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ZIKA VÍRUS DENGUE E CHIKUNGUNYA QUAL O PERIGO?




Zika vírus, dengue, chikungunya guia: Tudo o que não sabe! São doenças actuais propagadas por mosquitos  e que têm um enorme potencial epidémico se não forem tomadas medidas atempadas. Quais as causas? Quais os perigos? Como pode proteger-se?

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • O que é o Zika vírus?
  • O Zika pode surgir em Portugal?
  • Quais as causas do Zika?
  • Como se dá o ciclo de transmissão?
  • Qual o mosquito responsável pela propagação?
  • Quais as condições ideais para a propagação do mosquito?
  • Quais as características do mosquito?
  • Quanto tempo duram os sintomas?
  • Quais os paises afectados?
  • Quais os sintomas?
  • Como se faz o diagnóstico?
  • Qual o prognóstico?
  • Quais os tratamentos disponiveis?
  • Que medicamentos não se devem utilizar?
  • A sindrome exantemática pode ser provocada por mais de um agente?
  • Quais as complicações mais graves do Zika vírus?
  • Qual a relação entre microcefalia e o Zika vírus?
  • O que é a microcefalia?
  • Onde começou o alerta de microcefalia causado por Zika vírus?
  • A relação com a microcefalia já foi confirmada?
  • Como prevenir a microcefalia?
  • Como evitar e controlar o Zika vírus?
  • Qual é mais perigoso o Zika ou a Dengue?
  • Quais as técnicas inovadoras para controlar os mosquitos?
  • Quais as diferenças de sinais e sintomas entre a Zika, a dengue e a chikungunya?
  • O que é a dengue?
  • Qual a diferença entre dengue clássica e dengue hemorrágica?
  • Qual a incidência geográfica da dengue?
  • O que é a febre chikungunya?
  • Quais os últimos mapas actualizados sobre a evolução do Zika?
  • Quais as últimas notícias relevantes?

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Febre Zika o que é?

É uma infecção causada pelo ZIKA vírus (ZIKV), transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. O Zika vírus (ZIKV) é um vírus da família Flaviviridae. Ele é responsável por uma doença chamada febre Zika, que apresenta sinais e sintomas similares aos da dengue, porém mais brandos. E as semelhanças não acabam por aqui, a febre Zika também é uma infecção típica de países de clima tropical, transmitida através de mosquitos, como o Aedes aegypti. Em Portugal, actualmente, este mosquito existe na ilha da Madeira mas não está infectado.

Aedes aegypti na Madeira melhorsaude.org

O Zika vírus foi registado pela primeira vez em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, no Uganda. Entretanto, apenas em 1954 os primeiros seres humanos foram infectados, na Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de Zika vírus em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.

Causas

O vírus ZIKA não é transmitido de pessoa para pessoa. O contágio dá-se pelo mosquito que, após picar alguém contaminado, pode transportar o ZIKA durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele.

Ciclo de transmissão

O ciclo de transmissão segue na seguinte sequência:

  1. A fêmea do mosquito deposita os ovos em recipientes com água.
  2. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água durante, aproximadamente, de uma semana.
  3. Após esse período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas.
  4. O mosquito Aedes aegypti reproduz-se a uma velocidade muito elevada e o mosquito adulto vive em média 45 dias.
  5. Uma vez picada uma pessoa demora no geral de 3 a 12 dias para o Zika vírus causar sintomas.

ciclo de vida do mosquito melhorsaude.org

Zika virus mosquito melhorsaude.org melhor blog de saude

Reprodução do mosquito: Condições ideais

A transmissão do ZIKAV dificilmente ocorre a temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia ronda os 30° a 32° C – por isso desenvolve-se essencialmente em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião desenvolve-se. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito transmissor da Zika Vírus podem suportar até um ano de seca e serem transportados durante longas distâncias, agarrados ás extremidades dos recipientes até encontrar um ambiente húmido para se desenvolverem. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito.

Aedes aegypti no Mundo melhorsaude.org

Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o insecto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a alimentar-se de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.

Aedes aegypti, quais as caraterísticas do mosquito?

O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor de café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem causa comichão no momento da picada. Por ser um mosquito que voa baixo – até dois metros – é comum ele picar nos joelhos, nos gémeos e nos pés.

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Aedes aegypti é um importante vector de diversas doenças medicamente significativas incluindo a febre amarela e a dengue.

Sintomas

Segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas, porém quando presentes são caracterizadas por:

  • Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de comichão. Podem afectar o rosto, o tronco e alcançar membros periféricos, como mãos e pés (Ex: exantema maculopapular pruriginoso);
  • Febre intermitente (entre 37,8°C e 38,5°C);
  • Hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido,
  • Dor nas articulações (artralgia), principalmente das mãos e dos pés, ás vezes acompanhada de edema (inchaço);
  • Dor nos musculos (mialgia),
  • Dor de cabeça e atrás dos olhos.

Sintomas menos frequentes

Os sintomas menos frequentementes são:

  • Edema,
  • Dor abdominal,
  • Diarreia,
  • Constipação,
  • Dor de garganta,
  • Tosse,
  • Vómitos,
  • Fotofobia,
  • Conjuntivite,
  • Pequenas ulceras na boca,
  • Presença de sangue no esperma ejaculado (haematospermia ou hemospermia).

Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, as dores nas articulações (artralgia) pode persistir durante aproximadamente um mês.

Recentemente, foi observada uma possível correlação entre a infecção ZIKV e a ocorrência de síndrome de Guillain-Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da dengue, porém não confirmada a correlação.

Quanto tempo duram os sintomas?

A infecção causada pelo ZIKV apresenta uma evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.

Paises afectados

O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos no Uganda, na floresta Zika em 1947, daí a origem do seu nome. Entre 1951 a 2013, evidências sorológicas em humanos foram notificadas em diversos países, a saber:

  • África (Uganda, Tanzânia, Egito, República da África Central, Serra Leoa e Gabão),
  • Ásia (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietname e Indonésia)
  • Oceania (Micronésia e Polinésia Francesa).

Nas Américas, o Zika Vírus somente foi identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no oceano Pacífico, 3.500 km do continente no início de 2014.

O Zika Vírus é considerado endémico no Leste e Oeste do continente Africano. Evidências sorológicas em humanos sugerem que a partir do ano de 1966 o vírus se tenha disseminado para o continente asiático. Atualmente há registo de circulação esporádica em:

  • África (Nigéria, Tanzânia, Egito, África Central, Serra Leoa, Gabão, Senegal, Costa do Marfim, Camarões, Etiópia, Quénia, Somália e Burkina Faso),
  • Ásia (Malásia, Índia, Paquistão, Filipinas, Tailândia, Vietname, Camboja, Índia, Indonésia),
  • Oceania (Micronésia, Polinésia Francesa, Nova Caledônia/França e Ilhas Cook).

Casos importados de Zika virus foram descritos no Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália e ainda na Ilha de Páscoa.

Contágio ou transmissão

O principal modo de transmissão descrito do vírus é por vetores. No entanto, está descrito na literatura científica, a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual, além da possibilidade de transmissão transfusional.

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Diagnóstico

Se tiver algum sintoma suspeito procure de imediato apoio médico. A partir de uma amostra de sangue, os especialistas procuram detectar a presença de anticorpos específicos para combater o Zika vírus no sangue. Isso indicará que o vírus entrou no organismo e que este está a tentar combatê-lo. A técnica RT-PCR, de biologia molecular, também pode ser usada para identificar o vírus em estágios precoces de contaminação.

Para diferenciar o vírus Zika da febre chikungunya e da dengue, outros exames podem ser feitos:

  • Testes de coagulação
  • Eletrólitos
  • Hematócrito
  • Enzimas do fígado
  • Contagem de plaquetas
  • Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais.

Prognóstico

Em resumo, vem sendo considerada uma doença benigna, na qual nenhuma morte foi relatada e autolimitada, com os sinais e sintomas durando, em geral, de 3 a 7 dias. Não têm sido descritas formas crónicas da doença.

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Tratamento contra o Zika vírus

O tratamento para o Zika vírus é sintomático. Isto que dizer que não há tratamento específico para a doença, mas apenas para alívio dos sintomas. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado. O tratamento medicamentoso recomendado é baseado no uso de:

  • Parecetamol (acetaminofeno) ou dipirona para o controle da febre e da dor.
  • Anti-histamínicos, no caso de erupções pruriginosas (com comichão), podem ser considerados.

Medicamentos não se devem utilizar

Tal como na dengue e febre chikungunya, os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada devem ser evitados. Eles têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como diclofenac, ibuprofeno e piroxicam, também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de hemorragias, descritas nas infecções por síndrome hemorrágica como ocorre com outros flavivírus.

Sindrome exantemática

A SVS/MS informa que mesmo após a identificação do Zika Vírus no país, há regiões com ocorrência de casos de dengue e chikungunya, que, por apresentarem quadro clínico semelhante, não permitem afirmar que os casos de síndrome exantemática identificados sejam relacionados exclusivamente com um único agente etiológico.

Assim, independentemente da confirmação das amostras para ZIKV, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde e adoptem as recomendações para gestão clínica conforme o preconizado no protocolo vigente, na medida em que esse agravamento apresenta elevado potencial de complicações e aconselha medidas clínicas específicas, incluindo-se a classificação de risco, hidratação e monitorização.

Complicações

Ainda não se sabe muito sobre as complicações que o Zika vírus pode causar. No entanto, recentemente ele foi relacionado com casos de:

  • Microcefalia, que é uma condição neurológica rara identificada em geral na fase da gestação e que pode provocar o nascimento de bebés doentes;
  • Síndrome de Guillan-Barré, que é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso por engano, causando uma inflamação nos nervos e fraqueza muscular.

Microcefalia e o Zika vírus

O aumento repentino do número de casos de microcefalia, uma condição neurológica rara identificada em geral na fase da gestação, vem alertando as autoridades médicas brasileiras. Segundo o Ministério da Saúde, enquanto que entre 2010 e 2014 foram registados um total de 781 casos em todo país, durante o ano de 2015 já foram registados 2.401 casos da doença e 29 óbitos em 549 municípios do Brasil, segundo boletim epidemiológico divulgado no dia 15 de dezembro. A suspeita é que o número crescente de casos de microcefalia esteja relacionado à infecção de mulheres pelo Zika vírus, pertencente à mesma família do vírus da dengue que também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Microcefalia o que é?

A microcefalia é diagnosticada quando a cabeça da pessoa é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no começo da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.

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As crianças que apresentam microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há tratamentos para a condição, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

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O perímetro cefálico normal de um bebé é igual ou superior a 33 cm

São diversas as causas da microcefalia, desde:

  • Infecções virais,
  • Uso de certos medicamentos,
  • Condições genéticas.

Onde começou o alerta de microcefalia

A maior parte dos casos estão concentrados em Pernambuco, com 804 bebés nascidos este ano com a condição, sendo o primeiro estado a identificar o aumento anormal da incidência de microcefalia no Brasil. “Em uma semana nós tínhamos cinco ou seis pacientes internados com microcefalia, quando o normal é um por mês”, conta Lucas Alves, neuropediatra do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, que atendeu diversos casos de microcefalia relacionados ao surto.

Segundo o especialista boa parte dessas mães apresentaram um quadro de febre associado a manchas avermelhadas pelo corpo no início da gravidez, ambos sintomas da infecção pelo Zika vírus. As características físicas de bebés com microcelafia também costumam ser parecidas de acordo com a causa da condição. “A fisionomia desses bebés é semelhante o que reforçou a nossa suspeita”, explica Lucas Alves. “Além disso, eles fizeram tomografia computadorizada e outros exames e muitos têm resultados iguais”, explica o médico.

Depois de Pernambuco, o segundo estado com maior número de casos é a Paraíba com 316 notificações, seguido da Bahia com 180, Rio Grande do Norte 106, Sergipe 96, Alagoas 81, Ceará 40, Maranhão 37, Piauí 36, Tocantins 29, Rio de Janeiro 23, Mato Grosso do Sul com nove casos, três em Goiás e um no Distrito Federal.

