Arquivo da Categoria: Diabetes

Ozempic semaglutido diabetes e riscos da acentuada perda de peso

O Ozempic é um medicamento amplamente utilizado no tratamento da diabetes tipo 2 e, mais recentemente, tem ganho popularidade como uma opção para a perda de peso. No entanto, como qualquer medicamento, o Ozempic apresenta tanto benefícios quanto efeitos adversos que devem ser cuidadosamente considerados. Este artigo explora os mecanismos de ação, benefícios e os potenciais riscos associados ao seu uso.

Principais conclusões

  • O Ozempic atua através da regulação dos níveis de glicose e promovendo a sensação de saciedade.
  • Os principais benefícios do Ozempic incluem a melhoria no controle glicémico e a redução do peso corporal.
  • Entre os efeitos adversos mais comuns estão náuseas, vómitos, diarreia e dor abdominal.
  • O uso prolongado de Ozempic pode levar a riscos como obstrução intestinal e desidratação.
  • A supervisão médica é crucial para minimizar os riscos e garantir a eficácia do tratamento com Ozempic.

Mecanismo de ação do Ozempic

Como funciona o semaglutido

O Ozempic, cujo princípio ativo é a semaglutida (ou semaglutido), é um análogo da hormona GLP-1 (glucagon-like peptide-1) mais propriamente da classe dos agonistas dos receptores do GLP-1, da qual também fazem parte os fármacos: liraglutida (Saxenda®), dulaglutida (Trulicity®), exenatida, lixisenatida e tirzepatida (Mounjaro®). Este medicamento atua principalmente no trato gastrointestinal e no sistema nervoso central. A semaglutida estimula a secreção de insulina pelo pâncreas e diminui a secreção de glucagon, mas apenas quando os níveis de glicose no sangue estão elevados. Além disso, retarda o esvaziamento gástrico, promovendo uma sensação de saciedade mais prolongada.

Posologia

Não deve ser administrado por via intravenosa ou intramuscular. Deve ser administrado uma vez por semana a qualquer hora do dia, com ou sem refeições. 

Efeitos no metabolismo da glicose

A semaglutida ajuda a regular os níveis de glicose no sangue através de dois mecanismos principais: aumento da secreção de insulina e redução da secreção de glucagon. Estes efeitos são dependentes dos níveis de glicose, o que minimiza o risco de hipoglicemia. Este duplo mecanismo é crucial para o controle glicémico em pacientes com diabetes tipo 2.

Impacto na sensação de saciedade

O Ozempic também atua nas vias de regulação do apetite no sistema nervoso central. Ao retardar o esvaziamento gástrico, prolonga a sensação de saciedade, o que pode contribuir para a redução do peso corporal. Este efeito é particularmente útil não só para o controle da diabetes, mas também para o tratamento da obesidade.

Benefícios do Ozempic no tratamento da Diabetes tipo 2

Melhoria no controle glicémico

O Ozempic® é usado, em conjunto com dieta e exercícios, para tratar pacientes adultos com diabetes tipo 2 não satisfatoriamente controlada. Estudos mostram que o medicamento ajuda a reduzir significativamente os níveis de glicose no sangue, proporcionando um melhor controle glicémico e reduzindo a necessidade de outras medicações antidiabéticas.

Redução do peso corporal

Além de melhorar o controle glicémico, o Ozempic tem como um dos efeitos a perda de peso. Pacientes em tratamento com Ozempic podem perder até 17% do peso corporal, o que contribui para a melhoria dos parâmetros metabólicos, como a redução da taxa de triglicerídeos, colesterol e glicemia. Esta redução de peso é particularmente benéfica para pacientes com diabetes tipo 2, que frequentemente enfrentam desafios relacionados à obesidade.

Prevenção de complicações diabéticas

O uso contínuo de Ozempic pode ajudar na prevenção de complicações diabéticas a longo prazo. Ao melhorar o controle glicémico e promover a perda de peso, o medicamento reduz o risco de complicações como doenças cardiovasculares, neuropatia diabética e retinopatia. A combinação desses benefícios torna o Ozempic uma opção eficaz na gestão abrangente da diabetes tipo 2.

