Piscina e doenças toda a verdade sobre as diversas doenças que pode apanhar na água da piscina! Um dia na piscina a descontrair, nadar e relaxar pode ser magnífico! No entanto se a água das piscinas não estiver bem tratada o dia pode acabar em pesadelo com a “hospedagem” no nosso organismo de vírus, bactérias e parasitas que provocam doenças que podem ser muito perigosas!
A água da piscina é geralmente uma água artificial no sentido em que raramente é usada água captada directamente do mar ou de um rio com água de alta qualidade não poluida. Sendo assim tem de ser cuidadosamente tratada para eliminar inumeros microorganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas patogénicos que estão sempre á espreita de uma oportunidade de se instalarem num hospedeiro humano e conseguirem reproduzir-se mais depressa!
Além disso os tratamentos quimicos aplicados á água da piscina também têm os seus efeitos adversos no organismo humano. Assim descrevo de seguida algumas doenças que, se não tiver cuidado, pode apanhar na sua visita á piscina.
Otite externa
Também designada otite de surfista ou de mergulhador. É provocada habitualmente pela entrada de água no ouvido, associada a um quadro clínico de otalgia (dor de ouvido). Ocorre frequentemente após entrada de água no ouvido ou em situações de infeção e eczema do canal auditivo externo. Trata-se de uma inflamação da orelha externa e do canal auditivo.
Os vírus e as bactérias que provocam diarreia são a principal fonte de contágio nas piscinas. De acordo com o CDC, Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, quem estiver ou tenha estado com diarreia nas últimas duas semanas corre o risco de contaminar a água da piscina com germes e transmitir o problema a outras pessoas. Os germes que causam diarreia conseguem sobreviver vários dias antes de serem eliminados pelo cloro. Para ficar doente basta engolir uma pequena quantidade da água infectada das piscinas.
Giardíase
A giardíase é uma infeção intestinal causada por um parasita microscópico. Pode provocar sintomas como cólicas abdominais, flatulência, náuseas e episódios de diarreia. A infeção pode ser causada por parasitas encontrados em riachos, lagos, piscinas ou zonas aquáticas de recreação. A maneira mais comum de se infetar com giardíase é engolir água contaminada, por exemplo da piscina.
Animais e crianças que usam fraldas e pessoas com diarreia podem acidentalmente contaminar piscinas e spas. É mais frequente em crianças e em doentes com infeção por VIH/SIDA, fibrose quística e outras formas de imunodeficiência pois têm um sistema imunitário mais frágil. Num trabalho realizado na região Norte de Portugal, em crianças com idades entre um e cinco anos, foi detetada uma taxa de infeção de 3,4% por Giardia lamblia.
Criptosporidíase é uma doença causada pelos parasitas unicelulares coccidios Cryptosporidium parvum e C.hominis. Estes podem ser ingeridos juntamente com comida ou água contaminada. Infetam o intestino, onde se reproduzem. Em pessoas imunosuprimidas causam gastroenterite, diarreia, dor abdominal e náuseas. Uma pessoa com diarreia e com este tipo de bactéria pode facilmente contaminar a água.
Legionella
Na legionella segundo explica o médico e patologista clínico Germano de Sousa, a infeção pela bactéria legionella pneumophila pode causar a febre de Pontiac (manifestação ligeira da bactéria com sintomas semelhantes a uma gripe) e a Doença dos Legionários, a manifestação mais grave, que consiste num tipo de pneumonia potencialmente letal.
A legionella está geralmente presente em ecossistemas naturais de água doce e quente, como a superfície de lagos, rios, águas termais, tanques, mas também piscinas. A infeção ocorre por inalação (via respiratória) de aerossóis/gotículas contaminados pela bactéria, através dos chuveiros domésticos, torres de arrefecimento, sistemas de climatização, instalações termais, saunas e jacuzzis e que chegam aos pulmões. Não existe transmissão de pessoa para pessoa, nem pela ingestão de água contaminada.
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos lembra que os nadadores e utilizadores da piscina queixam-se recorrentemente de ardor nos olhos, irritação nasal ou dificuldades em respirar. A investigação revelou que estes sintomas surgem devido à acumulação de substâncias irritantes na água e no ar, conhecidas como cloraminas. Essa irritação é provocada pela combinação do cloro com sub-produtos. Estes subprodutos são o resultado da ligação do suor, urina e outros resíduos dos nadadores/utilizadores ao cloro.
Dermatite ou foliculite
É uma inflamação dos folículos capilares causada pela bactéria Pseudomonas aeruginosa. A foliculite é sobretudo diagnosticada em pessoas que usam jacuzzi, sauna, piscina ou banheira de hidromassagem. Qualquer pessoa exposta a água contaminada com esta bactéria pode contrair este tipo de foliculite. Trata-se de uma inflamação da raiz dos pelos que, normalmente, pode ser tratada em casa com o uso de sabão anti-séptico ou fármacos prescritos por clínicos. Os sintomas de foliculite por Pseudomonas aeruginosa aparecem primeiro como caroços, prurido e pequenas espinhas com pus. As erupções de foliculite tipicamente surgem no tronco, axilas e partes superiores dos braços e pernas.
Piolhos
Os piolhos não são susceptíveis de serem transmitidos através da água das piscinas. Embora os níveis de cloro da piscina também não matem os piolhos, estes dificilmente conseguem sobreviver debaixo de água uma vez que não se conseguem parasitar. Porém, os piolhos podem espalhar-se em balneários. Basta partilhar toalhas, escovas de cabelo, toucas ou outros itens que tenham estado em contacto com o cabelo de uma pessoa infetada para adquirir a “praga”.
Infeções estafilocócicas
Embora não tenha havido relatos de transmissão deste tipo de bactéria através de águas de recreio, há um risco potencial de propagação das doenças causadas pela bactéria staphylococcus aureus em instalações de recreio através do contacto com a infeção de pessoa para pessoa ou através de objetos e superfícies contaminadas.
Trata-se de uma bactéria que vive muitas vezes no nariz ou na pele de pessoas saudáveis. Pode provocar doenças, que vão desde uma simples infeção (espinhas, furúnculos e celulites) até infecões graves (pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico, septicemia e outras), dependendo do sistema imunitário e do historial clínico de cada pessoa.
Os sintomas mais comuns deste tipo de infeções são náuseas e vómitos, por vezes acompanhados por diarreia e dores abdominais. A melhor forma de as evitar é não frequentar águas de recreio se tiver infeções cutâneas ou irritações da pele, manter todas as superfícies tocadas ou manipuladas com frequência limpas e não partilhar objetos pessoais como lâminas ou escovas.
Teníase
O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos alerta para vários cuidados a ter de forma a evitar este tipo de doença, embora admita que dificilmente a teníase se propague através da água das piscinas. Esta infeção ocorre quando uma pessoa engole ovos de ténia presentes em superfícies ou dedos contaminados. Esta instituição lembra que os fatos de banho devem ser lavados e secos a cada utilização. Por outro lado, todas as pessoas devem lavar as mãos antes e depois de usar a casa da banho.
Molusco contagioso vírus ou Molluscum contagiosum virus
O vírus Molusco contagioso ou Molluscum contagiosum é uma doença dermatológica causada pelo Molluscum contagiosum. Caracteriza-se por bolhas rosadas ou brancas pela pele em qualquer parte do corpo e podem dar comichão. É mais comum em crianças dos 0 aos 12 anos de idade e transmitido por contato físico. Desaparecem sozinhas em 6 a 12 meses, mas podem deixar cicatrizes.
Como se transmite?
O vírus é transmitido por contato físico ou por tecidos, por exemplo tocando a mão de alguém que coçou uma bolha causada por molusco contagioso ou compartilhando toalhas. Pode ser transmitido através de contato sexual. É mais comum em locais húmidos e com muita gente a viver na mesma casa que partilham as mesmas toalhas e roupas, uma vez que essas condições são favoráveis para a transmissão do vírus. É mais comum em crianças e imunodeprimidos.
Parâmetros microbiológicos de avaliação obrigatória
Os parâmetros microbiológicos avaliados são no caso das piscinas de utilização colectiva os referenciados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, IP (INSA), e por outros documentos oficiais. Para o caso das piscinas de empreendimentos turísticos e de hidroterapia e com fins terapêuticos, são os indicados no Decreto-Regulamentar n.º 5/97, de 31 de Março:
Germes totais 37ºC (às 48 horas para piscinas de utilização colectiva, e às 24 horas para piscinas de empreendimentos turísticos, de hidroterapia e com fins terapêuticos)
Coliformes totais
Escherichia coli
Enterococos fecais
Estafilococos produtores de coagulase
Total de Estafilococos
Pseudomonas aeruginosa
Legionella (desejável nos jacúzis)
Parâmetros físico-químicos mínimos para avaliação
Os parâmetros físico-químicos mínimos para avaliação, devendo a sua determinação ser feita sistematicamente no local de colheita, são os seguintes:
Temperatura
Cloro residual livre
Cloro combinado
Bromo total
pH (quando não houver possibilidade de determinação laboratorial)
A determinar em laboratório:
pH
Turvação
Condutividade
Oxidabilidade
Cloretos
Amoníaco (a pedido da Autoridade de Saúde)
Considera-se desejável, quando se justifique, proceder-se à determinação de:
Ácido isocianúrico (quando forem utilizados como desinfectantes os derivados de ácido isocianúrico)
Antes de escolher uma piscina tente informar-se sobre a qualidade da água, frequência das análises e resultados disponiveis para consulta pública. Se conhecer alguém que tenha frequentado a piscina pergunte se houve algum problema de saúde nos dias seguintes a ter estado na piscina.
Mononucleose infecciosa ou doença do beijo o que é? Quais os sintomas? Como se apanha? Qual a sua causa? Quais os seus perigos? Quem são as faixas da população mais expostas? Qual o melhor tratamento? Segundo os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o Epstein Barr Vírus (EBV) é uma dos vírus mais comuns a nível mundial e transmite-se principalmente pela saliva daí o nome de Doença do Beijo.
Neste artigo vou responder ás seguintes questões:
Porque se chama doença do beijo?
Doença do beijo: Como se transmite o vírus?
Quanto tempo pode ficar o vírus no organismo depois dos sintomas desaparecerem?
Quem tiver contraído o vírus não deve beijar ninguém durante muitos meses?
O vírus da mononucleose é muito infecioso?
Quais os sintomas?
Como se diferencia da faringite comum?
Pode provocar manchas no corpo?
É verdade que pode afetar com gravidade o baço?
O fígado pode ser afetado?
Que complicações menos comuns podem acontecer?
Quais os riscos para uma grávida que contraia a doença do beijo?
O que é a síndrome de mononucleose?
Qual a diferença entre síndrome de mononucleose e a doença mononucleose infecciosa?
Quais as principais doenças que apresentam quadro de síndrome de mononucleose?
A mononucleose também conhecida como doença do beijo,é uma doença contagiosa, causada pelo vírus Epstein Barr, da família do herpes. A mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos jovens.
Mononucleose e vírus Epstein Barr como se apanha?
O vírus Epstein Barr é transmitido de humano para humano através da saliva. Por este motivo ganhou a alcunha de “doença do beijo”. Além do beijo, a mononucleose pode ser transmitida das seguintes formas:
Tosse
Espirro
Objectos como copos e talheres
Sempre que haja contacto com a saliva de uma pessoa contaminada
Quanto tempo fica no organismo?
Um indivíduo infectado pelo Epstein-Barr pode manter-se com o vírus na sua orofaringe durante 18 meses após a resolução dos sintomas, podendo contaminar pessoas com quem mantenha algum contacto íntimo, principalmente se prolongado. É por isso que a maioria das pessoas que desenvolve mononucleose não se recorda de ter tido contacto com alguém doente. A própria pessoa que transmite o vírus também nem sequer imagina que ainda possa transmiti-lo. Não é de estranhar, portanto, que apesar da baixa infectividade, em alguns países mais de 90% da população adulta já tenha tido contato com o vírus da mononucleose.
Contágio: Quando se contrai o vírus?
Posso beijar alguém se tiver o vírus?
Na maioria dos casos, as pessoas têm o primeiro contacto com o vírus da mononucleose ainda em criança. Esta infeção passa despercebida porque o vírus da mononucleose não costuma causar a doença quando adquirido na infância. Na verdade, menos de 10% das crianças que se contaminam com o Epstein-Barr desenvolvem algum sintoma. Portanto, a imensa maioria da população já teve contacto com o vírus da mononucleose e já possui anticorpos, estando imunes ao vírus.
Adolescência, qual a frequência?
Os casos de mononucleose na adolescência e juventude ocorrem naquela minoria que por acaso não foi contaminada ainda quando criança. Ao contrário do que ocorre nas crianças, nos adolescentes e adultos jovens a mononucleose infecciosa costuma causar os sintomas clássicos que serão descritos mais adiante.
Vírus Epstein barr é muito infeccioso?
Apesar do modo de transmissão ser semelhante ao da gripe, o Epstein Barr é um vírus menos contagioso, o que faz com que seja possível haver contacto com pessoas infetadas e não se infectar. A infecção só ocorre após contacto prolongado de uma pessoa contaminada com outra que nunca tenha sido exposta ao vírus. Portanto, quando se soma o facto da maioria da população já ser imune à mononucleose com a natural baixa taxa de contaminação do vírus, o risco de transmissão entre jovens e adultos é muito baixo. Logo, uma vez curado dos sintomas, não há motivos para impedir ninguém de voltar a namorar.
Sintomas
Quando adquirida na infância, a mononucleose costuma passar despercebida. Menos de 10% das crianças infetadas apresentam sintomas. Essa incidência começa a subir com o passar dos anos, atingindo seu ápice entre os 15 e 24 anos. Esta é a faixa etária que mais costuma apresentar infeção sintomática. A mononucleose é rara após os 30 anos, uma vez que virtualmente todos neste grupo já terão sido expostos ao vírus em algum momento da vida.
Nas pessoas que desenvolvem sintomas, o período de incubação, ou seja, desde o contacto até ao aparecimento da doença, é em média de 4 a 8 semanas.
Os sintomas típicos da mononucleose incluem:
Febre
Cansaço
Dor de garganta
Aumento dos nódulos linfáticos do pescoço (ínguas)
É um quadro muito semelhante às faringites comuns causadas por outros vírus e bactérias. Pode também em alguns casos confundir-se com uma gripe por apresentar alguns sintomas semelhantes tais como:
Febre,
Dores musculares,
Tosse,
Cansaço.
Outros sintomas inespecíficos que podem aparecer incluem:
Dor de cabeça
Dores musculares
Tosses
Náuseas também são comuns
Na mononucleose a fadiga costuma ser intensa e persiste durante semanas mesmo depois de desaparecerem todos os outros sintomas.
Faringite vs Mononucleose diferenças
O aumento dos nódulos linfáticos na mononucleose infeciosa é um pouco diferente dos da faringite comum, a saber:
Afetam principalmente as cadeias posteriores do pescoço
Frequentemente espalham-se pelo resto do corpo
Manchas no corpo será da mononucleose?
Uma dica para o diagnóstico diferencial entre as faringites bacterianas e a mononucleose é que nesta pode haver o aparecimento de uma rash (manchas vermelhas) pelo corpo após o início do tratamento com antibióticos, principalmente amoxicilina. Uma situação clássica é o doente procurar o médico por causa de uma infeção na garganta e receber uma prescrição de amoxicilina para tratamento. O doente começa a tomar os antibióticos e horas depois surgem manchas vermelhas difusas pelo corpo.
Baço afetado de forma perigosa?
Sim, um sinal característico da mononucleose é o aumento do baço, chamado de esplenomegalia. Quando este ocorre, é necessário manter repouso, devido ao risco de rutura do mesmo. A rutura esplênica (rutura do baço) é rara, mas quando acontece leva a risco de morte devido ao intenso sangramento que se sucede. O baço aumenta tanto de tamanho que pode ser palpável abaixo das costelas à esquerda do abdómen..
Fígado e Hepatite
Ser afetado o fígado não é incomum, podendo levar a um quadro de hepatite com icterícia em até 20% dos casos.
Complicações menos comuns
Outras complicações descritas, porém, menos comuns, são:
A síndrome de Guillain-Barré
Paralisia facial
Mononucleose e a Gravidez
A mononucleose não costuma causar problemas de maior quando adquirida durante a gravidez. Não há evidências de aumento do risco de má-formação, aborto ou parto prematuro.
Síndrome de mononucleose e doença mononucleose qual a diferença?
Um facto que causa muita confusão, inclusive entre médicos, é a diferença entre a doença mononucleose infeciosa e a síndrome de mononucleose. O primeiro, a mononucleose infeciosa, é causado pelo Epstein barr vírus e é o objeto deste artigo.
A síndrome de mononucleose engloba todas as doenças que apresentam o seguinte quadro de sintomas:
Dor de garganta
Nódulos linfáticos aumentados
Febre
Aumento do tamanho do baço
Entre as doenças que apresentam quadro de síndrome de mononucleose destacam-se:
HIV
Citomegalovírus
Linfomas
Resumindo, ter mononucleose infecciosa é diferente de ter uma síndrome de mononucleose.
Diagnóstico da mononucleose infecciosa
O diagnóstico da mononucleose é feito através do quadro clínico e é confirmado por análises de sangue. No hemograma da mononucleose é frequente o aumento do número de leucócitos (leucocitose), causado pela maior produção de linfócitos (linfocitose), ou seja, o doente apresenta leucocitose e linfocitose. Quando o fígado é afetado, pode haver elevação das enzimas hepáticas, chamadas de TGO e TGP. Em resumo as análises de sangue apresentam:
Aumento do número de leucócitos ( leucocitose )
Aumento do número de linfócitos ( linfocitose )
TGO aumentada
TGP aumentada
Diagnóstico definitivo
O diagnóstico definitivo, porém, é feito através da sorologia, com a pesquisa de anticorpos específicos de vários antigénios existentes nas estruturas do vírus de Epstein-Barr (anticorpos anti EBV-VCA IgG e IgM; anti-EAD e anti-EBNA). A combinação destes resultados permitem-nos detetar a existência de mononucleose infeciosa, assim como se estamos perante uma doença ativa ou se apenas existem anticorpos desenvolvidos com uma doença antiga.
Tratamento mais eficaz
O tratamento é sintomático ou seja baseia-se no amenizar dos sintomas e repouso. Não há droga específica para o vírus e o quadro costuma resolver-se espontaneamente em duas semanas. Devido ao risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios pelo menos durante quatro semanas.
