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O STRESS E O CORTISOL PODEM CAUSAR DIABETES?

Diabetes stress e cortisol , estranha relação: Será que é apenas a nossa alimentação e estilo de vida que influenciam o aparecimento de Diabetes tipo 2 ?

Claro que a comida e o exercício físico são importantes mas sabia que o nosso stress pode deitar “tudo a perder”? Porque será que pessoas com alimentação e estilo de vida saudável por vezes desenvolvem Diabetes tipo 2 ?

É precisamente essa resposta que vou tentar dar neste artigo para que  consigamos proteger-nos melhor?

Neste artigo vou tratar os seguintes assuntos:

  • Diabetes o que é?
  • Insulina o que é?
  • Resistência à insulina o que é?
  • Quais as causas?
  • Stress cortisol e açúcar no sangue qual a relação?
  • Cortisol o que é?
  • Secreção de cortisol como acontece?
  • Quais as funções do cortisol?
  • Quais os níveis normais?
  • Cortisol alto quais as causas?
  • Quais os efeitos negativos no organismo?
  • Como baixar o cortisol?
  • Stress e ansiedade  como gerir melhor?
  • Glicocorticoides em excesso quais os efeitos?
  • Jejum fome e glicocorticoides qual a relação?
  • Cortisol evita hipoglicémia?
  • Lipólise o que é?
  • Tecido muscular, ósseo, conjuntivo, vascular, rins, sistema nervoso central e sistema imunitário qual a conversão em cortisol?
  • Gravidez, feto e cortisol quais os cuidados a ter?

Diabetes o que é?

Diabetes mellitus é uma desordem metabólica de causas múltiplas, caracterizada por uma hiperglicemia crónica ou seja excesso de glicose no sangue, com distúrbios no metabolismo dos hidratos de carbono (ex: açucares), lípidos e proteínas, que resultam de problemas na secreção ou ação da insulina, ou de ambas.

Insulina o que é?

A insulina é uma pequena proteína e hormona  produzida pelo pâncreas para responder ao aumento da glicose no sangue, principalmente durante e após uma refeição.

No processo de digestão dos alimentos estes são decompostos em  nutrientes simples (ex: vitaminas, minerais, glicose) e a glicose é absorvida para a corrente sanguínea. Do sangue a glicose tem de ser transportada para ser utilizada no interior das células para produção de energia. Este transporte da glicose do sangue para o interior da célula só é possível na presença de insulina.

Resistência à insulina

Quando os níveis de açúcar no sangue aumentam o nosso corpo liberta uma quantidade adequada de insulina para transportar o açúcar em excesso até ás células onde será utilizado ou armazenado.

Se tivermos constantemente altos níveis de açúcar no sangue, quer por causa da alimentação errada (demasiados hidratos de carbono) quer por causa do stress excessivo (demasiado cortisol) a quantidade de insulina necessária para baixar o açúcar no sangue vai sendo cada vez maior para a mesma quantidade de açúcar ou seja as células vão ficando menos sensíveis à insulina. Este degradação da sensibilidade chama-se resistência à insulina e é basicamente causada por níveis cronicamente elevados de açúcar no sangue.

Causas da resistência à insulina

As causas mais importantes de resistência à insulina são:

  • Alimentação demasiado rica em hidratos de carbono simples tais como açúcares refinados (bolos, bolachas, biscoitos, pão, etc)
  • Falta de massa muscular saudável
  • Níveis baixos de vitamina D
  • Privação crónica de sono (dormir pouco ou mal)

Stress cortisol e açúcar no sangue

Quanto estamos nervosos ou stressados  aumentam os níveis duma hormona chamada Cortisol. Esta é a nossa principal resposta hormonal ao stress.

O cortisol é uma hormona fantástica no curto prazo pois origina uma espécie de mecanismo de alerta que nos permite reagir de forma mais eficaz a situações urgentes e/ou perigosas.

Quanto as situações urgentes e/ou perigosas desaparecem tudo deveria voltar ao normal. No entanto atualmente vamos assistindo  a níveis de stress cronicamente elevados.