O Ozempic® é uma ferramenta valiosa no tratamento da diabetes tipo 2, oferecendo múltiplos benefícios que vão além do simples controle da glicemia.

Uso do Ozempic na perda de peso

Eficácia na redução de peso

O Ozempic, medicamento da farmacêutica Novo Nordisk, tem ganhado popularidade devido aos seus efeitos significativos na perda de peso. Estudos clínicos indicam que pacientes podem perder até 17% do peso corporal com o uso da medicação. Este efeito é particularmente notável em pacientes obesos, que também apresentam melhorias nos parâmetros metabólicos, como a redução dos níveis de triglicerídeos, colesterol e glicemia.

Comparação com outros medicamentos

Quando comparado com outros medicamentos para perda de peso, o Ozempic demonstra uma eficácia superior. O semaglutido, principal componente do Ozempic, é mais eficaz na redução de peso do que outros fármacos disponíveis no mercado. No entanto, é importante destacar que a dose utilizada nos estudos clínicos (2,4 mg) é superior à dose máxima recomendada para o Ozempic (1 mg).

Estudos clínicos relevantes

Diversos estudos clínicos têm sido conduzidos para avaliar a eficácia do Ozempic na perda de peso. Um dos principais estudos indicou uma perda média de 14,9% do peso total em 17 meses. Estes resultados são promissores, mas é crucial que o uso do medicamento seja supervisionado por um profissional de saúde para evitar efeitos adversos e garantir a segurança do paciente.

O uso do Ozempic para emagrecer deve ser sempre acompanhado por um médico, garantindo que a progressão da dose seja feita corretamente e minimizando riscos como enjoos, vómitos, desidratação e perda de massa muscular.

Efeitos gastrointestinais do Ozempic

Náuseas e vómitos

Durante o tratamento com Ozempic, é comum que os pacientes experimentem náuseas e vómitos. Estes efeitos colaterais podem ser temporários e tendem a diminuir com o tempo. É crucial manter uma boa hidratação para evitar complicações como a desidratação, especialmente em indivíduos com problemas renais.

Diarreia e obstipação

A diarreia e a constipação são outros efeitos adversos frequentes associados ao uso do Ozempic. Estes sintomas podem variar em intensidade e duração, mas geralmente são geridos com ajustes na dieta e hidratação adequada. A monitorização contínua pelo médico é essencial para garantir que os efeitos terapêuticos do medicamento superem os desconfortos gastrointestinais.

Dor abdominal e gases

Dor abdominal e gases são queixas comuns entre os utilizadores de Ozempic. Estes sintomas podem ser desconfortáveis, mas são geralmente transitórios. Aconselha-se aos pacientes que relatem qualquer dor abdominal persistente ao seu médico para uma avaliação mais detalhada.

Manter uma comunicação aberta com o seu médico pode ajudar a gerir eficazmente os efeitos gastrointestinais do Ozempic, garantindo assim uma melhor adesão ao tratamento e otimização dos seus benefícios.

Efeitos adversos comuns do Ozempic

Fadiga e tonturas

A fadiga e as tonturas são efeitos adversos frequentes do uso do Ozempic. Estes sintomas podem ocorrer devido à redução da ingestão alimentar, uma vez que o medicamento promove a sensação de saciedade. É importante monitorizar estes sintomas e consultar um médico se persistirem.

Pulso acelerado

O pulso acelerado é um dos efeitos adversos pouco frequentes associados ao Ozempic. Este sintoma pode ser preocupante e deve ser avaliado por um profissional de saúde para garantir que não há complicações subjacentes.

Erupções cutâneas

As erupções cutâneas são consideradas efeitos adversos graves e, embora sejam raras, podem indicar uma reação alérgica ao medicamento. Caso ocorram, é crucial interromper o uso do Ozempic e procurar assistência médica imediata.