Entre o total de casos, foram notificados 19 óbitos, sendo sete no estado do Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, dois na Bahia, um no Maranhão, Ceará, Paraíba e Piauí. Todos estes bebés tinham microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus Zika. Os casos ainda estão em investigação para confirmar a causa dos óbitos. Um deles, um bebé nascido no Ceará com diagnóstico de microcefalia e outras malformações congénitas por meio de ultrassonografia, teve resultado positivo para o zika vírus. Outros cinco no Rio Grande do Norte e um no Piauí estão em investigação para definir causa da morte.

A relação já foi confirmada?

Segundo nota divulgada no dia 27 de Novembro de 2015, “o Ministério da Saúde considera confirmada a relação entre o vírus e a ocorrência de microcefalia. Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Uma análise inicial dos dados já recolhidos, parece indicar que o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez”.

Já se sabia desde meados de Novembro de 2015, quando foram encontrados indícios do vírus no líquido amniótico (que envolve os bebés durante todo o seu desenvolvimento), que as doenças poderiam estar relacionadas. Contudo, agora com a confirmação em amostras de sangue e tecido, o Ministério confirmou esta relação. Por se tratar de algo novo, não descrito anteriormente na literatura médica, ainda não se sabe exatamente como funciona a relação entre os problemas.

O Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz da Fiocruz/RJ participa nas investigações e concluiu, no dia 17 de Novembro de 2015, os diagnósticos que constataram a presença do genoma do vírus Zika em amostras de duas gestantes da Paraíba, cujos fetos foram confirmados com microcefalia através de exames de ultrassonografia. O material genético (RNA) do vírus foi detectado em amostras de líquido amniótico, com o uso da técnica de RT-PCR em tempo real.

Prevenir a microcefalia

Segundo o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital São Luiz a melhor forma de se prevenir não só a microcefalia, mas diversas outras condições de saúde, é com a realização do exame pré-natal. Além disso, ao primeiro sinal de febre ou manchas no corpo a grávida deve procurar atendimento médico o mais rápido o possível.

As principais recomendações médicas para prevenir a microcefalia são:

  • Não ingerir álcool durante a gravidez: “O consumo de álcool predispõe o bebé a diversas doenças, como Síndrome do Alcoolismo Fetal”, diz o neuropediatra Breinis.
  • Não utilizar medicamentos sem a orientação médica: “Já se sabe há muito tempo que alguns medicamentos podem interferir na formação fetal, inclusive causando uma má formação do cérebro como a microcefalia. É importante que a gestante não tome nenhum tipo de medicamento sem orientação médica”, orienta o infectologista Granato.
  • Evitar o contacto com pessoas com febre, exantemas ou infecções: “Teoricamente qualquer infecção pode dar alguma alteração no desenvolvimento do feto, desde uma rubéola e citomegalovírus, até a dengue, febre zika e febre chikungunya. Por isso é importante evitar a exposição geral a doenças”, orienta Granato.
  • Proteger-se da picada dos mosquitos: como há a possibilidade da microcefalia ser causada pelo vírus zika, que por sua vez é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti – além das complicações já sabidas nos casos de dengue, por exemplo – uma das recomendações é evitar a exposição ao mosquito. O que pode ser feito eliminando os locais de criação, ou seja, retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento, além do uso de repelentes indicados para grávidas.
  • Aconselhamento genético: “Existem formas de microcefalia que são genéticas e não são causadas por um vírus, intoxicação ou outro agente externo. Inclusive, são várias as causas da microcefalia genética, sendo por isso importante fazer o aconselhamento genético para verificar o que estas condições podem causar”, diz o neuropediatra Breinis.

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Evitar e controlar o Zika vírus

As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou medicamentos antivirais.

Cobrir todos os reservatórios de água estagnada

Deve-se reduzir a densidade vetorial (mosquitos), por meio da eliminação da possibilidade de contacto entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, impedindo o acesso das fêmeas grávidas por intermédio do uso de telas/capas ou mantendo-se os reservatórios ou qualquer local que possa acumular água, totalmente cobertos. Em caso de alerta ou de elevado risco de transmissão, a proteção individual por meio do uso de repelentes deve ser implementada pelos habitantes.

Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger a família contra o mosquito Aedes aegypti. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não devemos esquecer que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de pequenos lagos caseiros e aquários se tornarem foco do Zika vírus deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, os peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

Não despejar lixo a céu aberto

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de regatos e riachos, evitando que eles fiquem obstruídos e criem locais de água estagnada e até mesmo enchentes. Em casa, deixe os baldes do lixo sempre bem tampados.

Usar roupa protectora e repelentes

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método preventivo para se proteger contra o Zika vírus. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem um grau de repelência suficiente forte para manter o mosquito longe por muito tempo. Além disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessárias diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.

Individualmente, pode-se utilizar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os mosquitos são mais ativos podem proporcionar alguma proteção contra as picadas dos mosquitos e podem ser adotadas principalmente durante surtos, além do uso repelentes na pele exposta ou nas roupas.

Suplementação vitamínica do complexo B

Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse efeito. No entanto, a suplementação deveria começar a ser feita antes da época alta de infecção do mosquito e, mesmo assim, nem isso garante 100% de proteção contra o Zika vírus. A estratégia deve ser global e complementar o combate de focos da larva do mosquito, com o uso do repelente e colocação de telas em portas e janelas.

Prevenção na comunidade

A comunidade deve-se basear nos métodos realizados para o controle da dengue, utilizando-se estratégias eficazes para reduzir a densidade de mosquitos vetores. Um programa de controle da dengue em pleno funcionamento irá reduzir a probabilidade de um ser humano infectado com o vírus servir como fonte de alimentação sanguínea, e de infecção para Ae. aegypti e Ae. albopictus, levando à transmissão secundária e a um possível estabelecimento do vírus nas Américas.

Os programas de controle da dengue para o Aedes aegypti, tradicionalmente, têm sido voltados para o controle de mosquitos imaturos, muitas vezes por meio de participação da comunidade em gestão ambiental e redução de locais de criação (criadouros).

Procedimentos de controle de vetores

As orientações da OMS para a dengue fornecem informações sobre os principais métodos de controle de vetores e devem ser consultadas para estabelecer ou melhorar programas existentes. O programa deve ser gerido por profissionais experientes, como biólogos com conhecimento em controle vetorial, para garantir que ele use recomendações de pesticidas atuais e eficazes, incorpore novos e adequados métodos de controle de vetores segundo a situação epidemiológica e inclua testes de resistência dos mosquitos aos inseticidas.

Qual é mais perigoso o Zika ou a Dengue?

Apesar de a doença ter chegado ao Brasil, ela não é uma preocupação tão grande como a dengue, porque os seus sintomas são moderados e duram pouco tempo, sendo principalmente:

  • Febre baixa,
  • Comichão na pele,
  • Manchas avermelhadas.

Por causa desta ideia instalada muitas vezes o Zika passa despercebido e os infectados nem sequer sabem que tiveram a doença. Este é um problema particularmente importante para as grávidas por causa dos casos associados de microcefalia. É necessário, de igual modo, dar mais atenção ás contaminações combinadas de dengue, febre chikungunya e febre Zika, uma vez que os efeitos dessas infecções em conjunto ainda não são ainda bem conhecidos.

Técnicas inovadoras contra os mosquitos

Neste particular deixo dois exemplos de inovações tecnológicas e da área da genética, usadas para controlares os vetores (mosquitos) de propagação do Zika, Dengue e Chikungunya.

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Denunciar os focos do mosquito

As ações de controle são semelhantes aos da dengue, portanto voltadas principalmente para a esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, devem alertar-se de imediato as autoridades de saúde locais.

Zika, a Dengue e a febre Chikungunya

Elaborei uma tabela para que possa distinguir melhor os diferentes sinais e sintomas entre a febre Zika, a Dengue e a febre Chikingunya.

Clique na tabela para expandir a imagem:

Zica Dengue Chikungunya melhorsaude.org melhor blog de saude

Tabela das diferenças entre Zika. Dengue e Chikungunya IMPRIMA AQUI em pdf

Dengue o que é?

A dengue é a doença de origem viral transmitida por mosquitos mais comum em todo o mundo. Só no Brasil, quase 1.5 milhão de casos foram registados no ano de 2013.

A dengue não possui uma taxa de mortalidade muito elevada, com aproximadamente 40 óbitos para cada 100.000 casos registados (0,04%). A mortalidade ocorre quase que exclusivamente nos casos de dengue grave, também chamada dengue hemorrágica, que é a forma de dengue com mais complicações, tais como:

  • Choque circulatório,
  • Hemorragia digestiva,
  • Comprometimento de órgãos vitais, como fígado, coração e sistema nervoso central.

Ao contrário da dengue simples, que tem baixa taxa de mortalidade, na dengue hemorrágica, o número de óbitos é superior a 10% dos casos.

Dengue clássica e dengue hemorrágica

A dengue, em particular a dengue hemorrágica, tem sintomas mais severos que a febre Zika para a pessoa picada e infectada. Clique na imagem seguinte para ler as diferenças mais marcadas entre os dois tipos de dengue:

Dengue clássica vs Dengue hemorrágica melhorsaude.org

Locais de maior incidência da dengue?

O mapa seguinte descreve as zonas do planeta mais expostas à dengue. Clique no mapa para expandir a imagem:

Dengue mapa melhorsaude.org melhor blog de saude

Chikungunya o que é?

A  infografia abaixo descreve de forma sucinta mas clara o mais importante sobre a febre Chikungunya, nomeadamente onde surgiu, quais os mosquitos que propagam a doença, qual o período de transmissão e quais os principais sintomas. Clique na imagem  para ler melhor:

Febre chikungunya melhorsaude.org melhor blog de saude

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ÚLTIMAS ACTUALIZAÇÕES

Mapas de paises com incidência de Zika vírus

Apresento de seguida informação do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (CEPCD), que disponibilizou os últimos mapas, notícias e relatórios sobre a evolução do Zika vírus.

Clique aqui para consultar os últimos mapas actualizados
Zika_mapa_dos_últimos_2_meses_8.04.2016
Mapa em 8/04/2016
Zika_mapa_de_novos_casos_nos_ultimos_2_meses
Mapa em 29/01/2016

Países ou territórios que confirmaram casos de Zika vírus nos últimos 9 meses:

Mapa em 8 de Abril de 2016
Mapa em 8/04/2016
Zika_mapa_de_paises_afectados_nos_últimos_9_meses_em_28.01.2016
Mapa em 29/01/2016

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Zika vírus últimas notícias importantes

Cientistas criam método mais eficaz de destruir ovos do Aedes aegypti
Ovillanta armadilha para mosquito melhorsaude.org
Ovillanta – armadilha barata e eficaz para mosquitos

Estratégia dos pesquisadores mexicanos e canadenses mata sete vezes mais ovos do mosquito

Fonte: Agência Brasil em 8/04/2016

Cientistas anunciaram o desenvolvimento de um método eficaz e barato para destruir os ovos do mosquito que transmite a dengue e o Zika vírus, recorrendo a um odor dos próprios insectos para atrair as fêmeas.

Os pesquisadores, do Canadá e do México, testaram o método numa zona urbana e remota da Guatemala e concluíram ter destruído sete vezes mais ovos do que com as armadilhas comuns nas mesmas zonas. Durante o estudo, que durou dez meses, a equipa recolheu e destruiu mais de 18.100 ovos de Aedes aegypti por mês, usando 84 dessas novas armadulhas (chamadas ovillantas), em sete bairros da localidade de Sayaxche, que tem 15.000 habitantes, quase sete vezes mais do que os 2.700 ovos recolhidos mensalmente com 84 armadilhas comuns na mesma zona.

Ovillanta o que é?

