Category Archives: Doenças

AUTISMO 4 FACTORES QUE AUMENTAM O RISCO

As mães adolescentes e as que têm mais de 40 anos estão sujeitas a um risco acrescido dos filhos apresentarem desordens do espetro autista, segundo revelam os resultados de um megaestudo que envolveu a análise de mais de 5,7 milhões de crianças em cinco países.

O mesmo trabalho também dá conta de um maior risco de autismo nas crianças filhas de casais em que existe uma diferença de idade de dez anos ou mais entre o pai e a mãe. O estudo, publicado no jornal científico “Molecular Psychiatry” foi realizado pela Escola Icahn de Medicina, sedeada em Nova Iorque, e envolveu crianças da Dinamarca, Israel, Noruega, Suécia e Austrália.

Da população total estudada, cerca de 30 mil crianças apresentavam sinais ou sintomas de desordem autista. A primeira conclusão foi a de que os casais mais velhos tinham um acréscimo na incidência da condição nos seus filhos, em especial nos homens com mais de 50 anos (mais 66 por cento de incidência, quando comparados com homens que são pais entre os 20 e os 30 anos). Os investigadores admitem que mutações genéticas no sémen masculino “idoso” possam ser, em parte, responsáveis por este fenómeno.

Porém, os cientistas, liderados por Sven Sandin, ainda não foram capazes de explicar os resultados que mostram uma maior incidência em filhos de mães até aos 18 anos (mais 18 por cento), a partir dos 40 (mais 15 por cento) ou em casais com grandes diferenças de idade.

Ao comentar as conclusões a que a sua equipa chegou, Sven Sandin recorda que “apesar dos riscos aumentarem, e de haver provavelmente inúmeros mecanismos de despoletam as desordens comportamentais, é importante lembrar sempre que a grande maioria das crianças – independentemente da idade dos progenitores – nasce e desenvolve-se de forma absolutamente normal”.

Resumo dos factores de risco para Autismo

  • Mães adolescentes (até aos 18 anos)
  • Mães com mais de 40 anos
  • Mais de 10 anos de diferença na idade dos pais
  • Homens que são pais com mais de 50 anos

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Bibliografia:

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ASMA E DESPORTO? CRISE PORQUÊ?

MELHORSAUDE.ORGAsma e Desporto

Neste artigo vamos responder ás seguintes questões:

  • O desporto pode originar asma?
  • Porque é que o exercício pode provocar asma?
  • O que origina ou agrava a asma?
  • Como prevenir as crises após exercício?
  • Porque nos faz bem o aquecimento?
  • Que alimentos devem ser evitados antes do exercício?
  • Qual o tratamento para a asma de exercício?
  • Que desportos são mais adequados para um asmático?
  • Quais os melhores e os piores desportos?
  • A medicação anti-asmática é considerada doping?

melhorsaude.orgO desporto pode originar asma?

No passado era comum pensar-se que uma pessoa com asma não deveria praticar desporto ou outras formas de exercício físico. Hoje sabe-se que, cumprindo um plano adequado de controlo da asma feito pelo seu médico, o doente com asma pode e deve participar em desportos ou outra actividade física, quer sejam aulas de educação física, desportos de lazer ou de alta competição.

Sabia que nos Jogos Olímpicos de Verão de 1996 (Atlanta), 16,7% dos atletas da equipa norte-americana sofriam de asma e 10,4% estavam a tomar medicamentos para a asma na altura dos jogos? No entanto, 30% destes atletas ganharam medalhas, comportando-se tão bem como os que também ganharam medalhas e não tinham asma; para estes atletas a doença asmática não foi seguramente uma limitação!

Porque é que o exercício pode provocar asma?

A «asma de exercício» é um ataque de asma (tosse, pieira ou sensação do peito “apertado”) com o exercício, sobretudo quando ele é intenso. Mais de 80% das pessoas com asma poderão ter estes sintomas durante ou após um exercício. Por outro lado, muitas pessoas com alergia mesmo que não tenham habitualmente asma podem ter sintomas de asma quando fazem exercício. Aliás, em crianças e adolescentes, os sintomas apenas com o exercício, podem ser o início da asma. A tudo isto, chama-se Asma Induzida pelo Exercício (AIE).

Quando se inicia um exercício físico, a respiração altera-se, tornando-se rápida, de modo a responder às necessidades do organismo. A grande quantidade de ar inalado, sobretudo se este for frio e seco, vai chegar aos pulmões sem ter tempo suficiente para aquecer e humidificar ao longo das vias aéreas (os brônquios que conduzem o ar aos pulmões); estas vão perder água e calor o que, em certas pessoas susceptíveis, vai levar ao broncoespasmo, isto é, ao aperto dos brônquios.

Adicionalmente, os brônquios podem reagir, produzindo muco e ficando inflamados. Se um indivíduo tiver rinite e o nariz estiver entupido, a situação vai piorar porque o ar inspirado, passando só através da boca, não é humidificado e aquecido pelo nariz.

O que origina ou agrava a asma de exercício? Como prevenir?

Atenção no Inverno, aos dias com temperaturas mais baixas, em que o ar está muito frio. As infecções respiratórias, ao aumentar a inflamação dos brônquios, podem precipitar AIE. Previna as gripes (com a vacina anual) e se a apanhar pare de treinar.

Se é alérgico ao pólen, tente não fazer treinos (ou restrinja o exercício) no exterior durante a época polínica (Primavera e início do Verão), sobretudo nos dias quentes e ventosos ou durante a manhã até à hora do almoço, em que os níveis de pólen no ar são enormes. Evite os irritantes, como o fumo do tabaco, cheiros activos e os locais ou dias de altos níveis de poluição.

Porque nos faz bem o aquecimento?

Sabia que mais de metade das pessoas que sofrem de AIE, não têm mais episódios durante 1 a 2 horas após o primeiro ataque? Por isso, um período de aquecimento mais prolongado antes do exercício principal, com pequenos sprints (30s cada 2 minutos), ou um exercício de 15 minutos sem puxar pelos limites de força, diminui o risco de AIE.
Manter também em bom estado a respiração pelo nariz, tratando a rinite e assim desentupindo o nariz, ajudará a diminuir a severidade de AIE.

MELHORSAUDE.ORGQue alimentos devem ser evitados antes do exercício?

Certos alimentos, como bananas, ovos, camarão e amendoins, ou fármacos como a aspirina, têm sido descritos como factores desencadeantes de AIE e, em indivíduos alérgicos muito sensibilizados, os alimentos referidos podem mesmo desencadear reacções graves com choque após o exercício. Assim, uma vez comprovada essa sensibilização, devem ser evitados antes do exercício.

Qual o tratamento para a asma de exercício?

Para além das várias maneiras de prevenir a AIE de que já falámos («prevenir é melhor que remediar»), o tratamento adequado da asma fará desaparecer a AIE. O seu médico dir-lhe-à qual o tratamento que irá precisar mas, geralmente, a toma da dose normal do seu inalador broncodilatador habitual, imediatamente antes do exercício, dar-lhe-à uma protecção de 2-3 horas, sem sintomas.

Estes mesmos medicamentos podem também ser usados para aliviar os sintomas de asma, se estes surgirem. Os esteróides inalados, se tomados antes do exercício, não previnem a AIE, no entanto, se os toma regularmente, para controlo da sua asma, não tenha dúvidas que a sua asma será menos severa, e que necessitará de menor medicação broncodilatadora.

Se é atleta federado ou de alta competição não esqueça que alguns medicamentos podem ser considerados doping, pelo que obrigam a comprovação com uma notificação escrita do seu médico.

Que desportos são mais adequados para um asmático?

Quais os melhores?

A natação geralmente é um bom desporto para as pessoas com asma, porque tem muitos factores positivos: a atmosfera que lhe proporciona é húmida e quente, treina bem os músculos respiratórios e a posição horizontal mobiliza a expulsão do muco. Os desportos intermitentes, que alternam períodos curtos de exercício, com intervalos, como os desportos de grupo e o ténis, também não serão os piores.

