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CHAS PLANTAS e INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS




Chás, plantas, frutos e interações com medicamentos: Será que um chá para emagrecer e outros chás de plantas e produtos naturais podem interferir com os medicamentos que compra na farmácia? Como medida de precaução o Observatório de Interações Planta-Medicamento (OIPM), da Universidade de Coimbra, fez a avaliação do risco e destacou, dentro dos grupos terapêuticos mais consumidos, tais como medicamentos para a hipertensão, diabetes e colesterol elevado entre outros, quais as interações mais comuns  com chás, plantas e frutos.

Sabia, por exemplo, que um simples chá de hipericão pode “cortar” o efeito da pílula anticoncepcional?

Que fique claro que este artigo não pretende “denegrir” as propriedades terapêuticas dos chás e das plantas adiante citadas… principalmente nas pessoas saudáveis… eu próprio utilizo algumas como rotina diária pois, em contextos específicos, podem ter extraordinários efeitos terapêuticos em alguns doentes… no entanto noutros podem causar problemas graves, conforme estudos que pode consultar nas referências bibliográficas.

Assim este artigo apenas pretende focar os cuidados a ter nos doentes com certas patologias que requerem medicação diária e que por conseguinte estão sujeitos a uma muito maior probabilidade de interações indesejadas.

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • Anti-cancerígenos: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Anti-hipertensores: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Antidiabéticos: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Anticoagulantes: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Antidepressivos: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Pilulas anticoncepcionais: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Analgésicos e antiinflamatórios: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Antibióticos: Quais as interações com chás, plantas e frutos?
  • Colesterol elevado: Quais as interações com chás, plantas e frutos?

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Um fator de grande preocupação na auto-medicação é o facto de que em média 70 % das pessoas que tomam medicamentos ditos naturais não dizem ao médico que os estão a tomar. É de entendimento comum que o que é natural não faz mal, e não só não dizem ao médico, como ignoram que o “chá” que tomam diariamente pode ter interferências directas com o medicamento prescrito pelo seu médico.

– O efeito dos anti-hipertensores (medicamentos para baixar a pressão arterial) pode ser potenciado pela gingko ou pelo alho (quando consumido em grandes quantidades na alimentação, ou em suplementos). Situação inversa pode acontecer, a sua actividade pode ser contrariada em casos de consumo de grandes quantidades de chá verde ou preto (da planta do chá Camellia sinensis) ao longo do dia, uma vez que este chá contém cafeína, que aumenta a pressão arterial. O mesmo pode acontecer com o ginseng asiático e o alcaçuz.

– Por sua vez os efeitos dos medicamentos usados para controlar os níveis de açúcar na diabetes podem ser exacerbados se ao mesmo tempo se consumirem plantas como o aloé, goma de guar, psílio, sementes de linhaça, o ginseng americano, noni, mirtilos, bardana, sabugueiro, entre outros. Daqui podem resultar episódios de hipoglicémias que geralmente se associam à medicação e nunca com produtos que estão a ser consumidos simultaneamente.

– O efeito de medicamentos para baixar o colesterol (sinvastatina ou atorvastatina) pode ser diminuído pelo consumo continuado da erva de S. João ou da salvia, ou mesmo por elevada quantidade de sumo de laranja diariamente. Pode contudo ocorrer uma maior permanência destes mesmos medicamentos no organismo devido ao consumo de outras plantas tais como o ginseng, aloé, raiz dourada. Esta situação pode resultar numa maior incidência de efeitos secundários e toxicidade associados ao medicamento, tal como a rabdomiólise e consequentes dores musculares.

A Gingko biloba pode ainda interagir com medicamento anticoagulantes (ex: varfarina), medicamentos antiagregantes plaquetares (ex. ácido acetilsalicílico), medicamentos anti- hipertensores (ex. nifedipina, nicardipina), antidepressivos (ex: trazodona), cardiotónicos (ex. digoxina), entre outros.

O Aloe vera pode também interagir com cardiotónicos (ex. digoxina), diuréticos tiazídicos, antiagregantes plaquetares (ex: ácido acetilsalicílico), anestésicos (ex. sevoflurano desencadeando hemorragias dado que diminui a agregação plaquetar) e ainda com alguns antineoplásicos.

O chá verde pode interagir com anticoagulantes (ex. varfarina) e medicamentos usados no tratamento de cancro (ex. bortezomib).

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Misturas a evitar

Existem chás , plantas e alimentos que interferem de forma muito acentuada na actividade terapêutica de alguns medicamentos muito importantes, tais como:

  • Anticancerígenos
  • Anti-hipertensores
  • Antidiabéticos
  • Anticoagulantes
  • Antidepressivos
  • Pilulas anticoncepcionais
  • Analgésicos e antiinflamatórios
  • Antibióticos

Alguns chás de uso corrente e generalizado, tais como o chá verde, chá preto, chá de camomila, chá de hipericão podem alterar significativamente os objectivos terapêuticos do doente. Em alguns casos a dose do medicamento é potenciada noutros é diminuída de forma bastante perigosa.

Cancro

Podem alterar o efeito terapêutico dos anticancerígenos por potenciar a toxicidade ou diminuir a eficácia, a saber:

  • Açafrão-da-índia
  • Açaí
  • Alcaçuz
  • Aloe
  • Bagas de goji
  • Cardo mariano
  • Chá preto
  • Chá verde
  • Dente-de-leão
  • Equinácea
  • Hipericão
  • Mangostão
  • Noni
  • Pau d’arco
Açafrão da India
Açafrão da Índia
Açai
Açai

Plantas que podem diminuir a absorção da medicação ou aumentar a sua eliminação do organismo, diminuindo o efeito terapêutico do anti-cancerígeno, a saber:

  • Aipo,
  • alcachofra,
  • bétula,
  • boldo,
  • cáscara sagrada,
  • cavalinha,
  • dente-de-leão,
  • ruibarbo,
  • sene,
  • urtiga,
  • uva-ursina
Dente de leão
Dete de leão

Hipertensão

Podem alterar o efeito dos anti-hipertensores se tomados em grandes quantidades ou em suplementos, a saber:

  • Bagas de goji
  • Alho
Bagas de Goji
Bagas de Goji

Podem diminuir demasiado a pressão, provocando hipotensão, a saber:

  • Ginkgo,
  • Oliveira
  • Pirliteiro

Podem provocar um aumento de pressão arterial, contrariando o efeito dos anti-hipertensores, a saber:

  • Alcaçuz
  • Beringela
  • Chá preto
  • Chá verde
  • Ginseng asiático
Chá preto
Chá preto

Diabetes

Podem aumentar os efeitos dos antidiabéticos e insulina, resultando em hipoglicemia ( glicémia muito baixa ), a saber:

  • Açafrão-da-índia
  • Aloé
  • Bagas de goji
  • Bardana
  • Canela
  • Gengibre
  • Ginseng
  • Goma de guar
  • Mirtilos
  • Noni
  • Psílio
  • Sabugueiro
  • Sementes de linhaça
Noni
Noni
Aloé
Aloé

Colesterol elevado

O efeito de medicamentos para baixar o colesterol (sinvastatina ou atorvastatina) pode ser diminuído pelo consumo continuado de:

  • Erva de S. João,
  • Salvia,
  • Sumo de laranja em quantide elevada diariamente.

Pode contudo ocorrer uma maior permanência destes mesmos medicamentos no organismo devido ao consumo de outras plantas tais como:

  • Ginseng,
  • Aloé,
  • Raiz dourada.

Esta situação pode resultar numa maior incidência de efeitos secundários e toxicidade associados ao medicamento, tal como a rabdomiólise e consequentes dores musculares.

Doenças tromboembólicas

As seguintes plantas Interagem com os anticoagulantes e podem aumentar o risco de hemorragias, a saber:

  • Açafrão
  • Alfalfa
  • Alho
  • Aloé
  • AngélicaB
  • Bagas de goji
  • Camomila
  • Cardo mariano
  • Castanheiro-da-índia
  • Clorela
  • Gengibre
  • Ginkgo
  • Palmeto
  • Pirliteiro
Cardo mariano
Cardo mariano
Folhas de Ginkgo
Folhas de Ginkgo

Podem diminuir a eficácia dos anticoagulantes, aumentando o risco de AVC e enfarte, a saber:

  • Chá preto
  • Chá verde
  • Hipericão
  • Noni
  • Urtiga
Hipericão
Hipericão

Depressão:

Plantas que podem alterar o efeito de ansiolíticos e antidepressivos fármacos, a saber:

  • Açafrão-da-índia
  • Alcaçuz
  • Camomila
  • Cardo mariano
  • Centelha asiática
  • Dente-de-leão
  • Erva-cidreira
  • Erva-de-gato
  • Ginkgo
  • Hipericão
  • Lavanda
  • Mangostão
  • Passiflora
  • Tília
  • Valeriana
Mangostão
Mangostão
Valeriana
Valeriana

Pílulas anticoncepcionais

Plantas que podem diminuir a eficácia da pílula em situações pontuais, a saber:

  • Amieiro negro
  • Anho-casto
  • Cáscara sagrada
  • Clorela
  • Dente-de-leão
  • Hipericão
  • Sene
  • Trevo vermelho
Trevo vermelho
Trevo vermelho
Anho Casto
Anho casto

Analgésicos e anti-inflamatórios

Plantas que se usadas juntamente com anti-inflamatórios podem aumentar a toxicidade e o risco de hemorragias e nódoas negras, a saber:

  • Alho
  • Açafrão-da-índia
  • Alcaçuz
  • Angélica
  • Camomila
  • Cardo mariano
  • Harpagófito
  • Lavanda
  • Mangostão
  • Noni
  • Palmeto
  • Trevo vermelho
Chá de camomila
Chá de camomila

Antibióticos

Plantas que podem diminuir a eficácia e segurança do medicamento, a saber:

  • Açafrão-da-índia
  • Alcaçuz, alecrim
  • Alho
  • Ananás
  • Dente-de-leão
  • Equinácea
  • Funcho
  • Noni
  • Toranja
Alho
Alho

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Concluindo

Existe a ideia generalizada, numa importante parte da população, que um “chazinho de plantas”…portanto “natural” se não faz bem mal não faz! Acontece que existem imensas interacções entre chás e plantas com muitos dos medicamentos importantes que tomamos com regularidade. Chega-se mesmo ao ponto de dizer que têm efeitos anti-cancerígenos plantas que os estudos científicos mais rigorosos nada provaram e alguns aliás até provaram o contrário ou seja que essas plantas podem atrasar os efeitos anti-cancerígenos dos medicamentos prescritos aos doentes oncológicos! Significa portanto que podem haver interacções muito graves entre plantas e alguns medicamentos, colocando, em alguns casos, em risco a vida dos doentes.

Fale com o seu médico ou Farmacêutico e leve os medicamentos que está a tomar e decida em conjunto o que é melhor para si. Para quem gosta de chás e eu também gosto 🙂  a boa notícia é que existe tanta escolha que certamente pode encontrar, com a ajuda do seu médico e Farmacêutico, o mais adequado para si ou seja aquele que lhe dê prazer a tomar mas também lhe traga algum benefício terapêutico.

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Referências bibliográficas:

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CARNE PROCESSADA TODA A VERDADE!

A OMS (Organização Mundial de Saúde) através da sua Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Cancro (IARC- sigla inglesa) classificou, em 2015, carne processada como cancerígena para as pessoas. Trata-se de uma atitude “corajosa” numa altura em que a industria da carne, em quase todo o mundo, movimenta um volume de negócios exorbitante, muitas vezes alicerçado em carne de má qualidade, proveniente de animais criados em condições miseráveis e sujeitos a uma sobrecarga inacreditável de medicamentos e suplementos para crescerem mais rápido e serem mais produtivos.

Este artigo, vai tratar a carne processada cujos exemplos mais comuns são as salsichas, fiambre, bacon, linguiça, mortadela, chouriços, morcelas, alheiras, presunto e derivados de charcutaria e não propriamente o “bife” que chega ao seu parto!

Para que fique claro, não sou vegan, nem vegetariano, nem carnívoro e acredito que a nossa alimentação para proteger a nossa saúde deve ter dois pilares estruturantes:

  • Comer alimentos reais, não processados, como vegetais, fruta, carne de animais de pastagem, ovos e peixe;
  • Comer poucas vezes por dia de preferência numa janela de 8 horas com as restantes 16 horas do dia em jejum, bebendo apenas água  durante o jejum.

Leia também: Incrível, novas descobertas sobre o jejum, toda a verdade!

A carne vermelha de animais de pastagem (não alimentados com ração), é simplesmente um dos alimentos mais extraordinários para a nossa saúde tal a riqueza em proteínas de qualidade, gordura saturada mas saudável, vitaminas, minerais, sem  açúcares nem óleos vegetais que destroem a nossa saúde!

A título de mau exemplo, relembro apenas o triste e perigoso hábito diário de milhões de adultos e crianças que é comer pão com fiambre… muitas vezes até mais de uma vez por dia, todos os dias, durante anos!

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • O que diz a OMS sobre carne processada?
  • Qual a quantidade diária acima da qual o risco aumenta?
  • O que são as carnes processadas?
  • Porque são processadas as carnes?
  • Quais os principais exemplos de carnes processadas?
  • Como é realizado o processamento?
  • Quais os tipos e técnicas de processamento?
  • Qual o nível de processamento que a carne pode sofrer?
  • Quais os riscos para a saúde?
  • Qual o problema dos nitritos /nitratos usados no processamento?
  • O que diz a IARC (International Agency for Research on Cancer) sobre o risco de cancro da carne processada?
  • Porquê colocar nitrito na carne?
  • Quais as alternativas naturais ao curado?
  • Quais os impactos e aspetos ambientais?
  • Quais as 13 perguntas e respostas da IARC sobre a carne processada?
  • Quais as 10 decisões que pode aplicar já para diminuir o risco de doença?