A ovillanta é criada a partir de duas partes de 50 centímetros de um antigo pneu, colocadas de forma a simular uma boca, dentro da qual é colocado um fluido leitoso e não tóxico, desenvolvido pela Universidade Laurentia, no Canadá, que atrai os mosquitos. No líquido está uma tira de papel ou madeira onde a fêmea do mosquito põe os ovos. Esta tira é removida duas vezes por semana, para monitorização, e os ovos são destruídos pelo fogo ou com etanol. A concentração de feromonas aumenta com o tempo, tornando a armadilha cada vez mais atrativa para os mosquitos, escrevem os investigadores.

Os cientistas observaram que não foram registados novos casos de dengue na zona abrangida pelo estudo, uma comunidade que normalmente teria duas ou três dezenas de casos naquele período, um dado que consideraram interessante, mas episódico.

Ovillanta é barata e sustentável

O autor do estudo, Gerardo Ulibarri da Universidade Laurentian, disse que destruir ovos de insecto com a ovillanta custa um terço do que custa fazê-lo em depósitos de água natural e apenas 20% do que custa o uso de pesticidas, que, além de matarem os insectos, prejudicam os morcegos, as libélulas e outros predadores naturais dos mosquitos.

Os cientistas explicaram ter decidido usar pneus porque estes representam 29% dos locais escolhidos pelos mosquitos Aedes aegypti para reprodução e também porque os pneus usados são um instrumento universal e barato em ambientes de poucos recursos.

Os mosquitos Aedes aegypti – que transmitem o Zika vírus, a dengue, a febre chikungunya e a febre-amarela – são extremamente difíceis de controlar com outras estratégias, segundo a Organização Mundial de Saúde.

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Concluindo

É verdadeiramente extraordinário como seres microscópicos como vírus e bactérias podem desenvolver o poder de exterminar a humanidade numa época coincidente com o mais espantoso desenvolvimento tecnológico de que há memória! Gostava que este pensamento fosse apenas fruto de um exagerado receio mas a classe científica ligada à saúde não tem dúvidas sobre a existência actual e real desse risco de “apocalípse” potenciado pela globalização do planeta.

No caso em análise do vírus Zika os maiores problemas são a Síndrome de Guillain-Barré nos adultos e nas crianças a relação, que parece evidente, com o aparecimento de microcefalia nos bebés de mães infectadas pelo vírus. Está ainda por clarificar totalmente o que pode acontecer de grave se existirem infecções mistas de zika, dengue e chikungunya na mesma pessoa visto que podem ter o mesmo vector de contaminação ou seja o mosquito Aeges aegypti, sendo que, tudo indica, nestes casos possa haver um risco muito acrescido de morte! Está também por confirmar se estas infecções não poderão despoletar algumas doenças autoimunes em humanos além da do já referido Síndrome de Guillain-Barré.

Outra evidência é o perigo que correm os doentes com doenças crónicas e com sistema imunitário comprometido. É fácil de perceber que nestes doentes “muita coisa pode correr mal” se não forem protegidos destas infecções, podendo mesmo aumentar muito o risco de doença grave ou mesmo morte!

Os mosquitos nunca foram boa companhia para os humanos pelo que tem de fazer tudo o que está ao seu alcance para se proteger a si e à sua família e evitar não apenas alguma comichão mas também doenças potencialmente graves!

 Fique bem!

Franklim Fernandes

Fontes:

  • Organização Mundial de Saúde (OMS);
  • Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (CEPCD);
  • Instituto Oswaldo Cruz;
  • Sociedade Brasileira de Infectologia;

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DORES MENSTRUAIS FORTES, SERÁ ENDOMETRIOSE?

Dores menstruais

As dores menstruais não devem ser consideradas normais, principalmente quando são persistentes e acontecem mesmo tomando medicamentos para a dor. Estas dores podem estar a sugerir uma endometriose, condição que pode levar à infertilidade.

 Endometriose o que é?

A endometriose é uma doença caracterizada pela existência de tecido uterino em regiões do corpo que não o útero, geralmente na pelve, ovários ou intestinos. A endometriose é uma condição benigna que, entretanto, pode ser muito debilitante, pois costuma estar associada a dor crónica e infertilidade.

Endométrio

Endométrio é uma fina membrana que recobre a camada interna do útero. Durante o ciclo menstrual o endométrio sofre transformações induzidas pelas variações hormonais, cresce e torna-se um tecido rico em vasos sanguíneos.

Anatomia do aparelho reprodutor feminino MELHORSAUDE.ORG
Localização anatómica do #endométrio

O endométrio cresce para ficar apto a receber e nutrir o embrião em caso de gravidez. Quando o ciclo termina e o óvulo não foi fecundado, essa parede espessa do endométrio desaba e é expelida para fora do útero. Este processo é a menstruação.

Tecido endometrial

A endometriose é uma doença caracterizada pelo aparecimento de pedaços de tecido endometrial fora da parede interna do útero. Em que partes do organismo surge o tecido endometrial?

Endometriose melhorsaude.org melhor blog de saude
A endometriose pode ocorrer em diversos pontos do organismo

A endometriose pode aparecer na bexiga, intestinos, apêndice, vagina, ureter e raramento órgãos distantes da pelve como pulmões e sistema nervoso central.

Também podem surgir tecidos de endométrio em cicatrizes cirúrgicas do abdómen e pelve. Os locais mais comuns onde ocorre a endometriose são, por ordem decrescente, os seguintes:

1.Ovários
2. Regiões ao redor do útero incluindo o fundo de saco de Douglas e ligamentos uterinos
3. Porção exterior do útero
4. Trompas de falópio
5. Regiões finais do intestino

A endometriose pode surgir em vários locais diferentes ao mesmo tempo, podendo coexistir em 3 ou 4 órgãos diferentes.

Consequências da endometriose

Este endométrio em locais atípicos reage aos estímulos hormonais do ciclo menstrual exatamente como o endométrio dentro do útero, ou seja, acontece proliferação e depois sangra, causando, a curto prazo, irritação e a longo prazo fibrose dos tecidos ao redor. Esta característica é a responsável pelos principais sintomas da endometriose cujas causas ainda não são completamente conhecidas.

Prevalência

Estima-se que até 10% das mulheres tenham a doença. Cerca de 80% dos casos de dor pélvica crónica em mulheres são causados pela endometriose. A faixa etária mais atingida é a de 25 a 35 anos.

Sintomas

Sintomas de endometriose melhorsaude.org melhor blog de saude
O sintoma mais comum da #endometriose é a dor associada ao período menstrual

Dependendo do local onde ocorre a endometriose, a paciente pode apresentar um quadro clínico que varia desde assintomático, até dor constante e ininterrupta.

No entanto, o sintoma mais comum da endometriose é a dor associada ao período menstrual, pois, como já referido, assim como o endométrio normal dentro do útero, o pedaço de tecido endometrial exterior também sangra no final do ciclo menstrual. A endometriose é uma causa comum de dismenorreia secundária ( cólica menstrual ).

Os sintomas da endometriose podem, então, ser alguns dos seguintes:

  • Dor associada ao período menstrual ( dismenorreia )
  • Sangramento em excesso durante a menstruação
  • Sangue na urina
  • Sangue nas fezes
  • Inflamação e dor intensa na zona abdominal
  • Infertilidade
  • Dor durante a relação sexual ( dispareunia )
  • Diarreia
  • Obstipação ( prisão de ventre )
  • Fadiga crónica

Sangramento nos tecidos endometriais

  • Se a endometriose está localizada na bexiga, é possível haver sangue na urina;
  • Se estiver nos intestinos poderá haver sangue nas fezes;
  • A presença de endometriose na cavidade abdominal ou na pelve faz com que haja sangramento para essas cavidades, causando intensa inflamação e dor.

Infertilidade

A endometriose também está muito associada a infertilidade, pois os ovários são um dos locais mais frequentemente afectados, causando inflamação crônica, cicatrização e adesões dos ovários e trompas. A endometriose que afecta a parte externa do útero também pode levar a deformidades do mesmo e de áreas da pelve, tornando o aparelho ginecológico inapto para uma gravidez.

Cancro

A endometriose, quando afecta os ovários, parece aumentar o risco de cancro dos ovários. Curiosamente o uso de pilulas anticoncepcionais parece reduzir este risco.

Diagnóstico

Em muitas mulheres o quadro clínico de dor pélvica cíclica é bastante sugestivo, porém insuficiente para se estabelecer o diagnóstico. Exames de imagem com a ultrassonografia podem ajudar a descartar outras causas para os sintomas, como tumores, mas também raramente conseguem fechar o diagnóstico da endometriose.

Para se ter certeza do diagnóstico é preciso olhar diretamente para dentro da pelve e abdómen, o que só é possível através da laparoscopia, um procedimento cirúrgico. Durante a laparoscopia é possível procurar o tecido implantado e fazer as respectivas biópsias, quando necessário.

Tratamento da endometriose

  • Uso de anti-inflamatórios, no início do tratamento  ( estes medicamentos são apenas sintomáticos e não actuam diretamente na doença );
  • Uso de anticoncepcionais orais ( ajuda a controlar o ciclo hormonal, reduz os sangramentos e consequentemente a dor );
  • Uso da GnRH, uma hormona que causa uma menopausa temporária, impedindo a liberação de estrogênios e cessando a menstruação. O tratamento reduz a dor em 80% dos doentes e ajuda a diminuir o tamanho da endometriose. Pode ser usada até 12 meses.
  • Laparoscopia ( cirurgia que remove os tecidos endometriais em excesso )

Cirurgia para endometriose

A cirurgia é indicada nos casos de dor severa, grande sangramento, infertilidade ou ausência de resposta ao tratamento clínico. A cirurgia visa a remoção dos tecidos endometriais e fibroses ou adesões que possam já existir. Atualmente a cirurgia mais usada é a laparoscopia. Em casos muitos graves, com múltiplos implantes de endometriose, pode ser necessária a remoção de todo útero e/ou ovários.

Concluindo

Uma dor é sempre um sinal de alarme. Se for pontual, passageira e pouco intensa, as probabilidades de ser um sinal de lesão grave são baixas e portanto não deve ser valorizada se desaparecer rapidamente! Se a dor for forte ou persistente ela deve ser valorizada de imediato para despistar problemas de saúde graves que podem estar apenas numa fase inicial e facilmente tratável. Mesmo quando não existe nenhum problema de saúde grave, uma dor persistente não tratada tende a “ganhar vida própria” e tornar-se crónica! Não se deixe apanhar nessa armadilha de dor crónica convencendo-se erradamente que tem uma dor que consegue suportar apenas para não tomar medicamentos. Os analgésicos e anti-inflamatórios utilizados atempadamente na dose correcta podem, precisamente, evitar que mais tarde fique dependente deles!

Fique bem!

Franklim Fernandes

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DOR DE CABEÇA melhorsaude.org melhor blog de saude TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL melhortsaude.org melhor blog de saude

DEPRESSÃO, 5 FORMAS DE AJUDAR?

Como reconhecer uma depressão? Como ajudar um ou uma adolescente ou jovem adulto deprimido? Que atitudes e posturas devemos utilizar para abordar alguém deprimido?

Exemplo de um cenário de depressão:

A Inês tem 16 anos. Tem-se sentido muito triste durante as últimas semanas, sendo encontrada pelos amigos a chorar sem motivo ou razão aparente. Sente-se sempre cansada e tem problemas em manter o sono. Perdeu o apetite e ultimamente os amigos reparam que tem vindo a perder peso. Tem dificuldade em concentra-se nos estudos e as suas notas têm vindo a descer. As tarefas do dia-a-dia parecem-lhe muito difíceis, pelo que tem adiado a realização dos trabalhos escolares e faltou a varias reuniões de trabalho de grupo a que pertencia. A relação com os amigos começou a alterar-se há algum tempo e manifesta-se extremamente crítica acerca de si, dizendo que não é capaz de fazer nada corretamente e que tudo o que de mau se passa é culpa sua. Quando os amigos a convidam para sair, recusa e evita todas as atividades que antes a divertiam. Os seus pais e amigos estão muito preocupados com ela.