Quais os piores?

Os desportos de longa distância, sem paragens, como corrida ou ciclismo e os desportos de Inverno, que forçam os pulmões a um trabalho pesado e contínuo, muitas das vezes com ar frio, serão os que mais podem levar a asma. No entanto, se deseja qualquer uma destas modalidades, não deixe de a praticar! Lembre-se que, com treino apropriado e desde que controle a sua asma, cumprindo o plano estabelecido pelo seu médico, pode praticar qualquer desporto ao nível dos não asmáticos.

Medicação anti-asmática é considerada doping?

Os medicamentos por via inalatória, broncodilatadores simpaticomiméticos e os anti-inflamatórios corticosteróides estão aprovados para uso no desporto pelos atletas que sofram de Asma Induzida pelo Exercício.

No entanto, para não serem considerados doping, obrigam a comprovação com uma notificação escrita. Esta declaração, consta de um impresso próprio “Aviso de prescrição médica para tratamento individual”, fornecido pelo Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), a remeter a este após o seu correcto preenchimento pelo médico assistente. Se proceder desta forma, é impossível ser penalizado.

Todos estes medicamentos, mas em formas que não sejam por inalação, como os comprimidos ou injecções, e muitos outros que são vendidos para a asma são em regra proibidos. Assim, não tome nenhum medicamento para a sua alergia ou asma, sem falar antes com o seu médico!

Se tiver dúvidas ligue para a linha directa de informação do CNAD sobre dopagem: 217977334.

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Fonte: Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

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NOVO BOLETIM POLÍNICO

pólenes mais alégicos

A RINITE ALÉRGICA PODE PROVOCAR ASMA?

RINITE ALÉRGICA E ASMA

O que é a rinite?

A rinite é uma inflamação crónica da mucosa nasal com presença de um número aumentado de células inflamatórias, das quais as mais importantes são linfócitos, eosinófilos e mastócitos.

Qual o mecanismo bioimunológico da rinite?

A entrada na mucosa nasal de alergénios que se ligam ás IgE de superficie de mastócitos da mucosa nasal, induz a desgranulação destes mastócitos com libertação de mediadores inflamatórios como a histamina e os leucotrienos, entre outros, que vão induzir:

  • Obstrução nasal devido à vasodilatação que vai provocar o edema da mucosa dos cornetos nasais;
  • Rinorreia aquosa ou serosa devido ao aumento da permeabilidade nasal com exsudação plamática;
  • Prurido (comichão) nasal, ocular, palatino, orofaríngeo e até otológicos (ouvidos) e esternutos ( frequentemente salvas de 5 a 20 espirros seguidos ), devido a irritação das terminações nervosas nasais e pel aestimulação adicional de células calciformes do epitélio nasalcontribuindo para o agravamento da rinorreia aquosa ou sero-mucosa.

A esta fase aguda, dependendo da intensidade e da frequência de reexposição ao estímulo alergénico, segue-se uma fase sub-aguda e depois uma fase crónica, caracterizadas sobretudo pela infiltração de linfócitos e eosinófilos e que se traduz, do ponto de vista clínico, por uma predominância e persistência da obstrução nasal.

Qual a classificação da rinite?

Actualmente, tanto em adultos como em crianças, a rinite alérgica é classificada segundo o esquema proposto pelom programma ARIA (Allergic Rhinitis and its impact on asthma). Este esquema classificativo veio romper com a forma tradicional de classificar a rinite em perene e sazonal, tornando esta classificação mais próxima da que é utilizada na asma. A saber:

  • Intermitente ligeira;
  • Persistente ligeira
  • Intermitente moderada/grave
  • Persistente moderada/grave

Classificação da rinite alérgica    melhorsaude,org

Porque se dá mais importância à asma?

De todas as doenças alérgicas que podem afectar a população, a asma tem merecido a atenção principal não só pelo seu impacto familiar, sócio-profissional e económico mas também pela deficiente qualidade de vida e risco de morte que pode condicionar quando não devidamente controlada.

Porque se dá menos atenção à rinite?

A rinite alérgica ou não, não é uma doença que mata mas, como todos sabemos, mói – é uma doença sub-diagnosticada e sub-tratada e uma grande maioria dos doentes habituam-se a viver «constipados», a maior parte das vezes não procurando cuidados médicos, sejam do seu médico de família ou de um especialista.

Qual a prevalência da rinite na população?

A rinite alérgica é  reconhecida como a doença alérgica mais frequente. Diversos estudos da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) têm demosntrado que mais de 25% da populaçãoPortuguesa apresenta queixas crónicas de rinite, à semelhança do que acontece noutros países.

Verifica-se que existe um pico de prevalência de cerca de 40% nos adolescentes e adultos jovens e que as queixas oculares concomitantes vão sendo mais frequentes com ao avançar da idade. Assim temos:

  • 3 – 5 anos

    • Rinite 20%
    • Rinoconjuntivite 10%
  • 15 – 25 anos

    • Rinite 40%
    • Rinoconjuntivite 18%
  • 15 – 64 anos

    • Rinite 25%
    • Rinoconjuntivite 19%
  • 65 – 98 anos

    • Rinite 30%
    • Rinoconjuntivite 20%

Um estudo (RDR2000), com o objectivo de conhecer a prevalência da rinite em Portugal Continental no ano de 1998, revela que apenas 20% dos doentes com rinite procura o seu médico de Clínica Geral por queixas da doença e apenas 16% tinham sido observados em consultas de especialidade de Imunoalergologia.

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Será a rinite um factor de risco para a asma?

No que diz respeito à asma, sabe-se que rinite e asma coexistem frequentemente e um estudo recente considera mesmo que a rinite é um fenómeno universal em doentes com asma alérgica ocorrendo em 99% de adultos e em 93% de adolescentes. Da mesma maneira, há estudos recentes que revelam que a asma aparece três vezes mais nos indivíduos com rinite do que naqueles que nunca tiveram sintomas nasais. Todos estes dados apontam para que a rinite seja considerada um factor de risco para a asma.

Rinite alérgica e asma partilham mecanismos comuns?

As duas entidades, rinite e asma, partilham mecanismos inflamatórios comuns que explicam o conjunto de sintomas que as caracterizam e todos estão de acordo, clínicos e investigadores, que é importante iniciar, o mais precocemente possivel o tratamento anti-inflamatório e o tratamento preventivo, evitando:

  • Os ácaros do pó de casa,
  • O pólen,
  • O fumo do tabaco,
  • Os ambientes poluídos, etc.

Será que o tratamento da rinite pode evitar o aparecimento de asma?

Sim, o tratamento da rinite com anti-histamínicos orais e corticosteróides de aplicação nasal e, em casos criteriosamente seleccionados, com vacinas anti-alérgicas, pode evitar o aparecimento da asma ou no caso dela já existir, melhorar os seus sintomas, evitar agudizações e reduzir a reactividade dos brônquios que caracteristicamente está aumentada.

Será que tenho rinite para além da minha asma?

O nariz reage sempre de maneira idêntica quer se trate de uma agressão vírica (a banal constipação) quer se trate de um alergénio (ácaros do pó de casa ou pólen), a saber:

  • Prurido nasal (comichão),
  • Espirros,
  • Rinorreia (pingadeira)
  • Obstrução (entupimento) nasal em maior ou menor grau.

A suspeita de rinite alérgica levanta-se quando este conjunto de sintomas surge repetidamente, o que pode acontecer ao longo do ano todo, como no caso da rinite alérgica perene, muitas vezes associada ao pó de casa como factor desencadeante, ou num período determinado do ano como é o caso da rinite alérgica polínica com sintomas predominantes em Maio e Junho, meses em que é maior a concentração de grãos de pólen de gramíneas, os mais frequentemente incriminados.

Como distinguir rinite de constipação ou resfriado?