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O que diz a OMS sobre carne processada?

Segundo a OMS, carne processada é carne que foi salgada, curada, fermentada, fumada ou processada de forma a intensificar o seu sabor e melhorar a sua conservação.

Os avisos da OMS surgem num relatório da instituição. Segundo estudos feitos pela Agência Internacional de Investigação do Cancro, o consumo de carne processada está diretamente relacionada com um tipo de específico de cancro, o colo-rectal.

A OMS escreveu na sua página que existem provas suficientes que mostram que o consumo de carne processada por humanos causa cancro colo-rectal.

Quantidade consumida e risco aumentado

O consumo diário de 50 gramas de carne processada aumenta o risco de cancro colo-rectal em 18%, calculam os especialistas da OMS.

Nas últimas décadas, com a vida agitada das grandes cidades, as carnes processadas ganharam espaço à mesa, na população em geral. Muitas pessoas apreciam o sabor, a variedade e a conveniência que elas podem oferecer. Mas tudo tem o seu lado menos bom e este pode ser muito perigoso em relação ao caso em apreço!

Carnes processadas

Segundo a história antiga, o processamento de carnes tem a sua origem na salga e defumação dos alimentos, que se iniciou séculos antes da prática da refrigeração, amplamente disponível nos dias de hoje. O principal objetivo desses processos era o de conservar a carne por um período mais longo, a fim de garantir o consumo em períodos de escassez de alimentos.

De uma forma simples, as carnes processadas são produtos frescos (geralmente feitos a partir de carne bovina, suína, de frango e de peru) que foram alterados a partir de seu estado original, sendo submetidos a uma (ou mais) fase de transformação ou elaboração, tais como:

  • Moagem,
  • Adição de ingredientes
  • Adição de aditivos,
  • Cozimento,
  • Outros processos.

Porque são processadas as carnes?

Estes procedimentos,  entre outros aspetos tecnológicos, visam aumentar a aceitação do consumidor, melhorando os seguintes aspetos:

  • Aparência,
  • Textura,
  • Sabor,
  • Tempo de conservação e validade,
  • Facilidade e rapidez de utilização (uma das principais características procuradas pelo consumidor na hora da compra).

Exemplos de carne processada

Os principais exemplos de carnes processadas e seus derivados presentes no mercado são:

  • Carnes em peças,
  • Carnes temperadas,
  • Carne seca (charques),
  • Presuntos,
  • Bacon,
  • Fiambre,
  • Peito de peru (que é carne branca),
  • Mortadelas,
  • Salsichas,
  • Alheiras,
  • Chouriços,
  • Linguiças,
  • Salames,
  • Patês,
  • Carnes enlatadas,
  • Caldos de carnes concentrados.

Como é realizado o processamento?

Os tecidos animais, principalmente carne de músculo e gordura, são os principais ingredientes utilizados no processamento. Ocasionalmente outros tecidos animais também são usados, tais como órgãos internos, peles e sangue ou ingredientes de origem vegetal, segundo informações da FAO, braço da ONU que trata das questões relacionadas a agricultura e alimentação.

Técnicas de processamento

O tipo de processamento varia em função do tipo de carne, sendo que quanto mais processado o produto for, mais ele perde as suas características nutricionais, e mais ele aumenta os riscos de possíveis danos para a saúde, quando comparado com a carne fresca. As transformações no alimento são feitas por meio de tratamentos físicos, químicos e/ou biológicos, a saber:

  • Cura,
  • Moagem e mistura,
  • Cozimento,
  • Emulsão,
  • Pasteurização,
  • Fermentação,
  • Secagem,
  • Desidratação,
  • Defumação,
  • Apertização.

Cura

O termo cura de carnes refere-se à conservação de um produto por um período de tempo mais longo, pela adição de sal, compostos fixadores de cor (nitratos e/ou nitritos), açúcar e condimentos, onde também é obtida a melhoria das propriedades sensoriais, como o sabor e o aroma mais agradáveis e coloração vermelha ou rósea atraente. A concentração de cada agente de cura depende da natureza do alimento e da tecnologia aplicada.

A indústria tem realizado várias modificações nas práticas de cura com o objetivo de obter produtos de qualidade mais uniforme e econômica, reduzir a incidência de alterações bacterianas da carne durante a cura e o processamento, sendo que a maior preocupação é com o Clostridium botulinum, bactéria que causa o Botulismo, capaz de produzir uma toxina letal.

Moagem e mistura

A moagem consiste na subdivisão da matéria-prima em partículas, proporcionando melhor homogeneização do produto final e maior exposição das proteínas. No caso de enchidos de massa grossa (linguiça e salame), durante a operação, temperaturas relativamente baixas auxiliam na obtenção de partículas, com forma geométrica mais definida e evita o esmagamento da gordura. Os enchidos de massa fina necessitam de maior grau de subdivisão de partículas para melhorar a extração de proteínas solúveis em sal (miofibrilares) e a formação do completo encapsulamento das partículas de gordura.

A mistura é bastante utilizada para melhorar a homogeneidade dos diversos componentes da formulação, que se devem encontrar previamente nas dimensões desejadas para a mistura. Os produtos sofrem esse processo antes do enchimento. Geralmente utiliza-se um equipamento chamado de “cutter” ou um misturador horizontal com braços helicoidais.

Cozimento

O cozimento pode causar alterações físicas evidentes devido à coagulação das proteínas na superfície da carne e a mudança da cor vermelha para cor cinza ou marrom acinzentado.

Emulsão

A emulsão é definida como a mistura dos líquidos imiscíveis, sendo um disperso no outro. A emulsão da carne constitui um sistema de duas fases, a fase dispersa formada por partículas de gordura sólida ou líquida e a fase contínua formada por água que contêm dissolvidas e suspensas proteínas solúveis e a água forma uma matriz que encapsula os glóbulos de gordura.

As emulsões geralmente são instáveis, se não possuírem outro composto como agente emulsionante ou estabilizante. Os agentes emulsionantes atuam reduzindo a tensão entre ambas as fases e permitem a formação de uma emulsão com menor energia interna, aumentando, portanto, sua estabilidade.

Para que a emulsão de carne seja estável, é absolutamente necessário que as proteínas se encontrem dissolvidas ou solubilizadas. As proteínas miofibrilares (actina e miosina) são insolúveis em água e soluções salinas diluídas, mas são solúveis em solução salina mais concentrada. Uma das funções mais importantes do sal nas emulsões de enchidos é solubilizar estas proteínas na fase aquosa para que se encontrem em condições de recobrir as partículas de gordura (2% de sal na massa de carne é adequado, 3% é um pouco mais eficaz e acima de 3% poderá haver restrições quanto ao paladar).

Pasteurização

Tratamento térmico relativamente suave. Utilizam-se temperaturas inferiores a 100ºC e, portanto pressão atmosférica normal. Este método inativa as enzimas e destrói os microrganismos sensíveis a temperaturas mais elevadas, sem modificar o valor nutritivo e as características sensoriais do alimento, permitindo apenas o prolongamento da sua “vida-de-prateleira” da carne processada.

Fermentação

Processo que utiliza o crescimento controlado de microrganismos selecionados, capazes de modificar a textura, sabor e aroma, assim como as propriedades nutricionais da carne processada.

Entre os tipos a fermentação láctica é largamente utilizado na preservação dos alimentos, o ácido láctico produzido pela ação das bactérias sobre os açúcares, fornecendo sabor característico ao produto. Alguns produtos de origem vegetal, como picles, chucrute e azeitonas e de origem animal como queijo e salames são elaborados por meio da fermentação láctica.

Na fermentação de produtos pouco ácidos como leite e carnes, realizada com objetivo de aumentar a concentração de microrganismos fermentadores, para reduzir o tempo de fermentação e inibir o crescimento de germes patogênicos e deterioradores, adiciona-se uma determinada quantidade de microrganismos selecionados, com o objetivo de iniciar a fermentação; essa cultura é conhecida como “cultura starter”.

Secagem ou desidratação

A deterioração de carne torna-se mais lenta com a remoção da água da carne. Isto pode ser conseguido por meio da salga ou secagem natural. A secagem deve ser efetuada cuidadosa e uniformemente. Os melhores resultados são obtidos em condições de clima seco com muito vento (BERKEL et al., 2005). A secagem também concentra os componentes do sabor.

Defumação

Segundo Arima (2002) a defumação é um processo de aplicação no alimento de fumo produzido pela combustão incompleta de algumas madeiras, com a finalidade de conferir aroma, sabor e cor característicos e prolongar a vida útil. Normalmente fazem parte do processo a secagem inicial, a deposição do fumo e a secagem adicional e/ou cozimento do produto. A quantidade e a velocidade da deposição do fumo dependem do substrato da defumação, das condições da estufa e dos tipos de fumo.

Em carnes, o contacto com o calor e o fumo provoca a perda da água, tornando a superfície ressecada e a cor estabilizada. A perda de água e a ação dos constituintes da fumo conferem ao alimento barreiras físicas e químicas eficientes contra a penetração e a atividade de micro-organismos. Essa capa protetora pode ser devido à desidratação que se processa na superfície do produto, principalmente na defumação a quente, à coagulação proteica que ocorre durante a defumação e ao depósito das substâncias antimicrobianas que existem na fumo, que se condensam e encontram-se depositadas na superfície do produto (USP – CENA/PCLQ, 2005).

Apertização

É a aplicação do processo térmico a um alimento convenientemente acondicionado numa embalagem hermética, resistente ao calor, a uma temperatura e um período de tempo cientificamente determinados, para atingir a esterilização comercial. Este processo corresponde ao aquecimento do produto já elaborado, embalado em latas, vidros, plásticos ou outros materiais e relativamente isentos de ar.

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Nível de processamento da carne

1. Produtos minimamente processados

Peças de carnes que não envolvam adição de sal, açúcar, óleos, gorduras e outras substâncias, e são vendidas em supermercados ou em feiras livres e podem ser encontradas frescas, resfriadas ou congeladas. Englobam as carnes bovinas, suínas, aves e pescados.

2. Produtos processados

Carnes processadas são fabricadas pela indústria adicionando à carne fresca sal, açúcar ou de outras substância de uso culinário para torná-las duráveis e mais agradáveis ao paladar. Como exemplo temos:

  • Carne seca,
  • Toucinho,
  • Sardinha e atum enlatados, entre outros produtos.
3. Produtos ultraprocessados

Alimentos ultraprocessados são formulações industriais feitas inteiramente ou maioritariamente de substâncias extraídas de alimentos, derivadas de constituintes de alimentos ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão. Como exemplo temos:

  • Hambúrgueres,
  • Extratos de carne e frango,
  • Peixe na forma de panados do tipo “nuggets”,
  • Salsichas e outros enchidos.

Riscos para  a saúde

Durante o processamento de carne, é necessário considerar que existem diversos riscos que podem afetar a saúde do consumidor, por isso, quando comprar verifique se o mesmo apresenta o selo do órgão fiscalizador oficial como por exemplo do Ministério da Agricultura que garante a segurança alimentar do produto. Alguns exemplos são:

Perigos biológicos

Micoorganismos patogénicos (destacando-se as bactérias e fungos) que podem causar doenças e intoxicações alimentares.

Perigos físicos

Podem ser causados pelos restos de materiais indesejados tais como:

  • Vidro,
  • Fragmentos de ossos,
  • Dentes de animais (no caso da carne da cabeça),
  • Fragmentos metálicos, como clipes de salsicha, lâminas de faca quebradas, agulhas,
  • Plásticos,
  • Pedras.

Perigos químicos

São os contaminantes tais como:

  • Metais pesados,
  • PCB (bifenilos policlorados),
  • Solventes químicos, de limpeza e de desinfeção compostos.

Resíduos tais como:

  • Medicamentos veterinários,
  • Aditivos alimentares,
  • Pesticidas.

Aditivos alimentares com risco de overdose, tais como:

  • Nitrato,
  • Nitrito,
  • Conservantes químicos.

Todos estes processos são comuns aos alimentos industrializados, mas alguns são mais comuns quando se fala de carne processada, principalmente os riscos físico e químico.

Nas carnes processadas, há grande quantidade de fragmentos que não seriam aproveitados pela indústria de carnes e que muitas vezes contêm alta concentração de gordura.

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Ingestão de nitritos e nitratos

Como as carnes são perecíveis, para aumentar os lucros da industria, elas precisam de substâncias que prolonguem sua vida útil de forma a poderem estar mais tempo disponíveis nas prateleiras dos supermercados  Porém o composto que é utilizado para esse fim é o nitrito/nitrato, inserido no processo de cura da carne.

O problema é que, em certas condições, o nitrito e o nitrato, que são substâncias possivelmente cancerígenas para humanos,  podem formar nitrosaminas que são compostos químicos cancerígenos em animais, segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC – sigla inglesa)  que pertence à OMS.

Isto acontece nos produtos à base de carne fortemente cozidos ou fritos e que foram previamente curados com nitrito ou nitrato. Segundo a IARC, nitritos e nitratos em alimentos estão associados à incidência de aumento de cancro do estômago.

IARC da OMS sobre o risco de cancro

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC – na sigla em inglês), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), a carne processada é cancerígena. Uma avaliação dos riscos do consumo de carne vermelha e processada concluiu e classificou as carnes processadas como carcinogénicas para humanos (grupo 1). Produtos como tabaco, álcool e amianto estão registados no mesmo grupo de risco.

As evidências são suficientes para afirmar que o consumo desse tipo de alimento provoca cancro colorretal. A ingestão diária de uma porção de 50 gramas de carne processada aumenta o risco de cancro colorretal em 18%, segundo especialistas da Iarc que realizaram a avaliação. Além disso, o risco aumenta com a quantia de carne consumida.

Estimativas recentes feitas pelo Global Burden of Disease Project, uma organização acadêmica de pesquisa independente, apontam que, por ano, cerca de 34 mil mortes são causadas por cancro decorrente de dietas ricas em carne processada.