COMO PODEMOS AJUDAR ALGUÉM COM DEPRESSÃO, COMO A INÊS?

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DEPRESSÃO melhorsaude.org melhor blog de saude

CEFALEIA EM SALVAS DOR INTOLERÁVEL A VERDADE!

Cefaleia em salvas dor de cabeça insuportável, toda a verdade! O que é? Qual o perigo e gravidade? Quais as causas e melhores tratamentos? Tudo o que ainda não sabe!

Testemunho de um paciente:

“Muitas vezes as dores acordam-me a meio da noite, umas horas depois de me ter deitado. Avolumam-se numa questão de segundos e a dor é simplesmente intolerável. É apenas no meu olho direito, como se fosse um ferro em brasa. Não sei para onde ir. Tenho que fazer alguma coisa para me distrair da dor. Às vezes ando para a frente e para trás no quarto agarrado à cabeça ou sento-me na cadeira e balanço-me.”

Dores de cabeça

Existem diferentes tipos de dores de cabeça que podem diferenciar-se pela zona afetada pela dor persistente. A imagem seguinte ilustra de forma clara as diferentes zonas do rosto e cabeça que apresentam sintomas dolorosos.

Tipos de dor de cabeça melhorsaude.org melhor blog de saude

Leia também: Estas são as causas e perigos da sinusite, toda a verdade!

Cefaleia em salvas o que é?

Cefaleia em salvas é o nome dado a crises de curta duração de dor unilateral muito intensa na cabeça, geralmente no olho ou à sua volta. Estas crises normalmente começam sem aviso, uma ou mais vezes todos os dias, geralmente à mesma hora todos os dias ou durante a noite.

Com bastante frequência, a primeira acorda a pessoa mais ou menos uma hora depois de adormecer. Por vezes diz-se que a cefaleia em salvas é um tipo de enxaqueca, mas não é. É uma cefaleia bastante distinta e necessita de um tratamento diferente do da enxaqueca.

Leia também: Dores de cabeça e o mistério da enxaqueca, toda a verdade!

Homens são grupo de risco

A cefaleia em salvas não é frequente. Afecta até três em cada 1.000 pessoas. Os homens têm cinco vezes mais probabilidades do que as mulheres de ter cefaleia em salvas, o que a torna invulgar entre as cefaleias. A primeira crise pode ter lugar entre os 20 e os 40 anos, mas a cefaleia em salvas pode começar em qualquer idade.

Tipos de cefaleia em salvas

A cefaleia em salvas episódica é mais comum. Este tipo manifesta-se diariamente durante períodos limitados (episódios) e depois pára, uma característica que dá origem ao termo “em salvas”. Geralmente estes períodos duram de 6 a 12 semanas, mas podem terminar ao fim de duas semanas ou continuar por mais 6 meses.

Tendem a manifestar-se mais ou menos na mesma altura todos os anos, muitas vezes na Primavera ou no Outono, mas certas pessoas têm dois ou três episódios todos os anos e outras têm intervalos de dois ou mais anos entre episódios. Entre os episódios, as pessoas com cefaleia em salvas episódica não têm quaisquer sintomas da afecção.

A cefaleia em salvas crónica, que representa cerca de 1 em cada 10 casos de cefaleia em salvas, não pára. As crises diárias ou praticamente diárias continuam ano após ano, sem intervalo. A cefaleia em salvas episódica pode tornar-se em cefaleia em salvas crónica e vice-versa.

Sintomas

Existe um grupo de diversos sintomas da cefaleia em salvas facilmente reconhecíveis, a saber:

  • Dor intolerável
  • Dor rigorosamente unilateral e sempre do mesmo lado, embora na cefaleia em salvas episódica possa trocar de lado de um episódio para outro
  • A dor é no olho, à sua volta ou atrás dele e descrita como uma espécie de queimadura, de facada ou de perfuração.
  • Agrava-se muito rapidamente, atingindo o auge ao fim de 5 a 10 minutos
  • Quando não é tratada dura entre 15 minutos e 3 horas (com mais frequência entre 30 e 60 minutos).
  • Causa agitação, em contraste acentuado com a enxaqueca, durante a qual a maioria das pessoas quer deitar-se e ficar o mais sossegada possível. As pessoas com esta afecção não conseguem ficar quietas – andam para a frente e para trás ou balançam-se violentamente, chegando mesmo a sair de casa
  • O olho no lado doloroso fica vermelho e lacrimeja, podendo a pálpebra descair
  • A narina fica tapada ou a escorrer
  • O outro lado da cabeça não é minimamente afectado
Cefaleia em salvas e dor de cabeça melhorsaude.org
Sintomas de cefaleia em salvas. Fonte: K. C. Toverud

Causas

Apesar de toda a investigação médica dedicada à cefaleia em salvas, a sua causa ainda não é conhecida. Alvo de grande interesse é a altura em que se verificam as crises, que parece estar ligada aos ritmos circadianos (o relógio biológico). Trabalhos de investigação chamaram a atenção para as alterações numa parte do cérebro conhecida como o hipotálamo, a zona que controla o relógio biológico.

Muitas pessoas com cefaleia em salvas são ou foram grandes fumadores. Como é que isso pode contribuir para causar a cefaleia em salvas, se é que o faz, desconhece-se. Parar de fumar é sempre bom por motivos de saúde, mas raramente tem qualquer efeito sobre esta afecção.

Factores desencadeantes

Os chamados factores desencadeantes despoletam uma crise de cefaleia. O álcool, mesmo em pequena quantidade, pode desencadear uma crise de cefaleia em salvas durante um episódio em salvas mas não noutras alturas. Não compreendemos como é que tal acontece. Não parece haver outros factores desencadeantes comuns.

Diagnóstico

Devido ao seu conjunto de sintomas, a cefaleia em salvas é fácil de reconhecer. Não existem testes para confirmação do diagnóstico, que se baseia na sua descrição das suas dores de cabeça e noutros sintomas e na falta de descobertas anómalas quando o seu médico o examina. Por este motivo, é muito importante que descreva cuidadosamente os seus sintomas. Se o seu médico não tem a certeza sobre o diagnóstico, poderão ser efectuados testes, incluindo um exame ao cérebro, para eliminar outras causas das dores de cabeça. No entanto, frequentemente estes testes não são necessários.

Tratamentos

Há uma série de tratamentos para a cefaleia em salvas que muitas vezes funcionam bem. Todos eles requerem receita médica. Os tratamentos mais habituais para a crise são:

  • O oxigénio a 100%, que necessita de uma botija, de um regulador de caudal e de uma máscara do fornecedor
  • Fármaco injectado chamado sumatriptano (Imigran®), que pode administrar a si próprio utilizando uma caneta injectora especial.

As medicações preventivas são os melhores tratamentos para a maioria das pessoas com cefaleia em salvas. Toma-as todos os dias durante o período de duração do episódio em salvas para impedir o regresso das dores de cabeça. São eficazes mas necessitam de vigilância médica bastante apertada, muitas vezes com análises de sangue, devido aos efeitos secundários possíveis. Poderá ser encaminhado para um especialista. O encaminhamento deverá ser urgente porque, se tiver esta afecção, sabemos que a dor é muito forte!

Eficácia dos tratamentos

Há várias medicações preventivas. Se uma não funcionar muito bem, há outra que pode funcionar. Por vezes utilizam-se duas ou mais em conjunto.

Diminuir o tempo de crise

Os analgésicos vulgares não funcionam – demoram muito tempo e, geralmente, a dor de cabeça evolui antes de eles fazerem efeito. Para um tratamento eficaz, terá que pedir ajuda médica. Faça-o no início de um episódio em salvas, uma vez que o tratamento parece ter melhores resultados quando é iniciado nessa altura.

Manter um diário

Pode utilizar as fichas do diário para registar muitas informações relevantes sobre as suas dores de cabeça, tais como:

  • Com que frequência as tem
  • Quando acontecem
  • Quanto tempo duram
  • Quais são os sintomas.

São preciosas para ajudar no diagnóstico, identificando os factores desencadeantes e avaliando se os tratamentos estão a funcionar bem.

Idade e cefaleia em salvas

A cefaleia em salvas pode voltar durante muitos anos. No entanto, parece melhorar à medida que a idade avança para a maioria das pessoas, particularmente as que têm cefaleia em salvas crónica.

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Medicamentos para dor de cabeça e enxaqueca

Os medicamentos mais usados no tratamento da dor de cabeça são analgésicos, antiinflamatórios e triptanos.

MG significa medicamento genérico.

Medicamentos com aspirina (ácido acetilsalicílico)

  • Aspirina® 500mg microactive, 20 comprimidos
  • Aspegic® 500mg, 20 saquetas, granulado efervescente

Medicamentos com paracetamol:

  • Paracetamol MG 1000mg, 20COMP
  • Ben-u-ron® 1000mg, 18comp
  • Panadol® 500mg, 20comp

Medicamentos com ibuprofeno:

  • Ibuprofeno MG 600 mg, 20comp rev
  • Trifene® 200mg,  20comp
  • Nurofen® 400mg, 24comp
  • Brufen® 600mg, 20comp rev

Medicamentos com Zolmitriptano:

  • Zomig rapimelt® 2,5mg, 2 comprimidos orodispersiveis
  • Zomig rapimelt® 2,5mg, 6 comprimidos orodispersiveis
  • Zomig rapimelt® 5mg, 2 comprimidos orodispersiveis
  • Zomig rapimelt® 5mg, 6 comprimidos orodispersiveis

Medicamentos genéricos com Zolmitriptano:

  • Zolmitriptano MG 2,5mg, 2 comprimidos orodispersiveis
  • Zolmitriptano MG 2,5mg, 3 comprimidos orodispersiveis
  • Zolmitriptano MG 2,5mg, 6 comprimidos orodispersiveis
  • Zolmitriptano MG 5mg, 2 comprimidos orodispersiveis

Medicamento com Sumatriptano (usado na cefaleia em salvas)

  • Imigran (sumatriptano) auto-injector 6mg/0,5mlx 2sol SC inj

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Concluindo

As dores de cabeça ou cefaleias são uma condição de saúde que afecta imensas pessoas, muitas das quais ficam, durante as crises, incapacitadas para manter a sua vida diária com consequências graves principalmente ao nível laboral e familiar. A maioria das dores de cabeça apesar da dor, não tem causas graves mas se existirem alguns sintomas especiais fora do quadro habitual da sua dor de cabeça então sim pode haver a probabilidade de uma causa grave sendo neste caso indicado a procura de assistência médica urgente!

Partilhe a informação deste artigo e certamente vai ajudar muitas pessoas a conseguirem gerir melhor, e ás vezes evitar, muitas dores de cabeça dificeis de suportar! Em alguns casos mais graves pode ajudar a salvar vidas!

Juntos por uma MELHOR SAÚDE!

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Referências:

  • Campanha global para reduzir as dores de cabeça a nível mundial.
  • Organização Mundial de Saúde (World Health Organization),
  • Aliança Mundial de Cefaleias (World Headache Alliance),
  • Sociedade Internacional de Cefaleias (International Headache Society),
  • Federação Europeia de Cefaleias (European Headache Federation).
  • Dr Pedro Pinheiro, Especialista em Medicina Interna e Nefrologista com títulos reconhecidos pela Universidade do Porto e pelo Colégio Português de Nefrologia.

AUTISMO 4 FACTORES QUE AUMENTAM O RISCO

As mães adolescentes e as que têm mais de 40 anos estão sujeitas a um risco acrescido dos filhos apresentarem desordens do espetro autista, segundo revelam os resultados de um megaestudo que envolveu a análise de mais de 5,7 milhões de crianças em cinco países.