A constipação banal, o resfriado comum, ocorre a maior parte das vezes nas transições de estação e no Inverno, duram 3 a 7 dias e em cada indivíduo, uma ou duas vezes por ano. O indivíduo que «anda sempre constipado» ou que, quando chega a Primavera arrasta «uma constipação» até ao Verão, deve procurar cuidados médicos. A estes sintomas de rinite, associam-se muitas vezes sintomas dos olhos (comichão, lacrimejo, intolerância à luz, vermelhidão), sendo esta associação mais frequente na rinite polínica.

Que complicações pode dar a rinite, se não tratada?

Embora o conjunto de todos os sintomas da rinite seja muito incomodativo e interfira negativamente nas actividades diárias dos doentes, a obstrução nasal é de longe o sintoma com mais consequências, a saber:

  • Perturba o sono, com uma fadiga anormal no dia seguinte, a
  • Tosse e irritabilidade brônquica (em alguns casos com o quadro típico de asma) que a respiração obrigatória pela boca acaba por condicionar.
  • Nas crianças, a obstrução nasal persistente leva a deformação do palato (vulgo «céu da boca») com anomalias nas arcadas dentárias e anormal implantação dos dentes, por vezes de correcção muito difícil.
  • A sinusite, processo inflamatório dos seios perinasais, complica cerca de metade dos casos de rinite alérgica, aumenta a susceptibilidade a infecções víricas e bacterianas e o conjunto de sintomas que a caracterizam, nomeadamente as dores de cabeça, as náuseas, as tonturas, o aparecimento de secreções nasais de difícil eliminação, complica ainda mais o dia-a-dia dos doentes.

Qual a eficácia dos fármacos utilizados na rinite alérgica?

Eficácia_terapêutica_dos_fármacos_na_rinite

 

Nota: Esternutos é o termo médico para espirros.

Quais os degraus terapêuticos que se devem seguir para tratar a rinite alérgica?

Terapêutica_para_rinite_alérgica

Conclusão

Assim, podemos concluir que há hoje evidência de que a rinite mal controlada pode conduzir a complicações que vão desde a sinusite à asma, passando pela otite média, por anomalias na implantação dos dentes e por perturbações do sono mais ou menos graves.

Por favor PARTILHE esta importante informação para que possa chegar a muitos milheres de Portugueses que sofrem desta alergia ajudando a melhorar a sua qualidade de vida.

Junto por uma MELHOR SAÚDE!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes: Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica;  Dr Manuel Branco Ferreira ( Imunoalergologista ).

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CÃO DETECTA CANCRO DA TIROIDE!

Cancro da tiroide pode ser detectado por cães especiais

Introdução

Um cão treinado por investigadores norte-americanos conseguiu detetar o cancro da tiroide em pessoas não diagnosticadas, segundo um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos, em San Diego.

O cão, um pastor alemão chamado Frankie, acertou o diagnóstico em 88,2% dos casos farejando a urina de 34 pessoas que participaram na experiência.

Tiroide
Localização da Tiroide

Porque são especiais os cães?

Os cães têm um olfato dez vezes mais sensível que o do homem, por isso a equipa de investigadores acredita que “os médicos poderiam utilizar cães treinados para detetar a presença de cancro da tiroide ainda em estádios iniciais”, disse Donald Bodenner, especialista em endocrinologia oncológica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Arkansas e autor principal do estudo.

No entanto, Donald Bodenner não sugere que sejam tomadas decisões de tratamento dos pacientes apenas a partir do diagnóstico canino, adiantando que a precisão do cão foi ligeiramente inferior a uma biópsia por aspiração com uma agulha fina, o método habitual.

Como foi treinado o cão?

Para o estudo, a equipa treinou previamente Frankie para que este reconhecesse o odor que liberta o tecido tiróideo com cancro a partir de amostras extraídas de múltiplos pacientes.

Posteriormente, os investigadores deram-lhe a cheirar as amostras de urina de 34 pacientes antes de se submeterem a uma biópsia dos nódulos tiróideos, em que 15 pessoas foram diagnosticadas com cancro e 19 deram negativo.

Frankie, que foi treinado para deitar-se quando identifica o cancro, acertou em 30 dos 34 casos.

Os investigadores indicaram que preveem ampliar o seu estudo e colaborar com a Faculdade de Veterinária da Universidade de Auburn, uma vez que a deteção de odores por parte de cães tem a vantagem de ser um método não invasivo e de baixo custo.

Fonte: Agência LUSA

PARTILHE este interessante artigo, que trás mais uma esperança na detecção precoce de alguns cancros.

Cão e saúde melhorsaude.org melhor blog de saude

20 razões de saúde para ter um cão !

1. Ter cão provoca menos alergias

Os estudos mostram que as crianças que vivem com cães têm menos alergias. O sistema imunitário das crianças com cães entra em contacto mais cedo com vários alergénios do meio ambiente transportados pelo cão fazendo com que sejam reconhecidos e tolerados pelo nosso organismo e evitando o aparecimentos de muitas alergias.

Além disso é muito mais habitual os humanos serem alérgicos ao pelo do gato do que ao pêlo do cão.

2. Ter um cão melhora o humor

Ter cão reduz a ansiedade e o stresse associado. Ajudam a baixar os niveis de cortisol (hormona que origina irritabilidade) e aumentam os de serotonina (neurotransmissor que melhora o humor).

3. Ter um cão faz bem ao coração

Os donos de cães que tiveram ataque cardiaco têm uma taxa de recuperação superior à média e uma menor taxa de mortalidade por doença cardiaca. Não há dúvidas, ter cão faz bem à saúde cardiaca.

4. Ter um cão ajuda a baixar a tensão arterial

Ter cão ajuda a baixar os niveis de cortisol (hormona que origina irritabilidade) e aumentar os de serotonina (neurotransmissor que melhora o humor) isso provoca também uma queda da tensão arterial nos doentes hipertensos.

5. Mais actividade física

Os cães têm de brincar e passear, certo? Então os donos de cães têm em média mais tempo de exercício pelo que basta 30 minutos de caminhada para baixar o risco de muitas doenças.

6. Menos colesterol e triglicéridos

Estudos mostram que os donos de cães tendem a ter menores niveis de colesterol e triglicéridos. Os investigadores julgam que tal acontece por serem mais activos.

7. Ter um cão combate a depressão

Tratar de cães leva à libertação de serotonina e dopamina que são neurotransmissores com acção antidepressiva. Além disso os cães são óptimos ouvintes!

8. Podem ser terapeutas profissionais

Muitos conselheiros usam cães nas sessões de terapia e há muitas organizações que também os usam para tratar inumeras deficiências quer físicas quer cognitivas.

9. Parceiros no cancro

Há investigação, sobre o cancro, a ser realizada  quer nos humanos quer nos cães. Como os cães podem desenvolver tipos de cancro semelhantes aos humanos, a investigação beneficia ambos. Além disso estudos provam que cães devidadente treinados podem detectar pelo olfacto alguns tipos de cancro como é o caso do cancro colorectal e da tiroide, alertando precocemente o seu dono para a necessidade de se deslocar ao médico.

10. Sentido de comunidade

Os donos de cães adoram conversar uns com os outros sendo por isso um óptimo argumento para começar conversas e ajudar os mais tímidos  a deixar o habitual isolamento.

11. Ossos mais fortes

Passear o cão é uma actividade física ligeira que envolve a utilização da nossa força em proporção do peso do cão, que fortalece as nossas articulações e os musculos e por essa via torna os nossos ossos mais fortes por estes ficarem mais protegidos.

12. Podem detectar quebras de açucar no sangue

É necessário algum treino mas os cães, através do olfacto, podem detectar e alertar os seu donos quando o nivel de açucar no sangue destes começa a baixar para niveis perigosos o que permite aos seus donos comerem algo antes que aconteça um desmaio.

13. Ter um cão aumenta as possibilidades de namoro!

Nos Estados Unidos existem comunidades de donos de cães que marcam encontros para possivel namoro.  Seja qual for o país é fácil perceber que alguém que tem um cão terá desde logo uma afinidade suplementar com quem também tenha cães, aumentando as possibilidades de namoro… e claro…geralmente… namorar faz bem à saúde!