Os especialistas ainda não desvendaram totalmente como o risco de cancro é influenciado pela carne processada e pela carne vermelha (esta última foi classificada no Grupo 2A – provavelmente carcinogénica para humanos). Contudo, sabe-se que, durante o processamento formam-se químicos carcinogénicos como os N-nitrosos e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.

No processo de cozimento também são formadas aromáticas policíclicas, que estão presentes até na poluição do ar. O potencial carcinogénico de alguns desses químicos é comprovado e outros são classificados como provavelmente cancerígenos.

Para o Dr. Kurt Straif, líder do Iarc Monographs Programme, a incidência de cancro causada pelo consumo de carne processada é uma questão de saúde pública. O diretor da organização, Christopher Wild, diz ainda que estas descobertas indicam a necessidade de recomendações sobre a limitação do consumo de carnes.

Porquê colocar nitrito na carne?

O nitrito inibe a germinação do Clostridium botulinum e previne a formação de toxinas nas carnes curadas, evitando assim intoxicação alimentar por botulismo, que pode ser letal ou causar sequelas irreversíveis se não diagnosticada e tratada rapidamente. Admite-se que a concentração mínima de nitrito necessária para inibir o C. botulinum seja de 150 partes por milhão (ppm).

Quais as alternativas naturais ao curado?

Algumas das alternativas naturais são:

  • Aipo em pó,
  • Sal marinho,
  • Sumo de beterraba.

De acordo com o American Meat Institute alguns consumidores preferem carnes que são curadas usando nitrato natural e fontes de nitrito encontradas em extratos vegetais, como aipo em pó. Estes produtos estão cada vez mais disponíveis nos supermercados. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) exige que nas embalagens destes produtos se declare “não curado”, e que na rotulagem contenha que “não há nitratos ou nitritos adicionados, excepto para os contidos naturalmente no aipo em pó”.

Outras alternativas aos salitres (sais de nitrato de sódio ou de nitrato de potássio) são o sal marinho e sumo de beterraba.

Impactos e aspectos ambientais

Além dos riscos citados acima, é importante considerar que em todas as etapas do processamento de carnes, assim como em várias indústrias do sector alimentar, os principais aspectos e impactos ambientais resultantes dos processos de produção são:

  • Alto consumo de água,
  • Geração de efluentes líquidos com alta carga poluidora, principalmente orgânica,
  • Alto consumo de energia,

No caso da produção de carnes, as emissões atmosféricas e odor, resíduos sólidos e ruído são bastantes significativos.

O melhor é não consumir carne processada, preferindo uma dieta vegetariana ou que faça uso de carne fresca ou curada de outra maneira. Caso não tenha jeito, procure comer carne processada em doses muito pequenas.

13 perguntas e respostas da IARC sobre carne processada

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC) divulgou sua avaliação sobre os riscos de cancro que o consumo de carnes vermelha e processada podem causar. O primeiro tipo, que tem itens como linguiça, presunto e salame, pode ser considerado cancerígeno para humanos (Grupo 1); já a carne vermelha foi alocada no Grupo 2A – provavelmente cancerígena para humanos.

Depois dessa avaliação, muita gente ficou com a pulga atrás da orelha. Devemos apenas comer peixe e frango? Devemos ser vegetarianos? Quais os grupos de risco que mais são afetados? A IARC antecipou-se e escreveu uma sessão de perguntas frequentes e respostas para quem está preocupado.

1. O que faz com que carne vermelha e carne processada aumentem o risco de cancro?

As carnes contêm múltiplos componentes e também podem possuir químicos que se formam dependendo do processamento ou do cozimento. Por exemplo, químicos carcinogénicos que se formam durante o processamento da carne incluem N-nitrosos e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.

Cozinhar carne vermelha ou carne processada também produz aminas aromáticas policíclicas, que podem ser encontradas em outros alimentos e na poluição do ar. Alguns desses químicos são reconhecidamente ou provavelmente cancerígenos. Apesar desse conhecimento, ainda não é possível entender totalmente como o risco de cancro é aumentado pela carne vermelha e pela carne processada.

2. Os métodos de cozimento de carne alteram o risco?

Cozimentos feitos em altas temperaturas geram compostos que podem contribuir para o risco cancro, mas o papel desses compostos ainda não é totalmente compreendido.

3. Quais os métodos mais seguros de cozinhar carne?

Cozinhar carne em altas temperaturas ou com o alimento em contato direto com a chama ou com uma superfície muito quente, como na preparação de churrascos ou frituras, produz uma quantidade maior de certos tipos de químicos cancerígenos (como os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e aminas aromáticas heterocíclicas). Mesmo assim, não houve evidências suficientes para se chegar a alguma conclusão sobre o método mais seguro.

4. Comer carne crua é mais seguro?

Não há dados suficientes para responder a essa questão em relação ao risco de cancro. De qualquer modo, é preciso estar atento ao risco de infeção a partir do consumo de carne crua.

5. A carne processada é tão cancerígena como o amianto e o fumo do tabaco?

Carne processada foi classificada como carcerígena para humanos (Grupo 1). Tabaco e amianto também estão classificados no mesmo grupo. Isso significa que o consumo de carne processada é tão carcerígeno quanto aspirar fumo de tabaco ou partículas de amianto?

Não, a carne processada foi classificada na mesma categoria de tabaco e amianto, mas isso não significa que sejam igualmente perigosos. As classificações da IARC descrevem a força da evidência científica sobre um agente ser ou não a causa de cancro, mas não lida com níveis de risco.

6. Quantos casos de cancro são causados todos os anos devido ao consumo de carnes processada e vermelha?

Segundo as estimativas mais recentes feitas pelo Global Burden of Disease Project, uma organização acadêmica de pesquisa independente, cerca de 34 mil mortes por cancro ocorrem todos os anos no mundo inteiro devido a dietas ricas em carne processada. Comer carne vermelha ainda não foi estabelecido como causa de cancro. Mesmo assim, se for levado em conta casos em que a associação de ingestão de carne vermelha foi provada como causa, a mesma organização estima que as dietas ricas em carne vermelha sejam responsáveis por 50 mil mortes por cancro anualmente em todo o mundo. Esses números contrastam com o número de mortes por cancro anuais, em todo o Mundo, causados por:

  • 1 milhão por ano devido ao fumo de tabaco,
  • 600 mil por ano devido ao consumo de álcool,
  • 200 mil por ano causadas pela poluição do ar.

7. O risco é maior em crianças, pessoas idosas, mulheres ou homens?

Os dados disponíveis não permitiram chegar a conclusões sobre como os riscos diferem em distintos grupos de pessoas.

8. Devemos parar de comer carne?

Comer carne traz conhecidos benefícios à saúde. Muitas recomendações nacionais orientam pessoas a limitar o consumo de carne processada e de carne vermelha, o que pode ter relação com maiores riscos de morte a partir de doenças cardíacas, diabetes e outras enfermidades.

9. Há uma quantidade segura de carne para consumo?

Os riscos aumentam com a quantia de carne consumida, mas não há dados para uma avaliação que permita concluir sobre uma quantidade segura.

10. Devemos comer apenas aves e peixe?

O risco de cancro associado ao consumo de aves e peixes não foi avaliado.

11. Devemos ser vegetarianos?

Dietas vegetarianas e dietas que incluem carne têm diferentes vantagens e desvantagens para a saúde. De qualquer modo, esta avaliação não compara diretamente os riscos de saúde envolvidos em vegetarianos e em pessoas que comem carne. O tipo de comparação é difícil porque esses grupos podem ter muitas diferenças entre si para além do consumo de carne.

12. Há algum tipo de carne vermelha que é mais seguro?

Alguns estudos investigaram riscos de cancro associados com diferentes tipos de carne, como bovina e suína, e com diversos tipos de carne processada, como presunto e salsicha. Mesmo assim, não há informação suficiente para dizer quais os tipos de carne vermelha ou de carne processada proporcionam maiores ou menores riscos de cancro.

13. O método de preservação pode influenciar no risco de cancro?

Diferentes métodos de preservação podem resultar na formação de carcinogénicos, mas o quanto isso contribui para o risco de cancro é um dado desconhecido.

RISCO DE DOENÇA melhorsaude.org melhor blog de saude

Como  diminuir risco de doença?

Esta é uma listagem publicada no Best-seller do New York Times “O FIM DA DOENÇA”, escrito pelo Dr. David B. Agus, um dos oncologistas e investigadores de Biomedicina mais conceituados do mundo, galardoado com diversos prémios entre os quais o da American Cancer Society, respondendo a uma pergunta de um leitor:

Quais as 10 acções mais importantes que posso realizar hoje mesmo para reduzir o meu risco de doença, em particular das duas doenças mais temidas que podem surgir no fim da vida, o cancro e a demência?

(clique nos links para mais informação)

  1. Consuma alimentos reais ou seja que surjam naturalmente e sejam colhidos do cultivo da “terra”
  2. Evite tomar vitaminas e suplementos
  3. Discuta com o seu médico a possibilidade de tomar aspirina e estatinas
  4. Participe em programas de rastreio do cancro
  5. Faça exercício regularmente e movimente-se ao longo do dia
  6. Mantenha um índice de massa corporal baixo
  7. Evite o tabaco
  8. Evite a exposição solar direta sem um protetor solar
  9. Evite fontes de inflamação
  10. Tome anualmente a vacina da gripe

Concluindo

Os perigos do processamento de carne abalaram ainda mais a nossa confiança em relação à carne processada que consumimos. Não se tratam de alarmismo exagerados mas sim da confirmação por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS) de algo que a comunidade cientifica há muito já sabia! Desta vez a diferença está no carimbo da OMS depois de analisados centenas de estudos científicos credíveis e sujeitos à apreciação de um conjunto de especialistas com créditos reconhecidos.

Não existem portanto dúvidas do potencial cancerígeno das carnes processadas não esquecendo nunca que falamos de probabilidades ou seja estas aumentam em 18% o risco de desenvolver cancro colo-rectal. Também não convém esquecer que estas probabilidades têm uma relação proporcionalidade com a quantidade consumida ou seja a partir de 50g diárias o risco aumenta bastante.

Neste quadro de grande pessimismo convém não esquecer o bom senso que nos lembra que não será certamente por comer pontualmente um bom presunto ou um hambúrguer com bacon que “assinamos uma sentença de cancro” nas nossas vidas!

O nosso organismo é uma “máquina extraordinária” que tem sempre ativos mecanismos diários de correção das “degenerações celulares” que podem levar ao desenvolvimento de uma lesão cancerígena, desde que o ajudemos a não ter de corrigir demasiadas lesões ou seja, de forma simplista, desde que levemos uma vida saudável com alimentação variada, não exagerada nas quantidades, onde predominem legumes, frutas e peixe, pouco álcool, sem tabaco e com exercício físico diário mínimo, trocando o sofá por uma caminha após a refeição ou um passeio com o cão!

Sim… vou continuar a comer o meu hambúrguer com bacon ou uma refeição com saborosos enchidos uma vez por mês na companhia da família… se nos apetecer… mas fica claro também que mais do que isso pode colocar a saúde em graves apuros e que, nesse caso, já não podem contar comigo!

Fiquem bem!

Franklim Moura Fernandes

Referências:

  • Organização Mundial de Saúde (OMS);
  • International Agency for Research on Cancer (IARC);
  • Food and Agriculture Organization (FAO);
  • American Meat Institute; 

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Açúcar a verdade escondida MELHORSAUDE.ORG MELHOR BLOG DE SAUDE

JEJUM INTERMITENTE PODE “CURAR” DIABETES EM ALGUNS DOENTES?


Jejum intermitente será que pode “curar” alguns diabéticos? Um estudo observacional publicado pelo British Medical Journal na revista BMJ Case Reports  por três médicos que testaram esta terapia em três doentes, com resultados positivos, descreve que o jejum intermitente pode ajudar a eliminar a necessidade de insulina e outros medicamentos para baixar o nível de glicose em doentes com diabetes tipo 2.

Estudo: Planned intermittent fasting may help reverse type 2 diabetes, suggest doctors

Este é um estudo observacional com uma amostra muito reduzida mas que deve ser valorizado pois é publicado numa revista científica credivel e sinaliza resultados verdadeiramente extraordinários que se espera sejam confirmados por estudos mais profundos, controlados e duplamente cegos, utilizando amostras muito mais alargadas.

Os doentes, 3 homens, com idades entre os 40 e os 67 anos, com hipertensão arterial e colesterol elevado, tomavam, por dia, pelo menos 70 doses de insulina. Dois deles fizeram jejum de 24 horas em dias alternados, enquanto o terceiro fez jejum três dias por semana. Durante os dias de jejum, estes homens só podiam ingerir o seguinte:

  • Líquidos de baixo teor calórico, como água, chá, café ou caldo;
  • Uma refeição também pobre em calorias à noite, ao jantar.

Jejum intermitente e diabetes

Este programa alimentar foi seguido durante um período que variou entre os sete e os onze meses. No final as reações ao jejum observadas no estudo foram as seguintes:

  • Ao fim de 5 dias, um dos doente parou de tomar insulina;
  • Ao fim de 1 mês os restantes doentes pararam de tomar insulina;
  • Dois dos doentes conseguiram parar de tomar todos os medicamentos para controlar a diabetes;
  • O terceiro interrompeu três dos quatro fármacos que tomava para os diabetes.

Os autores do estudo referem também o seguinte:

  • Todos  perderam peso, entre 10 e 18% do peso inicial;
  • Todos reduziram as suas leituras de glicemia de jejum média (HbA1c) ou hemoglobina glicada;
  • Diminuiram o perímetro da cintura;
  • Diminuiram todos o risco de complicações futuras;
  • Os doentes deixaram de injetar insulina;
  • Mantiveram o esquema de refeições sem dificuldade.