Assim quando o cortisol aumenta  o açúcar no sangue também aumenta porque o cortisol estimula a produção de açúcar (Gluconeogenese). Quando os níveis de açúcar no sangue se mantêm elevados durante um longo período de tempo, aparece um fenómeno chamado Resistência à Insulina já atrás descrito. È precisamente a Resistência à Insulina que vai originar Diabetes tipo2.

Cortisol o que é?

O Cortisol é uma hormona corticosteroide da família dos esteróides, produzido pela parte superior da glândula suprarrenal (no córtex suprarrenal, porção fasciculada ou média) diretamente envolvido na resposta ao stress. A sua forma sintética chama-se hidrocortisona, sendo um anti-inflamatório usado principalmente no combate às alergias, a artrite reumatoide e alguns tipos de cancro.

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Secreção de cortisol

A secreção de cortisol é estimulada pelo stress psicológico ou físico tal como atividade física ou contusão em alguma parte do corpo, que transmite impulsos nervosos ao hipotálamo. Este, por sua vez, liberta o fator libertador de corticotropina (FLC), que chega a hipófise, cujas células secretam hormona adrenocorticotrópica que flui pelo sangue até o córtex suprarrenal onde será produzido o cortisol[1]

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Funções do cortisol

O cortisol tem três ações principais, a saber:

  • Estimula a quebra de proteínas,
  • Estimula a quebra de gorduras,
  • Origina a metabolização da glicose no fígado.

Considerada a hormona do stress, ativa respostas do corpo em situações de emergência para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue para o organismo produzir mais energia muscular. Resumindo as funções mais “palpáveis” do cortisol :

  • Ajuda o organismo a controlar o stress;
  • Reduz inflamações;
  • Contribuir para o funcionamento do sistema imunitário;
  • Manter os níveis de açúcar no sangue constantes, principalmente evitando quebras de glicémia;
  • Manter a pressão arterial constante  e controlada, principalmente evitando quebras de tensão arterial.

Ao mesmo tempo todas as funções anabólicas de recuperação, renovação e criação de tecidos são paralisadas e o organismo concentra-se na sua função catabólica para a obtenção de energia. Quando o stress é pontual, depois da reação aguda, os níveis hormonais e o processo fisiológico volta à normalidade, mas quando este se prolonga, os níveis de cortisol no organismo disparam.

Níveis normais de cortisol

Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar. Assim, os níveis de cortisol basal no sangue, geralmente, são:

  • Maiores de manhã ao acordar, de 5 a 23 mcg/dL,
  • Depois vão diminuindo ao longo do dia para 3 a 16 mcg/dL.

Em pessoas que trabalham à noite os níveis se invertem.

cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo.

Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.

Cortisol alto quais as causas?

Medicamentos corticoides, como prednisona ou dexametasona, usados mais de 15 dias é a forma mais comum de excesso de cortisol no sangue, no entanto outras causas são:

  • Stress crónico e o sono irregular: podem desregular a produção do cortisol e causar o seu aumento no organismo;
  • Disfunção da glândulas adrenais: causada pela presença algum tumor ou pela desregulação das suas células, que podem produzir o cortisol em excesso;
  • Tumor cerebral: pode estimular a secreção de cortisol pelas glândulas suprarrenais.

O stress costuma causar uma alteração leve nos valores de cortisol, enquanto os aumentos mais graves são causados pelas alterações diretas nas glândulas suprarrenais e cérebro.

Excesso de cortisol e consequências

Ao ser produzido nas glândulas suprarrenais, o cortisol é libertado na circulação para regular as funções do organismo. Em excesso, e por um longo período de tempo, pode causar os seguintes efeitos negativos:

  • Aumento do peso, da circunferência abdominal e inchaço, pela retenção de líquidos, e redistribuição da gordura corporal;
  • Diabetes e aumento dos níveis de açúcar no sangue, por estimular o fígado a produzir glicose (açúcar);
  • Osteoporose, por diminuir a absorção de cálcio e redução do colagénio;
  • Aumento do stress, irritabilidade e depressão, devido à libertação de adrenalina e por ação direta no cérebro;
  • Colesterol alto, por aumentar a produção de gorduras pelo fígado e libertação na circulação sanguínea;
  • Redução de músculos e fraqueza, porque diminui a produção de proteínas e estimula a degradação das proteínas nos tecidos;
  • Tensão arterial alta, porque origina a retenção de sódio e líquidos, e por aumenta a libertação de adrenalina na circulação;
  • Redução das defesas do organismo, pela inibição da inflamação (forte poder anti-inflamatório) e da imunidade;
  • Aumento dos níveis de hormonas  masculinas, o que na mulher pode causar excesso de pêlos, engrossar a voz e queda de cabelo;
  • Alterações do ciclo menstrual e dificuldade para engravidar, por desregular as hormonas femininas;
  • Fragilidade na pele, aumentando feridas, manchas na pele e estrias, porque diminui o colagénio e atrasa os processos orgânicos de cicatrização.

Como baixar o cortisol?

Stress e ansiedade

Uma boa forma de regular o cortisol consiste em reduzir o stress e a ansiedade. De seguida descrevo algumas coisas importantes que pode já começar a fazer para gerir melhor o stress e ansiedade:

  • Psicoterapia;
  • Momentos de lazer;
  • Exercício físico regular;
  • Comer alimentos que controlam o açúcar e o stress, como ovos, leite e derivados, peixes, aveia, amêndoas, castanhas, sementes de chia e de linhaça;
  • Falar com amigos;
  • Caminhar ao ar livre;
  • Passear um cão;
  • Ter um cão em casa habitando a mesma como se fosse da família e não um “inquilino que fica na casota” fora de casa ao frio e à chuva!
  • Frequentar aulas… seja do que for desde que goste ou seja interessante.
  • Dançar tem um extraordinário poder antidepressivo e é magnífico para a saúde em geral!

Corticosteroides

Se o excesso de cortisol é causado pelo uso de corticoides, estes devem ser retirados gradualmente ao longo de vários dias, com a orientação do médico de preferência endocrinologista.

Tumores

Quando a causa do aumento o cortisol é mais grave, como um tumor, o tratamento é feito com o uso de medicamentos para controlar quantidade de cortisol, como metirapona, aminoglutetimida, por exemplo, e a cirurgia para retirar o tumor, que será decidida e programada entre o paciente, o endocrinologista e o cirurgião.

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Metabolismo

O cortisol é conhecido pela sua função catabólica, no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lípidos, além de possuir um potente efeito anti-inflamatório.

A atuação do cortisol no organismo é antagónica à insulina, por conseguinte sendo análoga à do glucagon e por isso aumentando o açúcar no sangue.

O cortisol é essencial à vida. Por muito que se faça terapeuticamente, substituindo as suas funções, a sobrevida humana após adrenalectomia é breve.

O cortisol tem um claro domínio, em relação à corticosterona, na sua ação glucocorticoide, intervindo de forma marcada em quase todos os aspetos do metabolismo com um efeito global catabólico, ou anti anabólico.

Não obstante, a sua ação é muitas vezes descrita como permissiva porque atua principalmente, permitindo que os processos ocorram e não iniciando-os, por exemplo, amplifica o efeito de outras hormonas em processos que não afeta substancialmente, de forma direta e isoladamente. Por exemplo, em vários passos enzimáticos aumenta os efeitos ou interatua sinergicamente com a glicagina.

Efeitos do cortisol

Alguns dos efeitos do cortisol, como a inibição da secreção de ACTH, são rápidos, manifestando-se em poucos minutos; mas a generalidade dos seus efeitos precisa de horas ou dias.

A acção mais importante é facilitar a conversão das proteínas em glicogénio; o cortisol acentua a degradação e inibe a síntese proteica, mobiliza sobretudo proteínas musculares, disponibilizando aminoácidos para a gliconeogénese. Excetuando os aminoácidos que participam na neoglicogénese, como a alanina, aumentam os níveis plasmáticos de aminoácidos.

Várias enzimas da gliconeogénese são induzidas, sendo também ativados mecanismos de depuração de derivados nitrogenados libertados dos aminoácidos.

Glicocorticoides em excesso

Este tipo de resposta, numa intensidade normal, tem benefícios fisiológicos, mas os excessos prolongados de glicocorticóides acabam por depauperar as reservas proteicas corporais, particularmente :

  • Músculo,
  • Osso,
  • Tecido conjuntivo.