O mesmo trabalho também dá conta de um maior risco de autismo nas crianças filhas de casais em que existe uma diferença de idade de dez anos ou mais entre o pai e a mãe. O estudo, publicado no jornal científico “Molecular Psychiatry” foi realizado pela Escola Icahn de Medicina, sedeada em Nova Iorque, e envolveu crianças da Dinamarca, Israel, Noruega, Suécia e Austrália.

Da população total estudada, cerca de 30 mil crianças apresentavam sinais ou sintomas de desordem autista. A primeira conclusão foi a de que os casais mais velhos tinham um acréscimo na incidência da condição nos seus filhos, em especial nos homens com mais de 50 anos (mais 66 por cento de incidência, quando comparados com homens que são pais entre os 20 e os 30 anos). Os investigadores admitem que mutações genéticas no sémen masculino “idoso” possam ser, em parte, responsáveis por este fenómeno.

Porém, os cientistas, liderados por Sven Sandin, ainda não foram capazes de explicar os resultados que mostram uma maior incidência em filhos de mães até aos 18 anos (mais 18 por cento), a partir dos 40 (mais 15 por cento) ou em casais com grandes diferenças de idade.

Ao comentar as conclusões a que a sua equipa chegou, Sven Sandin recorda que “apesar dos riscos aumentarem, e de haver provavelmente inúmeros mecanismos de despoletam as desordens comportamentais, é importante lembrar sempre que a grande maioria das crianças – independentemente da idade dos progenitores – nasce e desenvolve-se de forma absolutamente normal”.

Resumo dos factores de risco para Autismo

  • Mães adolescentes (até aos 18 anos)
  • Mães com mais de 40 anos
  • Mais de 10 anos de diferença na idade dos pais
  • Homens que são pais com mais de 50 anos

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Bibliografia:

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ASMA E DESPORTO? CRISE PORQUÊ?

MELHORSAUDE.ORGAsma e Desporto

Neste artigo vamos responder ás seguintes questões:

  • O desporto pode originar asma?
  • Porque é que o exercício pode provocar asma?
  • O que origina ou agrava a asma?
  • Como prevenir as crises após exercício?
  • Porque nos faz bem o aquecimento?
  • Que alimentos devem ser evitados antes do exercício?
  • Qual o tratamento para a asma de exercício?
  • Que desportos são mais adequados para um asmático?
  • Quais os melhores e os piores desportos?
  • A medicação anti-asmática é considerada doping?

melhorsaude.orgO desporto pode originar asma?

No passado era comum pensar-se que uma pessoa com asma não deveria praticar desporto ou outras formas de exercício físico. Hoje sabe-se que, cumprindo um plano adequado de controlo da asma feito pelo seu médico, o doente com asma pode e deve participar em desportos ou outra actividade física, quer sejam aulas de educação física, desportos de lazer ou de alta competição.

Sabia que nos Jogos Olímpicos de Verão de 1996 (Atlanta), 16,7% dos atletas da equipa norte-americana sofriam de asma e 10,4% estavam a tomar medicamentos para a asma na altura dos jogos? No entanto, 30% destes atletas ganharam medalhas, comportando-se tão bem como os que também ganharam medalhas e não tinham asma; para estes atletas a doença asmática não foi seguramente uma limitação!

Porque é que o exercício pode provocar asma?

A «asma de exercício» é um ataque de asma (tosse, pieira ou sensação do peito “apertado”) com o exercício, sobretudo quando ele é intenso. Mais de 80% das pessoas com asma poderão ter estes sintomas durante ou após um exercício. Por outro lado, muitas pessoas com alergia mesmo que não tenham habitualmente asma podem ter sintomas de asma quando fazem exercício. Aliás, em crianças e adolescentes, os sintomas apenas com o exercício, podem ser o início da asma. A tudo isto, chama-se Asma Induzida pelo Exercício (AIE).

Quando se inicia um exercício físico, a respiração altera-se, tornando-se rápida, de modo a responder às necessidades do organismo. A grande quantidade de ar inalado, sobretudo se este for frio e seco, vai chegar aos pulmões sem ter tempo suficiente para aquecer e humidificar ao longo das vias aéreas (os brônquios que conduzem o ar aos pulmões); estas vão perder água e calor o que, em certas pessoas susceptíveis, vai levar ao broncoespasmo, isto é, ao aperto dos brônquios.

Adicionalmente, os brônquios podem reagir, produzindo muco e ficando inflamados. Se um indivíduo tiver rinite e o nariz estiver entupido, a situação vai piorar porque o ar inspirado, passando só através da boca, não é humidificado e aquecido pelo nariz.

O que origina ou agrava a asma de exercício? Como prevenir?

Atenção no Inverno, aos dias com temperaturas mais baixas, em que o ar está muito frio. As infecções respiratórias, ao aumentar a inflamação dos brônquios, podem precipitar AIE. Previna as gripes (com a vacina anual) e se a apanhar pare de treinar.

Se é alérgico ao pólen, tente não fazer treinos (ou restrinja o exercício) no exterior durante a época polínica (Primavera e início do Verão), sobretudo nos dias quentes e ventosos ou durante a manhã até à hora do almoço, em que os níveis de pólen no ar são enormes. Evite os irritantes, como o fumo do tabaco, cheiros activos e os locais ou dias de altos níveis de poluição.

Porque nos faz bem o aquecimento?

Sabia que mais de metade das pessoas que sofrem de AIE, não têm mais episódios durante 1 a 2 horas após o primeiro ataque? Por isso, um período de aquecimento mais prolongado antes do exercício principal, com pequenos sprints (30s cada 2 minutos), ou um exercício de 15 minutos sem puxar pelos limites de força, diminui o risco de AIE.
Manter também em bom estado a respiração pelo nariz, tratando a rinite e assim desentupindo o nariz, ajudará a diminuir a severidade de AIE.

MELHORSAUDE.ORGQue alimentos devem ser evitados antes do exercício?

Certos alimentos, como bananas, ovos, camarão e amendoins, ou fármacos como a aspirina, têm sido descritos como factores desencadeantes de AIE e, em indivíduos alérgicos muito sensibilizados, os alimentos referidos podem mesmo desencadear reacções graves com choque após o exercício. Assim, uma vez comprovada essa sensibilização, devem ser evitados antes do exercício.

Qual o tratamento para a asma de exercício?

Para além das várias maneiras de prevenir a AIE de que já falámos («prevenir é melhor que remediar»), o tratamento adequado da asma fará desaparecer a AIE. O seu médico dir-lhe-à qual o tratamento que irá precisar mas, geralmente, a toma da dose normal do seu inalador broncodilatador habitual, imediatamente antes do exercício, dar-lhe-à uma protecção de 2-3 horas, sem sintomas.

Estes mesmos medicamentos podem também ser usados para aliviar os sintomas de asma, se estes surgirem. Os esteróides inalados, se tomados antes do exercício, não previnem a AIE, no entanto, se os toma regularmente, para controlo da sua asma, não tenha dúvidas que a sua asma será menos severa, e que necessitará de menor medicação broncodilatadora.

Se é atleta federado ou de alta competição não esqueça que alguns medicamentos podem ser considerados doping, pelo que obrigam a comprovação com uma notificação escrita do seu médico.

Que desportos são mais adequados para um asmático?

Quais os melhores?

A natação geralmente é um bom desporto para as pessoas com asma, porque tem muitos factores positivos: a atmosfera que lhe proporciona é húmida e quente, treina bem os músculos respiratórios e a posição horizontal mobiliza a expulsão do muco. Os desportos intermitentes, que alternam períodos curtos de exercício, com intervalos, como os desportos de grupo e o ténis, também não serão os piores.

Quais os piores?

Os desportos de longa distância, sem paragens, como corrida ou ciclismo e os desportos de Inverno, que forçam os pulmões a um trabalho pesado e contínuo, muitas das vezes com ar frio, serão os que mais podem levar a asma. No entanto, se deseja qualquer uma destas modalidades, não deixe de a praticar! Lembre-se que, com treino apropriado e desde que controle a sua asma, cumprindo o plano estabelecido pelo seu médico, pode praticar qualquer desporto ao nível dos não asmáticos.

Medicação anti-asmática é considerada doping?

Os medicamentos por via inalatória, broncodilatadores simpaticomiméticos e os anti-inflamatórios corticosteróides estão aprovados para uso no desporto pelos atletas que sofram de Asma Induzida pelo Exercício.

No entanto, para não serem considerados doping, obrigam a comprovação com uma notificação escrita. Esta declaração, consta de um impresso próprio “Aviso de prescrição médica para tratamento individual”, fornecido pelo Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), a remeter a este após o seu correcto preenchimento pelo médico assistente. Se proceder desta forma, é impossível ser penalizado.

Todos estes medicamentos, mas em formas que não sejam por inalação, como os comprimidos ou injecções, e muitos outros que são vendidos para a asma são em regra proibidos. Assim, não tome nenhum medicamento para a sua alergia ou asma, sem falar antes com o seu médico!

Se tiver dúvidas ligue para a linha directa de informação do CNAD sobre dopagem: 217977334.

Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Fonte: Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica

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NOVO BOLETIM POLÍNICO

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A RINITE ALÉRGICA PODE PROVOCAR ASMA?

RINITE ALÉRGICA E ASMA

O que é a rinite?

A rinite é uma inflamação crónica da mucosa nasal com presença de um número aumentado de células inflamatórias, das quais as mais importantes são linfócitos, eosinófilos e mastócitos.

Qual o mecanismo bioimunológico da rinite?

A entrada na mucosa nasal de alergénios que se ligam ás IgE de superficie de mastócitos da mucosa nasal, induz a desgranulação destes mastócitos com libertação de mediadores inflamatórios como a histamina e os leucotrienos, entre outros, que vão induzir:

  • Obstrução nasal devido à vasodilatação que vai provocar o edema da mucosa dos cornetos nasais;
  • Rinorreia aquosa ou serosa devido ao aumento da permeabilidade nasal com exsudação plamática;
  • Prurido (comichão) nasal, ocular, palatino, orofaríngeo e até otológicos (ouvidos) e esternutos ( frequentemente salvas de 5 a 20 espirros seguidos ), devido a irritação das terminações nervosas nasais e pel aestimulação adicional de células calciformes do epitélio nasalcontribuindo para o agravamento da rinorreia aquosa ou sero-mucosa.

A esta fase aguda, dependendo da intensidade e da frequência de reexposição ao estímulo alergénico, segue-se uma fase sub-aguda e depois uma fase crónica, caracterizadas sobretudo pela infiltração de linfócitos e eosinófilos e que se traduz, do ponto de vista clínico, por uma predominância e persistência da obstrução nasal.

Qual a classificação da rinite?

Actualmente, tanto em adultos como em crianças, a rinite alérgica é classificada segundo o esquema proposto pelom programma ARIA (Allergic Rhinitis and its impact on asthma). Este esquema classificativo veio romper com a forma tradicional de classificar a rinite em perene e sazonal, tornando esta classificação mais próxima da que é utilizada na asma. A saber:

  • Intermitente ligeira;
  • Persistente ligeira
  • Intermitente moderada/grave
  • Persistente moderada/grave

Classificação da rinite alérgica    melhorsaude,org

Porque se dá mais importância à asma?

De todas as doenças alérgicas que podem afectar a população, a asma tem merecido a atenção principal não só pelo seu impacto familiar, sócio-profissional e económico mas também pela deficiente qualidade de vida e risco de morte que pode condicionar quando não devidamente controlada.

Porque se dá menos atenção à rinite?

A rinite alérgica ou não, não é uma doença que mata mas, como todos sabemos, mói – é uma doença sub-diagnosticada e sub-tratada e uma grande maioria dos doentes habituam-se a viver «constipados», a maior parte das vezes não procurando cuidados médicos, sejam do seu médico de família ou de um especialista.

Qual a prevalência da rinite na população?

A rinite alérgica é  reconhecida como a doença alérgica mais frequente. Diversos estudos da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) têm demosntrado que mais de 25% da populaçãoPortuguesa apresenta queixas crónicas de rinite, à semelhança do que acontece noutros países.