Apesar de ser apenas observacional o estudo, já teve reações positivas, referem os autores.

Estudo em detalhe

Paciente com 40 anos

O paciente 1 era um homem de 40 anos com diabetes tipo 2 há 20 anos e que tinha também hipertensão e colesterol alto. No início do estudo, este homem tomava:

  • Metformina,
  • Canagliflozina,
  • Insulina de ação longa,
  • Insulina de ação curta.

Depois de jejuar três vezes por semana durante sete meses, este doente interrompeu todos os fármacos, à exceção da canagliflozina.

Paciente com 52 anos

O paciente 2 era um homem de 52 anos que sofria da doença também há mais de duas décadas. Para além do colesterol elevado e hipertensão, tinha também uma doença renal crónica. À semelhança do primeiro doente, neste caso registou-se um jejum três vezes por semana mas durante onze meses. Este paciente deixou de tomar a dose fixa de insulina.

Paciente com 67 anos

O paciente 3, com 67 anos  sofria de diabetes tipo 2 há mais de dez. Após ter jejuado em dias alternados durante onze meses, deixou de precisar dos dois medicamentos que tomava para a diabetes:

  • Metformina,
  • Insulina pré-misturada.

“O jejum terapêutico é uma intervenção dietética subutilizada que pode fornecer uma redução superior da glicose no sangue em comparação com agentes farmacológicos padrão”, concluem os autores da investigação.

Segredos do jejum

O meu artigo sobre jejum intermitente é um dos mais antigos e interessantes publicados neste  blog e certamente um dos mais completos que encontrará para consulta informada e estudos crediveis sobre este tópico!

Clique na imagem para tirar todas as dúvidas:

JEJUM INTERMITENTE melhorsaude.org melhor blog de saude

Concluindo

O uso do jejum intermitente para controlar os niveis elevados de glicémia em doentes com diabetes tipo 2, usando insulina é virtualmente desconhecido na comunidade científica!

Este estudo embora não possa, de forma alguma, ser conclusivo, relata casos de doentes reais com diabetes tipo 2 que, alterando hábitos alimentares, conseguiram com éxito diminuir ou deixar de tomar insulina e outros medicamentos que tomavam diariamente.

Este facto é só por si de uma extrema importância pois levanta a hipótese de a medicação tradicional não ser o único caminho possivel para reverter a diabetes tipo 2!

Fique bem

Franklim Fernandes

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DIABETES E STRESS melhorsaude.org melhor blog de saude

ALHO, 6 BOAS RAZÕES PARA COMER!

A alicina presente no alho é um composto de enxofre orgânico que lhe dá o aroma  característico e faz dele um complemento saudável na nossa alimentação diária.

Alho melhorsaude.org melhor blog de saude

Quais as 6 boas propriedades do alho?

1. Aumenta a imunidade: 

Em laboratório, parece matar células cancerígenas e estudos em pessoas mostram alguns dos mesmos resultados. Segundo o Estudo de Saúde Feminina do Iowa, com a participação de 41 000 mulheres de meia-idade, aquelas que comiam rotineiramente alho, frutas e vegetais tinham menos 35% de risco de ter cancro do cólon. Os benefícios eram derivados do alho cru e cozinhado e não de suplementos.

Um estudo de menor envergadura, com a participação de 50 pessoas com cancros inoperáveis – colorretais, do fígado ou do pâncreas – mostrou uma melhoria da atividade imunitária após seis meses de consumo de extrato de alho envelhecido.

2. Funciona como anti-inflamatório: 

Investigações têm demonstrado que o óleo de alho funciona como anti-inflamatório. Sendo assim esfregar com alho as articulações ou músculos doridos e inflamados pode ser uma boa alternativa ou complemento á utilização de um anti-inflamatório tradicional.

3. Melhora a saúde cardiovascular: 

Ainda não há um veredicto decisivo sobre se melhora os níveis de colesterol, mas as investigações indicam que, de facto, pode ter um impacto positivo nas artérias e na tensão arterial. Os investigadores acreditam que as células vermelhas do sangue transformam o enxofre do alho em ácido sulfídrico, que expande os vasos sanguíneos e torna mais fácil regular a tensão arterial.

A Comissão E alemã, semelhante à U.S. Food & Drug Administration, recomenda 4 gramas por dia – o equivalente a um dente de alho grande – para reduzir o risco de doença cardíaca.

4. Melhora o cabelo e a pele: 

As propriedades antioxidantes e antibacterianas podem limpar a pele, matando bactérias causadoras de acne. Alguns dados mostram que esfregar alho cru sobre as borbulhas pode eliminá-las. Tenha atenção, contudo, que esse procedimento pode causar sensação de ardor na pele. Investigações existentes também descobriram que o gel de alho pode tratar eficazmente certos tipos de queda de cabelo.

5. Protege a comida: 

As mesmas propriedades antibacterianas do alho fresco podem matar as bactérias que causam intoxicações alimentares, incluindo a salmonela e a E. coli. No entanto, não o use como substituto de uma higiene alimentar e do manuseamento dos alimentos realizados corretamente.

6. Trata o pé-de-atleta: 

Também combate os fungos. Se tiver pé-de-atleta, molhe os pés em água com alho ou esfregue-o cru nos pés para atacar o fungo causador de comichão.

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Como tirar o máximo partido do alho?

Cozinha-lo diminui os seus benefícios?

Embora possa mergulha-lo cortado em água quente para fazer chá, disfarçando o sabor com mel, tirar partido dos seus benefícios é um pouco complicado. Aquecê-lo ou incluí-lo numa receita pode alterar o seu equilíbrio de pH. As enzimas da alicina precisam de alguns minutos para começar a funcionar, por isso deixe repousar o alho depois de o picar, cortar ou moer.

Terá o máximo benefício comendo-o cru. Mas se optar por cozinhá-lo, não o aqueça acima dos 60 °C. Temperaturas mais altas matam a alicina, por isso adicione o alho às suas receitas quando já estiverem quase terminadas.

O alho também tem efeitos adversos?

Os vantagens para a saúde são muitas, mas adicionar grandes quantidades, demasiado depressa, à alimentação usual pode causar problemas, a saber:

  • Mal-estar geral, incluindo
  • Dores de estômago,
  • Distensão abdominal,
  • Diarreia,
  • Mau hálito,
  • Odor corporal.

Também pode sentir picadas na pele se manusear quantidades significativas, fresco ou seco. Para evitar lesões na pele use luvas de cozinha.

Em ocasiões raras, os suplementos de alho podem causar:

  • Dores de cabeça,
  • Fadiga,
  • Perda de apetite,
  • Dores musculares,
  • Tonturas,
  • Reações alérgicas como ataques de asma ou erupções cutâneas.

O alho interfere com algum medicamento?

Se toma anticoagulantes, tomar um suplemento de alho pode potenciar o efeito do medicamento, tornando ainda mais difícil a coagulação do sangue.

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Concluindo

Se o nosso sistema imunitário “falasse” certamente consideraria o alho quase como um superalimento tal o apoio que pode prestar no combate à inflamação, bactérias e fungos patogénicos. Grande parte das publicações esquece, no entanto, que este tem de ser usado com moderação para evitar efeitos adversos que podem ser graves, tais como aumentar em demasia os efeitos anticoagulantes da medicação usada pelos doentes para esta finalidade. Esta circunstância aumenta o risco de hemorragia nestes doentes.

Também importante é saber usa-lo para não anular os seus benefícios. Neste particular deve-se sempre evitar que seja cozinhado acima de 60ºC para não destruir a alicina.

Quanto a efeitos adeversos deve parar consumi-lo se emergir algum sintoma gastrointestinal, dor de cabeça, dores musculares, fadiga, perda de apetite, tonturas ou reações alérgicas.

Fique bem!

Franklim Fernandes

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ALIMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS melhorsaude.org melhor blog de saude

RECEITAS SAUDÁVEIS melhorsaude.org melhor blog de saude

CARNE PROCESSADA melhorsaude.org melhor blog de saude

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL melhorsaude.org melhor blog de saude

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  • 7 DORES QUE NÃO DEVE NUNCA IGNORAR
  • COMO EVITAR AVC E ENFARTE
  • DOR NA COLUNA

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7 DORES QUE NÃO DEVE NUNCA IGNORAR

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Franklim A. Moura Fernandes

RECEITAS SAUDÁVEIS E SABOROSAS

Para celebrar o dia Mundial da alimentação reunimos nesta página várias receitas saudáveis mas também saborosas para que possa comer algumas coisas deliciosas sem sentir tanta culpa por estragar a dieta! No entanto mesmo estas receitas “mais amigas da boa forma” devem ser ingeridas com moderação!

RECEITAS SAUDÁVEIS melhorsaude.org melhor blog de saude
Rolo de carne com vegetais melhorsaude.org melhor blog de saude

Rolo de carne com vegetais

Ingredientes (6pax):
· 800g de carne de vaca picada
· 2 dentes de alho
· 1 cenoura
· 150g de courgette
· 1 tomate
· 1/2 pimento verde
· 150g de alho francês
· 2 ovos
· 2 colheres de chá de azeite
· Sal e especiarias a gosto

Modo de preparação:
Tempere a carne com sal e especiarias e misture-a com 1 ovo.
Estenda o preparado em cima de pelicula aderente, formando um retângulo.
Salteie as verduras numa frigideira previamente aquecida, com o azeite e os dentes de alho. De seguida, coloque as verduras por cima da carne e enrole, mantendo o rolo envolvido na pelicula aderente. Leve ao frigorífico até ganhar a consistência desejada. Retire a pelicula aderente e coloque o rolo de carne num tabuleiro, untado com um pouco de azeite.
Antes de levar ao forno unte o rolo com outro ovo.
Leve ao forno até ficar tostado.

Valor nutricional: 302,8kcal, 33g de proteína, 17,1g de lípidos sendo 5,9g de saturados, 4,5g de hidratos de carbono sendo 3,7g de açúcar e 2,4g de fibra (por pessoa).


Sumo Detox de ananás e kiwi melhorsaude.org melhor blog de saude

Sumo Detox de ananás e kiwi

Ingredientes (1pax):
· 1 fatia de ananás;
· 1 kiwi;
· 150 ml de água;
· 2 folhas de hortelã.

Modo de preparação:
Descasque e corte em pedaços o kiwi e a fatia de ananás.
Coloque a água, adicione o kiwi e o ananás num liquidificador e triture até obter uma mistura homogénea.
Coe, se achar necessário, e sirva com folhas de hortelã.

Valor nutricional: 71,6kcal, 1,2g de proteína, 0,5 g de lípidos sendo 0,1g de saturados, 15g de hidratos de carbono e 2,3g de fibra (por pessoa).

Bolo light de chocolate melhorsaude.org melhor blog de saudeBolo light de chocolate

Ingredientes:
– 1 Colher de sopa de farinha de amêndoa;
– 1 Colher de sopa de linhaça dourada triturada;
– 2 Colheres de sopa de bebida de chocolate quente;
– ½ Colher de sopa de fermento;
– 1 Colher de sopa de adoçante em pó (Stevia);
– 1 Ovo tamanho L;
– 1 Colher de sopa de leite de coco light;
– 100 ml de água.

Modo de preparação:
1. Numa taça de pequeno-almoço (que possa ir ao micro-ondas) coloque a farinha de amêndoa, a linhaça dourada, a bebida de chocolate, o fermento, o adoçante e a água, misture bem.

2. Misture o ovo com o leite de coco e adicione ao preparado anterior.

3. Leve ao micro-ondas durante 4 a 5 minutos na potência máxima.

4. Bom apetite!

Sobremesa de mirtilo melhorsaude.org melhor blog de saude

Sobremesa de Mirtilo

Ingredientes:
– 2 Saquetas de EasySlim Gelatina com sabor a Mirtilo
– 3 Claras
– 200g de queijo quark
– 4 Colheres de sopa de adoçante em pó (Stevia)
– 100g de mirtilos

Modo de preparação
1. Faça a gelatina de mirtilo de acordo com as indicações da

embalagem, coloque no frigorífico até solidificar;
2. Bata as claras em castelo com 2 colheres de sopa de adoçante;
3. Numa taça misture o queijo quark com 2 colheres de sopa de adoçante;
4. Quando a gelatina estiver solidificada, faça uma camada com o queijo quark e em seguida adicione as claras em castelo.
5. Decore a gosto com mirtilos frescos ou congelados e canela!

Hamburguer de cavala melhorsaude.org melhor blog de saude

Hambúrguer de Cavala com salada de alface e pepino e molho de iogurte (2Pax)

Ingredientes:
400gr. Filetes de Cavala
1 Cebola Roxa picada
1 colher de sopa de azeite
Tomilho qb.
Sal e pimenta q.b.
8 folhas de alface
½ Pepino

Ingredientes para o Molho de Iogurte:
1 iogurte natural
1 colher de sopa de sumo de limão
1 dente de alho esmagado
Hortelã q.b.

Preparação:

1 – Pique os filetes de cavala com a cebola, o sal, a pimenta e o tomilho.
2 – Prepare os hambúrgueres e frite-os numa frigideira anti-aderente com 1 colher de sopa de azeite.
3 – Corte o pepino, lave e prepare a salada de alface.
4 – Preparação do molho de iogurte: Coloque todos os ingredientes na liquidificadora até obter o molho homogéneo

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Lulas grelhadas melhorsaude.org melhor blog de saudeAs lulas são uma fantástica opção quando se está em Dieta fornecem proteínas de elevada qualidade (que promovem saciedade) e apesar de não possuírem gorduras em grande quantidade, contém porções interessantes de gorduras saudáveis.
Os moluscos são ainda muito ricos em minerais (cálcio, magnésio, fósforo, ferro, zinco, selénio) e vitaminas, principalmente do complexo B.
Lulas grelhadas, salteadas em azeite e alho ou estufadas podem ser uma óptima opção para uma maior variedade e sabor na sua alimentação, sem prejudicar a dieta.