Resumindo o tratamento:
Tratamento da febre ( com antipiréticos como paracetamol )
Tratamento das dores ( com analgésicos como paracetamol )
Tratamento da tosse ( antitussicos )
Tratamento das nauseas ( antieméticos como domperidona )
Repouso
Hidratação
Fadiga crónica
Durante muitos anos associou-se a mononucleose com a síndrome da fadiga crónica . Porém, hoje sabe-se que a fadiga da mononucleose é diferente. O cansaço prolongado que pode ocorrer normalmente não vem associado com os outros sintomas da síndrome da fadiga crónica e normalmente ocorre por reactivações mais fracas do vírus.
Estudos recentes
De seguida descrevo alguns dos estudos publicados nos últimos anos:
Já que falamos de beijo e em jeito de nota de boa disposição aqui ficam de seguida 5 dicas para ensinar a beijar bem, segundo uma “autoridade” no assunto!
Beijar e ser beijado é tema de diversos livros de todos os tipos (as culturas orientais dispõem de tratados inteiros sobre esse tema). Um exemplo de manual prático para beijar bem é a obra da especialista americana em marketing Tomina Edmark, The kissing book, na qual se revelam as cinco dicas que asseguram que um beijo seja inesquecível, a saber:
Selecionar a pessoa adequada (para conseguir uma perfeita comunhão física e mental).
Escolher um lugar propício (é melhor um lugar privado do que público, e silencioso).
Decidir o momento oportuno.
Inclinar-se até que os lábios se toquem levemente. Fazer isso devagar e começar com suavidade.
Estabelecer um contacto visual com a parceira/o porque os olhos proporcionam valiosíssima informação sobre como o outro se sente. Se os olhares não se encontram, é um aviso de retirada.
O que acontecer depois permitirá interpretar se o desejo de beijar correspondia a um impulso qualquer ou era o início de algo muito mais intenso.
Concluindo
A doença do beijo ou mononucleose infeciosa não é geralmente uma doença grave mas se o baço for afetado é necessário uma vigilância mais apertada por causa do risco de rutura e hemorragia grave. Na maioria dos casos como fomos uns “bebés muito queridos” os nossos amigos e familiares deram-nos tantos beijos que é muito difícil não apanhar o vírus com tenra idade! Significa que a maioria de nós ficou imune logo desde a infância pelo que, mais tarde na adolescência, se tiver o azar de namorar com alguém que contraia o vírus da mononucleose infeciosa isso não vai ser impedimento para continuar a celebrar o namoro com beijos mais carinhosos 🙂 … porque, provavelmente, já está imune.
Por favor PARTILHE este artigo com os seus amigos para que fiquem bem informados e já agora, para os que necessitarem também dicas sobre beijar… BEM e ser mais FELIZ
Pedra no rim ou calculo renal… toda a verdade! Como prevenir? Quais as causas de pedra nos rins sintomas e como eliminar? O que não posso comer? Como tratar? Tudo o que não sabe neste artigo com a ajuda da Associação Portuguesa de Urologia.
Neste artigo vou responder ás seguintes questões:
Pedras ou cálculos no aparelho urinário: O que são?
Qual a anatomia do aparelho urinário?
Cálculos renias: Como se formam?
Pedra no rim: Qual a composição?
Quais as alterações metanólicas que podem levar à formação de cálculos urinários?
Que tipos de cálculos urinários existem?
Quais os perigos da manutenção dos cálculos no aparelho urinário?
Pedra no rim: Quais os factores de risco?
Deve diminuir-se o consumo de cálcio na alimentação?
Deve ou não evitar-se os suplementos com cálcio?
Quais os sintomas de pedra no rim?
Cólica renal: Quais as fases?
Como tratar a pedra no rim?
Quais as medidas para prevenção da pedra no rim?
Qual o tratamento para os diferentes tipos de calculos?
Qual a lista de alimentos a evitar?
Pedra no rim ou cálculos no aparelho urinário
A pedra no rim, também conhecida como cálculo renalou litíase renal, é uma doença muito comum, causada pela cristalização de sais mineiras presentes na urina. A crise de cólica renal é um dos eventos mais dolorosos que um paciente pode experimentar durante a vida. A dor causada pelo cálculo renal é muitas vezes descrita como sendo pior do que a de um parto, fractura óssea, ferimentos por arma de fogo ou queimaduras.
Anatomia do aparelho urinário
Neste tema é essencial conhecer um pouco da anatomia do aparelho urinário para se perceber melhor os sintomas e perigos desta condição de saúde.
Cálculos renais como se formam?
A pedra no rim é uma formação sólida composta por minerais que surge dentro dos rins. Mais de 70% das pedras são compostas por sais de cálcio, como oxalato de cálcio e fosfato de cálcio. Também existem cálculos à base de ácido úrico, estruvita (magnésio + amônia + fosfato) e cistina.
Entender a formação das pedras é simples. Imaginem um copo cheio de água clara e transparente. Se colocarmos um pouco de sal, este se diluirá e tornará a água um pouco turva. Se continuarmos a deitar sal no copo, a água ficará cada vez menos clara, até ao ponto em que o sal começará a precipitar-se (acumular-se) no fundo do copo. A precipitação acontece quando a água fica saturada com sal, isto é, a quantidade de água presente já não é suficiente para diluir o sal.
Este é o princípio da formação dos cálculos. Quando a quantidade de água na urina não é suficiente para dissolver todos os sais presentes na mesma, estes retornam à sua forma sólida e precipitam nas vias urinárias. Os sais precipitados na urina tendem a aglomerar-se, formando, com o passar do tempo, as pedras.
Esta precipitação dos sais presentes na urina ocorre basicamente por dois motivos:
Falta de água para diluir
Excesso de sais para serem diluídos
A maioria dos casos de cálculos renais ocorre por falta de água para diluir a urina adequadamente, tendo como origem a pouca ingestão de líquidos. Porém, há um grupo de pacientes que mesmo bebendo bastante água ao longo do dia continua a formar pedras. São as pessoas com alterações na composição natural da urina, apresentando excesso de sais minerais, em geral, excesso de cálcio. A quantidade de cálcio na urina é tão grande que mesmo com um boa ingestão de água este ainda consegue precipitar-se.
Composição da pedra no rim
A litíase urinária, também designada por urolitíase é uma doença que se deve à formação de cálculos, vulgarmente denominados “pedras”, no aparelho urinário. Os cálculos urinários são estruturas sólidas que resultam da aglomeração de cristais. Estes, por sua vez, formam-se devido a uma alteração metabólica (bioquímica) crónica do organismo que determina um aumento da excreção urinária de substâncias promotoras da formação de cálculos, tais como:
Cálcio
Ácido úrico
Oxalato
Fosfato
Pode também acontecer em simultâneo ou não uma diminuição da excreção de substâncias inibidores da cristalização (por exemplo o citrato e magnésio).
Causas e alterações metabólicas
As alterações metabólicas mais frequentes que podem criar condições para a formação de cálculos são:
Aumento da excreção urinária de cálcio (hipercalciúria)
Aumento da excreção urinária de ácido úrico (hiperuricosúria)
Aumento da excreção urinária de oxalato (hiperoxalúria)
Diminuição da excreção urinária de citrato (hipocitratúria)
Diminuição da excreção urinária magnésio (hipomagnesiúria)
Tipos de cálculos urinários
A composição química dos cristais determina o tipo de cálculo formado. Deste modo, existem vários tipos de cálculos, nomeadamente:
Oxalato de cálcio (60%),
Oxalato de cálcio associado a fosfato de cálcio (20%),
Ácido úrico (8%),
Estruvite (8%),
Fosfato de cálcio (2%),
Cistina e outros componentes (2%).
Consequências e perigos no aparelho urinário
A permanência de cálculos no aparelho urinário pode não causar qualquer sintoma ou, pelo contrário, desencadear sintomas muito intensos, nomeadamente a cólica renal e complicações clínicas graves, que podem terminar em insuficiência renal crónica.
Aproximadamente uma em cada 100 pessoas desenvolve cálculos urinários ao longo da vida. Cerca de 80% destas pessoas eliminam a pedra espontaneamente, juntamente com a urina. Os 20% restantes necessitam de alguma forma de tratamento.
Factores de risco mais comuns
Ter água suficiente na urina é essencial para prevenir a formação de cálculos. Os doentes que costumam desenvolver cálculos bebem, em média, menos 300 a 500 ml de água por dia quando comparados com pessoas que nunca tiveram pedra nos rins. Pessoas que vivem em países de clima tropical ou trabalham em locais muitos quentes devem procurar se manter sempre bem hidratadas para evitar a produção de uma urina muito concentrada.
Excesso de vitamina C aumenta a excreção renal de oxalato, aumentando o risco de pedras de oxalato de cálcio.
Pessoas que já tiveram pelo menos um episódio de cálculo renal ou que tenham história familiar de pedra no rim devem urinar pelo menos 2 litros por dia. Como ninguém vai recolher urina o dia inteiro para medir o volume, uma dica é acompanhar a cor da urina. Uma urina bem diluída tem odor fraco e coloração clara, quase transparente. Se a sua urina está muito amarelada, isto indica desidratação.
Em relação à dieta, existem alguns hábitos que podem aumentar a incidência de pedras nos rins, principalmente se o doente já tiver concentrações de cálcio na urina mais elevadas que a média da população. Dietas ricas em sal, proteínas e açúcares são fatores de risco.
Outros fatores de risco
Entre os diversos factores de risco para o surgimento de cálculos renais destacam-se ainda os seguintes:
Obesidade,
Idade acima de 40 anos,
Hipertensão,
Gota,
Diabetes,
Sexo masculino
Aumento de peso muito rápido.
Medicamentos como fatores de risco
Várias medicações podem ter como efeito colateral a formação de pedra. Os mais comuns incluem:
Indinavir,
Atazanavir,
Guaifenesina,
Triantereno,
Silicato e drogas à base de sulfonamidas,
Sulfassalazina,
Sulfadiazina.
Consumo de cálcio na alimentação e suplementos de cálcio
Curiosamente, apesar da maioria dos cálculos serem compostos de cálcio e surgirem por excesso de cálcio na urina, não há necessidade de restringir o consumo do mesmo na dieta mas sim aumentar a ingestão de água para niveis saudáveis (1,5 a 2 litros/dia). A restrição, aliás, pode ser prejudicial. Se está a perder cálcio em excesso na urina e não o repõe com a dieta, o seu organismo vai buscar o cálcio que precisa aos ossos, podendo levar à osteoporose precoce. O único cuidado deve ser com os suplementos de cálcio, já que o consumo destes, principalmente quando em jejum, parece aumentar o risco de pedra nos rins.
Sintomas da pedra no rim
Muitos pacientes possuem pedras nos seus rins e não apresentam sintomas. Se a pedra se formar dentro do rim e ficar parada dentro do mesmo, o paciente pode ficar anos assintomático. Muitas pessoas descobrem o cálculo renal por acaso, durante um exame de imagem abdominal, como ultrassom ou tomografia computadorizada, solicitados por qualquer outro motivo.
Pedras muito pequenas, menores que 3 milímetros (0,3 centímetros), podem percorrer todo o sistema urinário e serem eliminadas na urina sem provocar maiores sintomas. O paciente começa a urinar e de repente nota que caiu uma pedrinha na sanita.
O sintoma clássico do cálculo renal, chamado cólica renal, surge quando uma pedra de pelo menos 4 mm (0,4 cm) fica impactada em algum ponto do ureter (tubo que leva a urina do rim à bexiga), causando obstrução e dilatação do sistema urinário.
A cólica renal é habitualmente uma fortíssima dor lombar, que costuma ser a pior dor que o paciente já teve na vida. A cólica renal deixa o paciente inquieto, procurando em vão uma posição que lhe proporcione alívio. Ao contrário das dores da coluna, que melhoram com o repouso e pioram com o movimento, a cólica renal dói intensamente. Por vezes, a dor é tão intensa que vem acompanhada de náuseas e vômitos. Sangue na urina é frequente e ocorre por lesão direta do cálculo no ureter.
Cólica renal quais as fases?
A cólica renal costuma ter três fases: 1. A dor inicia-se subitamente e atinge o pico de intensidade em mais ou menos 1 ou 2 horas. 2. Após atingir o máximo de intensidade, a dor da cólica renal permanece assim por mais 1 a 4 horas, em média, deixando o paciente “enlouquecido” de dor. 3 A dor começa a aliviar espontaneamente e ao longo de mais 2 horas tende a desaparecer.
Em alguns desafortunados, o processo todo chega a durar mais de 12 horas, caso o mesmo não procure atendimento médico.
Se a pedra ficar impactada na metade inferior do ureter, a cólica renal pode irradiar para a perna, grandes lábios ou testículos. Também é possível que a pedra consiga atravessar todo o ureter, ficando impactada somente na uretra, que é o ponto de menor diâmetro do sistema urinário. Neste caso a dor ocorre na região pélvica e vem acompanhada de ardência ao urinar e sangramento. Muitas vezes o paciente consegue reconhecer que há uma pedra na sua uretra, na iminência de sair.
Geralmente, pedras menores que 0,5 cm costumam sair espontaneamente pela urina. As que medem entre 0,5 e 0,8 cm têm dificuldade em ser expelidas. Podem até sair, mas custam muito. Cálculos maiores que 0,9 cm são grandes demais e não passam pelo sistema urinário, sendo necessária uma intervenção médica para eliminá-los.
Estes cálculos grandes podem ficar impactados no ureter, provocando uma obstrução à drenagem da urina e consequente dilatação do rim, a qual damos o nome de hidronefrose. A urina não consegue ultrapassar a obstrução e acaba ficando retida dentro do rim. As hidronefroses graves devem ser corrigidas o quanto antes, pois quanto maior o tempo de obstrução, maiores as probabilidades de lesões irreversíveis do rim obstruído.
Tratamento da litíase urinária
O tratamento da litíase urinária é efectuado em três fases, a saber:
Inicialmente é necessário o tratamento urgente para alívio da dor (cólica renal).
Posteriormente é efectuado o tratamento da litíase propriamente dita, com remoção do(s) cálculo(s).
A última fase consiste no tratamento profiláctico ou preventivo da formação de novos cálculos, que deve ser feito para o resto da vida.
Qual a importância da prevenção e tratamento médico da litíase urinária?
Como a formação dos cálculos urinários se deve a uma disfunção metabólica crónica, uma vez formado um primeiro cálculo, a pessoa estará sempre susceptível à formação de novos cálculos (mesmo que o primeiro seja removido).
Estima-se que cerca de 50% dos doentes não tratados, a quem foi diagnosticado um cálculo urinário, irá desenvolver um novo cálculo nos próximos 5 a 10 anos. Daí a grande importância de medidas de prevenção e tratamento médico, com as quais é possível reduzir, em mais de 80% dos doentes, o crescimento de cálculos já existentes, e a formação de novos cálculos.
Prevenção
A prevenção da formação de novos cálculos engloba medidas gerais recomendadas a todos os doentes com litíase e o tratamento medicamentoso específico para um doente a quem foi detectada uma alteração metabólica responsável pela formação de um determinado tipo de cálculo urinário.
Após o primeiro diagnóstico de litíase urinária, e antes de tomar qualquer medida preventiva, o doente deve consultar o médico urologista. Em consulta, é efectuada uma avaliação clínica para determinar qual o tipo de cálculo formado e a alteração metabólica em causa. De acordo com os dados obtidos são requisitados um conjunto de exames, ao sangue e à urina que, no seu conjunto, se designam por avaliação ou estudo metabólico. É possível fazer um diagnóstico específico da alteração metabólica em 97% dos casos.
Composição do cálculo renal
A constituição química do cálculo só pode ser diagnosticada definitivamente mediante a análise bioquímica do cálculo urinário, pelo que se o cálculo foi removido será enviado para análise. Se não foi removido, o doente deverá ser instruído sobre das técnicas para recuperação do cálculo que eventualmente eliminará. Por exemplo, urinar para um passador ou para um filtro de papel. Quando for recuperado, o cálculo deve ser guardado num frasco a seco (não em água, álcool ou qualquer outro líquido).
Concluída esta avaliação clínica o urologista está em condições de indicar se apenas medidas gerais são suficientes ou se é necessário associar o tratamento específico, para prevenção da formação de novos cálculos.
Prevenção da litíase urinária
As medidas gerais de prevenção da litíase consistem:
Aumento da ingestão de líquidos
Alterações gerais na alimentação
Aumento da ingestão de líquidos
Os doentes devem beber cerca de 2 litros de líquidos por dia (3 litros em dias de maior calor) para tornar a urina menos concentrada e dificultar a formação de novos cálculos. Todavia, não é qualquer tipo de líquido que pode ser ingerido. Os mais recomendados são:
Água
Sumo de laranja
Sumo de limão
Sumo de maça
Líquidos a evitar
Os líquidos a evitar para prevenir crises são os seguintes:
Chá preto
Café
Refrigerantes à base de cola (Ex: Coca-cola®, Pepsi®)
É a medida mais importante pois na ausência de qualquer outro tratamento pode diminuir a formação de litíase em cerca de 60 % dos doentes.
Alimentos a evitar se tem pedra nos rins
As recomendações que se seguem podem ser feitas pelo médico urologista a todos os doentes com litíase urinária sem necessidade de apoio de um nutricionista, a saber:
Diminuir para quantidades moderadas a ingestão de leite e derivados (alimentos ricos em cálcio), geralmente duas vezes ao dia. No entanto, não se recomenda a restrição total de alimentos ricos em do cálcio na dieta. Exemplo: leite ao pequeno-almoço e um iogurte ou um pedaço de queijo com pão ao lanche;
Diminuir para quantidades moderadas a ingestão de carne preferindo as carnes magras (não carnes vermelhas), para reduzir a ingestão de proteínas;
Diminuir a quantidade de sal na preparação dos alimentos e evitar alimentos salgados como presunto, mortadela ou salsicha;
Preferir o pão integral e de centeio aos pães brancos fermentados;
Diminuir a ingestão gordura para quantidades moderadas;
Substituir o açúcar por adoçante;
Diminuir a ingestão de leguminosas como feijão e lentilha, que não devem ser consumidas mais do que uma vez por dia.
Alimentos que deve ingerir
Recomenda-se ainda a ingestão regular dos seguintes alimentos devido ao alto teor de substâncias inibidoras da formação de todos os tipos de cálculo:
Arroz,
Batatas (excepto batata doce),
Clara de ovo,
Margarina,
Óleos vegetais,
Mel,
Maionese,
Bolachas de água e sal,
Abacaxi,
Uva,
Melancia,
Pêra,
Cereja.
Por outro lado, os alimentos indicados na tabela anexa devem ser evitados ou consumidos em quantidades moderadas por todos os doentes com litíase urinária.