Verifica-se que existe um pico de prevalência de cerca de 40% nos adolescentes e adultos jovens e que as queixas oculares concomitantes vão sendo mais frequentes com ao avançar da idade. Assim temos:

  • 3 – 5 anos

    • Rinite 20%
    • Rinoconjuntivite 10%
  • 15 – 25 anos

    • Rinite 40%
    • Rinoconjuntivite 18%
  • 15 – 64 anos

    • Rinite 25%
    • Rinoconjuntivite 19%
  • 65 – 98 anos

    • Rinite 30%
    • Rinoconjuntivite 20%

Um estudo (RDR2000), com o objectivo de conhecer a prevalência da rinite em Portugal Continental no ano de 1998, revela que apenas 20% dos doentes com rinite procura o seu médico de Clínica Geral por queixas da doença e apenas 16% tinham sido observados em consultas de especialidade de Imunoalergologia.

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Será a rinite um factor de risco para a asma?

No que diz respeito à asma, sabe-se que rinite e asma coexistem frequentemente e um estudo recente considera mesmo que a rinite é um fenómeno universal em doentes com asma alérgica ocorrendo em 99% de adultos e em 93% de adolescentes. Da mesma maneira, há estudos recentes que revelam que a asma aparece três vezes mais nos indivíduos com rinite do que naqueles que nunca tiveram sintomas nasais. Todos estes dados apontam para que a rinite seja considerada um factor de risco para a asma.

Rinite alérgica e asma partilham mecanismos comuns?

As duas entidades, rinite e asma, partilham mecanismos inflamatórios comuns que explicam o conjunto de sintomas que as caracterizam e todos estão de acordo, clínicos e investigadores, que é importante iniciar, o mais precocemente possivel o tratamento anti-inflamatório e o tratamento preventivo, evitando:

  • Os ácaros do pó de casa,
  • O pólen,
  • O fumo do tabaco,
  • Os ambientes poluídos, etc.

Será que o tratamento da rinite pode evitar o aparecimento de asma?

Sim, o tratamento da rinite com anti-histamínicos orais e corticosteróides de aplicação nasal e, em casos criteriosamente seleccionados, com vacinas anti-alérgicas, pode evitar o aparecimento da asma ou no caso dela já existir, melhorar os seus sintomas, evitar agudizações e reduzir a reactividade dos brônquios que caracteristicamente está aumentada.

Será que tenho rinite para além da minha asma?

O nariz reage sempre de maneira idêntica quer se trate de uma agressão vírica (a banal constipação) quer se trate de um alergénio (ácaros do pó de casa ou pólen), a saber:

  • Prurido nasal (comichão),
  • Espirros,
  • Rinorreia (pingadeira)
  • Obstrução (entupimento) nasal em maior ou menor grau.

A suspeita de rinite alérgica levanta-se quando este conjunto de sintomas surge repetidamente, o que pode acontecer ao longo do ano todo, como no caso da rinite alérgica perene, muitas vezes associada ao pó de casa como factor desencadeante, ou num período determinado do ano como é o caso da rinite alérgica polínica com sintomas predominantes em Maio e Junho, meses em que é maior a concentração de grãos de pólen de gramíneas, os mais frequentemente incriminados.

Como distinguir rinite de constipação ou resfriado?

A constipação banal, o resfriado comum, ocorre a maior parte das vezes nas transições de estação e no Inverno, duram 3 a 7 dias e em cada indivíduo, uma ou duas vezes por ano. O indivíduo que «anda sempre constipado» ou que, quando chega a Primavera arrasta «uma constipação» até ao Verão, deve procurar cuidados médicos. A estes sintomas de rinite, associam-se muitas vezes sintomas dos olhos (comichão, lacrimejo, intolerância à luz, vermelhidão), sendo esta associação mais frequente na rinite polínica.

Que complicações pode dar a rinite, se não tratada?

Embora o conjunto de todos os sintomas da rinite seja muito incomodativo e interfira negativamente nas actividades diárias dos doentes, a obstrução nasal é de longe o sintoma com mais consequências, a saber:

  • Perturba o sono, com uma fadiga anormal no dia seguinte, a
  • Tosse e irritabilidade brônquica (em alguns casos com o quadro típico de asma) que a respiração obrigatória pela boca acaba por condicionar.
  • Nas crianças, a obstrução nasal persistente leva a deformação do palato (vulgo «céu da boca») com anomalias nas arcadas dentárias e anormal implantação dos dentes, por vezes de correcção muito difícil.
  • A sinusite, processo inflamatório dos seios perinasais, complica cerca de metade dos casos de rinite alérgica, aumenta a susceptibilidade a infecções víricas e bacterianas e o conjunto de sintomas que a caracterizam, nomeadamente as dores de cabeça, as náuseas, as tonturas, o aparecimento de secreções nasais de difícil eliminação, complica ainda mais o dia-a-dia dos doentes.

Qual a eficácia dos fármacos utilizados na rinite alérgica?

Eficácia_terapêutica_dos_fármacos_na_rinite

 

Nota: Esternutos é o termo médico para espirros.

Quais os degraus terapêuticos que se devem seguir para tratar a rinite alérgica?

Terapêutica_para_rinite_alérgica

Conclusão

Assim, podemos concluir que há hoje evidência de que a rinite mal controlada pode conduzir a complicações que vão desde a sinusite à asma, passando pela otite média, por anomalias na implantação dos dentes e por perturbações do sono mais ou menos graves.

Por favor PARTILHE esta importante informação para que possa chegar a muitos milheres de Portugueses que sofrem desta alergia ajudando a melhorar a sua qualidade de vida.

Junto por uma MELHOR SAÚDE!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes: Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica;  Dr Manuel Branco Ferreira ( Imunoalergologista ).

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CÃO DETECTA CANCRO DA TIROIDE!

Cancro da tiroide pode ser detectado por cães especiais

Introdução

Um cão treinado por investigadores norte-americanos conseguiu detetar o cancro da tiroide em pessoas não diagnosticadas, segundo um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos, em San Diego.

O cão, um pastor alemão chamado Frankie, acertou o diagnóstico em 88,2% dos casos farejando a urina de 34 pessoas que participaram na experiência.

Tiroide
Localização da Tiroide

Porque são especiais os cães?

Os cães têm um olfato dez vezes mais sensível que o do homem, por isso a equipa de investigadores acredita que “os médicos poderiam utilizar cães treinados para detetar a presença de cancro da tiroide ainda em estádios iniciais”, disse Donald Bodenner, especialista em endocrinologia oncológica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Arkansas e autor principal do estudo.

No entanto, Donald Bodenner não sugere que sejam tomadas decisões de tratamento dos pacientes apenas a partir do diagnóstico canino, adiantando que a precisão do cão foi ligeiramente inferior a uma biópsia por aspiração com uma agulha fina, o método habitual.

Como foi treinado o cão?

Para o estudo, a equipa treinou previamente Frankie para que este reconhecesse o odor que liberta o tecido tiróideo com cancro a partir de amostras extraídas de múltiplos pacientes.

Posteriormente, os investigadores deram-lhe a cheirar as amostras de urina de 34 pacientes antes de se submeterem a uma biópsia dos nódulos tiróideos, em que 15 pessoas foram diagnosticadas com cancro e 19 deram negativo.

Frankie, que foi treinado para deitar-se quando identifica o cancro, acertou em 30 dos 34 casos.

Os investigadores indicaram que preveem ampliar o seu estudo e colaborar com a Faculdade de Veterinária da Universidade de Auburn, uma vez que a deteção de odores por parte de cães tem a vantagem de ser um método não invasivo e de baixo custo.

Fonte: Agência LUSA

PARTILHE este interessante artigo, que trás mais uma esperança na detecção precoce de alguns cancros.

Cão e saúde melhorsaude.org melhor blog de saude

20 razões de saúde para ter um cão !

1. Ter cão provoca menos alergias

Os estudos mostram que as crianças que vivem com cães têm menos alergias. O sistema imunitário das crianças com cães entra em contacto mais cedo com vários alergénios do meio ambiente transportados pelo cão fazendo com que sejam reconhecidos e tolerados pelo nosso organismo e evitando o aparecimentos de muitas alergias.

Além disso é muito mais habitual os humanos serem alérgicos ao pelo do gato do que ao pêlo do cão.

2. Ter um cão melhora o humor

Ter cão reduz a ansiedade e o stresse associado. Ajudam a baixar os niveis de cortisol (hormona que origina irritabilidade) e aumentam os de serotonina (neurotransmissor que melhora o humor).

3. Ter um cão faz bem ao coração

Os donos de cães que tiveram ataque cardiaco têm uma taxa de recuperação superior à média e uma menor taxa de mortalidade por doença cardiaca. Não há dúvidas, ter cão faz bem à saúde cardiaca.

4. Ter um cão ajuda a baixar a tensão arterial

Ter cão ajuda a baixar os niveis de cortisol (hormona que origina irritabilidade) e aumentar os de serotonina (neurotransmissor que melhora o humor) isso provoca também uma queda da tensão arterial nos doentes hipertensos.

5. Mais actividade física

Os cães têm de brincar e passear, certo? Então os donos de cães têm em média mais tempo de exercício pelo que basta 30 minutos de caminhada para baixar o risco de muitas doenças.

6. Menos colesterol e triglicéridos

Estudos mostram que os donos de cães tendem a ter menores niveis de colesterol e triglicéridos. Os investigadores julgam que tal acontece por serem mais activos.

7. Ter um cão combate a depressão

Tratar de cães leva à libertação de serotonina e dopamina que são neurotransmissores com acção antidepressiva. Além disso os cães são óptimos ouvintes!

8. Podem ser terapeutas profissionais

Muitos conselheiros usam cães nas sessões de terapia e há muitas organizações que também os usam para tratar inumeras deficiências quer físicas quer cognitivas.

9. Parceiros no cancro

Há investigação, sobre o cancro, a ser realizada  quer nos humanos quer nos cães. Como os cães podem desenvolver tipos de cancro semelhantes aos humanos, a investigação beneficia ambos. Além disso estudos provam que cães devidadente treinados podem detectar pelo olfacto alguns tipos de cancro como é o caso do cancro colorectal e da tiroide, alertando precocemente o seu dono para a necessidade de se deslocar ao médico.

10. Sentido de comunidade

Os donos de cães adoram conversar uns com os outros sendo por isso um óptimo argumento para começar conversas e ajudar os mais tímidos  a deixar o habitual isolamento.

11. Ossos mais fortes

Passear o cão é uma actividade física ligeira que envolve a utilização da nossa força em proporção do peso do cão, que fortalece as nossas articulações e os musculos e por essa via torna os nossos ossos mais fortes por estes ficarem mais protegidos.

12. Podem detectar quebras de açucar no sangue

É necessário algum treino mas os cães, através do olfacto, podem detectar e alertar os seu donos quando o nivel de açucar no sangue destes começa a baixar para niveis perigosos o que permite aos seus donos comerem algo antes que aconteça um desmaio.

13. Ter um cão aumenta as possibilidades de namoro!

Nos Estados Unidos existem comunidades de donos de cães que marcam encontros para possivel namoro.  Seja qual for o país é fácil perceber que alguém que tem um cão terá desde logo uma afinidade suplementar com quem também tenha cães, aumentando as possibilidades de namoro… e claro…geralmente… namorar faz bem à saúde!

14. Ter um cão ajuda crianças com Desordem de Hiperactividade com Défice de Atenção  (DHDA)

Os cães podem ajudar quem sofre de hiperactividade, DHDA a planear, a concentrar-se mais, a aliviar o stresse, a exercitar-se, a libertar o excesso de energia e até mesmo a adormecer melhor.

15. Ajuda doentes com afasia

A afasia é um distúrbio da linguagem que afeta a produção ou a compreensão da fala e da habilidade de ler ou escrever.  A Afasia é resultado de uma lesão no cérebro, mais comumente resultado de um acidente vascular cerebral. Os cães podem ser treinados para perceber e executar uma serie de instruções aumentando a confiança destes doentes pelo facto de se fazerem entender.