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Sopa alimento par dias frios melhorsaude.org melhor blog de saude

Sopa o alimento para os dias frios

Nos dias frios que se aproximam, temos tendência a procurar alimentos reconfortantes e quentes: a sopa é um dos preferidos dos portugueses. É pouco calórico e apresenta regra geral uma grande variedade de legumes sendo rico em fibras alimentares tornando-a num bom regulador intestinal e de fácil digestão. Proporciona ao organismo um bom aproveitamento dos seus nutrientes e sacia rapidamente. Se estiver em processo de emagrecimento este alimento pode ser excluído nas fases iniciais, de forma a promover uma perda de peso mais acelerada, sendo que as Sopas EasySlim são permitidas desde o primeiro dia, por serem ricas em proteína e pobres em hidratos! Nalguns dias da sua semana pode optar por jantar apenas sopa, combatendo assim as decidas do termómetro!

Fatia dourada melhorsaude.org melhor blog de saude

Fatia dourada

Ingredientes
1 fatia de pão de forma integral 0% açúcares
100ml de leite magro ou meio gordo
1 casca de limão
1-2 colheres de sopa de adoçante (aproximadamente)
1 ovo
Canela q.b.

Preparação
1. Aquecer o leite com uma colher de sopa de adoçante e uma casca de limão até ficar morno. Colocar o leite num prato fundo.
2. Bater o ovo noutro prato fundo.
3. Passar a fatia de pão pelo leite e depois pelo ovo (o leite não deve estar muito quente e o pão não deve ficar muito tempo para não partir).
4. Aquecer uma frigideira anti-aderente (com um fio de azeite – opcional).
5. Colocar a fatia na frigideira com lume médio. Dourar a fatia dos dois lados e retirar do lume.
6. Num prato, misturar o restante adoçante com canela, passar a fatia pela mistura e servir.

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7 DORES QUE NÃO DEVE NUNCA IGNORAR

DORES QUE NÃO PODE IGNORAR MELHORSAUDE.ORG MELHOR BLOG DE SAUDE

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Franklim A. Moura Fernandes

6 RESPOSTAS SOBRE PRODUTOS BIOLÓGICOS

Os produtos biológicos são realmente bons para a saúde?

Os alimentos biológicos têm conquistado um segmento de mercado crescente nas últimas décadas, em óbvia correlação com as tendências ambientalistas e ecológicas que caracterizam alguns segmentos da sociedade moderna.

A pretexto de que serão mais saudáveis e mais ricos em termos nutricionais, estes produtos têm cativado adeptos, apesar de serem mais caros e menos acessíveis.

Por serem cultivados segundo normas ecologicamente corretas, sem recurso a pesticidas e a fertilizantes sintéticos, crê-se que os produtos biológicos serão melhores para a saúde do que os que são produzidos em larga escala.

O que dizem os estudos científicos independentes?

Os numerosos estudos independentes e isentos que têm sido efetuados em instituições científicas europeias e americanas não têm comprovado, de forma inequívoca, as vantagens dos vegetais produzidos de acordo com as normas da agricultura biológica sobre os de origem comum.

Será que os produtos biológicos têm mais vitaminas?

Não há diferenças consistentes no conteúdo de vitaminas entre produtos biológicos e convencionais. Não há provas científicas claras de que os produtos biológicos tenham maior valor nutritivo do que os cultivados em larga escala ou que mostrem reais benefícios para a saúde de quem os consome.

Será que os produtos biológicos que têm menos pesticidas são muito melhores?

Embora menos expostos a contaminação química, os numerosos estudos em que se compararam os produtos biológicos com os cultivados de forma convencional não mostraram diferenças muito significativas no que concerne aos teores de pesticidas. A exigente legislação, sobretudo europeia e americana, obriga a que as concentrações máximas de pesticida doseável nos produtos alimentares de origem vegetal tenham de estar muito abaixo dos limites para a saúde de quem os consome.

Afinal os pesticidas são ou não cancerígenos?

Mesmo considerando que os produtos da agricultura convencional possam apresentar teores mais elevados de pesticidas, carece de demonstração que o risco de efeitos tóxicos para a espécie humana, nomeadamente cancerígenos, por exposição a pesticidas provenientes de fontes alimentares seja significativo.

Não se pretende, de forma alguma, minimizar o impacto dos pesticidas no ambiente, que podem efetivamente atingir concentrações atmosféricas elevadas nalgumas regiões do planeta menos sujeitas a regulamentação ambiental, com possíveis efeitos adversos na saúde. Vários estudos sugerem o aumento da incidência de alguns tipos de cancro em zonas onde se verifica o uso mais intensivo de pesticidas. Não tem sido, todavia, demonstrada, de forma inequívoca, uma relação direta entre a ingestão de resíduos de pesticidas e a ocorrência de doença oncológica.

Será que os vegetarianos por consumirem mais pesticidas têm maior incidência de cancro?

Um interessante argumento a favor desta tese é evidenciado pelos vegetarianos que consomem maioritariamente produtos produzidos através da agricultura convencional. Ao consumirem virtualmente maiores quantidades de pesticidas teriam uma probabilidade aumentada de contrair algumas formas de cancro. Felizmente, essa relação não se verifica, constatando-se, pelo contrário, uma incidência de doenças malignas tendencialmente menor em pessoas com hábitos alimentares vegetarianos.

Se efetivamente se vier a provar, de forma inequívoca, a correlação entre a exposição de pesticidas e a incidência de cancro, será mais provável que o risco advenha mais do ar que respiramos que da fruta e das verduras que adquirimos no supermercado.

Concluindo

Resumindo, os resultados obtidos em várias centenas de estudos comparativos, a maioria dos potenciais benefícios atribuídos ao consumo de produtos biológicos ficam-se pela esfera do mito.

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Colaboração: Pedro Fernandes

Fontes: Dr José Barata, médico especialista em medicina interna.

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ALIMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS COMUNS!




Alimentos anti-inflamatórios:  A inflamação é uma causa base de cada vez mais doenças nomeadamente as auto-imunes onde a inflamação se torna crónica! Combater a inflamação de forma saudável é um pilar essencial para proteger a sua saúde. Neste artigo descrevo 8 alimentos comuns com propriedades anti-inflamatórias? O que é a inflamação? Quais as causas de Inflamação? Qual o melhor tratamento?

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • Inflamação ou infecção: Qual a diferença?
  • Inflamação: O que é?
  • Qual a fisiopatologia da inflamação?
  • Infecção: o que é?
  • Inflamação: Qual o tratamento?
  • A inflamação também pode ser má?
  • Quais os sinais cardeais da inflamação?
  • Alimentos anti-inflamatórios : Quais os que pode usar facilmente?
  • Alimentos: Quais os que combatem a inflamação?
  • Alimentos: Quais os que causam inflamação?
  • Quais os 8 alimentos comuns que combatem a inflamação?



Inflamação ou infecção? Qual a diferença?

Infecções e inflamações são condições de saúde muito comuns. No entanto, muita gente tem dúvidas sobre as suas diferenças e semelhanças. Assim vou tentar clarificar os sintomas comuns e os que são diferentes, para que se entenda melhor o diagnóstico e o respectivo tratamento.

Inflamação: O que é?

Uma inflamação (do latim: inflammatio = atear fogo) é uma reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos de outra natureza. A inflamação pode também partir do sistema imunitário inato que pode agredir o próprio organismo.

Neste caso, as nossas células de defesa reagem contra células dos nossos próprios tecidos que por razões desconhecidas são sinalizadas como estranhas. Este processo está na origem das chamadas doenças autoimunes como, por exemplo, a artrite reumatóide e algumas doenças da tiroide.

Qual a fisiopatologia da inflamação?

Inflamação melhorsaude.org melhor blog de saude

Os agentes inflamatórios agridem os tecidos e provocam fenômenos de dilatações e alterações da permeabilidadecapilar, com extravasamento de líquido intravascular para fora dos vasos. Como resultado, forma-se de um halo avermelhado em torno da lesão, um aumento de volume (edema) e da temperatura locais.

A dor é causada pela estimulação das terminações nervosas pelas substâncias liberadas durante o processo inflamatório e pelas compressões relacionadas ao edema.

No processo inflamatório, ocorre o aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluídos corporais para o local lesionado. Por isso, resumindo, esse processo causa os seguintes sintomas:

  • Vermelhidão;
  • Inchaço;
  • Dor;
  • Aquecimento da área.

Estudos e artigos sobre inflamação:

Infecção: O que é?

É causada por agentes externos. O organismo reage à entrada de microorganismos tais como:

  • Vírus;
  • Bactérias;
  • Parasitas;
  • Fungos.

Nesse processo, as células de defesa tentam combater os micro-organismos, o que normalmente dá origem ao aparecimento de pus. Alguns sintomas que podem ser causados por infecções são:

Artigo sobre infecção:

Inflamação: Qual o tratamento?

Cascata de inflamação melhorsaude.org melhor blog de saude

Para tratar uma inflamação, geralmente utilizam-se medicamentos anti-inflamatórios para reduzir o desconforto e os efeitos do processo inflamatório. Os anti-inflamatórios mais usados são:

  • Ibuprofeno;
  • Diclofenac;
  • Nimesulide;
  • Naproxeno;
  • Celecoxib;
  • Corticosteroides;

Infecção: Qual o tratamento?

No caso da infecção, o médico precisa avaliar qual o tipo de micro-organismo que está a causar a infecção para poder indicar a medicação adequada. Assim, conforme o tipo de microoganismo, teremos diferentes trataemntos medicamentosos.

Infecções causadas por bactérias

Combatidas com antibióticos. Em alguns casos é preciso descobrir que tipo de bactéria está a causar a infecção para saber qual o antibiótico mais eficaz. Por exemplo a Helicobacter Pilori é uma bactéria que pode existir no estômago, causar infecção e lesões gástricas graves no futuro, se não for erradicada com o adequado tratmento antibiótico.

Infecções causadas por vírus 

Combatidas com antivirais. Há infecções virais cujos medicamentos ainda têm uma eficácia reduzida quando a infecção já está activa, como a herpes, hepatite B, Hepatite C, gripe e HIV. Em alguns destes casos tenta-se prevenir com o desonvolvimento de vacinas.

Infecções causadas por fungos

Combatidas por antifúngicos. Algumas lesões na pele e nas unhas, como por exemplo as micoses, podem ser causadas por infecções fúngicas.

Infecções causadas por parasitas

Combatidos por antiparasitários. Doenças como a malária são infecções parasitárias.

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A inflamação também pode ser “má”?

A inflamação é uma reacção de defesa a uma agressão, certo? Sim, é de facto uma reacção de defesa importante e até essencial para a nossa sobrevivência mas quando a reacção anti-inflamatória aguda é demasiado agressiva ou se a inflamação persistir por mais de três meses pode tornar-se uma inflamação crónica (como a artrite reumatoide ou a tuberculose) e os seus sintomas nem sempre são muito específicos ou visíveis.

Sinais de inflamação melhorsaude.org melhor blog de saude

Uma inflamação demasiado agressiva ou prolongada pode destruir, além do “agressor”, células saudáveis e dar início a muitas doenças graves. Também por consequência muitos dos recursos naturais de reparação diária do DNA das nossas células são desviados para mitigar a inflamação deixando escapar a correcção de lesões no DNA de algumas células que depois dão origem a “defeitos” nos tecidos onde essas células se localizam, sejam elas no intestino, no fígado, na boca, etc.

A inflamação excessiva e prolongada é assim uma das causas iniciais de diversas doenças graves por causa dos recursos de reparação genética desviados para combater a inflamação crónica!

Além do habitual tratamento com anti-inflamatórios, uma das melhores formas de combater a inflamação crónica passa por praticar uma alimentação o mais saudável possível, incluindo na nossa dieta os chamados alimentos anti-inflamatórios. Também o exercício fisico, nomeadamente de curta duração mas alta intensidade, demontrou aumentar a nossa longevidade!

Alimentos anti-inflamatórios: Quais os que podemos usar facilmente?

Alimentos anti-inflamatórios melhorsaude.org melhor blog de saude

Embora existam muitos, neste artigo vamos apenas considerar 8 alimentos que podem ser facilmente introduzidos de forma variada e diária na nossa alimentação, estando disponiveis facilmente em qualquer hipermercado.

A inflamação crónica é, segundo vários estudos, provavelmente a maior causa, a médio e longo prazo, de vários tipos de doenças graves, nomeadamente cancro. É cada vez mais concensual na classe científica que uma das fontes de saúde e longevidade é o combate diário à inflamação.

Quando o organismo é alvo de uma infeção causada por fatores externos (bactérias, vírus, parasitas, entre outros), o sistema imunológico desencadeia um processo inflamatório, ou inflamação, como resposta natural do organismo, e que tem como objetivo destruir os agentes agressores. Não é demais relembrar que uma alergia também é uma inflamação e muitas vezes tendencialmente crónica, fazendo com que os doentes alérgicos tenham um risco acrescido de contrairem várias doenças no curto, médio e longo prazo.

Alimentos: Quais os que combatem a inflamação?

Nestes casos, os especialistas aconselham que seja adotada a tradicional dieta mediterrânica, praticada em Portugal, que inclui muitos dos alimentos cujo poder anti-inflamatório está há muito provado, tais como:

  • Vegetais de folha verde
  • Azeite
  • Peixes gordos

Alimentos: Quais os que provocam inflamação?

Pelo contrário, alimentos processados potenciam em larga escala o aumento de peso e o aparecimento de processos inflamatórios no organismo. Estes podem, por sua vez, desencadear problemas de saúde e doenças tais como:

Como exemplos de alimentos a evitar temos:

8 Alimentos anti-inflamatórios

De seguida descrevo alguns alimentos anti-inflamatórios comuns que ajudam a prevenir algumas das doenças atrás referidas. Os alimentos ou classes de alimentos descritos são os seguintes:

  • Tomate
  • Azeite
  • Vegetais de folha verde escura
  • Frutos secos
  • Peixes gordos
  • Fruta
  • Gengibre
  • Açafrão.