14. Ter um cão ajuda crianças com Desordem de Hiperactividade com Défice de Atenção  (DHDA)

Os cães podem ajudar quem sofre de hiperactividade, DHDA a planear, a concentrar-se mais, a aliviar o stresse, a exercitar-se, a libertar o excesso de energia e até mesmo a adormecer melhor.

15. Ajuda doentes com afasia

A afasia é um distúrbio da linguagem que afeta a produção ou a compreensão da fala e da habilidade de ler ou escrever.  A Afasia é resultado de uma lesão no cérebro, mais comumente resultado de um acidente vascular cerebral. Os cães podem ser treinados para perceber e executar uma serie de instruções aumentando a confiança destes doentes pelo facto de se fazerem entender.

16. Ter um cão alivia algumas dores crónicas

Os doentes com dores crónicas que reagem bem à aplicação de calor local podem tirar vantagem do calor corporal do cão para sentir algum alivio nas suas dores crónicas locais.

17. Ter um cão serve de estímulo sensorial para crianças autistas

Um cão amigavel e carinhoso ajuda as crianças autistas a tolerarem a sensação de algo encostado à sua pele. Podem também proporcionar-lhes algo para se concentrarem no meio de um ambiente confuso e ás vezes avassalador.

18. Ter um cão ajuda pessoas com artrite

O exercício físico ligeiro como arremessamento de objectos para o cão ir buscar e devolver ao dono além de divertido ajuda as pessoas com artrite.

19. O sistema imunitário fica mais forte

Estudos mostram que crianças criadas com cães têm niveis mais elevados de alguns marcadores orgânicos associados a um sistema imunitário mais eficaz.

20. Protegem donos com epilépsia

Os cães podem ser treinados para ladrar quando o seu dono com epilépsia está a ter um ataque ou convulsão. Outros podem ser treinados para se encostarem ao corpo do seu dono e evitar que este tenha mais lesões traumáticas durante a convulsão.

Este é um post especial:

Este post é verdadeiramente especial para mim! A inspiração para abordar este tema surgiu depois da família me convencer que era bom para nós, como família, adoptar um cachorro recém nascido que tinham conhecido e que de outra forma poderia ter um final triste! Era lindo diziam os filhos e a esposa…!  Lá fui dizendo que um cão é como uma “pessoa especial”, percebe tudo, é amigo, fiel, meigo e emotivo… e nós, depois de o aceitar em nossa casa, não o podiamos desiludir! Por isso pensem muito bem antes de avançar, disse eu!

A “Maia” é uma cadela e já faz parte da nossa família! O que posso testemunhar é que sem dúvida toda a família está mais FELIZ! Ela é a capa deste post!

Este post ainda tem muito para ler!

NO FINAL 50 ARTIGOS EXTRAORDINÁRIOS GRÁTIS!

Fique bem!

Franklim Fernandes AUTOR DO BLOG MELHORSAUDE.ORG

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MORDIDAS DE ANIMAIS e ter cão melhorsaude.org

Mordidas e arranhões de animais? O que fazer?

Se for mordido ou arranhado por um animal, a ferida poderá infectar. Limpe a ferida imediatamente e procure ajuda médica o mais rápido possível.

Mesmo que o animal pertença à sua família, deve seguir estes procedimentos:
  • Lave muito bem a ferida com água e sabão.
  • Pressione a área para interromper a hemorragia.
  • Quando a hemorragia parar, aplique um creme com oxido de prata na ferida para evitar infecções.
  • Cubra a mordida ou o arranhão com uma ligadura limpa.
  • Obtenha socorro médico no mesmo dia se possível.

Muitas mordidas são ferimentos que podem ficar infectados se não forem bem limpos. No caso da necessidade de pontos, eles devem ser feitos nas primeiras 12 horas após uma mordida.

Como tratar mordidas de pessoas?

Pois é… os humanos também ferram uns aos outros! Mordidas de humanos devem ser tratadas com os mesmos primeiros socorros e urgência de socorro médico que mordidas de animais. Se for uma criança deverá tomar a vacina contra o tétano se não tiver tomado nos últimos cinco anos. Se for um adulto precisa da vacina a cada 10 anos.

Siga o tratamento indicado pelo seu médico. Todos os dias, até a cicatrização completa da ferida, remova a ligadura e verifique a ferida. Limpe a ferida com água e sabão e coloque uma ligadura limpa até que a ferida fique boa.

Quando devo ligar ao médico?

Ligue ao seu médico se:

  • A ferida ficar vermelha, inchada, quente ao toque ou mais dolorida.
  • Aumentar a secreção ou a ferida exalar mau cheiro.
  • Houver febre de mais de 38 graus C, medida pela boca.

O que devo fazer em relação ao animal?

  • Ligue ao médico imediatamente se não conhecer o dono do animal que mordeu . O animal pode ter raiva.
  • Se o animal for doméstico, tente encontrar o dono. Descubra se o animal é vacinado contra raiva e a data em que foi vacinado. O médico precisa saber estes detalhes para planear o tratamento.
  • Se possível, coloque o animal numa área cercada e longe das pessoas e de outros animais durante 10 dias. Observe se há mudanças no seu comportamento. Não tente prender um animal selvagem ou feroz. Chame a polícia ou o centro de controle de zoonoses.
  • Se for mordido por morcegos ou dormiu num local com um morcegos, deve consultar um médico.

Como agir em segurança com animais?

  • Nunca incomodar um animal quando ele estiver a comer.
  • Não puxar as orelhas ou o rabo do animal.
  • Pegar o animal ao colo devagar.
  • Lavar as mãos depois de brincar com um animal.
  • Não alimentar animais selvagens ou desconhecidos.
  • Crianças pequenas não devem colocar as mãos em gaiolas ou aquários.
  • Manter animais com guias e coleiras.

O que fazer se um cão ameaçar atacar?

  • Nunca grite nem corra.
  • Permaneça parado com as mãos nas laterais do corpo. Evite olhar nos olhos do cão. Quando o cão perder o interesse por si, ande lentamente para trás até que o cão saia do campo de visão.
  • Se o cão atacar, coloque o seu casaco, mochila ou qualquer outro objeto entre você e o cão.
  • Se você cair ou for derrubado, encolha-se formando um círculo, com as mãos sobre os ouvidos, e não se mexa. Tente não gritar nem rolar para os lados.
  • Afaste-se sempre que um cão estiver rosnando ou começar a rosnar quando se aproximar dele. Nunca corra!

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40 FACTOS FASCINANTES SOBRE O CÃO