Riscos do Uso Prolongado de Ozempic

Obstrução intestinal

O uso prolongado de Ozempic pode levar ao aumento do volume do intestino delgado, resultando em obstrução intestinal. Este efeito adverso é particularmente preocupante, pois pode necessitar de intervenção médica urgente. É crucial que os pacientes sigam a dosagem prescrita pelo médico para minimizar este risco.

Desidratação e desnutrição

A rápida perda de peso associada ao uso de Ozempic pode causar desidratação e desnutrição. Estes efeitos são frequentemente exacerbados por náuseas, vómitos e diarreia, que são comuns durante o tratamento. Para evitar complicações, é essencial manter uma hidratação adequada e uma dieta equilibrada.

Perda de massa muscular

A perda de peso rápida e não controlada pode também resultar na perda de massa muscular. Este efeito adverso é particularmente relevante para indivíduos que utilizam Ozempic sem supervisão médica adequada. A perda de massa muscular pode comprometer a força física e a qualidade de vida, tornando a supervisão médica indispensável.

Efeitos do Ozempic na Vesícula Biliar

Formação de cálculos biliares

O uso do Ozempic pode levar à formação de cálculos biliares, especialmente devido à rápida perda de peso que o medicamento pode induzir. A formação de cálculos biliares é um efeito adverso significativo, pois pode causar dor intensa e complicações adicionais.

Impacto da perda rápida de peso

A perda rápida de peso, frequentemente observada em pacientes que utilizam Ozempic, pode aumentar o risco de problemas na vesícula biliar. Este efeito é particularmente preocupante em indivíduos que já possuem predisposição a distúrbios biliares.

Prevenção e tratamento

Para minimizar os riscos associados ao uso de Ozempic, é essencial seguir algumas recomendações:

  • Monitorização regular da função biliar.
  • Manutenção de uma dieta equilibrada e rica em fibras.
  • Hidratação adequada para evitar a formação de cálculos.

É crucial que os pacientes em tratamento com Ozempic sejam acompanhados de perto por profissionais de saúde para prevenir e tratar possíveis complicações na vesícula biliar.

Considerações sobre o Uso Off-Label do Ozempic

Riscos associados

O principal problema apontado pelos médicos em relação ao Ozempic é a forma como muitas pessoas têm utilizado o medicamento. Mesmo que na teoria seja exigida a receita médica para a venda, muitos adquirem o remédio sem indicação médica, e passam a usá-lo sem acompanhamento. Muitos fazem a progressão da dose de forma errada, o que pode causar enjoos, vómitos, desidratação e perda de massa muscular. Isso quando ele não é usado por pessoas que não são obesas e querem perder 3 ou 4 quilos.

Importância da Supervisão Médica

Em caso de dúvidas sobre o uso deste medicamento, converse com o seu médico, farmacêutico ou enfermeiro. A supervisão médica é crucial para garantir a posologia correta e minimizar os riscos de efeitos adversos. A farmacêutica Novo Nordisk, que fabrica o medicamento, reforçou em carta encaminhada à imprensa: “É importante ressaltar que a companhia não endossa ou apoia a promoção de informações de caráter off label [uso para outra indicação que não a aprovada pela Anvisa], ou seja, em desacordo com a literatura dos seus produtos. O Ozempic, aprovado e comercializado para diabetes tipo 2, ainda não possui indicação aprovada pelas agências regulatórias nacionais e internacionais para obesidade”.

Casos de Uso Indevido

Entre os efeitos colaterais possíveis do uso do Ozempic, segundo especialistas, estão:

  • Náuseas
  • Inapetência excessiva
  • Diarreia
  • Vómitos
  • Mal-estar
  • Dor de cabeça
  • Dificuldade para se alimentar
  • Desidratação (devido aos vómitos e diarreia)
  • Pedra na vesícula, devido à rápida perda de peso

A experiência terapêutica em pacientes com mais de 75 anos é limitada. Nenhum ajuste de dose é necessário com base na idade de utilização. A experiência com o uso de Ozempic em pacientes com insuficiência hepática grave também é limitada.