Tomate

Tomate melhorsaude.org

O consumo do tomate é recomendado por este ser um alimento muito rico em:

  • Licopeno (entre outros carotenoides como a luteína),
  • Antioxidantes (vitaminas do complexo A e B, além de vitamina E e vitamina C),
  • Minerais como o fósforo e o potássio, além de
  • Acido fólico,
  • Cálcio e
  • Frutose.

O tomate é considerado como um alimento eficaz na prevenção de alguns tipos de cancro e no fortalecimento do sistema imunológico.

Azeite

azeite melhorsaude.org

Rico em gorduras monoinsaturadas, o azeite é o “embaixador” da dieta mediterrânica e o seu consumo contribui para a redução do colesterol LDL, o mais nocivo para a saúde. No âmbito da inflamação crónica, o azeite permite bloquear a produção de elementos químicos que induzem processos inflamatórios no organismo, de acordo com um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition.

Vegetais de folha verde-escura

Brócolos melhorsaude.org

Muito presente nestes vegetais, a vitamina E é essencial para combater processos inflamatórios. Alguns exemplos de vegetais e folha verde-escura são:

  • Espinafres,
  • Couve,
  • Brócolos,

Demonstram também concentrações elevadas de vitaminas e minerais como cálcio, ferro e outros fitoquímicos presentes que ajudam a prevenir várias doenças.

Frutos secos

Frutos secos melhorsaude.org

O grupo de alimentos designado por frutos secos, no qual se incluem as nozes, amêndoas, avelãs, entre outros, caracteriza-se pela abundância de antioxidantes que ajudam o organismo a reparar os danos causados pela inflamação. Por exemplo:

  • As amêndoas são ricas em fibra, cálcio e vitamina E,
  • As nozes contêm ácidos gordos essenciais ómega-3, que reduzem a inflamação.

Mas atenção, por serem calóricos, os frutos secos devem ser consumidos com moderação.

Peixes gordos

Peixes gordos ómega 3 melhorsaude.org

Alguns exemplos de peixes gordos usados na dieta Mediterrânea são:

  • Salmão,
  • Cavala,
  • Atum,
  • Arenque,
  • Sardinha.

O seu elevado teor de ácidos gordos essenciais ómega-3 ajuda a reduzir os processos inflamatórios no organismo e o seu consumo deve ser repetido várias vezes durante a semana.

Fruta

laranja e vitamina C melhorsaude.org

São exemplos de frutas com propriedades anti-inflamatórias as seguintes:

  • Framboesas;
  • Amoras;
  • Mirtilos;
  • Cerejas;
  • Maçãs;
  • Laranjas;
  • Kiwi;
  • Romã;
  • Abacaxi;
  • Abacate

Têm um baixo teor de gordura e de calorias e são muito ricos em antioxidantes. Os frutos vermelhos, como as cerejas, amoras ou mirtilos têm uma forte presença de antocianinas, pigmentos que conferem cor e que combatem inflamações crónicas.

Gengibre

gengibre melhorsaude.org

Além de estar associado à prevenção de náuseas e vómitos, está também provado que a ingestão de gengibre permite reduzir os níveis de inflamação, seja ela aguda ou crónica, como no caso da artrite reumatoide, por exemplo. O gingerol é uma das substâncias ativas presentes no gengibre com ações benéficas para o organismo, sendo antioxidante e anti-inflamatório.

Açafrão

Açafrão curcuma curcumina melhorsaude.org melhor blog de saude

açafrão é extraído dos pistilos de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde a variedade é originária — na preparação de risotos, aves, caldos, massas e doces. É um ingrediente essencial à paella espanhola.

Há séculos que o açafrão é também utilizado com fins medicinais. Historicamente foi utilizado no tratamento do cancro e de estados depressivos. Estas aplicações têm sido pesquisadas atualmente.

Efeitos promissores e seletivos contra o cancro têm sido observados in vitro e in vivo, mas não ainda em testes clínicos. Efeitos antidepressivos também foram encontrados in vivo e em estudos clínicos preliminares. Há portanto interessantes perspectivas de uso dos extratos de açafrão na fitoterapia racional.

Açafrão: Quais os benefícios estudados?

De seguida descrevo estudos sobre alguns dos mais importantes benefícios do açafrão, incluindo benefícios no cancro do pancrêas e do fígado, inflamação crónica, diabetes, inflamações pulmonares virais, Alzheimer, disfunção vascular e cicatrização de feridas.

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Concluindo

A qualidade da nossa alimentação é cada vez mais de importância preponderante para evitarmos inumeras doenças graves que a comunidade científica vem ligando de maneira clara ao aparecimento de certas doenças como o cancro.  Não se trata nunca de comer quantidade imensas destes alimentos mas sim introduzi-los de forma variada, mas quotidiana, na nossa alimentação. A variedade alimentar é essencial e nunca podemos confiar apenas em dois ou três alimentos mesmo que sejam excelentes.

Outro factor de enorme importância é a fonte produtora destes alimentos e este é provavelmente o maior problema! De que serve comermos tomates, mirtilos, frutos secos, alfaces…etc para depois descobrirmos que têm aditivos, conservantes, corantes, vestigios de pesticidas e medicamentos que nos fazem ainda pior?! Não é fácil mas o que pode fazer é apenas ler o rótulo e informar-se o mais possivel sobre os padrões de qualidade e certificação das empresas produtoras ou claro ter a sua própria horta!

Para terminar nunca é demais relembrar o efeito anti-inflamatório do exercício físico. Neste particular a comunidade científica tem vindo a descobrir uma relação muito benéfica com o exercício de curta duração mas alta intensidade tais como:

  • Levantamento de pesos
  • Corrida de velocidade
  • Dança

Se não puder fazer nenhuma das três acima referidas todos os exercícios de curta duração que façam aumentar a sua pulsação em 50% têm um efeito anti-inflamatório. Um exemplo simples, fácil e acessivel é subir e descer escadas ou andar rapidamente!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes:

  • Dr. David B Agus, médico oncologista  e investigador;
  • The American Journal of Clinical Nutrition.

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ALIMENTOS MAIS VICIANTES QUAIS SÃO?

Alimentos mais viciantes 2017: Quais são? Para o Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos EUA há tipos de comida que podem causar um verdadeiro vício. Como?

Actuam sobre o sistema de recompensas do cérebro, que induz a pessoa a consumir um certo alimento para produzir certos efeitos e sensações. O vício resulta da “combinação entre comida açucarada, salgada ou com gordura e certas bebidas, que são altamente refinadas ou processadas”, afirma Pamela Peeke, médica e autora do livro The Hunger Fix: The Three Stage Detox and Recovery Plan for Overeating and Food Addiction (A fome: o plano de três passos para desintoxicar e recuperar dos excessos e do vício da comida).

Saiba quais são os alimentos mais viciantes e perigosos e evite-os antes do Verão… e ao longo do ano inteiro!

Contagem decrescente até ao 1º lugar segundo a escala de potencial vício da Universidade de Yale:
9º Fatias de bolo

ALIMENTOS MAIS VICIANTES

Numa escala de potencial vício de Yale, de 1 a 7, conseguiram uma média de 3.26 num estudo realizado pela Universidade do Michigan. Uma fatia de bolo de chocolate com cobertura tem cerca de 506 calorias e 22 gramas de gordura, para além dos terríveis açúcares processados…

8º Coca-cola

ALIMENTOS MAIS VICIANTES

Na escala de vício da comida de Yale conseguiu 3.29 pontos. Segundo o site Huffington Post, uma bebida destas por dia aumenta o risco de obesidade infantil em 60%. Mas afecta todas as faixas etárias: quando as pessoas comem algo sólido, ficam cheias mais depressa e assim, é menos provável que ingiram tantas calorias. Ao beber não se tem essa sensação, por isso come-se mais… Uma lata de coca-cola contém cerca de 137 calorias e 35 gramas de açúcar.

7º Cheeseburger

ALIMENTOS MAIS VICIANTES

Com 3.51 pontos na escala. É rico em gorduras saturadas e sódio: pode ter até 630 miligramas de sal, que é metade da quantidade diária recomendada. Tem cerca de 270 calorias e 12 gramas de gordura.

6º Batatas fritas em palitos

ALIMENTOS MAIS VICIANTES

Com 3.60 pontos na escala de Yale, que termina no 7. A Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos indica que este alimento pode conter acrilamida, que é cancerígena. Estão a ser realizadas mais pesquisas, mas o ideal é cortar neste tipo de snack: para além disso, num pacote grande existem 510 calorias e 24 gramas de gordura.

5º Gelado

ALIMENTOS MAIS VICIANTES

Com 3.68 pontos. É feito com natas e leite, o que faz com que tenha muita gordura saturada. Não é boa ideia comer gelado regularmente se quiser manter o seu peso. Saiba que uma bola de gelado de baunilha contém cerca de 230 calorias e 14 gramas de gordura.

4º Bolachas com chocolate

ALIMENTOS MAIS VICIANTES

Com 3.71 pontos na escala de vício de Yale, podem ser tão viciantes como cocaína, de acordo com um estudo feito com ratos na Universidade do Connecticut. Estas conclusões foram muito criticadas, mas outros estudos deram razão às descobertas: este alimento provoca a hiperestimulação do cérebro. Quatro bolachas de chocolate têm cerca de 192 calorias e 10 gramas de gordura.

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3º Batatas fritas de pacote

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Com 3.73 pontos em 7, uma dose de batatas fritas contém cerca de 320 calorias e 20 gramas de gordura. Num estudo apresentado em 2013, num encontro da Sociedade Americana de Química, concluiu-se que ratos de laboratório a quem foram dadas batatas fritas as acabaram por preferir sempre à comida normal e começaram a comer por prazer e não por fome.

2º Chocolate

ALIMENTOS MAIS VICIANTES

As pessoas que sentem prazer e desejos enquanto comem chocolate experienciam sensações semelhantes às sentidas quando uma pessoa consome drogas, segundo um estudo da Drexel University. Uma barra de chocolate Hershey’s, por exemplo, faz com que uma pessoa consuma 210 calorias e 13 gramas de gordura. No estudo realizado na Universidade do Michigan, o chocolate conseguiu 3.73 pontos em 7.

1º Pizza

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Conseguiu 4.01 na escala de vício de Yale e as suas capacidades nocivas devem-se ao queijo derretido e ao azeite, indica o Huffington Post. Uma fatia pode ter em média 300 calorias e cerca de 10 gramas de gordura. Se gostar de pizzas com carnes processadas como pepperoni e salsicha, uma fatia pode ter cerca de 360 calorias e 20 gramas de gordura!

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Concluindo:

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2015, cerca de 2,3 bilhões de pessoas estarão com excesso de peso e mais de 700 milhões serão obesos. Estes números são alarmantes!  Mas o que tem feito estes números crescerem cada vez mais?

A resposta parece simples! Além de não consumirmos alimentos saudáveis, também não prestamos atenção à quantidade que comemos. O stress do dia a dia agitado também  faz com que procuremos refeições preparadas de forma prática e rápida gerando uma alimentação inadequada, aumentando o consumo de gorduras trans, sódio, açúcar e muitas outras substâncias que são extremamente prejudiciais a saúde mas viciantes!

Vivemos num mundo em que a alimentação está a ser completamente subvertida em algo para o qual nunca fomos preparados… comer para ter prazer!

A industria alimentar, para potenciar os seu lucros, está a transformar uma necessidade básica do ser humano numa “viagem viciante ao Mundos dos sentidos e dos prazeres”! É uma “viagem”, geralmente, artificial, enganosa e demasiado perigosa, por deixar plantada no nosso organismo a “semente” para graves problemas de saúde cuja evolução com o consumo recorrente pode ser fatal!

Recuse esta viagem viciante mas demasiado perigosa para a nossa saúde! PARTILHE esta informação e ajude imensas pessoas a tomarem decisões alimentares mais saudáveis e muitas vezes mais económicas!

Coma alimentos reais ou seja os que existem na Natureza (ex: fruta, legumes, peixe, carne) e evite os que são processados ou seja todos aqueles para os quais não consegue identificar na Natureza a sua origem … não existem árvores de gelados… ou de batats fritas ou de Pizza…!

POR FAVOR PARTILHE!

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

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LEITE E LACTOSE GUIA DA POLÉMICA: BEBER LEITE SIM OU NÃO?

Leite e lactose guia da polémica: Beber leite sim ou não? Segundo a American Society for Nutrition, num artigo intitulado “The Milk debate”, para a nossa saúde, ao contrário do que seria de esperar o leite magro é pior para o controle de peso, triglicéridos e Colesterol VLDL, que o leite gordo! Este artigo pretende ser um contributo para ajudar muitas pessoas a decidirem, de forma informada, se devem continuar a beber a quantidade de leite animal que habitualmente usam no seu dia-a-dia e das suas famílias.

Será que sabe que existem imensas pessoas que adoram leite, tomaram leite toda a vida e as 50 anos têm osteoporose? É no mínimo surpreendente… mas é uma realidade que me deparo todos os meses na minha vida profissional! Esta realidade fez-me pensar e investigar um pouco sobre este assunto e o que encontrei de facto dá que pensar sobre as “verdades absolutas” que nos são “vendidas” durante décadas!

Existe uma realidade escondida sobre o leite que a maioria das pessoas desconhece mas que está documentada há vários anos. Esta realidade é tanto mais grave quanto a importância do leite na alimentação de milhões de pessoas pelo mundo, “vendido” como sendo uma pedra basilar de uma alimentação equilibrada, mesmo nos países desenvolvidos!