  • A relação entre os seres humanos e os cães como animais de estimação remonta a 12.000 anos
  • Nem tudo é preto ou branco para os cães. Os cães têm dois cones nos olhos, o que lhes permite ver as cores na escala de azul e amarelo
  • Se não forem esterilizados ou castrados, um cão podia reproduzir a sua prole até 66.000 durante  seis anos.
  • Os cães podem entender até 250 palavras e gestos!
  • Estima-se que 1.000.000 cães tenham sido mencionados na herança e vontade final dos seus donos nos EUA.
  • A música dos Beatles, A Day in the Life, tem um apito no final. O apito foi incorporado especialmente para o cão de Paul McCartney.
  • Border Collie, são os viciados no trabalho no mundo dos cães, e são também considerados a raça mais inteligente.
  • O galgo afegão, pelo contrário, é considerado o cão menos inteligente.
  • A famosa raça São Bernardo tem este nome devido ao Grande São Bernardo Hospice, localizado nos Alpes suíços. O sanatório usa estes gentis gigantes para resgatar as vítimas das tempestades nos Alpes.
  • O faro de um cão é 10.000 a 100.000 vezes mais forte do que o dos humanos.
  • Rin Tin Tin foi o primeiro cão a entrar num filme de Hollywood.
  • A raça Basenji é a única que não late.
  • Zeus, um dogue alemão de Michigan, EUA, foi nomeado o cão mais alto do mundo pelo Guinness World Records em 2012 e 2013 com 1,12 metros de altura e 70 kg.
  • Ossos caninos enterrados no sítio de Koster em Greene County, Illinois, EUA, com uma idade estimada de 8.500 anos, sugere que o cão é uma evolução do lobo.
  • O terrier checo é a raça mais rara, com 350 deles ainda vivos.
  • Os cães conseguem reconhecer o cheiro de uma gama de compostos orgânicos, o que lhes permite diagnosticar sinais de cancro, diabetes e ataques epiléticos em seres humanos
  • Uma série de incidentes envolvendo o colapso de postes de iluminação na Croácia em 2003 foram atribuídos aos efeitos da urina dos cães que são corrosivos.
  • Os galgos conseguem atingir velocidades superiores a 70 quilómetros por hora.
  • Um cão pode localizar a origem de um som em 6/ 100 de um segundo, usando as orelhas como radar.
  • A raça Pequinês foi usada como última linha de defesa dos imperadores chineses. Os cães escondiam-se nas mangas dos imperadores.
  • O Presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt enviou 15.000 dólares para ir buscar o seu cão Scottie.
  • Na Russia, os cães usam o metro para procurar comida em áreas mais populosas.
  • Um estudo realizado em 2009 pela professora Alexandra Horowitz descobriu que os cães tendem a sentir-se culpados quando sabem que estão a fazer algo de errado.
  • Atualmente, existem 339 raças de cães reconhecidas, de acordo com a Organização Mundial Canina.
  • Medindo apenas 10 cm de altura, Boo Boo, um Chihuahua,foi declarado o cão mais pequeno do mundo pelo Guinness World Records em 2010.
  • Devido a uma membrana especial, chamada de tapetum lucidum, os cães são capazes de ver no escuro.
  • Chihuahuas devem o seu nome a um Estado no Mexico onde foram descobertos.
  • A Bíblia sagradas menciona cães 14 vezes.
  • Os cães enrolam-se durante o sono para proteger os seus órgãos vitais e o abdómen dos predadores.
  • Uma recompensa de 300.000 US dolares foi doada aos cães da Alfândega Americana, Rocky e Barco, pela sua eficiência na apreensão de um cartel de drogas na fronteira com o México.
  • Laika foi a primeira cadela a ser enviada ao Espaço num satélite soviético em 1957.
  • ‘Max’ é o nome mais popular do mundo para chamar aos cães.
  • Em estimativa, 62% das casas americanas têm cães — isso é aproximadamente 72.9 milhões de casas!
  • Se apanhar o seu cão a contorcer-se ou a mover as patas enquanto dorme, pode estar seguro de que ele está a sonhar.
  • Os cães são capazes de prever mudanças de tempo. Assim, se o seu cão está agindo de forma estranha pode ter que ver com uma tempestade que aí venha.
  • Existem aproximadamente 525 milhões de cães no planeta.
  • Os cães têm capacidades terapêuticas e são usadas na terapia desde 1700.
  • A maioria das espécies caninas têm mais ou menos 18 músculos para mover, inclinar e girar as suas orelhas.
  • Serem abraçados não é um dos carinhos preferidas dos cães, pois consideram o gesto como sinal de domínio.
  • Em geral, um cão vive entre oito e quinze anos.

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RECURSOS ÚTEIS

Como dar banho ao cão de forma correcta?

O que vou precisar de ter à mão?

Dar banho é um dos cuidados básicos do cão. Vejamos o que é necessário para um bom banho do seu cão:

1.Champô (para cão)
2.Escova e/ou pentes
3.Toalhas para secar o seu cão
4.Secador de cabelo

Antes de iniciar o banho tenha o champô, as escovas e as toalhas ao seu alcance. Se possível vista uma roupa que não se danifique com a água ou coloque um avental, pois é posssível que possa ser salpicado nesse processo!

Como convencer os cães que não gostam de tomar banho?

Acostume o seu cão ao contacto com a água desde pequeno, de forma a que quando ele crescer, o banho seja mais agradável para o dono e para o animal. Se o seu cão for daqueles que fogem assim que sente ou ouve água a correr, a adaptação ao banho deve ser gradual. Brinque com ele. Quando ele não se incomodar com a água, comece a molhá-lo primeiro com a mão, só depois com o chuveiro. A água deve estar sempre morna para ele não sentir frio.

Qual o melhor champô para o seu cão?

A melhor opção é utilizar um champô para cão, neutro, indicado para todos os tipos de pele. Nunca utilize champô para humanos, pois a pele e o pêlo dos cães têm características diferentes da sua (pH). Os cães com pêlo mais longo precisam de champô condicionador (mais uma vez próprio para cães).

Como começar e terminar o banho?

Depois de molhar o cão, aplique uma pequena quantidade de champô de forma a evitar o contacto com os olhos ou orelhas. Comece por esfregá-lo na coluna, sob a barriga, as pernas, a cauda e, por fim, a cabeça, não esquecendo a parte inferior. Lave com o chuveiro ou um jarro de água morna, evitando novamente a zona dos olhos e a parte interna das orelhas.

Utilize as mãos para ajudar a remover o champô.

Seque muito, muito bem o seu cão. Não pode ser num sítio onde haja corrente de ar. Enrole-o na toalha e esfregue-o, para absorver bem a água. Use mais do que uma toalha se necessário e se tiver aquecedor de toalhas, não hesite. Se ele ficar húmido, vai ter frio e detestará o banho.

A escolha de produtos de higiene adequados é fundamental.

Finalmente lembre-se sempre que os cães são muito Amigos e emocionalmente sensiveis pelo que merecem o nosso melhor carinho :)

Fonte: Globlavet

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A biblioteca melhorsaude animal é um recurso excepcional porque contém dezenas de artigos em pdf, elaborados por veterinários, sobre os mais variados e comuns temas de saúde animal, incluindo animais domésticos, como cães e gatos, mas também animais de criação como bovinos, suinos e aves.

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  • Como fazer a desparasitação externa do cão?
  • Como fazer a desparasitação interna do cão?
  • O cachorro, que cuidados deve ter?
  • Quais os medicamentos perigosos para o gato?
  • Como controlar as pulgas?
  • Como proteger a saúde do cão?
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  • Qual a melhor alimentação para o cão?
  • Como admnistrar medicamentos a gatos?
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  • O que deve saber sobre a contracepção na gata?
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  • Diarreia no cão e no gato, como tratar?
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Franklim A. Moura Fernandes

 

CANCRO, 5 SINTOMAS MUITO IGNORADOS!

Cancro prevenção e diagnóstico
Cancro: 5 sintomas muitas vezes ignorados

CANCRO : 5 SINTOMAS MUITAS VEZES IGNORADOS!

Segundo um estudo realizado pelo Cancer Research UK, citado pelo Independent, muitas pessoas tendem a ignorar os primeiros sinais de doenças cancerígenas por acharem que o médico os vai considerar sintomas triviais.

A investigação, que questionou mais de 1.700 pessoas com mais de 50 anos, refere ainda que outras das razões para este ‘fechar de olhos’ está relacionado com o medo do diagnóstico, com a falta de confiança no sistema nacional de saúde ou com a atribuição destes sintomas ao envelhecimento.

Quais os sinais que as pessoas tendem a ignorar:

1. Tosse persistente, um caroço, diarreia ou obstipação
2. Perda de peso inexplicável ou uma ferida que não sara
3. Sangue no vómito, na urina ou nas fezes ou ainda sangrar entre as menstruações
4. Sensação de não ter esvaziado o intestino depois de ir à casa de banho
5. Sinais na pele com uma forma irregular

PARTILHE com os seus amigos esta informação muito breve mas de extrema importância!

 

ANEURISMA CEREBRAL, PODE TER UM SEM SABER?

O que é um aneurisma cerebral?

As artérias do nosso corpo são vasos sanguíneos com uma parede muscular muito resistente, capazes de suportar a pressão que o sangue exerce dentro delas.