16. Ter um cão alivia algumas dores crónicas

Os doentes com dores crónicas que reagem bem à aplicação de calor local podem tirar vantagem do calor corporal do cão para sentir algum alivio nas suas dores crónicas locais.

17. Ter um cão serve de estímulo sensorial para crianças autistas

Um cão amigavel e carinhoso ajuda as crianças autistas a tolerarem a sensação de algo encostado à sua pele. Podem também proporcionar-lhes algo para se concentrarem no meio de um ambiente confuso e ás vezes avassalador.

18. Ter um cão ajuda pessoas com artrite

O exercício físico ligeiro como arremessamento de objectos para o cão ir buscar e devolver ao dono além de divertido ajuda as pessoas com artrite.

19. O sistema imunitário fica mais forte

Estudos mostram que crianças criadas com cães têm niveis mais elevados de alguns marcadores orgânicos associados a um sistema imunitário mais eficaz.

20. Protegem donos com epilépsia

Os cães podem ser treinados para ladrar quando o seu dono com epilépsia está a ter um ataque ou convulsão. Outros podem ser treinados para se encostarem ao corpo do seu dono e evitar que este tenha mais lesões traumáticas durante a convulsão.

Este é um post especial:

Este post é verdadeiramente especial para mim! A inspiração para abordar este tema surgiu depois da família me convencer que era bom para nós, como família, adoptar um cachorro recém nascido que tinham conhecido e que de outra forma poderia ter um final triste! Era lindo diziam os filhos e a esposa…!  Lá fui dizendo que um cão é como uma “pessoa especial”, percebe tudo, é amigo, fiel, meigo e emotivo… e nós, depois de o aceitar em nossa casa, não o podiamos desiludir! Por isso pensem muito bem antes de avançar, disse eu!

A “Maia” é uma cadela e já faz parte da nossa família! O que posso testemunhar é que sem dúvida toda a família está mais FELIZ! Ela é a capa deste post!

Este post ainda tem muito para ler!

NO FINAL 50 ARTIGOS EXTRAORDINÁRIOS GRÁTIS!

Fique bem!

Franklim Fernandes AUTOR DO BLOG MELHORSAUDE.ORG

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MORDIDAS DE ANIMAIS e ter cão melhorsaude.org

Mordidas e arranhões de animais? O que fazer?

Se for mordido ou arranhado por um animal, a ferida poderá infectar. Limpe a ferida imediatamente e procure ajuda médica o mais rápido possível.

Mesmo que o animal pertença à sua família, deve seguir estes procedimentos:
  • Lave muito bem a ferida com água e sabão.
  • Pressione a área para interromper a hemorragia.
  • Quando a hemorragia parar, aplique um creme com oxido de prata na ferida para evitar infecções.
  • Cubra a mordida ou o arranhão com uma ligadura limpa.
  • Obtenha socorro médico no mesmo dia se possível.

Muitas mordidas são ferimentos que podem ficar infectados se não forem bem limpos. No caso da necessidade de pontos, eles devem ser feitos nas primeiras 12 horas após uma mordida.

Como tratar mordidas de pessoas?

Pois é… os humanos também ferram uns aos outros! Mordidas de humanos devem ser tratadas com os mesmos primeiros socorros e urgência de socorro médico que mordidas de animais. Se for uma criança deverá tomar a vacina contra o tétano se não tiver tomado nos últimos cinco anos. Se for um adulto precisa da vacina a cada 10 anos.

Siga o tratamento indicado pelo seu médico. Todos os dias, até a cicatrização completa da ferida, remova a ligadura e verifique a ferida. Limpe a ferida com água e sabão e coloque uma ligadura limpa até que a ferida fique boa.

Quando devo ligar ao médico?

Ligue ao seu médico se:

  • A ferida ficar vermelha, inchada, quente ao toque ou mais dolorida.
  • Aumentar a secreção ou a ferida exalar mau cheiro.
  • Houver febre de mais de 38 graus C, medida pela boca.

O que devo fazer em relação ao animal?

  • Ligue ao médico imediatamente se não conhecer o dono do animal que mordeu . O animal pode ter raiva.
  • Se o animal for doméstico, tente encontrar o dono. Descubra se o animal é vacinado contra raiva e a data em que foi vacinado. O médico precisa saber estes detalhes para planear o tratamento.
  • Se possível, coloque o animal numa área cercada e longe das pessoas e de outros animais durante 10 dias. Observe se há mudanças no seu comportamento. Não tente prender um animal selvagem ou feroz. Chame a polícia ou o centro de controle de zoonoses.
  • Se for mordido por morcegos ou dormiu num local com um morcegos, deve consultar um médico.

Como agir em segurança com animais?

  • Nunca incomodar um animal quando ele estiver a comer.
  • Não puxar as orelhas ou o rabo do animal.
  • Pegar o animal ao colo devagar.
  • Lavar as mãos depois de brincar com um animal.
  • Não alimentar animais selvagens ou desconhecidos.
  • Crianças pequenas não devem colocar as mãos em gaiolas ou aquários.
  • Manter animais com guias e coleiras.

O que fazer se um cão ameaçar atacar?

  • Nunca grite nem corra.
  • Permaneça parado com as mãos nas laterais do corpo. Evite olhar nos olhos do cão. Quando o cão perder o interesse por si, ande lentamente para trás até que o cão saia do campo de visão.
  • Se o cão atacar, coloque o seu casaco, mochila ou qualquer outro objeto entre você e o cão.
  • Se você cair ou for derrubado, encolha-se formando um círculo, com as mãos sobre os ouvidos, e não se mexa. Tente não gritar nem rolar para os lados.
  • Afaste-se sempre que um cão estiver rosnando ou começar a rosnar quando se aproximar dele. Nunca corra!

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40 FACTOS FASCINANTES SOBRE O CÃO

  • A relação entre os seres humanos e os cães como animais de estimação remonta a 12.000 anos
  • Nem tudo é preto ou branco para os cães. Os cães têm dois cones nos olhos, o que lhes permite ver as cores na escala de azul e amarelo
  • Se não forem esterilizados ou castrados, um cão podia reproduzir a sua prole até 66.000 durante  seis anos.
  • Os cães podem entender até 250 palavras e gestos!
  • Estima-se que 1.000.000 cães tenham sido mencionados na herança e vontade final dos seus donos nos EUA.
  • A música dos Beatles, A Day in the Life, tem um apito no final. O apito foi incorporado especialmente para o cão de Paul McCartney.
  • Border Collie, são os viciados no trabalho no mundo dos cães, e são também considerados a raça mais inteligente.
  • O galgo afegão, pelo contrário, é considerado o cão menos inteligente.
  • A famosa raça São Bernardo tem este nome devido ao Grande São Bernardo Hospice, localizado nos Alpes suíços. O sanatório usa estes gentis gigantes para resgatar as vítimas das tempestades nos Alpes.
  • O faro de um cão é 10.000 a 100.000 vezes mais forte do que o dos humanos.
  • Rin Tin Tin foi o primeiro cão a entrar num filme de Hollywood.
  • A raça Basenji é a única que não late.
  • Zeus, um dogue alemão de Michigan, EUA, foi nomeado o cão mais alto do mundo pelo Guinness World Records em 2012 e 2013 com 1,12 metros de altura e 70 kg.
  • Ossos caninos enterrados no sítio de Koster em Greene County, Illinois, EUA, com uma idade estimada de 8.500 anos, sugere que o cão é uma evolução do lobo.
  • O terrier checo é a raça mais rara, com 350 deles ainda vivos.
  • Os cães conseguem reconhecer o cheiro de uma gama de compostos orgânicos, o que lhes permite diagnosticar sinais de cancro, diabetes e ataques epiléticos em seres humanos
  • Uma série de incidentes envolvendo o colapso de postes de iluminação na Croácia em 2003 foram atribuídos aos efeitos da urina dos cães que são corrosivos.
  • Os galgos conseguem atingir velocidades superiores a 70 quilómetros por hora.
  • Um cão pode localizar a origem de um som em 6/ 100 de um segundo, usando as orelhas como radar.
  • A raça Pequinês foi usada como última linha de defesa dos imperadores chineses. Os cães escondiam-se nas mangas dos imperadores.
  • O Presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt enviou 15.000 dólares para ir buscar o seu cão Scottie.
  • Na Russia, os cães usam o metro para procurar comida em áreas mais populosas.
  • Um estudo realizado em 2009 pela professora Alexandra Horowitz descobriu que os cães tendem a sentir-se culpados quando sabem que estão a fazer algo de errado.
  • Atualmente, existem 339 raças de cães reconhecidas, de acordo com a Organização Mundial Canina.
  • Medindo apenas 10 cm de altura, Boo Boo, um Chihuahua,foi declarado o cão mais pequeno do mundo pelo Guinness World Records em 2010.
  • Devido a uma membrana especial, chamada de tapetum lucidum, os cães são capazes de ver no escuro.
  • Chihuahuas devem o seu nome a um Estado no Mexico onde foram descobertos.
  • A Bíblia sagradas menciona cães 14 vezes.
  • Os cães enrolam-se durante o sono para proteger os seus órgãos vitais e o abdómen dos predadores.
  • Uma recompensa de 300.000 US dolares foi doada aos cães da Alfândega Americana, Rocky e Barco, pela sua eficiência na apreensão de um cartel de drogas na fronteira com o México.
  • Laika foi a primeira cadela a ser enviada ao Espaço num satélite soviético em 1957.
  • ‘Max’ é o nome mais popular do mundo para chamar aos cães.
  • Em estimativa, 62% das casas americanas têm cães — isso é aproximadamente 72.9 milhões de casas!
  • Se apanhar o seu cão a contorcer-se ou a mover as patas enquanto dorme, pode estar seguro de que ele está a sonhar.
  • Os cães são capazes de prever mudanças de tempo. Assim, se o seu cão está agindo de forma estranha pode ter que ver com uma tempestade que aí venha.
  • Existem aproximadamente 525 milhões de cães no planeta.
  • Os cães têm capacidades terapêuticas e são usadas na terapia desde 1700.
  • A maioria das espécies caninas têm mais ou menos 18 músculos para mover, inclinar e girar as suas orelhas.
  • Serem abraçados não é um dos carinhos preferidas dos cães, pois consideram o gesto como sinal de domínio.
  • Em geral, um cão vive entre oito e quinze anos.

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RECURSOS ÚTEIS

Como dar banho ao cão de forma correcta?

O que vou precisar de ter à mão?

Dar banho é um dos cuidados básicos do cão. Vejamos o que é necessário para um bom banho do seu cão:

1.Champô (para cão)
2.Escova e/ou pentes
3.Toalhas para secar o seu cão
4.Secador de cabelo

Antes de iniciar o banho tenha o champô, as escovas e as toalhas ao seu alcance. Se possível vista uma roupa que não se danifique com a água ou coloque um avental, pois é posssível que possa ser salpicado nesse processo!

Como convencer os cães que não gostam de tomar banho?

Acostume o seu cão ao contacto com a água desde pequeno, de forma a que quando ele crescer, o banho seja mais agradável para o dono e para o animal. Se o seu cão for daqueles que fogem assim que sente ou ouve água a correr, a adaptação ao banho deve ser gradual. Brinque com ele. Quando ele não se incomodar com a água, comece a molhá-lo primeiro com a mão, só depois com o chuveiro. A água deve estar sempre morna para ele não sentir frio.

Qual o melhor champô para o seu cão?

A melhor opção é utilizar um champô para cão, neutro, indicado para todos os tipos de pele. Nunca utilize champô para humanos, pois a pele e o pêlo dos cães têm características diferentes da sua (pH). Os cães com pêlo mais longo precisam de champô condicionador (mais uma vez próprio para cães).

Como começar e terminar o banho?