Neste artigo vamos responder ás seguintes questões:

  • Como surgiu a cultura enraizada de que “O leite só faz bem”?
  • O que diz a ciência sobre o leite?
  • Afinal qual é o mal do leite?
  • O que é a intolerância à lactose?
  • Qual a diferença entre intolerância e alergia ao leite?
  • O que é a lactose? E a lactase?
  • Quais as causas de deficiência em lactase?
  • Que doenças podem causar intolerância secundária à lactose?
  • Quais os sintomas da intolerância à lactose?
  • Qual o tratamento da intolerância à lactose?
  • Que problemas de saúde pode o leite causar?
  • A quantidade de leite bebida importa?
  • Existem hormonas no leite?
  • O que é a hormona rBGH ?
  • Qual é o mal da rBGH ?
  • Quais os Lobbies associados a esta hormona?
  • Quais os alimentos com mais cálcio?
  • Quais os alimentos que podem substituir o leite?
  • O que é o Kefir?
  • Quais os benefícios do Kefir ?
  • Como preparar o Kefir ?
  • Onde encontrar o Kefir?

Como surgiu a crença enraizada de que ”O leite só faz bem”?

O leite surgiu sempre como um bom alimento para tentar suprir algumas das necessidades em meios subdesenvolvidos. Além disso existem muitos interesses económicos na área da alimentação, como é o caso da indústria dos lacticínios, que incentivam fortemente o seu consumo.

As industrias “leiteiras” gastaram imensos recursos financeiros para convencer o público em geral que o leite é necessário por razões de saúde, mas “esqueceram-se” de informar que, nos adultos, o consumo de leite animal pode piorar diversas doenças graves a começar pelas doenças coronárias.

O que diz a ciência sobre o leite?

Contrariamente ao que foi apregoado durante muitos anos, as evidências científicas têm vindo a confirmar que também existem malefícios associados à ingestão de leite.

A alergia ao leite de vaca é uma das mais frequentes alergias alimentares assim como a intolerância à lactose é uma condição de saúde comum devido ao facto de o leite ser frequentemente intolerado pelo nosso trato intestinal.

Afinal qual é o mal do leite?

Ao contrário da informação passada e enraizada ao longo de anos a fio, segundo a qual o leite é muito rico em proteínas e cálcio e previne a osteoporose, o que se sabe hoje é que o nosso corpo tem uma enorme necessidade de deslocar parte do cálcio que já existe nos nossos ossos para ir neutralizar um aumento da acidez do estômago provocada pelo leite!

Como todas as proteínas animais o leite aumenta a acidez do corpo humano despoletando uma correção biológica natural como a que acima referimos, pois o cálcio é um excelente neutralizador dessa acidez.

Simultaneamente o nosso organismo é incapaz de absorver adequadamente o cálcio proveniente da ingestão do leite de vaca, especialmente o pasteurizado.

Sendo assim o mesmo cálcio que os nossos ossos tanto necessitam para se manterem fortes e saudáveis vai ser usado para neutralizar o aumento de acidez provocada pela ingestão do leite.

Depois de deslocado dos ossos esse cálcio vai ser eliminado pela urina e não é adequadamente compensado pelo leite de vaca que bebemos, potenciando o aparecimento de osteoporose em milhares de pessoas que confiam demasiado no leite como fonte principal de cálcio e não compensam com outros lacticínios mais saudáveis como à frente veremos.

O que é a intolerância à lactose? 

As novas gerações fazem hoje outras opções quando procuram os profissionais para se aconselharem, com base na internet ou revistas da especialidade. A intolerância à lactose é uma problema de saúde comum, prova de que o nosso trato intestinal tolera mal o leite, provocada pela incapacidade de digerir lactose, um açúcar encontrado no leite e nos laticínios. A falta da lactase, enzima que digere a lactose, leva ao aparecimento de sintomas gastrointestinais sempre que um produto à base de leite é consumido. A intolerância à lactose não costuma ser uma doença grave, mas os seus sintomas podem ser bastante incómodos.

A dieta ocidental habitual de um adulto contém cerca de 300 gramas de açúcares (carboidratos). Destes, cerca de:

  • 52% são amido (presente em cereais, arroz e batatas),
  • 37% são sacarose (presente no açúcar comum),
  • 5% são lactose (presente no leite e seus derivados),
  • 3% são frutose (presentes nas frutas e no mel).

A intolerância ao leite e aos produtos lácteos ocorre nos indivíduos que possuem níveis insuficientes da enzima lactase, responsável por digerir a lactose, o tipo de açúcar presente no leite. A lactose representa cerca de 5% do leite de vaca habitualmente comercializado.

O que difere intolerância e alergia ao leite?

Intolerância à lactose não é a mesma coisa que alergia ao leite. A intolerância à lactose ocorre por uma falha enzimática e nada tem a ver os processos alérgicos e reações imunitárias de quem tem alergia a alimentos.

O que é a lactose?

A lactose é um dissacarídeo, uma molécula de açúcar grande, formada pela união de dois açúcares simples:

  • Glicose e
  • Galactose.

O nosso organismo não consegue absorver moléculas grandes de açúcar, por isso, o sistema digestivo possui enzimas especiais, que transformam os açucares complexos em simples (monossacarídeos), permitindo a absorção nos intestinos.

O que é a lactase?

A lactase é uma das enzimas produzidas no intestino delgado, sendo responsável por transformar a lactose em glicose e galactose, permitindo que os intestinos consigam absorver estes açúcares. Quando os níveis de lactase são insuficientes, a lactose não é digerida no intestino delgado e chega em grande quantidade ao cólon que é uma parte do intestino rica em bactérias. Várias bactérias do nosso intestino grosso são capazes de fermentar a lactose, resultando este processo na produção de gases de hidrogênio e ácidos. Além disso, a lactose é uma substância altamente osmótica, que “atrai” água e sais minerais da parede do cólon, aumentando o volume das fezes.

O que pode causar deficiência de lactase?

A deficiência de lactase pode ser:

  • Primária, ou seja, o indivíduo já nasce com essa predisposição;
  • Secundária, quando a intolerância à lactose é adquirida ao longo da vida, devido a algum problema intestinal.

A quantidade de lactase produzida no intestino delgado costuma ser elevada durante os primeiros anos de vida, mas vai diminuindo conforme a dieta se torna mais variada, menos dependente de leite e derivados. Diferentes etnias podem desenvolver intolerância à lactose em alturas diferentes da vida, a saber:

  • Nos asiáticos, uma leve a moderada intolerância à lactose costuma surgir a partir dos 5 anos de idade.
  • Nos afrodescendentes e latinos, a redução nos níveis de lactase costuma surgir cerca dos 10 anos.
  • Nos caucasianos (brancos) esta redução costuma aparecer após a adolescência.

É importante destacar que nem toda redução na produção de lactase leva a sintomas de intolerância à lactose. Muitas vezes, a quantidade de lactase está reduzida, mas ainda é suficiente para não causar uma grande aporte de lactose para o cólon. À medida que vamos envelhecendo a produção de lactase torna-se cada vez menor, ao ponto da intolerância à lactose ser extremamente comum na população mais velha, principalmente em negros, latinos e asiáticos.

É raro, a intolerância à lactose já estar presente nos primeiros meses de vida, devido a um defeito genético que faz com que o paciente não produza quantidade alguma de lactase. O bebê é intolerante ao leite materno, que naturalmente costuma ter mais lactose que o leite de vaca, e precisa ser alimentado com fórmulas especiais sem lactose.

Que doenças podem causar intolerância secundária à lactose?

A intolerância secundária à lactose surge por doenças ou após cirurgia do intestino. Exemplos de doenças que causam deficiência de lactase são:

  • Doença celíaca
  • Doença de Crohn
  • Diarreias causadas por gastroenterite viral
  • Giardíase
  • Diabetes mellitus avançado
  • Quimioterapia.
  • HIV

Quais os sinais mais comuns de intolerância à lactose?

Os sinais e sintomas da intolerância à lactose geralmente começam entre 30 minutos a 2 horas depois de comer ou beber alimentos que contenham lactose.

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Diarreia,
  • Cólicas abdominais,
  • Flatulência e abdómen distendido (inchaço intestinal),
  • Prisão de ventre,
  • Refluxo gástrico

Nos adolescentes, náuseas e vômitos também são comuns. A fermentação da lactose pelas bactérias produz ácidos, o que torna as fezes mais ácidas e pode causar irritação (assaduras) na região anal.

Porque varia tanto a gravidade dos sintomas?

A gravidade dos sintomas de intolerância à lactose varia de pessoa para pessoa. Esta variabilidade depende da quantidade de lactose presente na dieta e do grau de insuficiência da enzima lactase de cada indivíduo. Pequenas quantidades de lactose podem causar fortes sintomas em pessoas com deficiência grave de lactase, mas apenas leves ou nenhum sintoma em pessoas com deficiência leve a moderada. Há também casos de pessoas com dietas e níveis semelhantes de lactase que apresentam graus de sintomas distintos. A razão para isto não é clara, mas pode estar relacionada com o tipo e a quantidade de bactérias intestinais presentes em cada um.

Os sintomas de intolerância à lactose são pouco específicos e podem ocorrer em diversas doenças gastrointestinais, principalmente nas gastroenterites agudas. Para se pensar em intolerante à lactose o aparecimento dos sintomas está sempre relacionado com a ingestão de alimentos com leite ou derivados, como por exemplo gelados iogurtes e queijos.

Como se faz o diagnóstico de intolerância à lactose?

O diagnóstico da intolerância à lactose é geralmente baseado apenas na história clínica e nos sintomas do paciente. Raramente são necessários exames laboratoriais. Todavia, se o médico sentir necessidade de confirmar o diagnóstico com exames complementares, os testes mais usados são:

1- Teste respiratório para pesquisar a eliminação de hidrogênio

Em geral, eliminamos apenas pequenas quantidades de hidrogênio pelos pulmões. Já os pacientes com intolerância à lactose produzem grandes quantidades de hidrogênio no cólon, sendo parte desse gás reabsorvido para o sangue e eliminado pelos pulmões através da respiração. Este teste, portanto, consiste na pesquisa de hidrogênio no ar expirado após o consumo de lactose.

2- Teste de tolerância à lactose

Após a ingestão de lactose, medimos a glicose no sangue para saber se houve elevação dos seus níveis. Em pessoas sadias, a lactose é quebrada em glicose e galactose, sendo reabsorvida pelo intestino e lançada na corrente sanguínea. Nos pacientes com deficiência de lactase, a lactose não é digerida e a glicose contida nela não é absorvida. Logo, a elevação da glicose sanguínea é apenas discreta nestes pacientes.

Qual o tratamento da intolerância à lactose?

Em geral, não é preciso nenhum tratamento medicamentoso para a intolerância à lactose. A redução do consumo de laticínios costuma ser suficiente na maioria dos casos. Alguns pacientes toleram queijos e margarinas e precisam suspender apenas o leite propriamente dito.

Para os casos mais graves, já existem no mercado leite e outros produtos lácteos sem lactose. Existem produtos com 0% de lactose e produtos com redução de 80 a 90% da lactose.

Mesmo nos casos mais severos, quando o doente precisa de suspender totalmente o consumo de laticínios, essa interrupção pode ser apenas temporária. Depois de um tempo sem sintomas, o paciente pode reintroduzir gradualmente os laticínios na dieta. O organismo é capaz de se readaptar à falta da enzima lactase, e, se for “habituado” de forma gradual, o paciente pode conseguir voltar a ingerir leite sem ter sintomas graves. Já existem no mercado medicamentos para repor a lactase. O doente pode tomar a lactase (em pó, pílulas ou líquido) antes da refeição, permitindo uma melhor digestão dos laticínios.

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Que problemas de saúde pode o leite causar?

Os adultos devem moderar a ingestão de leite, uma vez que essas evidências científicas associam o seu consumo a diversos problemas de saúde, a saber:

  • Doenças coronárias,
  • Obesidade,
  • Diabetes,
  • Eczema,
  • Sinusite,
  • Enxaquecas,
  • Dores nas articulações,
  • Doenças autoimunes,
  • Osteoporose ( sim está a ler bem! ).

A quantidade de leite bebida importa?

Os nutricionistas salvaguardam que os malefícios apontados são proporcionais à quantidade de leite ingerida e que não é certamente por um adulto saudável ingerir um copo de leite ( cerca de 250ml ) por dia que irá prejudicar, à partida, a sua saúde. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o consumo de leite e produtos lácteos per capita no país teve uma quebra, embora pouco acentuada, entre 2009 e 2013.

Enquanto em 2009 cada português consumia 85,2 litros de leite, em 2013, últimos dados conhecidos, este valor era de 79,8 litros.

Existem hormonas no leite?

Sim, o leite pode conter uma hormona chamada rBGH, utilizada nas vacas para aumentar a produção de leite.

O que é a hormona rBGH?

rBGH
Vacas livres de rBGH

Trata-se da hormona do crescimento bovino recombinante ( rBGH ).

A Monsanto (multinacional Americana na área da agricultura transgénica, pesticidas, etc) gerou polémica em todo o território dos EUA com a introdução da somatotropina bovina, abreviada como rBST e vulgarmente conhecida como rBGH.

Trata-se de uma hormona do crescimento sintética que é injetada nas vacas para aumentar a produção de leite. A IGF-1 é a hormona diretamente responsável pela produção de leite e que é estimulada pela rBGH na corrente sanguínea da vaca.

A IGF-1 é uma hormona natural encontrada no leite de vacas e também no dos seres humanos, e é a causa da aceleração do crescimento nas crianças.

Qual é o mal da rBGH?

Embora a hormona, IGF-1, ocorra naturalmente no leite materno para alimentar os nossos filhos, produz efeitos adversos em não-lactentes, comportando-se como um acelerador de cancro em adultos e não-lactentes. Esta hormona activa biologicamente é associada ao cancro da mama (a correlação refere-se sobretudo a mulheres na pré-menopausa), cancro da próstata, cancro de pulmão e cancro no cólon.