O efeito é independente do nível de ingestão alimentar, porque os processos de síntese estão inibidos.

Jejum fome e glicocorticoides

Os glicocorticóides são fulcrais para a sobrevivência do ser humano em períodos de jejum e fome; sem eles não seria mobilizada a reserva lipídica e proteica. Contudo, nestes períodos, a sua secreção sofre aumentos muito ligeiros e a exposição a níveis normais consegue mobilizar a reserva aminoacídica.

Cortisol evita Hipoglicémia

Um papel semelhante é desempenhado na proteção contra as hipoglicemias associadas à insulina. Se as ações da glicagina e adrenalina são responsáveis primários pela recuperação dos níveis de glicemia, o cortisol, cria grandes reservas de aminoácidos, e, na fase final de recuperação da hipoglicemia, estimula:

  • Diminuição do consumo de glicose,
  • Aumento da produção de glicose

Adicionalmente, o cortisol também estimula a libertação de glicagina e, quando em concentração considerável, eleva os níveis plasmáticos de glicose, antagonizando as acções da insulina, por oposição de vias intracelulares.

Lipólise

Apesar de ter uma ação lipolítica fraca isoladamente, o cortisol é essencial para que a adrenalina, a hormona de crescimento e peptídeos lipolíticos provoquem uma estimulação máxima da lipólise. Esta ação é complementar à exercida no metabolismo proteico, na resposta ao jejum. Contudo, a ação no metabolismo lipídico é bem mais complexa, porque:

  • Aumenta o apetite e a ingestão calórica,
  • Estimulada a lipogénese e a diferenciação de adipócitos em zonas corporais particulares (Adiposidade central, com distribuição da massa gorda pelo abdómen, tronco e face – aspecto Cushingóide – nos hipercortisolismos).

Então, o cortisol é hiperglicemiante e aumenta a resistência à ação da insulina (é diabetogénico), mas os efeitos hiperglicemiantes, lipolíticos e cetogénicos só se manifestam quando a sua secreção está aumentada, por situações de stress marcado e prolongado. Nestas situações, tem também marcadas ações catabólicas com depauperação da massa muscular.

Tecido muscular

A ação  muscular do cortisol é ambígua, contribui para o catabolismo e perda muscular, mas, simultaneamente, na ausência da hormona a contractilidade dos músculos esquelético e cardíaco é reduzida.

Este efeito pode dever-se à indução da síntese de mediadores ou recetores como a acetilcolina e os recetores b-adrenérgicos, respetivamente. É exercido de forma constitucional, permanentemente, por concentrações basais de corticoides. O catabolismo e perda musculares verificar-se-ão para níveis mais elevados de corticosteroides.

Tecido ósseo

O cortisol inibe a formação de novas estruturas ósseas, através dos seguintes mecanismos:

  • Redução da síntese de colagénio do tipo I ( componente fundamental da matriz óssea ),
  • Redução da velocidade de diferenciação de células oste progenitoras em osteoblastos ativos,
  • Diminuição da absorção de cálcio (Ca2+) a partir do trato gastrointestinal (por antagonismo da vitamina D3),
  • Aumento da velocidade de reabsorção óssea.

Tecido conjuntivo

No tecido conjuntivo, o cortisol provoca a inibição da síntese colagénica produz adelgaçamento cutâneo e das paredes vasculares, podendo provocar pequenas hemorragias cutâneas.

Sistema vascular

No sistema vascular o cortisol essencial à reatividade arteriolar às catecolaminas e reduz a produção de prostaglandinas, de ação vasodilatadora; no global, ajuda a manter a pressão arterial porque diminui a permeabilidade vascular endotelial, evita perdas de volume circulante.

Rins

No rim, o cortisol aumenta a taxa de filtração glomerular, por diminuição da resistência pré-glomerular e aumento do fluxo sanguíneo; diminui a secreção da hormona antidiurética e a sua ação nos túbulos renais. O cortisol é necessário para a formação de amónia a partir do glutamato nas situações de acidose e aumenta a excreção de fosfatos, por diminuição da sua reabsorção nos túbulos proximais e distais.