Se por algum motivo um ponto da artéria se tornar mais fraco, ela deixará de ser capaz de suportar a pressão sanguínea, cedendo lentamente, formando uma área dilatada, como se fosse um saco ou um balão.

O aneurisma tem uma parede muito mais fraca que a artéria saudável e, por isso, apresenta grande risco de rotura, podendo causar hemorragias cerebrais graves.

Aneurisma cerebral
Aneurisma cerebral

Qual a prevalência na população em geral?

Estima-se que até 5% da população tenha pelo menos um aneurisma cerebral. 20% destes possuem dois ou mais aneurismas ao mesmo tempo.

Os aneurismas são mais comuns nas mulheres e em pessoas acima dos 50 anos. A taxa de hemorragia intracraniana por rotura de um aneurisma cerebral, porém, é de apenas 10 para cada 100.000 pessoas.

Portanto, pode-se concluir que, apesar do aneurisma cerebral não ser uma situação rara, a maioria deles não se rompe. Na verdade, a maioria dos aneurismas não causa sintomas e o paciente nem sequer desconfia que o tem.

No entanto, o aneurisma cerebral, quando rompe, causa a morte em 50% dos doentes mesmo depois de socorridos.

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Quais os factores de risco para o aneurisma cerebral?

O doente não costuma nascer com um aneurisma ou seja aparece ao longo da vida. Geralmente são precisos mais de um fator agindo em simultâneo para que um aneurisma seja formado. Entre os fatores de risco mais comuns estão:

  • Tabagismo
  • Hipertensão
  • Deficiências congênitas da parede da artéria
  • Endocardite infecciosa
  • História familiar de aneurismas cerebrais
  • Idade acima de 40 anos.
  • Presença de uma malformação arteriovenosa (MAV).
  • Uso de drogas, especialmente cocaína
  • Excesso de álcool
  • Tumores cerebrais.
  • Trauma cranioencefálico.

Algumas doenças genéticas também podem ser causadoras de aneurisma cerebral, a saber:

Rins policísticos
Displasia fibromuscular.
Síndrome de Osler-Weber-Rendu.
Coarctação da aorta.
Síndrome de Moyamoya.
Síndrome de Marfan.
Síndrome de Ehlers-Danlos.
Pseudoxantoma elástico.
Deficiência de Alfa1-antitripsina.
Lúpus eritematoso sistêmico
Anemia falciforme
Neurofibromatose tipo 1

Algumas das doenças acima são raras, outras são relativamente comuns. Devemos dar atenção especial à doença policística renal, que é uma desordem comum,  1 a cada 400 pessoas e pode aumentar o risco de aneurismas cerebrais até 7 vezes.

Quais os sintomas do aneurisma cerebral?

A maioria dos aneurismas cerebrais são pequenos e não provoca nenhum sinal ou sintoma. Muitos são descobertos acidentalmente durante exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonâncias magnéticas do crânio, solicitados por outro motivo qualquer.

Apesar de ser habitualmente assintomático, dependendo da localização e do tamanho, o aneurisma pode comprimir algumas áreas cerebrais importantes, provocando sintomas. Os mais comuns são:

  • Dores de cabeça
  • Visão turva
  • Alterações da pupila,
  • Formigueiro, dormência ou paralisia de um lado da face.

Porém, a situação mais comum é o aneurisma permanecer silencioso, causando sintomas apenas no momento em que ocorre a ruptura.

Diferença entre AVC isquémico e AVC hemorrágico
Diferença entre AVC isquémico e AVC hemorrágico

A rotura de um aneurisma cerebral provoca um AVC hemorrágico, que é uma emergência médica gravíssima, com elevada mortalidade. Quando um aneurisma se rompe ele geralmente provoca a chamada hemorragia subaracnoide, que é causada pelo sangramento para o espaço subaracnoide, local das meninges onde circula o liquor. Este tipo de hemorragia é tipica de aneurismas rotos.

Quando o sangue escapa para o espaço subaracnoide, o paciente apresenta sintomas súbitos. Ajuda médica deve ser procurada imediatamente se o paciente apresentar subitamente um ou mais dos sintomas abaixo:

– A pior dor de cabeça da sua vida
– Perda da consciência.
– Crise convulsiva
– Rigidez da nuca.
– Vômitos em jato.
– Visão turva ou dupla.
– Dor súbita acima ou atrás do olho, com dificuldade de visão
– Dificuldade em caminhar ou forte tontura repentina
– Fraqueza e dormência em um lado do corpo.

Qual o risco de rotura de um aneurisma cerebral ?

Os aneurismas são mais comuns nas mulheres e em pessoas acima dos 50 anos
Os aneurismas são mais comuns nas mulheres e em pessoas acima dos 50 anos

O risco de um aneurisma cerebral se romper está diretamente relacionado com o seu tamanho e com a velocidade de crescimento.

Aneurismas de baixo risco são aqueles com menos de 5 a 7 milímetros (0,5 a 0,7 centímetros) de diâmetro e sem crescimento ao longo de vários meses. Quanto maior é o aneurisma, mais fraca é sua parede e maior é a chance deste continuar crescendo até se romper.

Além do tamanho e da velocidade de crescimento, outro fator importante no risco de rotura é a localização do aneurisma dentro do cérebro. Aneurismas da circulação posterior, envolvendo as artérias do sistema vértebro-basilar ou comunicantes posteriores, apresentaram as maiores taxas de ruptura.

Estudos mostram que aneurismas maiores que 2,5 cm, localizados nas artérias posteriores do cérebro, apresentam um risco de sangramento acima de 50% em um período de 5 anos.

Os dois exames mais usados para se diagnosticar e acompanhar um aneurisma cerebral são a angiorressonância magnética nuclear e a angiotomografia computadorizada do crânio

Qual é o tratamento para um aneurisma cerebral ?

A decisão de se tratar um aneurisma cerebral sem rotura depende do risco de rotura que o mesmo apresenta a curto/médio prazo. Aneurismas pequenos em locais com baixo índice de sangramento podem ser apenas observados.

Estes aneurismas de baixo risco podem ser monitorados anualmente com exames de ressonância magnética ou tomografia computadorizada durante três anos seguidos. Se o aneurisma se mantiver estável, pode-se espaçar os exames para a cada 2 ou 5 anos.

Se for possível detectar que o aneurisma surgiu recentemente (como no caso do paciente ter uma tomografia recente sem evidências de aneurismas), os primeiros exames devem ser feitos com intervalos de 6 meses, porque os aneurismas novos são os que têm maior risco de crescimento.

No caso de aneurismas grandes, com elevado risco de rotura, ou nos aneurismas que já se romperam, o tratamento é cirúrgico, visando a  interrupção do fluxo sanguíneo para o local do aneurisma, preservando a passagem do sangue pela artéria. No caso de um aneurisma com rotura, a cirurgia é obviamente urgente.

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo que a cirurgia e tem ganhado popularidade nos últimos anos. O processo é semelhante a um cateterismo. O cirurgião insere um cateter numa artéria, geralmente na virilha, que é empurrado através  até ao aneurisma. Quando chega ao neurisma, um fio de platina maleável é implantado dentro do mesmo, interrompendo o fluxo sanguíneo e provocando uma trombose do aneurisma.

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo que a cirurgia

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo que a cirurgia

A maioria dos aneurismas não são graves mas devem ser detectados atempadamente para que o doente se possa proteger melhor.

Se tiver uma dor de cabeça frequente ou uma forte dor aguda consulte de imediato o seu médico para que possa ter a certeza de se tratar ou não de uma simples dor de cabeça ou enxaqueca sem gravidade relevante.

E não se esqueça… PARTILHE este artigo com os seus amigos mostrando que se preocupa com eles.

 

DESCOBERTA, O QUE CAUSA FALHAS DE MEMÓRIA ?