Existem grupos pró-rBST?

De acordo com o The New York Times, em 2008, a marca da Monsanto de rBST, Posilac, foi o foco de um grupo de pressão pro-rBST, chamado AFACT, composto por grandes conglomerados empresariais lácteos e intimamente ligados à própria Monsanto. Este grupo envolveu-se em grandes esforços de pressão ao nível estatal para evitar que o leite que é livre de rBST seja rotulado como tal.

Como o leite rotulado como livre de hormonas provou ser extremamente popular entre os consumidores, a justificação principal da AFACT pelos seus esforços foi a de que a rBST foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, e que a popularidade do leite vendido sem essas hormonas estaria a prejudicar aquilo que eles afirmam ser o direito dos produtores de leite de usar uma tecnologia que maximiza os seus lucros ( pois claro.. os seus lucros! ).

Qual o alimento com mais cálcio para substituir o leite?

As sementes de chia, são o alimento que se conhece atualmente com o teor mais elevado de cálcio que existe no planeta e que facilmente se pode inserir na alimentação com um iogurte, uma sopa ou uma salada.

Que alimentos podem substituir o cálcio do leite?

O leite é visto como um alimento “rico” por ser:

  • Fonte de proteína,
  • Fonte de vitaminas,
  • Fonte de cálcio.

Hoje existem muitos outros alimentos com teor de cálcio igualmente elevado tais como:

  • Brócolos,
  • Sementes de chia
  • Ameixas,
  • Espinafres cozidos,
  • Sardinha

Quais os lacticínios que fazem bem à nossa saúde?

Os lacticínios naturalmente processados e sem adição de açucares ou adoçantes estão livres de acidez e os estudos atestam que têm claros benefícios para a saúde, porque não possuem a hormona rBGH, a saber:

  • Iogurte natural
  • Natas
  • Kefir

O que é o KEFIR?

Kefir
O Kefir pode susbstituir o leite com enormes benefícios para a saúde

Este probiótico tem origem nas montanhas do Cáucaso, onde foi descoberto e é feito há séculos. Kefir é um probiótico produzido através da fermentação do leite. Possui um aspeto semelhante ao Iogurte, mas o seu valor nutricional e terapêutico é muito superior.

Tanto o Iogurte como o kefir são produtos fermentados, feitos a partir do leite. Existem grupos de bactérias que não existem no Iogurte, como a Lactobacillus caucasus, Leuconostoc, e espécies de Acetobacter e Streptococcus.

O kefir contém também leveduras benéficas como as Saccharomyces kefir e Torula kefir, que dominam, controlam e eliminam as leveduras patogénicas (prejudiciais) presentes no organismo.

O kefir pode ser feito a partir de qualquer tipo de leite (vaca, cabra ou ovelha, soja, coco ou arroz). Tem aparência de uma massa branca e gelatinosa, composta por proteínas, Lípidos e mucopolissacarídeo solúvel (kefiran).

A bebida pode ser preparada em casa, adicionando os grãos de kefir no leite e armazenar adequadamente. O líquido fermenta em aproximadamente 24 horas, a uma temperatura de 18-30ºC. Depois deste período, o leite deve ser coado e os grãos do kefir são adicionados a outro leite, fazendo assim de forma cíclica, por tempo indeterminado.

Tem consistência cremosa, com sabor agridoce e refrescante, e pode conter de 0.08 a 2% de álcool na sua composição.
Todos esses microrganismos utilizados na produção de leites fermentados possuem efeitos desejáveis ao organismo e, portanto, são considerados microrganismos seguros (CRAS) (JAY,1996).

Possuem a característica de resistir ao suco gástrico, sais biliares e de se adequar à possível presença de antibióticos. Desta forma chegam vivos ao intestino em quantidades suficientes para promover efeitos benéficos e auxiliares na redução de riscos de algumas doenças.

Quais os benefícios do Kefir?

Os benefícios do consumo de kefir são inúmeros, mas os principais são:

  • Incrementa o valor biológico das proteínas do leite;
  • As proteínas do kefir são parcialmente digeridas e, assim, mais facilmente utilizadas pelo organismo. O triptofano, um dos aminoácidos essenciais abundantes no kefir, é conhecido pelo seu efeito relaxante do sistema nervoso;
  • Sintetiza ácido láctico, o que diminui a intolerância a lactose e favorece a digestibilidade do leite mesmo para pessoas que sejam sensíveis ao leite de vaca;
  • Sintetiza vitaminas do complexo B;
  • Aumenta a resistência à infeções;
  • Ativa sistema imunológico – e já foi usado, com sucesso, para ajudar pessoas que sofrem de sida, síndroma de fadiga crónica, cancro e herpes;
  • Efeito tranquilizador do sistema nervoso beneficia muitas pessoas que sofrem de depressão, distúrbios do sono, entre outras;
  • Restabelece e equilibra a flora intestinal – elimina dos intestinos as bactérias e leveduras prejudiciais, e aumenta a população bacteriana benéfica e protetora;
  • Regulador da flora intestinal, podendo ser usado tanto em casos de obstipação quanto diarreia, reduz a flatulência e melhora de uma forma geral todo o sistema digestivo.

O efeito de “limpeza” que exerce em todo o corpo, ajuda a estabelecer o equilíbrio do ecossistema interno, permitindo uma ótima saúde e aumento da longevidade.

  • Diminui o risco de cancro , principalmente de cólon
  • Diminui a fração do LDL colesterol

Estudos realizados em ratos no Japão revelam ação anti- carcinogénica do kefir; o kefir foi administrado via oral e os resultados indicam diminuição do tamanho do tumor, induzindo a uma resposta auto imune nos ratos.

Como preparar o Kefir?

INSTRUÇÕES PARA PREPARAR O “KEFIR”

1 – Deitar ¾ de leite (não fervido) num frasco de boca larga de l litro com tampa hermética (1/4 do espaço é reservado para o ar);
2 – Colocar 150 grs. do cogumelo de ‘”KEFIR” no seu interior a flutuar no leite. O cogumelo não pode ir ao frigorifico porque morre;
3 – Deixá-lo em repouso 24 horas e coar em seguida por um coador o leite “KEFIRADO”. Está pronto para ser utilizado. O creme pode ir para o frigorifico, por 1 ou 2 dias;
4 – Voltar a colocar o cogumelo do “KEFIR” no mesmo frasco depois de lavado e deitar, . novamente, a mesma quantidade de leite. Nunca deixar o cogumelo mais de 48 horas no mesmo leite. Fazer isto todos os dias;
5 – No Verão, deve lavar o cogumelo uma vez por semana com água tépida (morna), no Inverno pode fazê-lo de 15 em 15 dias, nunca use água fria;
6 – No Verão deve colocar o frasco em lugar fresco e no Inverno deve resguardá-lo do frio.

Como conservar o Kefir?

O “KEFIR” deve conservar-se sempre no leite fresco (não fervido) e à temperatura ambiente. O leite frio mata o cogumelo.

O COGUMELO NÃO PODE IR PARA O FRIGORÍFICO.
O creme, esse sim, pode ir por um ou dois dias.

Como comer o Kefir?

Pode-se usar sem açúcar, mas quem quiser pode juntar açúcar .

  • O “KEFIR” deve tomar-se de manhã e à noite diariamente.
  • Pode substituir uma refeição pois é muito nutritivo.
  • Pode fazer-se uma excelente salada juntando morangos, alperces. ananás, ou outras frutas.
  • Pode também, juntar-se mel.

Onde encontrar o Kefir?

O Kefir não é fácil de encontrar já pronto.

Aqui fica um dos locais onde pode encontrar, basta clicar nesta ligação

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Concluindo

Atualmente, as pessoas procuraram, cada vez mais, outras opções, incluindo substituir leite por outros alimentos e lacticínios mais saudáveis. Sem sombra de dúvida que pode fazer uma alimentação equilibrada sem prejudicar a sua saúde, não bebendo leite mas enriquecendo a sua dieta, por exemplo, com sardinhas, brócolos, espinafres, sementes de chia, ameixas, iogurte natural, nata entre outros  alimentos ricos em cálcio, bem absorvido,  essencial para a saúde dos seu ossos.

Se gosta de leite não é um copo por dia que vai fazer diferença mas deve tentar introduzir na sua alimentação alguns dos complementos descritos neste artigo… para bem da sua saúde. No fundo variar a sua alimentação e não “encher a barriga” com alimentos processados (não naturais) é sempre o mais saudável!

Quanto ao leite cada espécie tem o seu e os humanos são os únicos que bebem leite de outros animais na fase adulta… dá que pensar…!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes:

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8 ALIMENTOS QUE NUNCA DEVE COMER

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Há alimentos que adoramos mas “destroem” a nossa saúde!

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2015, cerca de 2,3 bilhões de pessoas estarão com excesso de peso e mais de 700 milhões serão obesos. Estes números são alarmantes!  Mas o que tem feito estes números crescerem cada vez mais?

A resposta parece simples! Além de não consumirmos alimentos saudáveis, também não prestamos atenção à quantidade que comemos. O dia a dia agitado também  faz com que procuremos refeições preparadas de forma prática e rápida gerando uma alimentação inadequada, aumentando o consumo de gorduras trans, sódio, açúcar e muitas outras substâncias que são extremamente prejudiciais a saúde.

Além disso temos o stress,  que cada vez mais nos dificulta a tarefa de manter uma alimentação saudável. Quem nunca chegou a casa de um dia de trabalho cansativo e pensou em comer um chocolate, uma pizza, um pote de gelado?

Muito provavelmente você já foi vítima dessa compulsão.  Embora hajam momentos de dificuldades na nossa vida o ideal é tentarmos reduzir ao máximo os alimentos nocivos à saúde.

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Aqui descreveremos alguns alimentos e as principais razões pelas quais devem ser esquecidos da nossa alimentação diária.

ALIMENTOS QUE NUNCA DEVE COMER !

1. Refrigerantes

Um lata de refrigerante tem 150 calorias

Um lata de refrigerante tem 150 calorias

Numa lata de refrigerante consumimos, em média, 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, cafeína, sódio e muitos aditivos químicos! Ressalta-se que o refrigerante é uma bebida muito ácida, podendo ser prejudicial os rins, e está relacionada também com maior incidência de doenças cardíacas, osteoporose, obesidade e cáries.

2. Pão branco

O pão branco tem pouco valor nutricional mas é viciante por ser saboroso!
O pão branco tem pouco valor nutricional mas é viciante por ser saboroso!

É um alimento muito comum e económico para as despesas das nossas refeições, mas a verdade é que ele não possui nenhum valor nutricional significativo. Contém alta quantidade de açúcar e não tem grande capacidade de manter as pessoas saciadas. Que tal substituir o famoso pão francês por  pão integral?

3. Margarina

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Analise o rótulo, se tiver gorduras trans não coma!

A  maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados, que são gorduras trans. Estas gorduras, por não serem reconhecidas pelo nosso organismo, não são metabolizadas, provocando uma acumulação de gordura na região abdominal, o que promove o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares devido ao aumento dos níveis de colesterol LDL principalmente se acompanhado de outros factores de risco  como diabetes, tensão arterial elevada e excesso de peso.

4. Temperos industriais

Os temperos fabricados pela industria alimentar tem muitos aditivos que podem prejudicar imenso a nossa saúde
Os temperos fabricados pela industria alimentar tem muitos aditivos que podem prejudicar imenso a nossa saúde

Os temperos industriais possuem alto teor de sódio (até 70% da quantidade de sódio recomendada diariamente), o que pode originar doenças cardiovasculares, hipertensão e cancro do estómago.

Há também o glutamato monossódico, sobre o qual os estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e o seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizagem, Alzheimer, Parkinson e cancro. Faça uso dos temperos naturais.

 5. Biscoitos recheados

Os biscoitos recheados contêm muita gordura saturada
Os biscoitos recheados contêm muita gordura saturada

Além da grande quantidade de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do colesterol LDL e a diminuição do HDL(“colesterol bom”). Devido a tal desequilíbrio, o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares aumenta substancialmente.

6. Comida congelada pré-cozinhada

A comida pré-cozinhada e congelada tem um baixo valor nutricional
A comida pré-cozinhada e congelada tem um baixo valor nutricional

Este tipo de comida está carregada de conservantes, sal processado, óleos hidrogenados ( gorduras trans ) e outros ingredientes artificiais, para não mencionar o facto das refeições congeladas serem fortemente pré-cozidas, tornando muito pobre o seu conteúdo nutritivo.

7. Enchidos

Os enchidos tem uma grande quantidade de sódio e conservantes
Os enchidos tem uma grande quantidade de sódio e conservantes

Produtos como mortadela, presuntos e  salsichas são extremamente gordurosos, além de possuírem alta quantidade de sódio e corantes que podem causar alergias e problemas no estómago. Há também a adição de muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato, que no nosso organismo são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.

8. Fritos

Os fritos têm um baixo valor nutricional além de aumentarem os niveis de colesterol LDL
Os fritos têm um baixo valor nutricional além de aumentarem os niveis de colesterol LDL e a tensão arterial

Os alimentos fritos são pouco nutritivos e podem causar aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol.

O processo de fritar os alimentos  gera alterações químicas no óleo, que quando fervido faz com que a gordura insaturada (óleos vegetais) se transforme em fonte de gordura saturada trans, que em excesso pode causar diversas doenças nomeadamente cardiovasculares.

Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.

Mesmo sabendo que é mais demorado a sua saúde deve sempre estar primeiro pelo que, por exemplo, as tão saborosas e viciantes batatas fritas podem ser feitas no forno e ficam óptimas! É altura de começar a fazer mais alimentos cozidos, assados ou grelhados mas sem deixar queimar!

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Fique bem

Franklim Fernandes

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