Sistema nervoso central (SNC)

No SNC há múltiplos recetores, quer do tipo I quer do tipo II; o cortisol altera os padrões do sono. Em geral, os glicocorticóides atenuam a acuidade dos sentidos, olfativo, gustativo, auditivo e visual; contudo, melhoram a capacidade integrativa e geradora de respostas apropriadas.

Em excesso, o cortisol pode provocar:

  • Insónias,
  • Elevar ou deprimir, marcadamente, o humor;
  • Baixa também o limiar para a ocorrência de convulsões.

Gravidez e efeitos do cortisol

No feto, o cortisol favorece a maturação do SNC, retina, pele, trato gastrointestinal e pulmões. O cortisol auxilia a diferenciação da mucosa intestinal do fenótipo fetal para o fenótipo adulto, o que permite à criança usar dissacarídeos presentes no leite materno. No pulmão passa-se algo semelhante, a velocidade de desenvolvimento alveolar e do epitélio respiratório é acentuada pelo cortisol; e, mais importante, nas últimas semanas de gestação os glicocorticóides aumentam a síntese de surfactante (sendo usados para induzir a maturidade pulmonar em RN prematuros).

A ação nas respostas imunitária e inflamatória é complexa; as reações de vasodilatação endotelial e aprisionamento de leucócitos circulantes (por ação de prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos) são inibidas por indução da lipocortina, uma fosfoproteína que inibe a atividade da fosfolipase A2. Para além deste efeito, os glicocorticóides também são responsáveis por uma estabilização da membrana lisossómica, reduzindo a libertação local de enzimas proteolíticas e hialuronidase.

Sistema imunológico

O cortisol reduz a mobilização de leucócitos circulantes por inibição da produção, e ligação, de moléculas de adesão aos recetores; diminui a atividade fagocitária e bactericida dos neutrófilos, embora aumente a fração destas células em circulação, por estimulação da sua libertação a partir da medula óssea.

O cortisol diminui o número de linfócitos circulantes, particularmente os T auxiliares, envolvidos na resposta a substâncias estranhas, e diminui, igualmente, a sua função. Toda a imunidade mediada por células está deprimida. O mecanismo de depressão desta resposta é complexo mas inclui uma redução na produção de mediadores intercelulares que ativam o sistema imunitário e o bloqueio da progressão no ciclo celular das células envolvidas.

Há uma variação diária na capacidade de reação imunitária, que é a recíproca da secreção de cortisol, visto que o cortisol deprime a resposta imunitária. Por outro lado, vários produtos imunitários, entre os quais a interleucina-1, estimulam a secreção do ACTH, constituindo um complexo sistema de “feedback” negativo.

A ação anti-inflamatória também inclui a supressão da resposta febril, por diminuição da produção de IL-1 (pirogénio endógeno).

Estudos sobre o Cortisol

Concluindo

O stress constante e crónico e por consequência uma concentração elevada e crónica de cortisol tem um efeito claramente hiperglicémico ou seja aumenta o açúcar no sangue (glicémia).

Assim as pessoas que andam constantemente nervosas têm uma probabilidade mais elevada de ter diabetes.

Além disso o excesso de cortisol causa uma cascata de efeitos colaterais que potenciam o aparecimentos de problemas de saúde muito diversos tais como insónia, debilidade imunitária,  óssea e envelhecimento cutâneo.

Faça uma boa gestão do seu stress e evite entrar num ciclo de stress crónico com potenciais efeitos mortais! Não fique em casa demasiado tempo sem falar com pessoas amigas…por vezes basta fazer o esforço de sair à rua para uma pequena caminhada para que o nosso estado de espírito e humor melhore!

Se não puder sair pegue no telefone e fale com a família e amigos… uma simples conversa por vezes faz milagres para nos ajudar a não dar demasiada importância a certas situações e pessoas que não merecem tanto gasto de energia mental!

Ter cães de companhia também é muito benéfico para a gestão do nosso stress… sei do que falo… tenho dois de médio porte e ajudam bastante pois a sua amizade e alegria quando, por exemplo, chegamos a casa é sempre extraordinária e alegra o nosso dia!

Fiquem bem!

Franklim Fernandes

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