O tratamento específico para os diferentes tipos de cálculos renais, engloba alterações na dieta de modo a restringir ou eliminar alimentos ricos em substâncias que estão implicadas na formação de um determinado tipo de cálculo num doente específico. Estas recomendações deverão ser efetuadas com o apoio de um nutricionista. Quando as alterações na dieta falham na prevenção, está indicada, em alguns doentes, a utilização de medicamentos específicos.
Cálcio
Como os cálculos de cálcio representam 80% de todos os cálculos urinários, as alterações gerais na dieta anteriormante referidas são geralmente suficientes para a prevenção da sua formação. Quando as medidas anteriores não são suficientes, medicamentos diuréticos (tiazidas) e citrato de potássio oral (Uralit U®) são prescritos.
Oxalato de cálcio
Para além das medidas para a prevenção dos cálculos de cálcio em geral, devem ser evitados os alimentos ricos em oxalato, tais como:
Batata-doce
Beterraba
Espinafre
Chocolate
Café
Chá
Refrigerantes à base de cola
Frutos secos (sobretudo nozes)
Ácido úrico
A prevenção da formação de cálculos de ácido úrico implica a normalização da excreção desta substância na urina. Isto é conseguido através de uma diminuição da ingestão dos seguintes alimentos:
Se estas medidas dietéticas se revelam insuficientes, poderá estar indicada a administração do medicamento alopurinol (Zyloric®)
Estruvite
Os cálculos de estruvite, ou cálculos infecciosos, são causados por infecções urinárias de repetição do aparelho urinário por determinado tipo de bactérias.
Além da eliminação completa dos cálculos, a prevenção de infecções urinárias de repetição poderá implicar a utilização prolongada de antibióticos específicos para o referido tipo de bactérias, para manutenção de urina estéril. Em casos particulares, poderá utilizar-se ácido acetohidroxâmico.
Cistina
Para a prevenção destes cálculos com cistina recomenda-se a terapêutica com citrato de potássio oral e captopril.
Concluindo
A litíase urinária é uma doença crónica com tendência para a recorrência. A avaliação clínica adequada permite na grande maioria dos casos um diagnóstico da causa da litíase e a orientação para o tratamento medicamentoso que, associado ao reforço hídrico e alterações da dieta, permitem evitar ou reduzir significativamente a formação de cálculos em mais de 80% dos doentes. No entanto, a prevenção desta doença exige um compromisso na realização dos tratamentos prescritos, dado que a prevenção de novos cálculos deve ser feita para resto da vida.
A dor de costas dor lombar, dor na coluna é muito frequente e tem diversas causas; Atualmente medicamentos anti-inflamatórios e opióides fortes podem ser usados com segurança, sob rigorosa vigilância médica, para controlar a dor forte e melhorar a qualidade de vida dos doentes que apresentam com frequência grande sofrimento! Segundo a American Chiropractic Association cerca de 23% dos adultos sofrem de dor lombar que se prolonga no mínimo por 3 meses, tornando-se crónica. Na maior parte dos casos, a dor é de origem mecânica, mas cerca de 3% dos adultos sofrem de dor inflamatória na coluna vertebral.
Embora possam parecer semelhantes, a dor mecânica e a dor inflamatória na coluna têm causas diferentes, e a sua abordagem tem também de ser feita de forma distinta. É importante compreender o mais rapidamente possível que tipo de dor na coluna o afeta, para que possa ser tratada da forma mais adequada. Não aceite viver com a dor apenas porque acha que esta vai eventualmente desaparecer. Muitas pessoas adiam um diagnóstico correto.
Quanto mais tempo se prolongar a dor inflamatória na coluna não tratada, maior a probabilidade de lesões a longo prazo e maior o impacto negativo que a dor pode ter no seu dia-a-dia.
Quantas vertebras existem na região cervical, toráxica, lombar, do sacro e cóccix?
Quais os tipos de dor lombar?
Dor mecânica o que é?
Dor inflamatória o que é?
Quais as características da dor mecânica?
Causas da dor mecânica
Quais as características da dor inflamatória?
Causas da dor inflamatória
Quais as doenças auto-imunes associadas associadas à dor inflamatória da coluna?
Espondilite Anquilosante (EA) o que é?
Espondilartrite Axial Sem Evidência Radiográfica de EA o que é?
Artrite Psoriática o que é?
Artrite Reativa o que é?
Artrite Enteropática o que é?
Artrite Reumatóide o que é?
Como diagnosticar correctamente?
Quando consultar o médico?
Que outros profissionais de saúde podem ajudar a gerir a dor?
O que é a dor crónica na coluna?
Como gerir a dor na coluna?
Qual a importância do exercício?
Qual a importância da terapia manual?
Qual a importância da Fisioterapia?
Qual a importância da Acupuntura?
Qual a importância da terapia comportamental?
Quando optar pela cirurgia?
Qual a medicação mais utilizada?
O que são os AINEs?
Quando usar analgésicos opiáceos ou opioides?
Quais os opioides mais usados?
Quais os efeitos secundários?
Quais os efeitos colaterais graves?
O que são corticoides intra-articulares?
O que são medicamentos biológicos?
Nas dores de coluna também são usados antibióticos?
Qual o protocolo farmacológico para controlar causada por artropatias inflamatórias?
O que pode mudar no seu dia a dia para controlar melhor a dor?
O que pode mudar no trabalho para controlar melhor a dor?
Posso praticar exercício físico regular?
Estrutura da coluna vertebral
A sua coluna vertebral liga o crânio à bacia, e é composta por 33 ossos, conhecidos como “vértebras”. Estas vértebras estão agrupadas em quatro regiões distintas: região cervical, torácica, lombar e sagrada.
Estrutura da coluna vertebral
Coluna vertebral, vista anterior, lateral e posterior
Cada osso está empilhado sobre outro, formando a coluna, e as vértebras das três regiões superiores da coluna possuem uma espécie de almofada entre elas, o denominado disco inter vertebral constituido por um centro gelatinoso macio, envolvido por uma camada externa mais dura e áspera.
A sua coluna protege a medula espinal, um feixe de nervos e células de suporte que funcionam como via de circulação da informação entre o cérebro e o resto do corpo. A coluna constitui uma parte fundamental do seu sistema nervoso central. Por isso, deve procurar o médico sempre que sinta dor em alguma zona da coluna.
Dor de costas qual a prevalência?
As evidências sugerem que até 80% das pessoas vão sofrer de dor lombar em algum momento da sua vida.Estima-se ainda que cerca de 23% dos adultos sofram atualmente de dor lombar com duração de pelo menos 3 meses, e que, portanto, pode ser considerada crónica.
Não é de estranhar, já que são muitos os fatores do dia-a-dia que podem ter efeito ao nível da coluna. Por exemplo, fatores como o aumento de peso e até o calçado podem afetar a coluna. Existem muitas causas para a dor na coluna, e todas as pessoas com dor crónica na coluna devem consultar o médico.
Dor lombar
A dor de costas ou dor na coluna é muito frequente, porém, em muitos casos, desconhece-se a causa exata. A dor de costas pode divide-se em dois tipos principais:
Mecânica
Inflamatória
Este tipo de dor de costas pode dever-se a diversas causas, a saber:
Doenças infeciosas,
Doenças renais ou gastrointestinais,
Polimialgia reumática,
Tumores ( raramente ).
Vou, essencialmente falar, na dor de costas mecânica e na dor de costas inflamatória. A maior parte das vezes, a dor lombar crónica é mecânica. Porém, a dor inflamatória na coluna afeta cerca de 3% das pessoas.Ambos os tipos de dor podem limitar as suas atividades do dia-a-dia, além de diminuírem a sua qualidade de vida devido ao impacto no sono, na capacidade para trabalhar e na sua vida pessoal.
No entanto, dado que ambos os tipos de dor (mecânica e inflamatória) podem ter sintomas semelhantes, é difícil distingui-las sozinho. É por isso que é importante consultar um médico e saber descrever-lhe a sua dor. Esta informação irá ajudar o seu médico a fazer um diagnóstico e a tratar adequadamente a sua doença.
Dor mecânica na coluna
O tipo de dor na coluna mais comum é a dor mecânica na coluna. As pessoas com dor mecânica na coluna descrevem-na muitas vezes como tipo moinha ou latejante. Referem igualmente que a dor piora com o movimento e melhora com o descanso.
A dor mecânica na coluna pode ter impacto em muitos aspetos do dia-a-dia,e muitas vezes resulta de distensões ou de traumatismo sendo, no entanto, fundamental obter um diagnóstico correto o mais cedo possível.
Sintomas da dor mecânica
A dor mecânica tem habitualmente as seguintes características:
Pode começar em qualquer idade;
Rigidez matinal inferior a 30 minutos;
Melhora com o descanso;
Início variável, pode agravar rapidamente;
Normalmente associada a traumatismos ou distensões;
Dor descrita como tipo moinha ou latejante.
Tipos comuns de dor mecânica
Existem principalmente seis tipos de dor mecânica, com causas muito diferentes, que descrevo de seguida:
Contratura lombar;
Hérnia discal;
Fratura vertebral;
Doença degenerativa discal;
Osteoartrose da coluna vertebral;
Malformação congénita.
Contratura lombar
Deve-se normalmente a traumatismos musculares. Por exemplo, as lesões podem ser provocadas por levantar incorretamente um objeto, por levantar objetos pesados ou resultar de uma lesão de desporto.
Hérnia discal
Refere-se a uma lesão ou a um problema nos discos vertebrais, as almofadas esponjosas localizadas entre cada uma das vertebras da sua coluna . Por vezes, o disco sai da posição habitual (deslizamento discal), o que provoca dor devido à irritação dos nervos próximos. Esta dor nervosa denomina-se dor neurogénica, outro tipo de dor lombar.Se a hérnia discal for na região lombar, a dor pode muitas vezes ser mais forte na perna do que na coluna.
Fratura vertebral
Uma fratura das vértebras pode ser provocada por um impacto físico forte, como uma lesão desportiva ou um acidente de viação. Além disso, os doentes podem sofrer fraturas de “stress”, pequenas fissuras visíveis ao raio-X que podem ser muito dolorosas. As fraturas vertebrais também podem ocorrer devido a uma doença denominada osteoporose. A osteoporose é uma doença que surge numa idade mais avançada, quando os ossos enfraquecem, o que aumenta a probabilidade de ocorrência de fraturas.
Doença degenerativa discal
Quando um ou mais discos vertebrais começam a deteriorar-se. Estes discos funcionam como amortecedores da coluna durante a movimentação ou o levantamento de pesos.
Osteoartrose da coluna vertebral
Doença degenerativa comum nos idosos e que pode provocar dor e rigidez na coluna e na região lombar, devido à destruição da cartilagem das articulações e dos discos da coluna.
Malformação congénita
As doenças são denominadas “congénitas” quando existem desde o nascimento. Estas malformações ocorrem quando a coluna não se desenvolve corretamente no útero, e são raras. Algumas malformações congénitas constituem uma causa mecânica da dor lombar. Estas malformações incluem problemas como a escoliose (encurvamento lateral da coluna) e a cifose (a parte superior da coluna está encurvada para a frente). Uma malformação congénita que conduz a dor lombar é normalmente diagnosticada durante a infância.
Dor inflamatória na coluna
A dor inflamatória na coluna vertebral afeta cerca de 3% dos adultos. Este tipo de dor na coluna pode ser muitas vezes confundida com a dor mecânica na coluna.Existem diversas patologias que podem provocar dor inflamatória na coluna, algumas das quais difíceis de diagnosticar. Felizmente, nos últimos 10 anos, os avanços científicos facilitaram a identificação de algumas destas doenças pelos médicos, bem como o respetivo tratamento.
A dor inflamatória na coluna pode afetar a sua vida de diversas formas. É importante trabalhar com o seu médico para perceber se a sua dor é de origem inflamatória, já que isto pode afetar a forma como a dor é gerida no futuro. É importante o diagnóstico precoce pois algumas causas da dor na coluna podem agravar-se com o passar do tempo. Embora possa considerar que o exercício ou os analgésicos comprados na farmácia aliviam alguns dos seus sintomas, continua a ser importante que consulte o seu médico, para obter um diagnóstico correto.
Sintomas da dor inflamatória
A dor inflamatória na coluna pode apresentar determinadas características que a distinguem de outros tipos de dor na coluna vertebral, mais concretamente da dor mecânica na coluna.
Os principais sintomas são:
Início em idade jovem, normalmente observado em pessoas com menos de 40 anos de idade;
Agravamento gradual da dor;
Os sintomas da dor lombar melhoram com o exercício;
A dor não melhora com o repouso;
Dor durante a noite, levando muitas vezes a pessoa a acordar na segunda metade da noite;
Rigidez matinal com duração superior a 30 minutos;
Dor prolonga-se por mais de 3 meses;
Dor glútea (região das nádegas) alternante.
Causas
A dor inflamatória na coluna pode ser provocada por algumas doenças autoimunes, algumas das quais intimamente ligadas à dor na coluna vertebral tais como:
Espondilite Anquilosante (EA),
Espondilartrite Axial Sem Evidência Radiográfica de EA,
Artrite Psoriática,
Artrite Reativa.
É importante que a dor inflamatória na coluna vertebral seja reconhecida e diagnosticada, de forma a ser devidamente tratada.
Doenças autoimunes
Uma doença autoimune ocorre quando o organismo se ataca a si próprio e aos próprios tecidos saudáveis. Existem diversas doenças autoimunes, algumas delas intimamente ligadas à dor inflamatória na coluna.
Espondiloartrite axial
Espondiloartrite Axial é um termo geral que inclui duas doenças que podem manifestar-se por dor inflamatória na coluna:
Espondilite Anquilosante;
Espondilartrite Axial Sem Evidência Radiográfica de EA.
Espondilite Anquilosante (EA)
A espondilite anquilosante é uma forma de artrite inflamatória em que as articulações da coluna estão envolvidas, conduzindo frequentemente a rigidez e dor lombar. As lesões provocadas por esta doença na coluna e nas articulações que fazem a ligação entre a coluna vertebral e a bacia podem ser observadas através de radiografias.
Espondilartrite axial sem evidência radilógica de EA
Na espondilartrite axial sem evidência radiológica de EA por vezes, os doentes podem sentir dor e limitação nos movimentos, apesar de os médicos não conseguirem detetar qualquer inflamação na radiografia. Nestes casos é necessário recorrer a formas mais avançadas de observação das articulações, como a Ressonância Magnética Nuclear (RMN). A Espondilite Anquilosante e a Espondilartrite axial sem evidência Radiográfica de EA têm muitos sintomas em comum.
Outras artropatias inflamatórias – algumas doenças articulares que provocam dor inflamatória na coluna vertebral podem ter origem em diversas zonas do corpo tais como:
Artrite Psoriática – pele,
Artrite Reativa – os olhos ou o aparelho urinário ,
Artrite Enteropática – o intestino
Artrite Reumatóide – as articulações
Embora os sintomas destas doenças incluam mais frequentemente dor e tumefação (edema) das articulações ou tecidos envolvidos, em muitas pessoas, podem também provocar dor inflamatória na coluna vertebral.
Não existe um teste simples para a maioria destas doenças. Para ajudar ao seu diagnóstico, o médico pode realizar exames físicos, pedir uma RMN e/ou análises ao sangue, para detetar marcadores genéticos.
Medicamentos para dores fortes
Poderá ter já experimentado um analgésico comprado na farmácia local e, caso este não diminua os sintomas, o seu médico poderá receitar-lhe outros medicamentos ou recomendar uma dose diferente, provavelmente seguindo a escada da OMS para tratamento da dor, conforme descrevo de seguida:
Adaptado de: Pereira JL. Gestão da dor oncológica. In: Barbosa A, Neto I, editores. Manual de Cuidados Paliativos. Lisboa: Núcleo de Cuidados Paliativos / Centro de Bioética da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; 2006. p. 61-113.
Adaptado de: Pereira JL. Gestão da dor oncológica. In: Barbosa A, Neto I, editores. Manual de Cuidados Paliativos. Lisboa: Núcleo de Cuidados Paliativos / Centro de Bioética da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; 2006. p. 61-113.
Os medicamentos abaixo enumerados podem causar efeitos adversos a vários níveis, pelo que é importante discutir com o seu médico que medicamentos se adequam melhor ao seu caso concreto.
Anti-inflamatórios não esteroides (AINE)
Os anti-inflamatórios podem ajudar a aliviar a dor na coluna, a dor à palpação, a inflamação e a rigidez. Porém, os AINE podem apresentar efeitos secundários, sobretudo se administrados durante muito tempo. O seu médico irá abordar esses efeitos consigo e, em conjunto, poderão avaliar se os AINE são a solução adequada para si.
Os AINEs mais utilizados são os seguines:
Ibuprofeno (ex: Brufen);
Diclofenac (ex: Voltaren);
Naproxeno (ex: Naprosyn);
Acemetacina (ex: Rantudil);
Etodolac (ex: Etolyn);
Nimesulide (ex: Nimed e Aulin);
Piroxicam (ex: Flexar);
Celecoxibe (ex: Celebrex);
Etoricoxibe (ex: Arcoxia e Turox).
Opiáceos
Caso a sua dor não responda a outra medicação, o médico poderá receitar-lhe outro tipo de analgésico, denominado opiáceo. Os opiáceos atuam reduzindo os sinais de dor enviados ao longo da medula espinal e outras zonas do corpo para o cérebro. Estes medicamentos podem ser usados para tipos mais graves de dor, e o seu médico pode discutir consigo outras opções e os possíveis efeitos secundários, incluindo a possibilidade de dependência, antes de receitar estes medicamentos.
Em situações de dor crónica, principalmente em casos de dor oncológica, o doente pode experimentar exacerbações transitórias de dor, que ocorrem apesar de uma terapêutica basal analgésica. Normalmente o início é súbito e de curta duração e torna-se especialmente difícil de tratar. Estes doentes são tratados com um opioide de longa ação para alívio da dor persistente, e têm sempre disponível um opioide de resgate, de rápido início de ação, para estes episódios.
Na Tabela seguinte encontram-se resumidos os fármacos opioides comercializados em Portugal aprovados para gestão de dor crónica e respetivas formulações de longa ação e terapêutica de resgate.
Abreviaturas usadas na tabela: C: comprimido/cápsula; CB: comprimido bucal; CE: comprimido efervescente; CLP: comprimido/cápsula de libertação prolongada; COD: comprimido orodispersível; N:solução nasal; R: supositório; SO: solução oral; ST: sistema transdérmico.