Ozempic e saúde mental

O uso do Ozempic tem sido associado a alterações no estado emocional dos pacientes. Alguns estudos indicam que a semaglutida, princípio ativo do Ozempic, pode influenciar os níveis de neurotransmissores no cérebro, o que pode resultar em sintomas de depressão e ansiedade. É crucial que os pacientes relatem qualquer mudança no humor ao seu médico para que ajustes no tratamento possam ser feitos de forma adequada.

A melhoria no controle glicémico e a perda de peso proporcionada pelo Ozempic podem ter um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, é importante considerar que os efeitos adversos, como náuseas e fadiga, podem contrabalançar esses benefícios. A avaliação contínua da qualidade de vida é essencial para garantir que o tratamento esteja a proporcionar mais benefícios do que malefícios.

Devido aos potenciais efeitos do Ozempic na saúde mental, o acompanhamento psicológico pode ser uma parte importante do tratamento. Este acompanhamento pode ajudar a identificar e gerir sintomas de depressão e ansiedade, bem como a promover estratégias de coping eficazes. A integração de cuidados psicológicos no plano de tratamento pode melhorar significativamente os resultados para os pacientes.

Ozempic e saúde ocular

Retinopatia diabética

O Ozempic, tem mostrado efeitos positivos na gestão da retinopatia diabética. Esta condição, comum em pacientes com diabetes tipo 2, pode ser mitigada com o uso adequado do medicamento, que ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue. A manutenção de níveis glicémicos estáveis é crucial para prevenir danos à retina.

Lesões nos vasos sanguíneos da retina

O semaglutido também pode ter um impacto positivo na prevenção de lesões nos vasos sanguíneos da retina. Estas lesões são frequentemente causadas por níveis elevados de glicose, que danificam os vasos ao longo do tempo. O uso de Ozempic pode ajudar a reduzir este risco, promovendo uma melhor saúde ocular.

Prevenção e monitorização

Para maximizar os benefícios do Ozempic na saúde ocular, é essencial uma monitorização regular. Consultas oftalmológicas periódicas são recomendadas para avaliar a condição da retina e identificar precocemente quaisquer alterações. Além disso, manter um estilo de vida saudável e seguir as orientações médicas são passos fundamentais para a prevenção de complicações oculares associadas ao diabetes.

Ozempic e saúde renal

Efeitos nos rins

O Ozempic® tem demonstrado ser seguro para pacientes com comprometimento renal leve a moderado, sem necessidade de ajuste de dose. No entanto, a experiência com pacientes que possuem doença renal grave é limitada, e o uso do medicamento não é recomendado para aqueles em estado terminal. É crucial que os pacientes com problemas renais consultem seu médico antes de iniciar o tratamento com Ozempic®.

Prevenção de danos renais

O controle glicémico eficaz proporcionado pelo Ozempic® pode ajudar a prevenir complicações renais em pacientes com diabetes tipo 2. A manutenção de níveis adequados de glicose no sangue é essencial para evitar a progressão de danos renais. Além disso, é importante que os pacientes sigam uma dieta equilibrada e mantenham um estilo de vida saudável.

Importância da hidratação

A hidratação adequada é fundamental para pacientes em tratamento com Ozempic®, especialmente aqueles com comprometimento renal. A ingestão suficiente de líquidos ajuda a garantir o bom funcionamento dos rins e a prevenir a desidratação, que pode agravar problemas renais existentes. Recomenda-se que os pacientes discutam suas necessidades de hidratação com um profissional de saúde.

A supervisão médica é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorizar a função renal durante o uso de Ozempic®.

O Ozempic tem mostrado resultados promissores na melhoria da saúde renal em pacientes com diabetes tipo 2. Estudos indicam que este medicamento não só ajuda no controlo da glicemia, mas também pode proteger os rins de danos adicionais. Para saber mais sobre os benefícios do Ozempic e outros tratamentos inovadores, visite o nosso site.