Depois de molhar o cão, aplique uma pequena quantidade de champô de forma a evitar o contacto com os olhos ou orelhas. Comece por esfregá-lo na coluna, sob a barriga, as pernas, a cauda e, por fim, a cabeça, não esquecendo a parte inferior. Lave com o chuveiro ou um jarro de água morna, evitando novamente a zona dos olhos e a parte interna das orelhas.

Utilize as mãos para ajudar a remover o champô.

Seque muito, muito bem o seu cão. Não pode ser num sítio onde haja corrente de ar. Enrole-o na toalha e esfregue-o, para absorver bem a água. Use mais do que uma toalha se necessário e se tiver aquecedor de toalhas, não hesite. Se ele ficar húmido, vai ter frio e detestará o banho.

A escolha de produtos de higiene adequados é fundamental.

Finalmente lembre-se sempre que os cães são muito Amigos e emocionalmente sensiveis pelo que merecem o nosso melhor carinho :)

Fonte: Globlavet

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A biblioteca melhorsaude animal é um recurso excepcional porque contém dezenas de artigos em pdf, elaborados por veterinários, sobre os mais variados e comuns temas de saúde animal, incluindo animais domésticos, como cães e gatos, mas também animais de criação como bovinos, suinos e aves.

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  • Como fazer a desparasitação externa do cão?
  • Como fazer a desparasitação interna do cão?
  • O cachorro, que cuidados deve ter?
  • Quais os medicamentos perigosos para o gato?
  • Como controlar as pulgas?
  • Como proteger a saúde do cão?
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  • Qual a melhor alimentação para o cão?
  • Como admnistrar medicamentos a gatos?
  • Afcções do tracto urinário inferior dos felinos
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  • O que deve saber sobre a contracepção na gata?
  • Doenças de pele dos cães e dos gatos
  • Osteoartrite em cães e gatos
  • Como fazer a higiene oral dos animais de companhia?
  • Diarreia no cão e no gato, como tratar?
  • Doenças oftalmológicas em cães e gatos
  • Afecções respiratórias em gatos
  • Insuficiência cardiaca canina
  • Intoxicação do cão pela lagarta do pinheiro
  • Alimentação dietética preventiva em cães
  • Intoxicação do gato por utilização incorrecta de antiparasitários externos
  • Envenenamento em animais de companhia
  • O cão de caça, que cuidados deve ter?
  • O cão senior, que cuidados deve ter?
  • Parvovirose
  • Toxoplasmose
  • Leishmaniose
  • Dirofilariose
  • Reprodução dos animais domésticos
  • Animais de produção
  • A mastite da vaca leiteira
  • A diarreia neonatal do leitões
  • A diarreia em vitelos
  • O ectima contagioso dos cabritos e dos borregos
  • Doenças dos coelhos
  • Doenças dermatológicas dos coelhos
  • Doenças das aves de capoeira
  • Coccidiose das galinhas
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7 DORES QUE NÃO DEVE NUNCA IGNORAR

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Franklim A. Moura Fernandes

 

CANCRO, 5 SINTOMAS MUITO IGNORADOS!

Cancro prevenção e diagnóstico
Cancro: 5 sintomas muitas vezes ignorados

CANCRO : 5 SINTOMAS MUITAS VEZES IGNORADOS!

Segundo um estudo realizado pelo Cancer Research UK, citado pelo Independent, muitas pessoas tendem a ignorar os primeiros sinais de doenças cancerígenas por acharem que o médico os vai considerar sintomas triviais.

A investigação, que questionou mais de 1.700 pessoas com mais de 50 anos, refere ainda que outras das razões para este ‘fechar de olhos’ está relacionado com o medo do diagnóstico, com a falta de confiança no sistema nacional de saúde ou com a atribuição destes sintomas ao envelhecimento.

Quais os sinais que as pessoas tendem a ignorar:

1. Tosse persistente, um caroço, diarreia ou obstipação
2. Perda de peso inexplicável ou uma ferida que não sara
3. Sangue no vómito, na urina ou nas fezes ou ainda sangrar entre as menstruações
4. Sensação de não ter esvaziado o intestino depois de ir à casa de banho
5. Sinais na pele com uma forma irregular

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ANEURISMA CEREBRAL, PODE TER UM SEM SABER?

O que é um aneurisma cerebral?

As artérias do nosso corpo são vasos sanguíneos com uma parede muscular muito resistente, capazes de suportar a pressão que o sangue exerce dentro delas.

Se por algum motivo um ponto da artéria se tornar mais fraco, ela deixará de ser capaz de suportar a pressão sanguínea, cedendo lentamente, formando uma área dilatada, como se fosse um saco ou um balão.

O aneurisma tem uma parede muito mais fraca que a artéria saudável e, por isso, apresenta grande risco de rotura, podendo causar hemorragias cerebrais graves.

Aneurisma cerebral
Aneurisma cerebral

Qual a prevalência na população em geral?

Estima-se que até 5% da população tenha pelo menos um aneurisma cerebral. 20% destes possuem dois ou mais aneurismas ao mesmo tempo.

Os aneurismas são mais comuns nas mulheres e em pessoas acima dos 50 anos. A taxa de hemorragia intracraniana por rotura de um aneurisma cerebral, porém, é de apenas 10 para cada 100.000 pessoas.

Portanto, pode-se concluir que, apesar do aneurisma cerebral não ser uma situação rara, a maioria deles não se rompe. Na verdade, a maioria dos aneurismas não causa sintomas e o paciente nem sequer desconfia que o tem.

No entanto, o aneurisma cerebral, quando rompe, causa a morte em 50% dos doentes mesmo depois de socorridos.

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Quais os factores de risco para o aneurisma cerebral?

O doente não costuma nascer com um aneurisma ou seja aparece ao longo da vida. Geralmente são precisos mais de um fator agindo em simultâneo para que um aneurisma seja formado. Entre os fatores de risco mais comuns estão:

  • Tabagismo
  • Hipertensão
  • Deficiências congênitas da parede da artéria
  • Endocardite infecciosa
  • História familiar de aneurismas cerebrais
  • Idade acima de 40 anos.
  • Presença de uma malformação arteriovenosa (MAV).
  • Uso de drogas, especialmente cocaína
  • Excesso de álcool
  • Tumores cerebrais.
  • Trauma cranioencefálico.

Algumas doenças genéticas também podem ser causadoras de aneurisma cerebral, a saber:

Rins policísticos
Displasia fibromuscular.
Síndrome de Osler-Weber-Rendu.
Coarctação da aorta.
Síndrome de Moyamoya.
Síndrome de Marfan.
Síndrome de Ehlers-Danlos.
Pseudoxantoma elástico.
Deficiência de Alfa1-antitripsina.
Lúpus eritematoso sistêmico
Anemia falciforme
Neurofibromatose tipo 1

Algumas das doenças acima são raras, outras são relativamente comuns. Devemos dar atenção especial à doença policística renal, que é uma desordem comum,  1 a cada 400 pessoas e pode aumentar o risco de aneurismas cerebrais até 7 vezes.

Quais os sintomas do aneurisma cerebral?

A maioria dos aneurismas cerebrais são pequenos e não provoca nenhum sinal ou sintoma. Muitos são descobertos acidentalmente durante exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonâncias magnéticas do crânio, solicitados por outro motivo qualquer.

Apesar de ser habitualmente assintomático, dependendo da localização e do tamanho, o aneurisma pode comprimir algumas áreas cerebrais importantes, provocando sintomas. Os mais comuns são:

  • Dores de cabeça
  • Visão turva
  • Alterações da pupila,
  • Formigueiro, dormência ou paralisia de um lado da face.

Porém, a situação mais comum é o aneurisma permanecer silencioso, causando sintomas apenas no momento em que ocorre a ruptura.

Diferença entre AVC isquémico e AVC hemorrágico
Diferença entre AVC isquémico e AVC hemorrágico

A rotura de um aneurisma cerebral provoca um AVC hemorrágico, que é uma emergência médica gravíssima, com elevada mortalidade. Quando um aneurisma se rompe ele geralmente provoca a chamada hemorragia subaracnoide, que é causada pelo sangramento para o espaço subaracnoide, local das meninges onde circula o liquor. Este tipo de hemorragia é tipica de aneurismas rotos.

Quando o sangue escapa para o espaço subaracnoide, o paciente apresenta sintomas súbitos. Ajuda médica deve ser procurada imediatamente se o paciente apresentar subitamente um ou mais dos sintomas abaixo:

– A pior dor de cabeça da sua vida
– Perda da consciência.
– Crise convulsiva
– Rigidez da nuca.
– Vômitos em jato.
– Visão turva ou dupla.
– Dor súbita acima ou atrás do olho, com dificuldade de visão
– Dificuldade em caminhar ou forte tontura repentina
– Fraqueza e dormência em um lado do corpo.

Qual o risco de rotura de um aneurisma cerebral ?

Os aneurismas são mais comuns nas mulheres e em pessoas acima dos 50 anos
Os aneurismas são mais comuns nas mulheres e em pessoas acima dos 50 anos

O risco de um aneurisma cerebral se romper está diretamente relacionado com o seu tamanho e com a velocidade de crescimento.

Aneurismas de baixo risco são aqueles com menos de 5 a 7 milímetros (0,5 a 0,7 centímetros) de diâmetro e sem crescimento ao longo de vários meses. Quanto maior é o aneurisma, mais fraca é sua parede e maior é a chance deste continuar crescendo até se romper.

Além do tamanho e da velocidade de crescimento, outro fator importante no risco de rotura é a localização do aneurisma dentro do cérebro. Aneurismas da circulação posterior, envolvendo as artérias do sistema vértebro-basilar ou comunicantes posteriores, apresentaram as maiores taxas de ruptura.

Estudos mostram que aneurismas maiores que 2,5 cm, localizados nas artérias posteriores do cérebro, apresentam um risco de sangramento acima de 50% em um período de 5 anos.

Os dois exames mais usados para se diagnosticar e acompanhar um aneurisma cerebral são a angiorressonância magnética nuclear e a angiotomografia computadorizada do crânio

Qual é o tratamento para um aneurisma cerebral ?

A decisão de se tratar um aneurisma cerebral sem rotura depende do risco de rotura que o mesmo apresenta a curto/médio prazo. Aneurismas pequenos em locais com baixo índice de sangramento podem ser apenas observados.

Estes aneurismas de baixo risco podem ser monitorados anualmente com exames de ressonância magnética ou tomografia computadorizada durante três anos seguidos. Se o aneurisma se mantiver estável, pode-se espaçar os exames para a cada 2 ou 5 anos.

Se for possível detectar que o aneurisma surgiu recentemente (como no caso do paciente ter uma tomografia recente sem evidências de aneurismas), os primeiros exames devem ser feitos com intervalos de 6 meses, porque os aneurismas novos são os que têm maior risco de crescimento.

No caso de aneurismas grandes, com elevado risco de rotura, ou nos aneurismas que já se romperam, o tratamento é cirúrgico, visando a  interrupção do fluxo sanguíneo para o local do aneurisma, preservando a passagem do sangue pela artéria. No caso de um aneurisma com rotura, a cirurgia é obviamente urgente.

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo que a cirurgia e tem ganhado popularidade nos últimos anos. O processo é semelhante a um cateterismo. O cirurgião insere um cateter numa artéria, geralmente na virilha, que é empurrado através  até ao aneurisma. Quando chega ao neurisma, um fio de platina maleável é implantado dentro do mesmo, interrompendo o fluxo sanguíneo e provocando uma trombose do aneurisma.

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo que a cirurgia

A embolização do aneurisma é um método menos invasivo que a cirurgia

A maioria dos aneurismas não são graves mas devem ser detectados atempadamente para que o doente se possa proteger melhor.

Se tiver uma dor de cabeça frequente ou uma forte dor aguda consulte de imediato o seu médico para que possa ter a certeza de se tratar ou não de uma simples dor de cabeça ou enxaqueca sem gravidade relevante.

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