A tolerada sem efeitos secundários limitantes (máximo 2 ST simultâneo)
Oxicodona
CLP (5; 10; 20; 40; 80 mg) 12/12h
—
400 mg/dia
Oxicodona + naloxona
CLP (5+2,5; 10+5; 20+10 mg) 12/12h
—
160+80 mg/dia
Hidromorfona
CLP (4; 8; 16; 32; 64 mg) 24/24h
—
A tolerada sem efeitos secundários limitantes
Tapentadol
CLP (50; 100; 150; 200; 250 mg) 12/12h
—
500 mg/dia
Tramadol
CLP (50; 100; 150; 200; 300; 400 mg)
C (50; 100 mg) COD (50 mg) SO (100 mg/ml)
400 mg/dia
Tramadol + dexcetoprofeno
—
C (75+25 mg)
225+75 mg/dia
Tramadol + paracetamol
—
C (37,5+325; 77+650 mg) CE (37,5+325 mg)
300+2600 mg/dia
Os opioides ligam-se a recetores específicos acoplados à proteína G envolvidos na transmissão e modulação da dor, designados classicamente em recetores µ, κ e δ. Os seus efeitos terapêuticos e secundários estão diretamente relacionados com os recetores que estimulam. A maioria dos opioides analgésicos clinicamente relevantes são agonistas dos recetores µ no sistema nervoso central.
O tapentadol e o tramadol, além da ação agonista no recetor µ, também produzem analgesia por um mecanismo que inibe a recaptação de noradrenalina, permitindo maior potência analgésica e maior espectro de ação.
Efeitos secundários comuns
Os efeitos secundários dos fármacos opioides são comuns a todos ou quase todos os fármacos e são dependentes da dose. Os mais comuns incluem:
Náuseas e vómitos,
Obstipação,
Sonolência,
Pesadelos,
Boca seca,
Confusão,
Alucinações,
Hipogonadismo (produção insuficiente de estrogénio na mulher e de testosterona no homem),
Supressão da tosse.
Efeitos secundários menos comuns
Alguns do efeitos secundários menos comuns são os seguintes:
Prurido,
Sudorese (transpiração),
Hiperalgesia induzida por opioides (aumento da sensibilidade à dor),
Mioclonia (contração breve, em onda, de um músculo ou grupo de músculos. Ex: soluços),
Delírios.
Alterações da microbita intestinal
Um dos efeitos secundários mais comuns e relevantes é a alteração da microbiota intestinal ou flora intestinal como é usualmente conhecida. Este é um efeito secundário quase sempre desvalorizado mesmo quando existem sintomas claros como a obstipação que são um sinal evidente e preocupante de disbiose. Assim simultaneamente com a medicação opióide deve fazer-se um probiótico de qualidade para mitigar a destruição das “bactérias boas” que são essenciais ao bom funcionamento do nosso sistema imunitário e à nossa saúde em geral. Não existe boa saúde sem uma microbiota saudável!
A depressão respiratória é um efeito secundário grave, mas é raro se os opioides forem cuidadosamente titulados de acordo com a resposta do doente. Foi também associada a terapêutica opioide a efeitos secundários no sistema imunitário, assim como a função cognitiva.
A gestão dos efeitos secundários deve ser feita com efeito preventivo, não só pelo ajuste terapêutico gradual permitindo recorrer sempre à mínima dose eficaz, como pela coadministração de fármacos que permitam minimizar alguns efeitos secundários.
Tolerância e dependência de opioides
A tolerância e a dependência são dois efeitos secundários fundamentais de gerir em tratamento com fármacos opioides. A tolerância inicia-se na primeira administração de opioide, e é minimizada com a administração de doses baixas em intervalos de tempo maiores. Para evitar a dependência física, a administração de opioides não deve ser parada abruptamente quando tomados consecutivamente há duas ou mais semanas, mesmo se a dor já foi suprimida.
Os sinais e sintomas de dependência física incluem rinorreia, lacrimejo, arrepios, hiperventilação, hipertermia, midríase, dores musculares, vómitos, diarreia, ansiedade e hostilidade. A administração de um opioide suprime os sintomas e sinais de abstinência imediatamente.
Mudança de opiáceo
Apesar de haver pouca diferença nos efeitos terapêuticos e secundários de doses equianalgésicas entre diferentes opioides, a experiência clínica reporta que alguns doentes respondem favoravelmente a determinados opioides sendo intolerantes a outros, muito provavelmente devido à variabilidade interindividual existente. Existem dados clínicos que suportam que a mudança de um opioide para outro resulta em aumento dos efeitos terapêuticos ou diminuição dos efeitos secundários em mais de 50% dos doentes.
A rotação opioide consiste na alteração do fármaco utilizado ou da via de administração e é útil em situações de inadequado controlo de dor, efeitos secundários limitantes ou alterações no estado clínico do doente que limitem a via de administração disponível. Na prática clínica existem escalas equianalgésicas disponíveis tanto em tabelas impressas como em aplicações de internet ou software específico, servindo apenas como guia para ajustar a dose equianalgésica entre dois analgésicos opioides. A Morfina é considerada o opioide analgésico tipo e é usado na escala analgésica como termo de comparação com todos os outros fármacos opioides.
Quando devidamente utilizados, os fármacos opioides são seguros e permitem aumentar a qualidade de vida do utente com dor crónica. Apesar dos vários efeitos secundários e potencial de dependência, nenhum analgésico se mostrou suficientemente forte para substituir estes fármacos
Corticosteróides intra-articulares
Os corticosteróides têm um papel importante no tratamento de doenças autoimunes. Estes fármacos são muito eficazes no tratamento de processos inflamatórios e imunológicos, com uma ação rápida e eficaz ao nível dos sintomas. Os corticosteróides podem ter efeitos secundários, sobretudo quando usados com regularidade, e o seu médico irá discutir esta opção consigo e avaliar a frequência com que os usa.
Objetivo
Se existir uma inflamação dentro da articulação, pretende-se melhorá-la administrando um anti-inflamatório potente no local exato da lesão. Os objetivos são aliviar ou eliminar a dor e as manifestações da inflamação, prevenir ou melhorar a limitação funcional, acelerar a evolução favorável do processo e diminuir ou eliminar a necessidade de tratamentos mais agressivos, com mais efeitos secundários ou com efeitos secundários potencialmente mais graves.
Procedimento técnico
Administra-se um corticoide (derivado sintético da “cortisona” ) no interior de uma articulação. Poderá ser ou não utilizado um anestésico local (lidocaína) antes ou em conjunto com a injeção de corticoide.
O que são os corticoides?
São medicamentos sintéticos parecidos com os corticoides naturais produzidos pelo corpo humano e que têm uma ação anti-inflamatória potente. Podem ser aplicados por várias vias, mas a via intra-articular é especialmente útil em processos com inflamação articular, uma vez que atuam quase exclusivamente no local da inflamação e se evitam em grande medida os efeitos secundários no resto do organismo.
Atualmente três dos corticoides mais utilizados por via intra articular são os seguintes:
Metilpredenisolona (Depomedrol);
Hexacetonido de triancinolona (Lederlon);
Acetonido de triancinolona.
Como se realiza a infiltração?
Depois da limpeza da pele com um produto desinfetante, usa-se um agulha fina para colocar o produto (com ou sem anestésico local) dentro da articulação a tratar. Habitualmente o procedimento causa apenas desconforto ou dor ligeiros.
Quanto tempo demora?
Habitualmente o tempo que leva a administrar o produto é menos de 5 minutos, o procedimento completo incluindo a preparação do material e do doente (posicionamento, desinfeção da pele, etc), costuma demorar cerca de 15 a 30 minutos.
Benefícios
A injeção intra-articular de corticoides costuma provocar uma rápida melhoria da dor e dos sinais inflamatórios da articulação, prevenindo ou melhorando a limitação funcional , acelerando a evolução favorável da inflamação e diminuindo a necessidade de tratamentos mais agressivos, com riscos potencialmente.
Riscos gerais
As três principais complicações das infiltrações articulares são as seguintes:
Reação alérgica à medicação, hipotensão arterial, assim como casos raríssimos de complicações alérgicas muito graves (anafilaxia), com risco de vida;
Lesão de vasos, nervos ou tendões adjacentes;
Infeção do local da injeção, da articulação ou tecidos adjacentes é uma complicação grave mas muito rara, se o procedimento for realizada com os cuidados de assepsia habituais;
Medicamentos biológicos
Também denominados medicamentos biológicos, são fármacos modificadores da doença que atuam no seu sistema imunitário (o sistema de defesa natural do organismo) agindo sobre a inflamação subjacente provocada por determinadas doenças.
Os medicamentos biológicos podem ser eficazes na redução da dor e da rigidez, e são administrados sob a forma de injeção subcutânea ou intravenosa, sob supervisão de um profissional de saúde.
Estes medicamentos têm indicações específicas, não sendo adequados para todas as pessoas e podem ter efeitos secundários graves. O seu médico saberá decidir se estes medicamentos poderão ser adequados para si.
Antibióticos na dor de costas
Caso tenha uma infeção na coluna ou numa zona envolvente, o tratamento com antibióticos poderá ser uma forma eficaz de tratamento e de alívio da dor.
Protocolo farmacológico para controlo da dor
Algoritmo terapêutico para controlo da Dor
Diagnostico dos problemas na coluna
O que quer saber o seu médico?
Uma vez que diferentes tipos de dor na coluna requerem formas diferentes de tratamento, o seu médico irá querer saber quando começou a sua dor, qual a intensidade e de que forma afeta o seu dia-a-dia.
Quando começou a dor?
O seu médico irá precisar de saber como e quando começou a sua dor, portanto, antes da primeira consulta, pense nas seguintes questões:
Lembra-se ao certo quando se apercebeu pela primeira vez da sua dor, ou foi surgindo gradualmente, intensificando-se com o passar do tempo?
Lembra-se de algum problema ou acontecimento em concreto que relacione com o início à dor? Se sim, quando ocorreu?
A dor surge após algumas atividades? Como por exemplo, a prática de exercício físico?
A sua dor tem vindo a melhorar ao longo do tempo, ou a agravar-se?
Importante saber descrever a dor
Dor é difícil de descrever, pois surge de diversas formas. Desde uma sensação de ardor a uma pontada ou sensação de distensão, não é fácil definir a dor na coluna. Porém, é importante que a descreva da melhor forma possível, pelo que não finja que a sua dor é melhor ou pior do que é na realidade. Tente ao máximo ser claro e preciso na sua descrição.
Antes de ir ao médico, pense na resposta que poderá dar às seguintes perguntas:
Consegue identificar uma zona específica da sua coluna onde sente dor?
A sua dor desloca-se, atinge outras partes do corpo ou é generalizada?
A intensidade de dor diminui ou aumenta com determinadas atividades?
O padrão da dor é sempre igual ou sente dor em diferentes partes do corpo?
Como descreve a sensação de dor? Podem ser usadas palavras como “lancinante”, “constante”, tipo moinha, “forte”, “pungente”, “pontada” ou latejante para descrever a dor.Qual destes adjetivos melhor define o tipo de dor que sente?
Dor de costas como afecta a tua vida?
Viver com dores na coluna pode também provocar problemas no dia-a-dia. É importante que o seu médico compreenda de que forma a dor está a afetá-lo, a afetar a sua capacidade de trabalhar ou o desempenho das suas tarefas quotidianas, e também de que forma afeta a sua vida familiar. O médico poderá colocar as seguintes questões:
A sua dor impede-o de realizar algumas atividades do dia-a-dia?
Que efeito tem o exercício físico ligeiro ou a ida ao ginásio na dor?
A dor dificulta-lhe o sono ou acorda-o durante a noite?
Sentar-se ou deitar-se alivia-lhe a dor?
A dor afetou-lhe o apetite?
Que fatores aliviam ou agravam a sua dor?
O exame físico
O seu médico irá querer examinar a sua coluna e a zona envolvente, para perceber a causa principal da dor. Poderá ainda solicitar outros exames, como exames imagiológicos e/ou análises ao sangue.
O seu historial clínico
Os problemas de saúde anteriores podem ser importantes, por isso, é normal que o seu médico lhe pergunte pelos seus antecedentes clínicos. Tente responder da melhor forma possível, pois isso irá ajudar o médico a chegar a um diagnóstico.
Durante a consulta, o médico poderá perguntar-lhe:
Se sofreu recentemente alguma perda inexplicável de peso
Se teve alguma infeção recentemente
Se tem antecedentes familiares de alguma doença
Se está a tomar alguma medicação
Outros profissionais de saúde
O seu médico poderá também referenciá-lo para vários outros especialistas. Cada um deles é especializado numa área específica e poderá trabalhar consigo para alcançar um diagnóstico e tratar da melhor forma a sua patologia, ao longo do tempo.
A tabela abaixo explica quem são esses diferentes especialistas e o que fazem. Se tiver alguma outra dúvida, fale com o seu médico.
Profissional de Saúde
Papel no tratamento da dor lombar
Médico de Medicina Geral e Familiar (MGF)
O seu médico de MGF é o primeiro especialista a contactar em caso de dor na coluna vertebral. É ele quem irá avaliá-lo com base nos primeiros sintomas e, se necessário, encaminhá-lo para um especialista para uma avaliação mais exaustiva, para a realização de exames de diagnóstico ou para tratamento.
Fisioterapeuta
Poderá ser encaminhado para um fisioterapeuta, um profissional de saúde especializado na movimentação e funcionamento do corpo. O fisioterapeuta irá avaliar a sua dor na coluna e poderá realizar terapia manual ou exercícios terapêuticos.
Reumatologista
Se a sua dor na coluna vertebral for considerada de natureza inflamatória, o seu médico de Medicina Geral e Familiar poderá encaminhá-lo para este médico especialista em doenças reumáticas, causa frequente de dor inflamatória na coluna, bem como em diversas outras patologias que afetam as articulações, os ossos e os músculos. O reumatologista poderá solicitar exames de diagnóstico e poderá dar início a um tratamento, dependendo da causa da sua dor na coluna.
Ortopedista ou Neurocirurgião
A cirurgia pode ser uma solução para o tratamento da dor na coluna, quando outros tratamentos não resultaram. Dependendo da causa da sua dor, poderá ser encaminhado para um cirurgião, que irá avaliar se a cirurgia é a forma correta de tratar a sua dor na coluna. Podem ser Ortopedistas ou Neurocirurgiões.
Enfermeiro de Apoio à Reumatologia
Enfermeiros com formação para realizar atividades de apoio aos reumatologistas, como por exemplo, observação das articulações, administração de tratamentos. Poderão ainda dar-lhe apoio a nível emocional e social.
Radiologista
O seu médico assistente pode encaminhá-lo para um radiologista, ou seja, um especialista médico para a realização de exames imagiológicos (radiografias, TAC ou RMN) à sua coluna. Isto irá ajudar a identificar a causa da sua dor na coluna.
Dor crónica na coluna
A dor na coluna vertebral aguda ou de curta duração, dura alguns dias a algumas semanas. A maior parte dos casos de dor na coluna é de natureza mecânica. Quando a dor se prolonga por mais de 3 meses, denomina-se dor crónica na coluna. Independentemente da origem da sua dor na coluna, do tipo de dor que apresente ou da sua duração, se considerar que a dor está a incomodá-lo, deve consultar o seu médico.
Caso sofra de dor na coluna há mais de 3 meses, deverá ser investigada a sua causa e tratada o mais rapidamente possível e de forma adequada. Consultar o seu médico e ter um diagnóstico correto irá garantir-lhe um tratamento adequado para a dor na coluna e poderá ajudá-lo a ter uma vida com menos dor.
Impacto físico e emocional
A dor na coluna pode ter um grande impacto na sua vida, tanto a nível físico como emocional. Embora a maior parte dos casos de dor na coluna seja de tipo agudo e desapareça ao fim de alguns dias ou semanas, a dor crónica na coluna descreve a dor que se prolonga por mais de 3 meses. A dor física pode tornar alguns aspetos da vida quotidiana, como caminhar, manter-se de pé e sentar-se, dolorosos e debilitantes.
Além do impacto físico da dor crónica na coluna vertebral, poderá também afetar outros aspetos da sua vida, como os hábitos de sono e a o seu estado emocional. O seu bem-estar emocional e a sua capacidade para trabalhar e estudar podem ser afetados pela sua dor na coluna e, por vezes, conduzir a maior ansiedade e depressão, sobretudo se a dor não desaparecer.
Como gerir a dor na coluna?
Algumas das abordagens seguintes são mais adequadas à dor inflamatória pelo que depois de feito o diagnóstico, o seu médico pode recomendar-lhe diversas opções terapêuticas, com base na sua patologia específica e no seu estilo de vida.
Exercício físico cuidado!
Dependendo da causa da sua dor na coluna, manter a atividade física pode melhorar a sua postura, a mobilidade da sua coluna e a dor e rigidez no geral principalmente na dor inflamatória. O seu médico ou fisioterapeuta podem recomendar-lhe um programa de exercícios físicos que ajude a recuperar a força muscular na sua coluna. Fale sempre com o seu médico antes de iniciar qualquer atividade física.
Terapia manual
A Fisioterapia , quiropatia ou osteopatia são terapias que podem ser associadas às restantes terapêuticas.
Fisioterapia
A fisioterapia pode ajudá-lo a aprender a recuperar movimentos que ficaram restritos devido à dor na coluna, e pode incluir abordagens distintas, como programas de exercícios específicos, terapia manual (como massagens) ou hidroterapia, um tipo de exercício realizado numa piscina de água morna e que se centra na melhoria da amplitude de movimentos ou força.
Os fisioterapeutas podem também avaliar a sua condição física e ajudá-lo a planear um bom programa de exercício físico.
Acupuntura
A acupuntura envolve a introdução de agulhas muito finas em pontos específicos do corpo. A acupuntura tem-se revelado efetiva no tratamento da dor lombar, redirecionando os impulsos dolorosos para longe do cérebro e fazendo assim com que sinta menos dor, ao mesmo tempo que estimula a libertação de endorfinas, hormonas analgésicas endógenas produzidas pelo organismo.
Terapia comportamental
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma técnica que envolve direcionar pensamentos e comportamentos negativos para outros mais positivos. Esta técnica pode ser usada em combinação com outras terapêuticas, para ajudar a gerir os efeitos psicológicos da sua dor crónica na coluna.
Cirurgia
A cirurgia é normalmente ponderada em casos concretos de problemas da coluna, quando a dor é desencadeada por uma malformação congénita ou quando foram já tentadas outras terapêuticas, com manutenção ou agravamento da dor. Nestes casos, poderá ser encaminhado para um especialista, que irá discutir consigo em pormenor as vantagens e os riscos de uma intervenção cirúrgica.
Mudanças de estilo de vida
Descubra as mudanças de estilo de vida que podem ajudar a melhorar a sua dor inflamatória na coluna.