Conclusão

O Ozempic, um medicamento amplamente utilizado para o tratamento da diabetes tipo 2, tem demonstrado eficácia significativa na gestão dos níveis de glicose no sangue e na promoção da perda de peso. No entanto, é crucial reconhecer que o seu uso pode estar associado a uma série de efeitos adversos, especialmente quando utilizado sem a devida orientação médica. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão náuseas, diarreia, vómitos e desidratação, que podem impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, o uso inadequado do Ozempic pode levar a complicações mais graves, como a formação de cálculos biliares e problemas renais. Portanto, é imperativo que o uso deste medicamento seja sempre supervisionado por um profissional de saúde qualificado, garantindo assim a maximização dos seus benefícios terapêuticos e a minimização dos riscos associados.

Perguntas Frequentes

Quais são os principais efeitos adversos do Ozempic?

Os principais efeitos adversos do Ozempic incluem náuseas, inapetência excessiva, diarreia, vómitos, mal-estar, dor de cabeça, dificuldade para se alimentar e desidratação.

O Ozempic pode causar desidratação?

Sim, o Ozempic pode causar desidratação, especialmente devido aos vómitos e diarreia. É importante beber muitos líquidos durante o tratamento.

O que é o ‘rosto de Ozempic’?

‘Rosto de Ozempic’ refere-se a uma aparência facial magra e envelhecida que pode ocorrer devido à rápida perda de peso associada ao uso do medicamento.

Quais são os efeitos gastrointestinais comuns do Ozempic?

Os efeitos gastrointestinais comuns do Ozempic incluem náuseas, vómitos, diarreia, constipação, dor abdominal e gases.

O uso prolongado de Ozempic pode causar obstrução intestinal?

Sim, o uso prolongado de Ozempic pode levar ao aumento do volume do intestino delgado e, consequentemente, à obstrução intestinal.

Quais são os riscos de usar Ozempic sem supervisão médica?

Usar Ozempic sem supervisão médica pode resultar em dosagem inadequada, causando enjoos, vómitos, desidratação, perda de massa muscular e outros efeitos adversos graves.

O Ozempic pode afetar a saúde mental?

Sim, o Ozempic pode afetar a saúde mental, podendo levar a sintomas de depressão e ansiedade em alguns casos.

Quais são as reações alérgicas possíveis ao Ozempic?

As reações alérgicas ao Ozempic podem incluir erupções cutâneas e, em casos mais raros, outras reações alérgicas graves.

O STRESS E O CORTISOL PODEM CAUSAR DIABETES?

Diabetes stress e cortisol , estranha relação: Será que é apenas a nossa alimentação e estilo de vida que influenciam o aparecimento de Diabetes tipo 2 ?

Claro que a comida e o exercício físico são importantes mas sabia que o nosso stress pode deitar “tudo a perder”? Porque será que pessoas com alimentação e estilo de vida saudável por vezes desenvolvem Diabetes tipo 2 ?

É precisamente essa resposta que vou tentar dar neste artigo para que  consigamos proteger-nos melhor?

Neste artigo vou tratar os seguintes assuntos:

  • Diabetes o que é?
  • Insulina o que é?
  • Resistência à insulina o que é?
  • Quais as causas?
  • Stress cortisol e açúcar no sangue qual a relação?
  • Cortisol o que é?
  • Secreção de cortisol como acontece?
  • Quais as funções do cortisol?
  • Quais os níveis normais?
  • Cortisol alto quais as causas?
  • Quais os efeitos negativos no organismo?
  • Como baixar o cortisol?
  • Stress e ansiedade  como gerir melhor?
  • Glicocorticoides em excesso quais os efeitos?
  • Jejum fome e glicocorticoides qual a relação?
  • Cortisol evita hipoglicémia?
  • Lipólise o que é?
  • Tecido muscular, ósseo, conjuntivo, vascular, rins, sistema nervoso central e sistema imunitário qual a conversão em cortisol?
  • Gravidez, feto e cortisol quais os cuidados a ter?