Descoberta causa das falhas de memória
Descoberta causa das falhas de memória

Descoberta possivel causa para as falhas de memória

Uma equipa de duas dezenas de investigadores de Portugal, Holanda, Estados Unidos e China acaba de identificar o “possível responsável pelo surgimento de problemas de memória”, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).

A equipa de investigadores daqueles quatro países descobriu que “os recetores A2A para a adenosina” têm “um papel crucial no surgimento de problemas de memória”, afirma a UC numa nota hoje divulgada.

Receptores A2 para a adenosina
Receptor A2 para a adenosina

 O que é a adenosina ?

A adenosina é a “molécula que funciona como sinal de stress no funcionamento de vários sistemas do organismo, especialmente no cérebro”.

Esta é uma “investigação sem precedentes”, sublinha a UC, adiantando que o estudo, envolvendo especialistas da Faculdade de Medicina e do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, vai ser publicado no Molecular Psychiatry, “o mais importante jornal internacional da área da psiquiatria”.

A investigação, desenvolvida com “modelos animais (ratinhos) saudáveis”, permitiu verificar, pela primeira vez, que o funcionamento em excesso dos recetores A2A (“localizados na membrana dos neurónios”) é “suficiente para causar distúrbios na memória”, salienta a UC.

Receptor A2A para a adenosina
Receptor A2a para a adenosina

Como foi feito o estudo?

Para conseguir a máxima precisão na informação sobre o comportamento dos ratinhos durante as experiências, os especialistas de Coimbra envolvidos no estudo criaram “um dispositivo inovador para, através da utilização de uma técnica de optogenética (técnica que não existe na natureza e que utiliza a luz para atuar e controlar ocorrências específicas em sistemas biológicos), ativar este recetor de adenosina e controlar de forma única o comportamento dos circuitos neuronais”.

Assim, “no exato momento em que os modelos animais desempenhavam as tarefas de memória, foi possível verificar, inequivocamente, que uma simples ativação intensa do recetor A2A era suficiente para provocar danos no circuito e gerar problemas de memória”, explica Rodrigo Cunha, coordenador da equipa portuguesa.

Qual a importância desta descoberta ?

Esta descoberta é determinante para a Alzheimer, doença incurável caracterizada pela perda de memória, nomeadamente “para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da demência mais comum”, sustenta Rodrigo Cunha.

“Se a simples ativação do recetor A2A é suficiente para causar distúrbios na memória, é possível desenvolver bloqueadores seletivos deste recetor”, acrescenta aquele professor da Faculdade de Medicina de Coimbra.

Qual o papel da cafeína ?

O consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e  age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores A2A )
O consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores A2A )

“Os investigadores já sabem o caminho a seguir”, conclui Rodrigo Cunha, recordando que “seis anteriores estudos epidemiológicos (alguns europeus) distintos” já tinham confirmado que “o consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e que age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores e impede o perigo)”.

Os investigadores pretendem agora “desenhar moléculas químicas semelhantes à cafeína capazes de atuar exclusivamente sobre este recetor, impedindo-o de provocar danos na memória”, conclui Rodrigo Cunha.

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NOVA DESCOBERTA CONTRA AS METÁSTASES DO CANCRO?

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Laço, simbolo da luta contra o cancro
Laço, simbolo da luta contra o cancro

Como se forma um cancro?

Fases do processo de formação de um cancro
Fases do processo de formação de um cancro

 

Qual a nova descoberta contra o cancro ?

Pela primeira vez, foi possível detectar e isolar, no fluxo sanguíneo, células susceptíveis de criar metástases e espalhar um cancro. Isto poderá permitir avaliar a agressividade dos cancros de forma precoce.

Qual a importância desta técnica?

Uma equipa de cientistas nos Estados Unidos demonstrou que é possível, graças a pequenos bocados específicos de ADN espetados à superfície de diminutas bolinhas de ouro, detectar no sangue humano células cancerosas que estão à deslocar-se à procura de novos sítios do corpo para invadir.

A inédita técnica, que poderá permitir destruir estas células antes de elas se instalarem noutros órgãos e formarem metástases, foi descrita recentemente na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Luta contra as metástases do cancro

Quando um cancro forma metástases, o prognóstico para o doente não é bom; já pode ser tarde demais. Ora, até aqui, não era possível apanhar as células cancerosas circulantes directamente no sangue, antes de elas colonizarem novos tecidos.

 O que são afinal os NanoFlares ?

A bolinha de ouro que forma o núcleo dos NanoFlares, está coberta por uma camada de pequenas sequências de ADN capazes de reconhecer e de se ligar a genes específicos das células cancerosas
A bolinha de ouro que forma o núcleo dos NanoFlares, está coberta por uma camada de pequenas sequências de ADN capazes de reconhecer e de se ligar a genes específicos das células cancerosas

 

Agora, Chad Mirkin, da Universidade Northwestern (EUA), e colegas, conseguiram literalmente fazer brilhar essas células iluminando-as do interior por uma salva de microscópicos very-light.

Os cientistas deram à sua invenção o nome de NanoFlares (nano-clarões) e mostraram, em várias condições experimentais, que eles permitem não só detectar individualmente as células cancerosas na circulação sanguínea, como também isolá-las.

Leia aqui o resumo do artigo original

É possivel capturar e cultivar estas células?

Como não matam estas células, permitem ainda cultivá-las no laboratório para testar a eficácia de diversos fármacos anti-cancro.

“Tanto quanto sabemos, esta é a primeira abordagem baseada na genética que permite ao mesmo tempo o isolamento e a análise genética intracelular de células tumorais vivas em circulação”, escrevem os autores na PNAS.

Qual a composição do NanoFlare ?

A bolinha de ouro que forma o núcleo dos NanoFlares, com apenas 13 nanómetros (milionésimo de milímetro) de diâmetro, está coberta por uma camada de pequenas sequências de ADN (em hélice simples) capazes de reconhecer e de se ligar a genes específicos das células cancerosas. Por sua vez, essas sequências de ADN estão “acopladas” a bocadinhos de ADN que contêm o clarão propriamente dito (uma molécula fluorescente).

Inicialmente, a fluorescência do clarão é abafada pela proximidade do ouro, explicam ainda os cientistas no seu artigo. Mas o que acontece é que os NanoFlares penetram, não se sabe bem como, no interior das células. E se vierem a dar com o material genético específico do cancro que são capazes de reconhecer, ligam-se a ele, libertando o bocadinho que contém o clarão.

Ao afastar-se da bolinha de ouro central, o clarão vai assim iluminar o interior da célula em causa, marcando-a como cancerosa.

Conseguir encontrar uma “agulha num palheiro”!

“O NanoFlare acende uma luz dentro das células cancerosas que procuramos”, diz o co-autor Shad Thaxton em comunicado de Universidade Northwestern. “E o facto de os NanoFlares serem eficazes na complexa matriz do sangue humano constitui um enorme avanço técnico. Conseguimos encontrar pequenos números de células cancerosas no sangue, o que é mesmo como procurar uma agulha num palheiro.”

É possivel preparar tratamentos à medida?

Os cientistas construíram quatro tipos de NanoFlares, cada um dirigido contra um alvo genético conhecido por estar associado a cancros da mama agressivos (isto é, que formam facilmente metástases).

Mais precisamente, os NanoFlares são dirigidos contra o “ARN mensageiro” (uma outra forma de material genético) que codifica certas proteínas que se sabe estarem associadas às células dos cancros agressivos da mama.

A seguir mostraram, em particular, que esses NanoFlares eram capazes de detectar as células cancerosas, com uma taxa de erro inferior a 1%, quando estas eram misturadas com sangue de dadores humanos saudáveis.

Células detectadas sobrevivem e são cultivadas

Uma vez identificadas as células, os cientistas conseguiram separá-las das células normais e estudá-las em cultura. “Ao contrário de outras técnicas de isolamento de células cancerosas, baseadas em anticorpos, a exposição das células aos NanoFlares não resulta na morte celular”, escrevem ainda.