Caso tenha dor inflamatória na coluna, fazer algumas alterações no estilo de vida pode aliviar uma parte do desconforto sentido diariamente. Estas pequenas alterações podem ajudar a aliviar uma parte da frustração que pode afetá-lo. Apesar de algumas das sugestões poderem aplicar-se à dor mecânica na coluna de curta ou longa duração, esta secção foi sobretudo concebida para ajudar pessoas com dor inflamatória na coluna.
Dicas para minimizar a dor no dia-a-dia
Dormir, conduzir e fazer compras são apenas algumas das atividades quotidianas que costumamos tomar como certas. Caso sofra de dor inflamatória na coluna, eis algumas dicas de como poderá minimizar o impacto sobre as suas atividades do dia-a-dia:
Se fizer viagens longas de carro, planeie paragens regulares, para caminhar e esticar as pernas
Experimente fazer as compras de supermercado pela Internet, para evitar ter de carregar sacos pesados
Fale com o seu fisioterapeuta ou médico para sugestões simples de alongamentos e diferentes apoios lombares
Dicas para minimizar a dor no trabalho
O local de trabalho é um sítio onde habitualmente a dor lombar o afeta mais. Tenha em conta as seguintes sugestões para diminuir os problemas no local de trabalho:
Informe as pessoas – colegas de trabalho, o diretor de Recursos Humanos, o sindicato e/ou a entidade patronal. A entidade patronal pode disponibilizar algumas opções de serviços ou assistência de saúde
Se possível, ajuste o horário laboral ou trabalhe a partir de casa
Solicite uma avaliação ao posto de trabalho, caso detete problemas específicos relacionados com o seu posto de trabalho
Verifique o equipamento e certifique-se de que é seguro e adequado para o seu problema de saúde
Informe-se sobre quaisquer apoios a que tenha direito
Passar grande parte do dia sentado a uma secretária pode causar rigidez dor na coluna. Levantar-se regularmente, caminhar e alongar os músculos pode ajudar, já que pode aliviar uma parte da dor e do desconforto sentidos durante o dia. Sempre que possível, levante-se – por exemplo quando atender um telefonema.
Exercício físico
Embora não seja uma cura, a prática regular de exercício físico poderá ajudar a aliviar alguma da dor associada a determinadas patologias inflamatórias. Alguns tipos de exercício físico podem ser-lhe mais benéficos do que outros. Assim, deverá discutir com o seu médico qual o tipo de exercício físico mais adequado para o seu problema.
Minimizar a dor ao viajar
As viagens podem implicar algum planeamento, e caso sofra de dor inflamatória na coluna vertebral, poderá ter de fazer algumas adaptações. Eis alguns aspetos a considerar para tornar a sua viagem mais agradável:
Se viajar de avião ou fizer viagens longas de autocarro ou comboio, peça ao seu médico assistente ou fisioterapeuta que lhe indique alguns exercícios que possa realizar sentado
Se possível, durante a viagem, levante-se regularmente para alongar e caminhar um pouco
Leve sempre consigo receitas para qualquer medicação que esteja a fazer
Pode também solicitar ao seu médico assistente uma carta onde explique formalmente que medicação está a tomar e para que serve
Concluindo
Se tem dor de costas consulte sempre o seu médico. Podem ter causas muito variadas que muitas vezes não têm a ver com a coluna vertebral, mas que devem ser bem diagnosticadas para que se possa implementar o tratamento mais eficaz.
A dor seja ela qual for deve sempre ser tratada atempadamente de forma a diminuir a sua intensidade e possibilidade de se tornar crónica. Se já tem dor crónica não desespere! Existem hoje muitas armas terapêuticas para ajudar a tornar o seu dia-a-dia menos doloroso!
O médico começará quase sempre por uma abordagem clássica com Paracetamol e AINEs utlizados em conjunto se necessário e acrescentando mais tarde, se tal se justificar, analgésicos opióides, começando pelas dosagens mais baixas.
Nos casos mais graves existem equipas de médicos de várias especialidades ( equipas da dor ), que cruzam os seus conhecimentos de maneira a aplicar terapêuticas menos convencionais nos doentes com dores mais intensas e persistentes, nomeadamente os que têm DOR NEUROPÁTICA que, em linguagem simples, se pode descrever como uma lesão de um nervo que envia constantemente ao cerebro uma mensagem de dor.
E claro há hábitos diários que pode sempre alterar para melhor tais como comer de forma mais saudável, caminhar ao ar livre ( de preferência junto ao mar, rio ou floresta ) conversar… enfim tarefas que ajudam a abstrair-se da dor e pensar em coisas mais positivas! Parecem coisas banais mas têm comprovadamente efeitos terapêuticos!
Dor de barriga apendicite e outros perigos, toda a verdade! Quais as dores mais perigosas? Quais as causas? Quais os perigos? Quais os órgãos envolvidos? Quais os sinais de alarme? A região abdominal é aquela que possui mais órgãos no nosso corpo, aumentando as probabilidades de doer devido a uma vasta quantidade de causas e doenças diferentes. A dor abdominal, chamada popularmente de dor de barriga, pode ser simplesmente fruto de uma obstipação pontual mas é muitas vezes um desafio para o médico, dada a grande quantidade de diagnósticos diferenciais possíveis.
Na maioria das vezes, a dor de barriga é uma condição de saúde benigna e autolimitada. Certamente que já teve uma dor de barriga de leve intensidade, que desapareceu sem necessidade de tratamento médico. No entanto, quando a dor abdominal é de forte intensidade ou há outros sintomas associados, como febre, vómitos, prostração ou diarreia com sangue, a avaliação de um médico é necessária.
A dor abdominal pode ser aguda ou crónica e requer, frequentemente, uma ida ao médico. Uma criança com dor abdominal é sempre motivo de preocupação para os pais, o que leva frequentemente a recorrer ao médico.
Sintomas e sinais de alarme na dor abdominal aguda
Caraterística da dor abdominal crónica
Sinais de alarme na dor abdominal crónica
Dor abdominal funcional
Crianças com dor abdominal funcional
Dor do lado direito do abdómen, quais as causas mais comuns?
Dores no centro da barriga, quais as causas mais comuns?
Dor no baixo ventre, quais as causas mais comuns?
Dores do lado esquerdo do abdómen, quais as causas mais comuns?
Apendicite, quais os perigos?
Apendicite o que é?
Sintomas de apendicite
Apendicite em bebés, crianças e adolescentes
Tratamento para a apendicite
Órgãos da região abdominal
Todos os órgãos que se encontram dentro da cavidade abdominal e da cavidade pélvica podem causar dor de barriga. Algumas vezes, os órgãos da cavidade torácica também podem causar dor abdominal, como é o caso do coração ou das inflamações nas bases dos pulmões.
Os órgãos dentro do abdómen que podem causar dor abdominal são:
Fígado,
Vesícula biliar,
Vias biliares,
Pâncreas,
Baço,
Estômago,
Rins,
Glândulas suprarrenais,
Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo),
Cólon (incluindo apêndice).
Já os órgãos dentro da pelve são:
Ovários,
Trompas,
Útero,
Bexiga,
Próstata,
Reto,
Sigmoide (porção final do intestino grosso).
Quadrantes abdominais
Para tornar mais fácil a localização dos órgãos na grande cavidade abdominopélvica, os anatomistas dividiram a cavidade abdominopélvica em nove regiões, sendo definidas da seguinte forma:
Região Hipocondríaca Direita
Região Epigástrica
Região Hipocondríaca Esquerda
Região Lateral Direita
Região Umbilical
Região Lateral Esquerda
Região Inguinal Direita
Região Púbica (Hipogástrica)
Região Inguinal Esquerda
Outro modo mais simples de dividir a cavidade abdominopélvica é em Quatro Quadrantes.
Esse método é frequentemente utilizado para localizar uma dor ou descrever a localização de um tumor. Os planos sagital, mediano e transversal passam através do umbigo e dividem a região abdominopélvica nos quatro quadrantes seguintes:
Quadrante superior direito
Quadrante superior esquerdo
Quadrante inferior direito
Quadrante inferior esquerdo
Quadrante superior direito:
Lobo direito do fígado
Vesícula biliar
Piloro
Duodeno
Cabeça do pâncreas
Flexura hepática do cólon
Partes do cólon ascendente e transverso
Quadrante superior esquerdo:
Lobo esquerdo do fígado
Estômago
Corpo do pâncreas
Flexura esplénica do cólon
Partes do cólon transverso e descendente
Quadrante inferior direito:
Ceco e apêndice
Parte do cólon ascendente
Parte do ovário na mulher
Quadrante inferior esquerdo:
Cólon sigmoide
Parte do cólon descendente
Parte do ovário na mulher
Dor de barriga aguda
A dor abdominal aguda é um sintoma comum em várias patologias, tais como:
Para facilitar o diagnóstico, deve ser feita uma história detalhada sobre a origem e evolução dos sintomas. Diversos fatores são importantes no processo de diagnóstico, a saber:
Idade;
Tipo de dor;
Localização da dor;
Duração da dor;
Hora do dia;
Presença de outros sintomas tais como:
Febre,
Náuseas,
Vómitos,
Sintomas urinários,
Alterações do trânsito intestinal.
Sinais de alarme na dor abdominal aguda
Na maioria das situações benignas a dor de barriga localiza-se no umbigo ou em volta deste. As crianças com dor abdominal vomitam frequentemente, mas a maioria das vezes os vómitos desaparecem rapidamente. Além da sensação de doença (sentir-se doente), alguns sinais de alarme que aconselham consulta médica são:
Dor localizada em outras áreas, principalmente no quadrante inferior direito do abdómen levantando a hipótese de apendicite;
Dor com duração superior a 24h,
Febre alta,
Palidez,
Sudação (suar sem razão aparente),
Prostração (fadiga),
Recusa em brincar,
Recusa em beber ou comer,
Vómitos persistentes (já amarelados/verdes ou com sangue),
Laivos de sangue na diarreia ou alterações na pele.
Dor abdominal crónica, sintomas
A dor abdominal crónica é um motivo muito frequente de consulta, sobretudo no sexo feminino. Os doentes geralmente têm uma sintomatologia pouco específica e na investigação dessas situações apenas em 10% se encontra uma causa orgânica, como por exemplo:
Doença de refluxo gastroesofágico;
Úlceras gástricas;
Gastrite;
Alergia alimentar;
Intolerância à lactose,
Doença inflamatória do intestino;
Doença celíaca;
Litíase biliar;
Pancreatite;
Parasitose.
Sinais de alarme na dor abdominal crónica
As seguintes condições de saúde devem ser motivo de alarme e consulta médica:
Dor que acorda a criança a meio da noite;
Dor bem localizada e longe do umbigo;
Vómitos persistentes (sobretudo biliosos);
Diarreia crónica grave;
Febre;
Perda de peso;
Atraso de crescimento,
Exantema cutâneo,
Dor articular;
Sangue nas fezes;
Fístula/fissura anal;
História familiar de doença péptica e /ou doença inflamatória do intestino;
Idade inferior a quatro anos.
Dor abdominal funcional
A dor abdominal funcional caracteriza-se por ter uma causa funcional ou seja não identificada com testes laboratoriais. São diversos os factores implicados nestas queixas abdominais sendo os mais importantes os seguintes:
Stress psicológico;
Hipersensibilidade visceral;
Distúrbios da motilidade gastrointestinal.
Crianças com dor abdominal funcional
Crianças com sintomas funcionais têm geralmente as seguintes características pessoais:
Tímidas,
Ansiosas,
Perfeccionistas,
Interiorizam muito os seus problemas.
Estas crianças têm episódios curtos de dor abdominal periumbilical (na zona do umbigo) que não se relacionam temporalmente com a ingestão de alimentos, defecação ou exercício. Por vezes têm algumas características e sintomas associados a saber:
Cefaleias,
Fadiga,
Dores no corpo,
Mantêm o apetite e um bom desenvolvimento de peso e estatura;
O seu exame físico e os exames complementares não revelam alterações;
Muitas vezes há história familiar de enxaqueca ou de dor abdominal recorrente.
A aceitação por parte dos pais e pela criança da possibilidade de existir uma causa biopsicológica para a doença é um fator importante para a resolução dos sintomas.
Causas da dor do lado direito do abdómen
As dores de barriga no lado direito podem ser dividas em dores no quadrante superior direito e quadrante inferior direito.
Quadrante superior direito do abdómen
As principais causas de dor neste quadrante são:
Causadas pelo fígado e pela vesícula, com destaque para a cólica biliar, provocada por pedra na vesícula ou colecistite.
Inflamações do fígado, como nos casos de hepatite viral, também podem causar dor nesta região.
Lesões na porção inferior do pulmão direito podem ser uma causa de dor abdominal à direita sem origem no abdômen.
Quadrante inferior direito do abdómen
Neste quadrante as causas intestinais são as mais prevalentes, com destaque para:
Apendicite;
Nas mulheres, problemas no ovário, como a presença de um quisto, também são muito comuns;
Uma gravidez ectópica na trompa direita;
Problemas no testículo;
Cálculo renal que tenha migrado para a região inferior do ureter podem manifestar-se com dor no quadrante inferior do abdômen (esquerdo ou direito);
Dor de origem muscular deve ser pensada, caso o paciente tenha feito esforço excessivo recentemente.
Dor no centro da barriga
A dor no centro da barriga, também chamada dor na boca do estômago, é geralmente provocada por problemas estomacais. A gastrite ou a úlcera péptica são as causas mais comuns. Problemas do pâncreas, como a pancreatite, costumam causar intensa dor de barriga em toda a parte superior, podendo irradiar para as costas. Tanto os problemas do estômago como os do pâncreas podem causar uma dor descrita como dor no fundo da barriga.
Dor de origem muscular também pode afectar esta região.
O infarte agudo do miocárdio, em alguns casos, pode irradiar para a região central do abdômen, podendo ser confundido inicialmente com algum problema de estômago.
Dor no baixo ventre
Dores abdominais que se localizam no chamado de baixo ventre ou região hipogástrica, são geralmente provocadas por:
Bexiga ou útero, este último, obviamente, só no caso das mulheres.
Infeção urinária (cistite) e cólica menstrual são as causas mais comuns.
Quadros diarreicos, como gastroenterite viral ou intoxicação alimentar também podem causar dor nesta região, mas geralmente são mais dispersos por todo o abdómen.
Gravidez não costuma causar dor, apenas uma sensação de peso. Porém, em caso de aborto, podem haver cólicas intensas.
Dor no lado esquerdo do abdómen
Assim como do lado direito, as dores de barriga no lado esquerdo podem ser dividas em dores no quadrante superior e quadrante inferior.
Quadrante superior esquerdo
As dores mais comuns neste quadrante têm as seguintes origens:
Musculares;
Estômago;
Raramente, o baço, órgão localizado abaixo das costelas do lado esquerdo do abdómen;
Dor epigástrica;
Enfarte também pode causar dor no quadrante superior esquerdo da barriga.
Problemas na base do pulmão esquerdo também podem ser a causa.
Região central e inferior do abdómen esquerdo
Os problemas intestinais costumam ser as principais causas:
Gastroenterites,
Diverticulite.
Nas mulheres com dor no quadrante inferior esquerdo, problemas nos ovários e uma possível gravidez ectópica devem sempre ser lembrados.
Apendicite, quais os perigos?
Para uma localização e diagnóstico mais adequado da causa da dor abdominal, divide-se o abdómen em 4 quadrantes, conforme descrito na imagem seguinte:
Apendicite
A apendicite é uma doença comum causada pela infeção do apêndice. Afeta cerca de 7% da população, o que a torna uma das principais emergências médicas em todo o mundo. A apendicite geralmente surge entre os 10 e 30 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade, apesar de ser rara nas crianças com menos de 2 anos.
Apêndice o que é? Onde se localiza?
Localização do apêndice e órgãos próximos
O apêndice é um órgão com tamanho e localização variáveis, e a sua proximidade com outros órgãos da pelve e do abdómen podem fazer com que os sintomas de apendicite sejam parecidos com os de outras doenças, tais como, diverticulite, torção do ovário, gravidez ectópica, cálculos renais e outros problemas do abdómen ou da pélvis.
Localização do #apêndice
Sintomas da apendicite
O sintomas da apendicite nem sempre se manifestam do lado direito do abdómen. Assim de seguida descrevo os diversos cenários de sintomatologia associada à apendicite.
Dor abdominal típica:
A dor típica começa de forma difusa junto ao umbigo e no espaço de 24 horas migra para o quadrante inferior direito do abdómen;
Tipicamente existe dor à palpação do abdómen que se torna muito mais intensa quando se retira de repente a mão que executa a palpação ( sinal de Blumberg )
Dor abdominal atípica:
Em cerca de 15% das pessoas o apêndice localiza-se mais posteriormente, fazendo com que o local da dor da apendicite seja diferente. Neste caso o paciente pode queixar-se de dor lombar à direita, dor no quadrante superior direito ou dor em todo o flanco direito.
Há também aqueles pacientes com apêndices mais baixos, cuja ponta se estende até a região da pelve. Nestes casos, a dor pode ser na virilha à direita, no ânus ou na região púbica. Evacuar ou urinar podem provocar exacerbações da dor.
Dor abdominal do lado esquerdo:
Apesar de raro, não é impossível que o paciente com apendicite tenha dor do lado esquerdo do abdómen, caso o apêndice seja mais comprido que o habitual e se estenda até o lado esquerdo da cavidade abdominal. Porém, apendicite não deve ser a primeira hipótese diagnóstica nos pacientes com dor abdominal no lado esquerdo, exceto nos raros casos de situs inversus (condição rara na qual os pacientes apresentam órgãos do tórax e abdómen em posição oposta à habitualmente esperada).
Endurecimento da parede do abdómen
Enjoos ( em 90% dos casos )
Vómitos ( em 90% dos casos )
Perda do apetite ( em 90% dos casos )
Febre
A febre é geralmente baixa. Só existe febre alta quando há perfuração do apêndice e extravasamento de material fecal dos intestinos para dentro da cavidade abdominal, o que gera uma intensa reação inflamatória e grave infeção.
Diarreia
Prisão de ventre
Distensão abdominal
Leucocitose (aumento do número de leucócitos ou glóbulos brancos no hemograma). Mais de 80% dos pacientes com apendicite aguda apresentam leucocitose no exame de hemograma. Quanto mais intensa é a leucocitose, em geral, mais extenso é o processo inflamatório.
Nem todos os sinais e sintomas listados acima estão necessariamente presentes nos pacientes com apendicite aguda. Alguns, tais como diarreia, prisão de ventre ou distensão abdominal, ocorrem em menos da metade dos casos.
Tipicamente os três sintomas associados mais comuns num quadro de apendicite são a dor abdominal, os vómitos e perda do apetite.