Diabetes o que é?

Diabetes mellitus é uma desordem metabólica de causas múltiplas, caracterizada por uma hiperglicemia crónica ou seja excesso de glicose no sangue, com distúrbios no metabolismo dos hidratos de carbono (ex: açucares), lípidos e proteínas, que resultam de problemas na secreção ou ação da insulina, ou de ambas.

Insulina o que é?

A insulina é uma pequena proteína e hormona  produzida pelo pâncreas para responder ao aumento da glicose no sangue, principalmente durante e após uma refeição.

No processo de digestão dos alimentos estes são decompostos em  nutrientes simples (ex: vitaminas, minerais, glicose) e a glicose é absorvida para a corrente sanguínea. Do sangue a glicose tem de ser transportada para ser utilizada no interior das células para produção de energia. Este transporte da glicose do sangue para o interior da célula só é possível na presença de insulina.

Resistência à insulina

Quando os níveis de açúcar no sangue aumentam o nosso corpo liberta uma quantidade adequada de insulina para transportar o açúcar em excesso até ás células onde será utilizado ou armazenado.

Se tivermos constantemente altos níveis de açúcar no sangue, quer por causa da alimentação errada (demasiados hidratos de carbono) quer por causa do stress excessivo (demasiado cortisol) a quantidade de insulina necessária para baixar o açúcar no sangue vai sendo cada vez maior para a mesma quantidade de açúcar ou seja as células vão ficando menos sensíveis à insulina. Este degradação da sensibilidade chama-se resistência à insulina e é basicamente causada por níveis cronicamente elevados de açúcar no sangue.

Causas da resistência à insulina

As causas mais importantes de resistência à insulina são:

  • Alimentação demasiado rica em hidratos de carbono simples tais como açúcares refinados (bolos, bolachas, biscoitos, pão, etc)
  • Falta de massa muscular saudável
  • Níveis baixos de vitamina D
  • Privação crónica de sono (dormir pouco ou mal)

Stress cortisol e açúcar no sangue

Quanto estamos nervosos ou stressados  aumentam os níveis duma hormona chamada Cortisol. Esta é a nossa principal resposta hormonal ao stress.

O cortisol é uma hormona fantástica no curto prazo pois origina uma espécie de mecanismo de alerta que nos permite reagir de forma mais eficaz a situações urgentes e/ou perigosas.

Quanto as situações urgentes e/ou perigosas desaparecem tudo deveria voltar ao normal. No entanto atualmente vamos assistindo  a níveis de stress cronicamente elevados.

Assim quando o cortisol aumenta  o açúcar no sangue também aumenta porque o cortisol estimula a produção de açúcar (Gluconeogenese). Quando os níveis de açúcar no sangue se mantêm elevados durante um longo período de tempo, aparece um fenómeno chamado Resistência à Insulina já atrás descrito. È precisamente a Resistência à Insulina que vai originar Diabetes tipo2.

Cortisol o que é?

O Cortisol é uma hormona corticosteroide da família dos esteróides, produzido pela parte superior da glândula suprarrenal (no córtex suprarrenal, porção fasciculada ou média) diretamente envolvido na resposta ao stress. A sua forma sintética chama-se hidrocortisona, sendo um anti-inflamatório usado principalmente no combate às alergias, a artrite reumatoide e alguns tipos de cancro.

Cortisol_formula_e_estrutura melhorsaude.org melhor blog de saude

Secreção de cortisol

A secreção de cortisol é estimulada pelo stress psicológico ou físico tal como atividade física ou contusão em alguma parte do corpo, que transmite impulsos nervosos ao hipotálamo. Este, por sua vez, liberta o fator libertador de corticotropina (FLC), que chega a hipófise, cujas células secretam hormona adrenocorticotrópica que flui pelo sangue até o córtex suprarrenal onde será produzido o cortisol[1]

Cortisol_e_suprarenais melhorsaude.org melhor blog de saude

Funções do cortisol

O cortisol tem três ações principais, a saber:

  • Estimula a quebra de proteínas,
  • Estimula a quebra de gorduras,
  • Origina a metabolização da glicose no fígado.