Ausência de toxicidade é essencial

Ora, esta ausência de toxicidade poderá permitir estudar células cancerosas vivas, avaliar o seu potencial metastático e determinar qual a melhor combinação de fármacos para as eliminar.

“Isto poderia conduzir a terapias personalizadas, nas quais olhamos para a forma como as células de um dado doente respondem a diversos cocktails terapêuticos”, diz por seu lado Chad Mirkin.

Os autores testaram os nano-clarões, com resultados igualmente promissores (embora com maiores taxas de falsos positivos), em ratinhos que são utilizados como modelo experimental de cancro da mama humano.

Neste momento, explica ainda o comunicado, estão a tentar ver se a sua nova técnica consegue detectar células cancerosas diretamente no sangue de doentes com cancro da mama.

http://www.dreamstime.com/stock-image-global-breast-cancer-awareness-concept-tree-illust-collaboration-flying-ribbons-illustration-eps-vector-file-image33557941

PARTILHE com os seus amigos este artigo que nos dá esperança em conseguir vencer a luta contra o cancro

 

EPIDEMIA DA GRIPE ESTÁ A SER MAIS AGRESSIVA?

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Virus da gripe 2014/2015 está a ser mais agressivo e perigoso
Virus da gripe 2014/2015 está a ser mais agressivo e perigoso

Virus da gripe 2014/2015 está a ser mais agressivo, perigoso e até mortal!

A epidemia de gripe sazonal poderá este Inverno ser mais complicada e até mais mortal do que é habitual, por uma série de factores, admitem os especialistas, que voltam a aconselhar a vacinação aos grupos de risco, como as pessoas mais idosas.

Um dos problemas neste Inverno prende-se com o facto de uma das estirpes do vírus da gripe em circulação, a A (H3N2), ser ligeiramente diferente da que está presente na vacina e, por isso, se poder revelar mais agressiva.

Veja aqui a composição da vacina 2014/2015

Nota da DGS :

Este fim-de-semana, confrontada com notícias que dão conta deste problema, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu numa nota que, “mesmo que se venha a verificar uma menor efetividade da componente A (H3N2) da vacina”, esta protege contra os outros vírus da gripe que possam vir a circular este Inverno e, nesta altura, ainda não se sabe qual vai ser o vírus dominante no país.

Acrescenta que com a imunização há outros benefícios “relevantes “a considerar, como a redução na duração da doença e na sua gravidade, nomeadamente “complicações, internamentos e morte”.

Por isso, e como em Portugal a atividade epidémica ainda está no início e o pico da gripe sazonal “não deverá acontecer antes do final de Janeiro, as pessoas ainda vão a tempo de se vacinar”, recomenda a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Os centros de saúde têm cerca de 100 mil vacinas disponíveis, diz, lembrando que cerca de 40% de um dos principais grupos de risco – os idosos – não se vacinou, apesar de o poderem fazer gratuitamente. Outros grupos de risco são os doentes crónicos e os profissionais de saúde.

Afinal o que está a acontecer este ano ?

O que aconteceu de diferente este ano, afinal? Em Fevereiro, os centros de vigilância gripal a nível mundial prevêem quais serão as estirpes de vírus de gripe em circulação no Inverno seguinte para as incluir na vacina.

Normalmente são contempladas três estirpes diferentes, duas A (este ano o H1N1 e o H3N2) e uma B.

Só que nos países onde já há atividade epidémica, como nos EUA, percebeu-se entretanto que a estirpe do H3N2, além de ser a dominante, é diferente da que está presente na vacina, por ter sofrido já depois de Fevereiro uma pequena mutação. O que significa que, em vez de uma proteção da ordem dos 60% a 70%, confere uma proteção de cerca de 40% a 50%.

Apesar disto, sublinha o pneumologista e consultor da DGS Filipe Froes, a vacinação continua a fazer todo o sentido. “É preferível ter alguma proteção do que proteção nenhuma”, frisa o especialista, que nota que a gripe pode conduzir a descompensação de doenças crónicas e a complicações graves, como pneumonias.

Pode ocorrer um pico de mortalidade ?

Seja como for, se durante este Inverno a estirpe A (H3N2) for a dominante em Portugal, tudo indica que poderá ocorrer um pico de mortalidade, porque esta afecta sobretudo as pessoas mais idosas, a partir dos 75 anos. Foi o que aconteceu em 2011/2012, ano em que se verificou um excesso de mortalidade associado à gripe.

Dados de países do Norte da Europa onde já há atividade epidémica, como o Reino Unido e a Suécia, indicam que esta estirpe está a ser a predominante. Em Portugal, porém, os últimos dados reportados ao Instituto de Saúde Ricardo Jorge, e que dizem respeito à semana do Natal, apontam ainda para poucos casos e são sobretudo da estirpe B.

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Quais as causas do cancro ? Será que a “sorte” importa?

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Simbolo da luta contra o cancro da mama
Simbolo da luta contra o cancro da mama

Afinal a “sorte” têm importância como causa do cancro ?

A ocorrência da maior parte dos tipos de cancro pode ser atribuída mais à «má sorte» do que a fatores de risco conhecidos, como o hábito de fumar, segundo um estudo norte-americano.

A investigação que chegou a essa conclusão tem o objetivo de explicar a razão de alguns tecidos do corpo serem mais vulneráveis ao cancro do que outros.

Os resultados, publicados no jornal científico Science, mostraram que dois terços de todos os tipos de cancro analisados são originados de forma aleatória por mutações genéticas, independentemente do estilo de vida levado pelo paciente.

 

Um estilo de vida saudável importa ou não ?

A organização Cancer Research UK afirmou que, apesar do factor sorte ter a sua importância, um estilo de vida saudável ainda aumenta muito as probabilidades de não desenvolver a doença.

Nos Estados Unidos, 6,9% da população desenvolve câncro de pulmão, 0,6% tem cancro cerebral e 0,00072% sofre de tumores na laringe em algum momento das suas vidas. As toxinas do cigarro podem explicar porque é que o cancro do pulmão é mais comum.

Mas, apesar do sistema digestivo estar mais exposto a toxinas do ambiente do que o cérebro, os tumores cerebrais são três vezes mais comuns que os do intestino.

Qual a explicação para esta “surpresa” ?

O estudo foi realizado por investigadores da Universidade Johns Hopkins e da Escola de Saúde Pública Bloomberg. Afirmam acreditar que a explicação para esse fator aleatório está na forma como os tecidos do corpo se regeneram.

Células velhas e desgastadas do corpo são constantemente substituídas através de células-tronco, que se dividem para formar novas células.

Mas em cada divisão há o risco de que ocorra uma mutação perigosa, que aumenta as probabilidades de a célula-tronco se tornar cancerígena. O ritmo dessa renovação celular varia de acordo com a parte do corpo, sendo mais rápida no intestino e mais lenta no cérebro, por exemplo.

Os pesquisadores compararam o número de vezes que essas células se dividem em 31 tecidos do corpo durante a vida de um indivíduo com os dados de incidência de cancro nessas partes do corpo.

Concluíram que dois terços dos tipos de carcinoma eram «provocados pelo azar» de células-tronco em processo de divisão sofrerem mutações imprevisíveis. Esses tipos de cancro incluem: cancro no cérebro, no intestino delgado e no pâncreas.

Prevenção e diagnóstico precoce do cancro

Segundo Cristian Tomasetti, professor assistente de oncologia e um dos investigadores, as ações de prevenção não são suficientes para impedir a ocorrência desses tipos de carcinoma.

«Se dois terços da incidência de cancro nos tecidos é explicada por mutações de DNA aleatórias que ocorrem na divisão das células-tronco, mudar o estilo de vida e os hábitos é uma grande ajuda para prevenir certos tipos de cancro, mas não é efetivo em relação a uma grande variedade de outros tipos», afirmou.

«Temos que concentrar os nossos esforços em encontrar formas de detetar esses cancros mais cedo, em fases em que ainda sejam curáveis”.

Árvore cor de rosa da luta contra o cancro da mama
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