Sintomas em bebés, crianças e adolescentes
O quadro clínico da apendicite em adolescentes é basicamente o mesmo dos adultos. Já nas crianças com menos de 12 anos, os sintomas podem ser um pouco diferentes.
Crianças entre 5 e os 12 anos (sintomas)
Assim como nos adultos, a dor de barriga e os vómitos são os sintomas mais comuns nas crianças em idade escolar, embora a característica migração da dor da região peri umbilical para o quadrante inferior direito possa não ocorrer.
A frequência dos sinais e sintomas da apendicite nesta faixa etária é a seguinte:
Dor no quadrante inferior direito do abdómen – 82%
Náuseas – 79%
Perda do apetite – 75%
Vómitos – 66%
Febre – 47%
Diarreia- 16%
Crianças de 1 a 5 anos de idade
A apendicite é incomum em crianças com menos de 5 anos. Febre, vómitos, dor abdominal difusa e rigidez abdominal são os sintomas predominantes, embora irritabilidade, respiração ruidosa, dificuldade para andar e queixas de dor na região direita do quadril também possam estar presentes.
A típica migração da dor para o quadrante inferior direito do abdómen ocorre em menos do que 50% dos casos. Diarreia e febre, todavia, são bem mais comuns que nos adultos. As crianças pequenas costumam apresentar febre baixa (ao redor de 37,8ºC) e ruborização das bochechas.
A frequência dos sinais e sintomas da apendicite nesta faixa etária é a seguinte:
Dor abdominal – 94%
Febre – 90%
Vômitos – 83%
Dor à descompressão – 81%
Perda do apetite – 74%
Rigidez abdominal – 72%
Diarreia- 46%
A distensão abdominal – 35%
Bebés ou crianças com menos de 1 ano
Se a apendicite em crianças com menos de 5 anos é incomum, a apendicite em recém-nascidos e no primeiro ano de vida é ainda mais rara. A baixa frequência de apendicite nesta faixa etária deve-se provavelmente ao formato mais afunilado e menos propenso à obstrução do apêndice, em oposição ao formato mais tubular do órgão nos adultos e crianças mais velhas.
Apesar de rara, infelizmente, a mortalidade neonatal de apendicite é de quase 30%, pois o diagnóstico precoce é muito difícil, já que o quadro clínico costuma ser muito atípico. A distensão abdominal é mais comum que a própria dor abdominal, provavelmente porque os bebés não conseguem comunicar adequadamente.
A frequência dos sinais e sintomas da apendicite nesta faixa etária é a seguinte:
Distensão abdominal – 75%
Vómitos – 42%
Perda do apetite – 40%
Dor abdominal – 38%
Febre – 33%
Inflamação da parede abdominal – 24%
Irritabilidade ou letargia – 24%
Dificuldade respiratória – 15%
Massa abdominal – 12%
Sangramento nas fezes – 10%
Tratamento para a apendicite
O tratamento é, naturalmente, cirúrgico com retirada do apêndice inflamado.
Procedimento usa técnicas de Laparoscopia interna mas também de cirurgia tradicional
Concluindo
O nosso corpo é uma “máquina extraordinária” com mecanismos que nos alertam quando algo está errado e pode vir a ser potencialmente perigoso e ás vezes fatal! As dores são o melhor e mais forte exemplo desse mecanismo de defesa. Conheça melhor o seu corpo, preste atenção aos seus sinais porque quase sempre significam um pedido de ajuda para evitar a queda num “precipício” com consequências graves para a sua saúde!
Fique bem!
Franklim Fernandes
Referências:
Dr. Houman Danesh, do Hospital Mt. Sinai, em Nova Iorque;
Dr. Pedro Pinheiro, especialista em Medicina Interna e Nefrologista. Títulos reconhecidos pela Universidade do Porto e pelo Colégio Português de Nefrologia.
Por favor PARTILHE ESTE ARTIGOcom os seus amigos, com a certeza que este pode salvar vidas! Muito obrigado por ajudar na nossa missão para uma MELHOR SAÚDE!
Tensão pré-menstrual (TPM) toda a verdade! Embora possa não parecer este é um síndrome que pode destruir a vida de imensas mulheres e respetivas relações conjugais e sociais pois afeta cerca de 75% de todas as mulheres com ciclos menstruais regulares, obviamente com diferentes graus de gravidade! O que é a TPM? Quais os sintomas e quais as causas? Qual o melhor tratamento?
Em muitas mulheres a gravidade dos sintomas pode destruir relações sociais e familiares deixando muitas mulheres numa situação psicológica extremamente frágil.
Este artigo pretende ser um contributo importante para melhorar a vida de muitas mulheres, suas famílias e suas relações próximas para que todos possam ser mais Felizes!
O primeiro passo é sempre identificar e reconhecer este síndrome nas mulheres afetadas, com vários graus de gravidade.
Neste artigo vou tratar ás seguintes questões:
Tensão Pré-Menstrual ou TPM o que é?
Qual a sua frequência?
Transtorno disfórico pré-menstrual ou TDPM o que é?
Tipos de TPM;
Sintomas da TPM
Ansiedade e TPM A;
Compulsão ou desejo alimentar e TPM C;
Depressão e TPM D;
Hidratação e retenção de líquidos e TPM H;
Outros sintomas e TPM O;
Causas da Tensão Pré-Menstrual
Fatores de risco prováveis;
Influência da personalidade da mulher;
Alimentação qual influência?
Quais os sintomas da TPM por ordem de frequência?
TPM pode confundir-se com depressão?
Diagnóstico da TPM:
Que especialidades médicas devem ser consultadas?
O que deve perguntar ao médico?
O que vai perguntar o médico?
Tratamento da Tensão Pré-Menstrual:
Tratamento do Transtorno Disfórico Pré-menstrual ou TDPM;
Pílula anticoncecional qual a influência?
Como gerir melhor a Tensão Pré-Menstrual?
Melhores hábitos para amenizar os sintomas da TPM.
Tensão pré-menstrual ou TPM o que é?
A famosa tensão pré-menstrual (TPM), também conhecida como síndrome da tensão pré-menstrual, é um termo que se refere a um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem de modo cíclico durante a segunda metade do ciclo menstrual, ou seja, entre o período que compreende a ovulação e a menstruação.
Frequência
Cerca de 75% das mulheres com ciclos menstruais regulares são afetadas por alguma mudança de humor no período pré-menstrual. A mulher com TPM pode apresentar desde leves alterações do humor, até sintomas comportamentais graves, com grande impacto na qualidade de vida e prejuízos na vida social.
Transtorno disfórico pré-menstrual ou TDPM
A TPM apresenta um pico de incidência entre os 25 e 35 anos de idade. A forma mais grave ocorre em 8-10% dos casos e é chamada de transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).
Tipos de tensão pré-menstrual
Nem todas as mulheres sentem os mesmos sintomas durante a TPM. São tantas as sensações que a medicina separou a tensão pré-menstrual em cinco tipos diferentes, que podem acontecer separadamente ou ao mesmo tempo nas mulheres, a saber:
TPM A e ansiedade
TPM C e compulsão alimentar
TPM D e depressão
TPM H e hidratação
TPM O e outros sintomas
Ansiedade e TPM A
A TPM tipo A está relacionada com a ansiedade. O estrogénio ajuda a baixar o stress. Na TPM A os níveis de estrogénio diminuem, existe maior libertação de adrenalina e cortisol e este fatores contribuem para um aumento acentuado de stress. Os principais sintomas são:
Ansiedade
Tensão
Dificuldade em dormir
Irritabilidade
Alterações de humor
Falta de concentração
Compulsão ou desejo alimentar e TPM C
A TPM tipo C está relacionada principalmente com a compulsão alimentar. Ela recebe a classificação C porque vem do inglês “craving”, que significa desejo. Se durante a menstruação ou antes dela prefere os restaurantes mais gordurosos ou ataca o chocolate que está no armário, esse é o seu tipo de TPM.
Os sintomas que se encaixam na TPM C são:
Compulsão por doces ou salgados
Vontade de comer guloseimas ou comidas diferentes
Dores de cabeça
A TPM tipo C está relacionada com os mecanismos de recompensa que temos no cérebro. Quando comemos um alimento rico em açúcar ou gordura, algumas áreas do cérebro são ativadas, dando a sensação de prazer. Como durante a TPM existem alterações hormonais, este mecanismo pode gerar uma reação exagerada, causando uma sensação de prazer ainda maior.
Depressão e TPM D
A tensão pré-menstrual do tipo D está relacionada com os sintomas depressivos. Os principais sinais dessa TPM são:
Raiva sem razão
Sentimentos perturbadores
Pouca concentração
Lapsos de memória
Baixa autoestima
Sentimentos violentos
Estes sintomas são causados geralmente pela redução de serotonina sendo uma resposta exagerada do organismo perante às oscilações hormonais normais do período.
Hidratação e retenção de líquidos e TPM H
A TPM tipo H tem esse nome porque está relacionada com a “hidratação”. A TPM H está relacionada principalmente com a retenção de líquidos e suas consequências. Mulheres que têm a TPM do tipo H sentem:
Ganho de peso (por causa da retenção de líquido)
Inchaço ou distensão abdominal
Sensibilidade e inchaço nas mamas
Inchaço nas mãos e pés
Outros sintomas e TPM O
Existem outros sintomas menos comuns que também podem estar relacionados com a TPM. Esses sintomas foram agrupados e classificados como TPM tipo O significando “outros” sintomas. Entre eles estão:
Alteração nos hábitos intestinais
Aumento da frequência urinar
Afrontamentos ou suores frios
Dores generalizadas, incluindo cólicas
Náuseas
Acne
Reações alérgicas
Infeções do trato respiratório
Causas
Ainda não há uma explicação completa da causa da TPM. Os estudos sugerem uma interação das hormonas produzidas pelos ovários na segunda metade do ciclo menstrual com alguns neurotransmissores do sistema nervoso central, como a serotonina e a endorfina, associados ao controle do humor.
Não se sabe exatamente por que algumas mulheres tem síndrome de tensão pré-menstrual muito sintomática e outras não apresentam sintoma algum.
Já é comprovado que não há diferenças entre os níveis de estrogênios e progesterona entre mulheres com e sem TPM. Imagina-se que algumas mulheres sejam mais sensíveis às flutuações dos neurotransmissores cerebrais causados pelas alterações hormonais fisiológicas do ciclo menstrual.
Fatores de risco
Entre os fatores que, provavelmente, aumentam o risco de TPM estão:
Histórico familiar de TPM
Idade, sendo que os sintomas são mais comuns com o envelhecimento
Ansiedade, depressão ou outros problemas de saúde mental
Sedentarismo
Stresse
Uma dieta com baixo teor em vitamina B6, cálcio, ou magnésio
Alta ingestão de cafeína
Personalidade da mulher
Também ainda não se conseguiu comprovar qualquer relação entre os diferentes tipos de personalidade com a ocorrência ou não de TPM. Do mesmo modo, fatores de stress parecem não ter um papel tão importante no aparecimento da TPM como se pensava. Na verdade, é muito mais comum que a tensão pré-menstrual cause stresse do que o contrário.
Alimentação
A interferência da alimentação nos sintomas também é controversa. Excesso de sal, álcool e cafeína podem causar alterações nos níveis de neurotransmissores, porém, ainda não se conseguiu comprovar uma relação inequívoca entre dieta e TPM.
Alguns trabalhos mostraram relação entre o baixo consumo de vitaminas e sais minerais com a TPM, mas nada prova que a simples reposição destes melhora os sintomas de todas as mulheres com tensão pré-menstrual.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da TPM, em ordem decrescente de frequência, são:
Cansaço ou fadiga – 92%
Irritabilidade – 91%
Enfartamento – 90%
Ansiedade – 89%
Sensibilidade nas mamas – 85%
Alterações de humor – 81%
Depressão – 80%
Desejos alimentares – 78%
Acne – 71%
Aumento do apetite – 70%
Hipersensibilidade – 69%
Retenção de líquidos – 67%
Raiva e nervosismo – 67%
Choro fácil – 65%
Sensação de isolamento – 65%
Dor de cabeça – 60%
Memória fraca, esquecimentos – 56%
Sintomas gastrointestinais – 48%
Falta de concentração – 47%
Ondas de calor – 18%
Palpitações – 14%
Tonturas – 14%
Depressão e tensão pré-menstrual
Os sintomas da TPM e da TDPM podem ser confundidos com os de doenças psiquiátricas, como depressão e transtornos da ansiedade.
Os doentes com depressão podem piorar no período pré-menstrual e melhorar após a menstruação. Porém, eles nunca ficam completamente livres dos sintomas. Na síndrome de tensão pré-menstrual, os sintomas desaparecem por completo após a menstruação.
A estreita relação temporal com os sintomas a piorar na segunda metade do ciclo menstrual e resolução completa dos mesmos sintomas após a menstruação é a base para o diagnóstico da TPM.
Diagnóstico
Não existe um teste ou exame definitivo para o diagnóstico da TPM. O diagnóstico é dado após uma cuidadosa obtenção da história clínica e do exame físico da paciente. Análises de sangue são completamente normais na TPM, mas são solicitadas para se descartar outras causas para os sintomas, como, por exemplo, alterações da tireoide.
Médico especialista a consultar
Os especialistas que devem diagnosticar a TPM são:
Endocrinologista
Ginecologista
Estar preparada para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Para ajudar o médico pode chegar à consulta já com algumas informações importantes, a saber:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Historial médico, incluindo outras condições que a mulher tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça a uma pessoa da sua confiança para a acompanhar
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quão graves são os sintomas?
Em que dias do ciclo menstrual os sintomas são piores?
Tem dias livres de sintomas durante o ciclo menstrual?
Pode prever quando os sintomas vão aparecer?
Alguma coisa parece fazer os sintomas melhores ou piores?
Os sintomas interferem com suas atividades diárias?
Você ou alguém da sua família foi diagnosticado com um transtorno psiquiátrico?
Que tratamentos já tentou até agora? Eles funcionaram?
Toma a pilula anticoncecional? Qual?
Quais os medicamentos e suplementos que toma?
Também é importante levar as suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pelas mais importantes. Isso garante que conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar.
Para TPM, algumas perguntas básicas incluem:
Há algo que eu possa fazer para minimizar os sintomas da TPM?
Os sintomas da TPM, eventualmente, podem desaparecer?
Será que esses sintomas indicam uma doença mais grave?
Recomenda um tratamento para os sintomas da TPM? Quais são os tratamentos disponíveis?
Existe uma alternativa genérica para o medicamento prescrito?
Existe literatura impressa que possa levar comigo? Que sites recomenda para melhor informação?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico do transtorno disfórico pré-menstrual
A TDPM é uma TPM grave. Normalmente, a paciente apresenta sintomas mais intensos, como explosões de raiva e crises de ansiedade. A paciente com transtorno disfórico pré-menstrual, ao contrário da TPM simples, apresenta problemas de relacionamento interpessoal e frequentemente entra em conflitos no trabalho, o que pode gerar prejuízos na vida íntima e profissional.
Para auxiliar no diagnóstico, o médico pode lançar mão de questionários, para serem preenchidos pela mulher, relatando seus sintomas durante todos os dias do ciclo menstrual.
Tratamento
Uma série de medicamentos podem ser úteis para controlar a TPM. Porém, muitas mulheres conseguem controlar os sintomas apenas com mudanças de estilo de vida.
A prática de exercícios físicos regulares e uma
Alimentação equilibrada, rica em frutas e verduras, e pobre em sal pode ajudar mais do que se imagina.
Técnicas de relaxamento
Suplementação de vitaminas pode ser indicada pelo seu médico, em alguns casos.
Não existe um único remédio ou tratamento para todas as mulheres que sofrem com TPM, mas sim tratamentos diferenciados em função dos sintomas manifestados. De seguida descrevemos algumas das abordagens de tratamento em função do tipo de TPM diagnosticado, a saber:
TPM A ( Ansiedade ) tratamento
A melhor maneira de amenizar o stresse e a ansiedade da TPM tipo A é praticando exercícios físicos, além de manter uma dieta adequada. A atividade física ajuda a liberar endorfinas, hormonas que dão a sensação de prazer.
Para casos mais graves, existem alguns medicamentos, como os ansiolíticos, que podem ser usados para amenizar os sintomas. No entanto só um médico, que pode ser o ginecologista, o endocrinologista ou um psiquiatra, poderá prescrever o tratamento mais adequado à mulher.
TPM C ( Compulsão alimentar ) tratamento
Para amenizar esse tipo de sintoma, primeiramente deve-se tentar fazer escolhas alimentares mais saudáveis ou então praticar atividade física – que ajuda a diminuir a dor de cabeça. Manter uma dieta equilibrada e rica em ômega 3, presente nos peixes e frutos do mar, pode ajudar a controlar essa compulsão.
O uso de ansiolíticos e alguns medicamentos para compulsão em casos específicos também pode ser receitado. Algumas mulheres relataram que suplementos como ômega 3 e óleo de prímula ajudam na redução dos sintomas de desejo.
A enxaqueca e dor de cabeça pode ser prevenida com o uso de medicamentos, como o topiramato. Mas só um médico poderá receitá-lo. Além disso, o uso de anticoncecional de baixa dose também pode ser utilizado e também analgésicos para o alívio da dor.
TPM D ( Depressão ) tratamento
Se os sintomas de depressão e tristeza forem graves, pode ser receitado o uso de antidepressivos. No entanto, geralmente os sintomas podem ser controlados com uma dieta equilibrada, prática de atividade física e cessação de vícios, como álcool e tabaco.
TPM H ( Hidratação ) tratamento
Em alguns casos o uso de diuréticos pode ser necessário para combater a retenção de líquido. No entanto, o principal é reduzir o consumo de alimentos que promovem a retenção de líquidos, como sal e cafeína. Isso ajuda a reduzir o inchaço e sensibilidade.
TPM O ( Outros ) tratamento
A libertação de agentes inflamatórios relacionados com o fluxo menstrual pode interferir no fluxo intestinal e causar dores, como cólicas. O uso de anti-inflamatórios nos dias que precedem o fluxo menstrual e nos primeiros dias pode ajudar a regularizar. Devido à retenção hídrica o organismo pode tentar autorregular-se, levando ao aumento na frequência de urina. Reduzir o consumo de sódio é a principal medida.
Já os afrontamentos e sudorese fria, se forem realmente incómodos, podem ser tratados com o uso dos anticoncecionais de baixa dosagem. Isso evita as oscilações hormonais maiores e com isso previne as queixas relacionadas com os afrontamentos que provocam uma sensação de calor intenso.
A acne terá tratamento local para redução da oleosidade e uso de anticoncecional com ação anti-androgénica, ou seja, bloquear a ação hormonal masculina sobre a pele.
As náuseas e infeções do trato respiratório têm um tratamento preventivo mais global, com prática de exercícios, redução de sal, cafeína, álcool, açúcar e cigarro.
Transtorno disfórico pré-menstrual tratamento
Nos casos mais sintomáticos ou naquelas com diagnóstico de TDPM a terapia medicamentosa deve ser utilizada.
Os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina são os medicamentos de primeira linha. As drogas mais conhecidas desta classe são:
Sertralina
Fluoxetina
Paroxetina
Citalopram
Pílula anticoncecional
O uso de anticoncecionais apresenta efeitos dispares. Algumas mulheres referem grande melhoria do quadro, porém, outras queixam-se que piora.
A Yaz® é uma pílula aprovada especificamente para o controle da TPM e apresenta eficácia em mais de 60% do casos, o que a torna o anticoncecional com os melhores resultados.
Nos casos graves refratários ao tratamento convencional, pode-se lançar mão de drogas que inibam a produção de estrogênio e progesterona pelo ovário, chamadas agonistas do GnRH (Leuprolide). Essas drogas causam uma menopausa medicamentosa, por isso, para serem usadas de forma prolongada, o seu médico terá que fazer reposições de estrogênio e progesterona.
A grande maioria das mulheres consegue um bom controle da TPM com o tratamento, porém, em casos mais graves de TDPM, quando todos os tratamentos falham, a cirurgia para remoção dos ovários é uma opção que deve ser proposta para as mulheres que não desejam mais ter filhos.
Como gerir melhor a TPM?
O primeiro passo para gerir melhor a TPM é manter um diário menstrual. Anote o tipo de sintomas que tem, se são graves, quando ocorre a menstruação e quando é a ovulação. Isso pode ajudar a identificar padrões no ciclo e planear com antecedência a melhor maneira de lidar com os sintomas.
Siga algumas das seguintes dicas para lidar com os sintomas da TPM:
Pratique hábitos saudáveis:
Fazer pelo menos 2 horas e meia de exercícios moderados por semana
Comer uma dieta equilibrada, que inclui grãos integrais, proteínas, laticínios de baixo teor de gordura, frutas e legumes
Limitar cafeína, álcool, chocolate e sal
Considere suplementação de cálcio, ômega 3 e vitamina B6 com o seu médico
Parar de fumar
Como gerir melhor a dor?
Usar um medicamento anti-inflamatório não esteroide ou analgésico pode ajudar a aliviar a dor e reduzir o sangramento menstrual. Usar um sutiã com mais apoio, como um sutiã desportivo, pode ajudar a reduzir a dor na área.
Como reduzir o stress?
Tente algumas técnicas de relaxamento, tais como exercícios de respiração, yoga ou massagem terapêutica
Pratique uma melhor gestão do seu tempo e tente dormir o suficiente
Crie um sistema de apoio. Junte-se a um grupo de apoio sobre TPM e procure o apoio de seus amigos e familiares
Com este artigo pretendemos ser um contributo importante para melhorar a vida de muitas mulheres, das suas famílias e das suas relações próximas para que todos possam ser mais Felizes!
Fique bem!
Franklim M. Fernandes
Por favor PARTILHEeste artigo e ajude muitas mulheres e suas famílias a terem uma vida mais FELIZ!
Queda de cabelo excessiva e calvície tudo o que não sabe! Conhecida como calvície (ou calvície), recebe em medicina o nome de alopecia androgénica. Alopecia significa queda de cabelo, e androgénica refere-se à influência das hormonas masculinos no processo. Muitas pessoas acham que a calvície é um problema exclusivo dos homens, mas, na verdade, a perda definitiva de cabelos afeta mulheres na mesma proporção. A diferença é que, como no sexo feminino a calvície costuma ser menos intensa e, portanto, mais discreta, ela é mais facilmente camuflável.
O que são as fases anagénica, catagénica e telogénica?
Será que o cabelo cresce de modo contínuo?
O que causa a calvície?
Quais os padrões de queda de cabelo no homem e na mulher?
Porque cai o cabelo?
Porque cai mais cabelo no Outono?
Quais as causas principais?
Gravidez: Porque cai o cabelo?
Queda de cabelo súbita e intensa: Qual a causa?
Queda de cabelo no homem: Quais os sintomas?
Quais as causas da queda no homem?
Quais os tratamentos anti-queda?
Quais as regras de ouro para um cabelo mais bonito?
Quais os tratamentos para uma calvície incipiente?
Que outros tipos de queda de cabelo existem?
Estudos sobre queda de cabelo
Anatomia da pele
Anatomia do pêlo
Ciclo de vida do cabelo
Os pelos e os cabelos são estruturas cilíndricas compostas por proteínas, principalmente queratina, que crescem através da pele pelos folículos pilosos situados nas regiões mais profundas da derme. Todo o corpo, exceto as palmas das mãos e plantas dos pés, possuem folículos pilosos e pelos. Em alguns locais, por serem muito claros e finos, os pelos podem passar despercebidos, mas estão lá.
Os pelos apresentam características e velocidade de crescimento diferentes em cada local do corpo, o que é facilmente percetível quando comparamos cílios, cabelos, pelos púbicos e a barba, por exemplo. O couro cabeludo possui, em média, 100.000 fios de cabelo, com um crescimento médio de 1 a 2 cm por mês.
Todos os dias, perdemos entre 50 e 80 cabelos. A sua vida dura, em média, entre 2 e 7 anos. O cabelo nasce no folículo piloso, cresce por entre ciclos sucessivos, até cair.
Fases do ciclo de vida do cabelo
O ciclo de vida do cabelo é constituído pelas seguintes fases:
Anagénica,
Catagénica,
Telogénica.
Cabelo como nasce e cresce?
O cabelo nasce no folículo piloso. Cada folículo piloso tem vida própria, ou seja, cada cabelo cresce independentemente do crescimento dos outros. Se os folículos estivessem sincronizados, todos os cabelos cresceriam ao mesmo tempo. Nesse caso, haveria um período em que o homem ficaria totalmente calvo antes de recuperar uma farta cabeleira.
Fase anagénica
O período durante o qual o cabelo cresce tem o nome de fase anagénica e dura cerca de 1 a 3 ou 4 anos. Durante esta fase, o bulbo piloso situado na extremidade inferior do folículo regenera-se para voltar a produzir a fibra capilar. O cabelo cresce cerca de 1 cm por mês.
Fase catagénica
A segunda fase, catagénica, também chamada fase de involução, dura 2 a 3 semanas. É a conclusão da produção da fibra. O folículo retrai-se à superfície do couro cabeludo. Essas semanas vão permitir ao cabelo preparar-se para a fase de repouso.
Fase telogénica
A terceira e última fase do ciclo de vida do cabelo é a fase telogénica e corresponde ao período de repouso. O cabelo não cresce mais, mas permanece agarrado ao folículo durante cerca de 3 meses. No final desses 3 meses, o cabelo cai durante a lavagem ou escovagem. Pode dar-se início a uma nova fase anagénica.
Crescimento do cabelo
O cabelo não cresce de modo contínuo, mas através de ciclos sucessivos. 90% dos cabelos encontram-se constantemente em fase de crescimento, enquanto que 10% estão em fase de queda. Todos os dias, caem naturalmente cerca de 50 a 80 cabelos, com 2 a 7 anos de vida. Estes cabelos são substituídos. Cada folículo piloso reproduz um total de 25 a 30 ciclos ao longo da sua vida. No entanto, pode ocorrer por vezes um descontrolo. Sob a influência das hormonas masculinas, estes ciclos podem ficar perturbados.
Calvície ou alopecia quais as causas?
A calvície ou alopecia androgénica é causada pelas seguintes alterações:
Encurtamento da fase de crescimento (anágena),
Afinamento progressivo do fio de cabelo,
Redução do tamanho dos folículos.
Estas alterações fazem com que a raiz fique cada vez mais próxima da superfície da pele.
Testosterona e dihidrotestosterona
Essa miniaturização do folículo é um processo hereditário e mediado por hormonas masculinas. Para ser mais exato, o problema ocorre naqueles pacientes que produzem excessivamente uma enzima chamada 5 alfa-redutase, que transforma a hormona masculina testosterona no seu derivado dihidrotestosterona. Fatores genéticos determinam essa produção excessiva.
A dihidrotestosterona liga-se a recetores existente em alguns folículos pilosos provocando a redução do seu tamanho. Portanto, a calvície ocorre naqueles indivíduos com altos níveis de dihidrotestosterona e numerosos folículos com recetores para esta hormona. As diferentes distribuições dos recetores de dihidrotestosterona entre indivíduos explica porque temos diferentes tipos de calvície.
Homem e padrões de queda de cabelo
A figura abaixo ilustra os padrões mais comuns de queda de cabelo no sexo masculino.
Mulher e padrões de queda de cabelo
A figura abaixo ilustra os padrões mais comuns de queda de cabelo no sexo feminino.
Micro-irritação
Uma descoberta trouxe à luz do dia um fenómeno responsável pela reação em cadeia da queda de cabelo: a Micro-irritação. A Micro-irritação é induzida pelo stress repetido que desencadeia a produção excessiva de radicais livres.
Outono e mais queda de cabelo
Devido à influência da exposição sazonal ao Sol sobre as hormonas esteroides, todos os mamíferos, incluindo o ser humano, têm tendência a perder mais pelos ou cabelos no Outono. A testosterona, a hormona masculina que acelera o crescimento piloso nos homens, também contribui para uma queda de cabelo diária mais marcada.
Causas da queda de cabelo
A queda de cabelo, em particular no homem, tem frequentemente uma origem genética. Trata-se, neste caso, de uma alopecia androgenética ou calvície associada à sensibilidade particular dos folículos pilosos aos androgénios.
As principais causas da queda de cabelo são as seguintes:
Micro-irritação responsável pela aceleração da queda de cabelo no homem e na mulher (descoberta recente).
Sob a influência de stress repetido, surge uma Micro-irritação mesmo por baixo da superfície do couro cabeludo. Imperceptível e indolor, esta Micro-irritação acaba por desencadear uma reação em cadeia que se propaga em cascata até ao bulbo. Em resposta, os tecidos contraem-se. O bulbo fica menos irrigado e menos nutrido, tendo como consequência o cabelo torna-se mais fino e acabando por cair.
Fadiga poluição sol e stress
O stress interno e o stress externo afetam diretamente o couro cabeludo. O stress interno pode ser induzido por:
O couro cabeludo regista os vários tipos de stress e transforma-os numa produção excessiva de radicais livres. Em resposta aos estímulos exercidos pela ameaça dos radicais livres, dá-se a produção de agentes químicos pró inflamatórios que provocam um fenómeno imperceptível na superfície do couro cabeludo: a micro-irritação. Os ingredientes ativos permitem reabsorver a micro-irritação na sua origem e prevenir a sua repercussão até ao bulbo.
Gravidez e queda de cabelo
Qual o papel das hormonas nesta questão?
A testosterona, a hormona masculina que acelera o crescimento piloso nos homens, também contribui para uma queda de cabelo diária mais marcada. As variações hormonais estão na origem da perda significativa de cabelo de que as jovens mães padecem frequentemente. De facto, os cabelos que deviam ter caído durante os nove meses anteriores são retidos pelas hormonas da gravidez.
Assim que os níveis de estrogénio regressam ao normal após o parto, estes cabelos perdem a sua ligação hormonal e caem. No entanto, este processo é temporário e, geralmente, normaliza-se ao fim de alguns meses. Por outro lado, um choque físico ou emocional (morte, divórcio, operação cirúrgica significativa) pode provocar uma queda súbita de cabelo três a quatro meses após o evento em questão. Também neste caso, as hormonas são as responsáveis mas, à medida que o organismo e a moral se restabelecem, os cabelos retomam o seu ciclo habitual.
Queda de cabelo súbita e intensa
Mesmo que perca uma quantidade de cabelos que lhe pareça significativa, se continuar a ter um crescimento normal e se a densidade do seu cabelo permanecer estável, não há motivo para preocupações. Por outro lado, se o seu cabelo perder volume visivelmente ou se constatar que determinadas zonas ficam desguarnecidas, consulte o seu farmacêutico. Se a queda for súbita ou grave, não hesite em consultar um dermatologista. Este especialista poderá descobrir problemas ou patologias subjacentes (carência de ferro, distúrbios da tiróide ou hormonais, efeitos secundários de certos medicamentos…) que podem contribuir para a queda de cabelo.
QUEDA DE CABELO NO HOMEM
HEREDITARIEDADE E STRESS, OS PRINCIPAIS FACTORES
Face a uma queda significativa de cabelo ou alopecia, aconselha-se agir rapidamente. Muitas vezes de origem hereditária, a alopecia masculina pode ser interrompida através de cuidados específicos antiqueda de cabelo. Recomenda-se igualmente a prevenção contra o stress e a prática de uma alimentação equilibrada.
Sintomas
Perdemos cerca de 50 a 80 cabelos por dia. Tal como as células da pele, o cabelo renova-se naturalmente. Novos nascimentos substituem, em princípio, os cabelos que caem diariamente. Na verdade, cada cabelo dura entre 2 e 7 anos e cada folículo piloso que origina o cabelo reproduz entre 25 a 30 ciclos. Contudo, sob a influência de determinados fatores, a queda de cabelo acelera. Na ausência de crescimento, começam a surgir zonas escassas em cabelo.
Causas da queda de cabelo no homem
No homem, a queda de cabelo é, sobretudo, de origem genética. Na verdade, a alopecia androgenética hereditária afeta cerca de 70% dos homens. Normalmente, referem-se à alopecia como calvície. Esta deve-se à influência das hormonas masculinas, os androgénios. A calvície pode surgir muito cedo, desde os 18 anos.
Progressivamente, o crescimento do cabelo fica mais lento e passa a um ano em vez dos três ou quatro. O folículo piloso implanta-se cada vez menos na derme e atrofia. Consequência: o cabelo fica mais fino. O couro cabeludo fica desprovido de cabelo, primeiro ao nível das têmporas, da testa e do topo do crânio.
Outras causas
Toma de medicamentos, como os anticoagulantes ou tratamentos contra o cancro
Choque psicológico
Stresse
Carências alimentares
Mudanças de estação
Tratamentos anti-queda
É mais fácil atrasar a queda de cabelo do que estimular o seu crescimento. Existem vários tratamentos, sob a forma de champôs específicos, de loções ou de séruns. O dermatologista poderá ainda prescrever tratamentos medicamentosos. Por fim, as técnicas cirúrgicas de enxerto constituem mais uma solução para a queda de cabelo.
Recomenda-se :
Cuidado diário do seu cabelo, privilegiando os champôs suaves e evitando o uso abusivo de produtos agressivos;
Descansar e evitar o stress;
Ter uma alimentação saudável e equilibrada
Prevenir a queda de cabelo
5 regras para ter um cabelo mais bonito
Para manter um cabelo bonito e saudável adopte uma rotina de cuidados diária. O seu cabelo e couro cabeludo exigem cuidados suaves!
A temperatura certa
Cuidados capilares muito suaves!
Deixe o seu cabelo respirar!
Massaje o couro cabeludo
Evite o stress!
Alimentação e exercício físico
Temperatura certa
Sempre que lavar o seu cabelo, garanta que a água está a uma temperatura adequada. Deve estar morna de forma a não agredir o couro cabeludo. Deve igualmente enxaguar abundantemente de forma a que não existam vestígios do seu champô ou de outros produtos capilares aplicados.
Cuidados capilares muito suaves
O calor excessivo ou a lavagem com um champô não adequado podem danificar o seu cabelo ou torná-lo mais frágil. Use uma champô suave que não agrida o seu couro cabeludo. E, mantenha o seu secador a uma temperatura baixa!
Na lavagem deve usar um champô adequado ao seu tipo de cabelo, aplicá-lo com uma massagem suave, deixá-lo atuar durante 2 a 3 minutos, enxaguar bem, e em seguida usar um condicionador, ou tónico capilar, se adequado.
Pentear ou escovar o cabelo é quase tão importante como lavá-lo, pois ajuda a eliminar a sujidade, a caspa, os cabelos caídos e as células mortas que se vão acumulando, e que podem obstruir a passagem de nutrientes. Evite fazê-lo com o cabelo molhado, e evite o secador sempre que possível.
Deixe o seu cabelo respirar
O seu cabelo precisa de respirar. Não o mantenha amarrado durante horas sem fim. Alterne o seu cabelo entre solto e apanhado. Não use bandoletes, toucas ou chapéus durante um longo período de tempo.
Massaje o couro cabeludo
A massagem não é somente para o corpo. Pode ser igualmente benéfica para o cabelo. Durante a lavagem, massaje o couro cabeludo durante 2 a 3 minutos, sem o agredir. Assim estimulará a circulação sanguínea e relaxar o seu couro cabeludo.
Evite o stress
Cuidar do seu cabelo significa também cuidar de si! Uma dieta equilibrada, exercício físico e um sono descansado são essenciais para um cabelo saudável. Experimente o yoga para eliminar o stress da sua vida!
Alimentação e exercício
Para preservar o nosso cabelo devemos ter alguns cuidados na alimentação e no nosso estilo de vida, e adotar alguns cuidados capilares básicos.
A alimentação e o exercício físico são fatores que podem influenciar a saúde dos cabelos, pois interferem com a circulação sanguínea, que transporta os nutrientes para a raiz do cabelo. Quando o organismo está carente de nutrientes, também o cabelo e o couro cabeludo se ressentem.
Uma dieta equilibrada e atividade física frequente refletem-se num cabelo saudável, adiando ou diminuindo o ritmo da queda do cabelo.
Algumas vitaminas são particularmente benéficas para os cabelos, assim como vários minerais, a saber:
Vitamina A,
B1 (tiamina),
B2 (riboflavina),
B3 (niacina),
B6 (piridoxina),
B9 (ácido fólico)
B12 (cianocobalamina),
Vitamina C,
Vitamina E,
Cálcio,
Ferro,
Fósforo,
Magnésio,
Iodo,
Zinco.
Sendo os cabelos compostos por 60% a 90% de proteínas, estas são muito importantes na dieta, sobretudo carnes magras, peixe, leite, e ovos. No entanto devemos ter sempre em consideração que o excesso de proteína na alimentação pode trazer consequências graves para a nossa saúde (Ex: doença renal), pelo que, como é óbvio, deve moderar o consumo.
Consultar o dermatologista
Todos os dias há pacientes com queda de cabelo.
Trata-se muitas vezes do aumento de uma queda fisiológica que afeta, sobretudo, as mulheres, durante o Outono ou a Primavera, altura em que o número de consultas aumenta. Também pode tratar-se de uma calvície real instalada, muitas vezes mal cuidada pelos homens mais jovens. A queda de cabelo é sempre um fenómeno de angústia para os pacientes.
Dermatologista e tratamentos antiqueda
Quando consulta um dermatologista os tratamentos seguem determinadas fases. Primeiro, faz uma análise ao sangue para aferir os seguintes parâmetros:
Depois, explica o mecanismo da queda de cabelo. É importante para diminuir a ansiedade. Prescreve preferencialmente suplementos alimentares (aminoácidos sulfurados: taurina, cistina) que permitem encurtar o período de queda. As loções antiqueda podem ser eficazes desde que sejam produtos com eficácia comprovada.
Tratamento da calvície incipiente
O tratamento da calvície masculina é baseado no uso dos seguintes medicamentos e substâncias:
Minoxidil em solução tópica (aprovado para homens e mulheres).
Finasterida por via oral (aprovado apenas para homens).
Stemoxydine (Neogenic®)
Minoxidil a 2% e 5%
A solução de minoxidil para aplicação direta no couro cabeludo melhora a queda de cabelo por aumentar o tempo da fase anagénica e estimular o crescimento dos folículos miniaturizados. Os resultados demoram pelo menos 4 meses, sendo mais pronunciados no ápice do couro cabeludo e menores na região frontal. O tratamento é para a vida inteira. Com a interrupção, a perda de cabelo retorna.
Finasterida a 1mg
A Finasterida é um medicamento originalmente usado na hipertrofia prostática, mas que, com o tempo, demonstrou como efeito colateral uma redução na queda de cabelo dos pacientes.
A finasterida é um bloqueador da enzima 5 alfa-redutase, o que, como explicado anteriormente, impede a transformação da testosterona em dihidrotestosterona (DHT), responsável pelos efeitos negativos nos folículos pilosos.
Em geral, preconiza-se o uso de comprimidos de 1 mg por dia, por pelo menos, 1 ano. Com o uso da Finasterida ocorre aumento do número de fios de cabelo, que também se tornam mais grossos e fortes. Se a droga for suspensa, porém, dentro de 6 a 9 meses o paciente perde todo o cabelo novo que havia crescido.
Finasterida nas mulheres
A Finasterida em mulheres ainda não se mostrou eficaz e comprovadamente causa más formações fetais. Portanto, não é uma droga indicada para a calvície feminina.
Se tem uma queda de cabelo que considere grave procure um dermatologista para que ele possa decidir a melhor estratégia terapêutica para o seu caso. Não se automedique. Lembre-se que tanto a Finasterida quanto o minoxidil apresentam efeitos colaterais e contraindicações. Além disso, existem várias outras causas para perda de cabelo além da alopécica androgénica, que não devem ser tratadas com nenhuma dessas duas drogas.
Stemoxydine® a 5%
Entre dois ciclos de crescimento, o bolbo capilar entra em fase de inatividade onde suspende a sua atividade e permanece vazio.
Para despertar, o bolbo capilar precisa de um sinal : foi a trabalhar nessa etapa que a pesquisa do laboratórios L’Oréal descobriu o papel das células estaminais no despertar dos bolbos adormecidos e na renovação do cabelo.
Stemoxydine é a 1ª molécula de ação biomimética que simula um ambiente ótimo para as células estaminais e favorece o seu bom funcionamento. Os bolbos em fase de inatividade são despertados. 1700 novos cabelos em 90 dias (estudo clínico vs placebo em 101 indivíduos – valor médio para uma cabeleira alopécica). Para couros cabeludos sensíveis. A fórmula é hipoalergénica sem parabenos e não colante.
Outros tipos de queda de cabelo
Existem várias outras causas para queda de cabelo. Ao contrário da calvície, elas costumam causar perdas localizadas e irregulares. Porém, em casos difusos podem se assemelhar à alopécia androgénica. Vamos citar as causas mais comuns:
Eflúvio anagénica
É a queda de cabelo que ocorre, por exemplo, na quimioterapia, radioterapia ou envenenamentos com mercúrio.
Eflúvio felogénico
Queda de cabelo que ocorre como efeito colateral de várias drogas, deficiências de vitaminas, stresse psicológico ou doenças da tiroide.
Alopécia traumática
Ocorre por trauma mecânico e/ou químico do cabelo. Pode surgir após algumas técnicas de alisamento de cabelo com repetidas tração do mesmo associado ao uso de produtos químicos. Algumas pessoas com crises nervosas podem arrancar o próprio cabelo e ter esse tipo de alopécia.
Alopécia areata
É uma doença autoimune, onde o corpo passa a equivocadamente a produzir anticorpos contra os seus folículos pilosos. O couro cabeludo é o mais afetado, mas pode haver perda de pelos em qualquer parte do corpo.
Tinea capitis
Infeção do couro cabeludo por fungos.
Lúpus discoide
O lúpus eritematoso discoide é uma doença crónica e recorrente caracterizada por manchas arredondadas vermelhas de bordos bem definidos na pele. A sua causa é desconhecida e é mais frequente no sexo feminino e mais ainda em mulheres com cerca de 30 anos de idade. O leque de idades é muito mais amplo que o habitual para o lúpus eritematoso sistémico.
Estudos sobre queda de cabelo
De seguida descrevo alguns estudos publicados e disponíveis para consulta pública:
O cabelo é uma parte importante do nosso corpo por influenciar decisivamente a nossa autoestima. Essa influência psicológica é tanto mais marcada quanto menor for a idade da pessoa pelo que os jovens com casos de calvície na família próxima (pais e irmãos) devem estar atentos aos sintomas e tratar o problema, logo que surjam os primeiros sinais, com a ajuda do dermatologista e do Farmacêutico nos casos mais ligeiros e comuns de queda de cabelo.
A queda de cabelo, se for repentina e intensa, pode também ser um sinal de problemas de saúde mais profundos, pelo que deve, neste caso, consultar de imediato o seu médico.
Fique bem!
FranklimA. Moura Fernandes
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Demência e Alzheimer afinal o que é a doença de Alzheimer? O que é uma demência? Quais os sinais? Quais os tratamentos mais atuais? Como evitar? Tenho falhas de memória…será um sinal já preocupante?
Neurofibromatose o que é? Quais os sintomas? Qual o melhor tratamento? A neurofibromatose tipo 1 (NF1) ou doença de von Recklinghausen é uma das doenças genéticas mais comuns, afetando 1/4.000 a 1/3.000 indivíduos. Tem um modo de transmissão autossómico dominante e a frequência em que o gene é expresso (expressão genética), é praticamente completa aos 5 anos de idade.
Quais as diferenças e manifestações clínicas da NF1 e da NF2?
Em resumo, quais os sintomas da neurofibromatose?
Como acontece a transmissão genética da NF?
Qual o tratamento para a neurofibromatose?
Existem consequências psicológicas?
É possível o diagnóstico precoce?
Existem especialistas nesta doença?
Neurofibromatose o que é?
A Neurofibromatose, também denominada doença de Recklinghausen, é uma doença hereditária que se caracteriza pelo aparecimento de tumores benignos múltiplos do sistema nervoso. A evolução é progressiva e imprevisível. Normalmente, os tumores surgem durante a puberdade, entre os 10 e os 15 anos de idade, na pele ou em outras partes do corpo.
Não é uma doença rara e tem sido descrita em indivíduos de todas as raças, com ligeira predileção pelo sexo masculino. A Neurofibromatose (NF) é uma doença genética e pode ocorrer, maioritariamente, sob duas formas:
Neurofibromatose tipo 1( NF1 )– causada por mutações no cromossoma 17 que reduzem a produção de neurofibromina, uma proteína utilizada pelo organismo para evitar o surgimento de tumores. Este tipo de neurofibromatose também pode provocar perda de visão e impotência.
Neurofibromatose tipo 2( NF2 )– provocada por mutações no cromossoma 22, diminuindo a produção de merlina, outra proteína que suprime o crescimento de tumores em indivíduos saudáveis. Este tipo de neurofibromatose pode causar perda de audição.
Existe uma enorme variedade de doenças genéticas conhecidas. A Neurofibromatose é relativamente comum, sendo a NF1 mais frequente que a NF2.
Neurofibromas da neurofibromatose
Manchas marron da neurofibromatose
Estudos e publicações
Neste espaço tentarei deixar ligações para artigos recentemente publicados que podem ser relevantes sobre a doença:
Estima-se que cerca de 1 em cada 4000 indivíduos nascem com NF1. A NF2 é menos comum e estima-se que atinja 1 em cada 20 000 indivíduos.
Contagiosa ou não?
Não, para se ter Neurofibromatose, essa pessoa tem que nascer com a doença ou seja não é algo que se adquira ao longo da vida nem algo contagioso. No entanto, alguns dos sinais e sintomas podem manifestar-se apenas mais tarde e não logo no nascimento.
Neurofibromatose tipo 1 (NF1)
As manifestações da NF1 são variáveis e não ocorrem em todas as pessoas da mesma forma. Muitas pessoas vivem com a NF1 sem que isso interfira significativamente no seu quotidiano ou sem que se apercebam que têm a doença.
Todas as pessoas com NF1 apresentam, normalmente, manchas de cor acastanhada espalhadas pelo corpo. Essas manchas são denominadas manchas “café-au-lait” (café com leite). A grande maioria da população apresente mais de 6 manchas.
As manchas café-au-lait têm, pelo menos 0,5 cm de diâmetro e estão presentes no nascimento ou desenvolvem-se no decorrer dos primeiros 5 anos de vida.
Manifestações clínicas da NF1
Embora seja uma das principais manifestações da NF1, estas manchas não constituem perigo algum do ponto de vista médico.
A maioria das crianças apresenta ainda zonas de hiperpigmentaçãoda íris dos olhos (zona colorida), denominadas de nódulos de Lisch.
Quando a criança atinge a puberdade, podem surgir alguns “altos” por baixo da pele. São aquilo a que se chama neurofibromas.
O número de neurofibromas é variável de pessoa para pessoa assim como a sua localização no corpo. Na maioria dos casos os neurofibromas não causam problemas médicos. Outras manifestações incluem dificuldades de aprendizagem e problemas ósseos.
Neurofibromatose tipo 2 (NF2)
A NF2 é mais rara que a NF1. As manifestações da NF2 são também variáveis de pessoa para pessoa mas, normalmente, as pessoas afectadas não apresentam grandes sinais de alerta.
Para além disso, também não se encontram associados problemas ósseos ou dificuldades de aprendizagem. No entanto, a partir da adolescência, estas pessoas podem desenvolver tumores associados aos nervos situados ao longo de todo o corpo.
A localização mais frequente destes tumores é a seguinte:
Nervos acústicos (importantes para a manutenção do equilíbrio e para a audição);
Nervos situados ao longo da coluna e que controlam os músculos dos braços e das pernas.
Algumas pessoas com NF2 apresentam alguns tumores nos nervos mais superficiais (junto à pele) mas, ao contrário do que acontece com a NF1, apresentam poucas ou nenhumas manchas café-au-lait.
Por vezes algumas pessoas desenvolvem cataratas numa idade precoce. No entanto, esta situação pode não causar alterações significativas na capacidade visual.
Sintomas
O principal sintoma da neurofibromatose é o surgimento de tumores moles na pele. No entanto, dependendo do tipo de neurofibromatose, outros sintomas podem ocorrer, tais como:
Neurofibromatose tipo 1
Manchas marrons na pele;
Sardas na região inguinal e axilas aos 4 ou 5 anos;
Pequenos nódulos debaixo da pele;
Problemas de desenvolvimento e deformação dos ossos.
Neurofibromatose tipo 2
Redução gradual da visão ou da audição;
Dificuldades de equilíbrio;
Problemas na coluna, como escoliose;
Problemas de visão e audição.
Os sintomas de neurofibromatose surgem durante a infância e, por isso, é recomendado consultar um pediatra para fazer o diagnóstico da neurofibromatose com exame físico, exames de raio x ou tomografia, assim como testes genéticos de sangue, por exemplo.
Genética
O desenvolvimento normal do nosso corpo depende dos nossos genes. Cada célula do nosso corpo contém um conjunto de cromossomas onde se encontram os nossos genes.
Existem 23 pares de cromossomas, sendo um deles o par responsável pelo sexo do indivíduo. Em cada par de cromossomas, um deles é proveniente da mãe (através do óvulo) e o outro do pai (através do espermatozoide).
A Neurofibromatose é causada por uma alteração num gene localizado num determinado cromossoma e pode ser resultado da transmissão desse gene alterado por um dos pais ou de uma alteração que surge de novo quando o óvulo ou o espermatozoide se formam (mutação).
Esta mutação não resulta do decorrer da gravidez, mas sim de uma alteração que ocorre por acaso.
Tratamento
Atualmente não existe cura para a NF, porém existe uma gama de tratamentos alternativos que consistem na ressecção das lesões que comprometem a função e/ou estética através de técnicas cirúrgicas:
1 –
Cirurgia ortopédica para correção de pseudo-artrose e escoliose;
2 –
Cirurgia plástica na remoção de tumores, principalmente, em áreas de atrito (porém tem-se observado um alto índice de recidiva desses tumores) e os tumores que causam alguma alteração funcional no doente.
3 –
Neurocirurgia para prevenir sérias complicações decorridas do desenvolvimento de tumores cerebral e espinal.
Existem projetos de estudo em curso com novos medicamentos para o tratamento de neurofibroma plexiforme e glioma ótico, cujas lesões são progressivas, em adultos e crianças com NF1.
Consequências psicológicas
A neurofibromatose contribui para múltiplos fatores de stress psicossocial. Problemas no desenvolvimento da expressão podem afetar o desenvolvimento académico, a autoestima e as atividades sociais do indivíduo.
Diagnóstico precoce
Com os recentes avanços na área da genética, atualmente há meios para se diagnosticar a NF. Em alguns casos é possível fazer um diagnóstico pré-natal. Por isso, a orientação de um especialista é imprescindível.
Especialistas nesta doença
Apesar da neurofibromatose ser uma doença genética comum e portanto muitos profissionais de saúde se depararem com alguns casos durante as suas vidas profissionais, não são casos suficientes para se tornarem especialistas.
Esta doença é um verdadeiro desafio para diversas especialidades médicas pois as suas manifestações e severidade variam de doente para doente.
Em mais de 100 anos em que foi descrito a neurofibromatose por Von Recklinghausen pouco ainda se sabe sobre diversos pontos desta patologia genética. Acredita-se que as novas pesquisas no campo da gene-terapia e de modernos exames trarão resultados animadores e um conforto muito grande para os pacientes e seus familiares.
Associação Portuguesa de Neurofibromatose (APNF)
A APNF é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que se dedica ao apoio aos portadores de Neurofibromatoses. Tem como objeto a implementação de todas as ações relacionadas com os aspetos científicos, educacionais, investigacionais e sociais da Neurofibromatose, bem como a promoção da integração dos portadores da doença.
A APNF tem também como objetivo proporcionar aos portadores de Neurofibromatose a melhor qualidade de vida possível através de várias ações como:
Promoção da sua divulgação nacional;
Obter e tornar efetivos, junto das entidades oficiais, todos os meios de ação que visem proporcionar facilidades de diagnóstico, terapêutica, reabilitação e integração social do doente, bem como o apoio aos seus familiares;
Estabelecer intercâmbio em organizações internacionais congéneres;
Promover ações de índole científica, investigacional e educacional, nomeadamente: Identificação precoce da doença e aconselhamento genético;
Programar a intervenção médica e a educação para a saúde;
Reavaliação periódica e supervisão contínua;
Promover a realização de estudos científicos, se possível multicêntricos;
Promover a introdução de novas terapêuticas;
Organizar uma biblioteca sobre o tema;
Colaborar no ensino, quando solicitado;
Promover ações de índole social;
Concluindo
Todas as doenças são importantes, no entanto as mais relevantes são sempre aquelas que nos afetam! Se for uma “doença comum” existe quase sempre um ou mais tratamentos eficazes na tentativa de oferecer ao doente uma qualidade de vida boa ou aceitável.
Se for uma doença rara ou “comum mas pouco conhecida” os tratamentos disponíveis são em regra muito menos ou de menor eficácia, pelo simples facto de não haver investigação suficiente por parte dos laboratórios farmacêuticos, que investem essencialmente nas doenças que afetam milhões de pessoas para terem o retorno financeiro suficiente para pagar a investigação e ainda dar lucro significativo aos seu acionistas durante vários anos!
É neste quadro que é merecido todo o apoio ás associações de doentes e aos laboratórios e institutos públicos e privados que desenvolvem alguma investigação nesta área das doenças raras ou “menos conhecidas”, desde que as suas contas sejam auditadas de forma isenta e transparente!
Doenças tecnológicas o que são? São várias as doenças das novas tecnologias. Conheça quais e proteja-se… use mas não abuse do seu “gadget”… seja ele smartphone, tablet, computador…ou todos ao mesmo tempo !
iPosture
Nome dado ás dores de pescoço e na zona inferior da coluna, causadas pelo excesso de tempo com as costas curvadas ao usar um smartphone, tablet ou computador.
Eritema ab igne
Provocado por trabalhar com o portátil ao colo. Trata-se de uma reação cutânea que provoca vermelhidão e manchas na zona das coxas e é causada pelo aquecimento excessivo do aparelho pousado no colo.
Nomophobia
É a fobia ou medo de não ter o telemóvel e afeta uma percentagem significativa da população. Traduz-se numa ansiedade manifestada por suores, tremores e náuseas.
Tendinite do polegar
Patologia causada pelo uso excessivo do polegar para escrever mensagens, podendo originar dor, dormência ou sensação de latejar.
Síndrome de vibração fantasma
Afeta 70% dos utilizadores de telemóvel…! Trata-se de acreditar que o telemóvel está a vibrar ou a tocar quando não está…!
Tal como com a televisão, a utilização do smartphone ou tablet antes de dormir altera os ciclos de sono porque as luzes impedem a libertação de melatonina, não nos deixando adormecer.
Doenças tecnológicas como se proteger?
1. O tempo de utilização do smartphone, tablet e computador deve ser reduzido e adequado ás necessidades, protegendo assim a sua visão e evitando as patologias acima descritas.
2. Prefira falar com as pessoas em vez de utilizar o sms, chat ou email.
3. Quando está sentado em frente ao computador sente-se de costas direitas e levante-se a cada 20 minutos, rolando os ombros e pescoço ou caminhando um pouco . Se puder pratique exercício físico de forma regular pois este melhora muito a sua postura.
4. Está “totalmente proibido” de usar o smartphone, tablet ou computador antes de se deitar.
Por favor PARTILHE esta informação e ajude a evitar novos problemas de saúde.
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