Considerada a hormona do stress, ativa respostas do corpo em situações de emergência para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue para o organismo produzir mais energia muscular. Resumindo as funções mais “palpáveis” do cortisol :

  • Ajuda o organismo a controlar o stress;
  • Reduz inflamações;
  • Contribuir para o funcionamento do sistema imunitário;
  • Manter os níveis de açúcar no sangue constantes, principalmente evitando quebras de glicémia;
  • Manter a pressão arterial constante  e controlada, principalmente evitando quebras de tensão arterial.

Ao mesmo tempo todas as funções anabólicas de recuperação, renovação e criação de tecidos são paralisadas e o organismo concentra-se na sua função catabólica para a obtenção de energia. Quando o stress é pontual, depois da reação aguda, os níveis hormonais e o processo fisiológico volta à normalidade, mas quando este se prolonga, os níveis de cortisol no organismo disparam.

Níveis normais de cortisol

Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de prazer e de bem-estar. Assim, os níveis de cortisol basal no sangue, geralmente, são:

  • Maiores de manhã ao acordar, de 5 a 23 mcg/dL,
  • Depois vão diminuindo ao longo do dia para 3 a 16 mcg/dL.

Em pessoas que trabalham à noite os níveis se invertem.

cortisol alto no sangue pode originar sintomas como perda de massa muscular, aumento de peso ou diminuição de testosterona ou ser indicativo de problemas, como a Síndrome de Cushing, por exemplo.

Já o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou fraqueza ou ser indicativo de problemas, como a Doença de Addison, por exemplo.

Cortisol alto quais as causas?

Medicamentos corticoides, como prednisona ou dexametasona, usados mais de 15 dias é a forma mais comum de excesso de cortisol no sangue, no entanto outras causas são:

  • Stress crónico e o sono irregular: podem desregular a produção do cortisol e causar o seu aumento no organismo;
  • Disfunção da glândulas adrenais: causada pela presença algum tumor ou pela desregulação das suas células, que podem produzir o cortisol em excesso;
  • Tumor cerebral: pode estimular a secreção de cortisol pelas glândulas suprarrenais.

O stress costuma causar uma alteração leve nos valores de cortisol, enquanto os aumentos mais graves são causados pelas alterações diretas nas glândulas suprarrenais e cérebro.

Excesso de cortisol e consequências

Ao ser produzido nas glândulas suprarrenais, o cortisol é libertado na circulação para regular as funções do organismo. Em excesso, e por um longo período de tempo, pode causar os seguintes efeitos negativos:

  • Aumento do peso, da circunferência abdominal e inchaço, pela retenção de líquidos, e redistribuição da gordura corporal;
  • Diabetes e aumento dos níveis de açúcar no sangue, por estimular o fígado a produzir glicose (açúcar);
  • Osteoporose, por diminuir a absorção de cálcio e redução do colagénio;
  • Aumento do stress, irritabilidade e depressão, devido à libertação de adrenalina e por ação direta no cérebro;
  • Colesterol alto, por aumentar a produção de gorduras pelo fígado e libertação na circulação sanguínea;
  • Redução de músculos e fraqueza, porque diminui a produção de proteínas e estimula a degradação das proteínas nos tecidos;
  • Tensão arterial alta, porque origina a retenção de sódio e líquidos, e por aumenta a libertação de adrenalina na circulação;
  • Redução das defesas do organismo, pela inibição da inflamação (forte poder anti-inflamatório) e da imunidade;
  • Aumento dos níveis de hormonas  masculinas, o que na mulher pode causar excesso de pêlos, engrossar a voz e queda de cabelo;
  • Alterações do ciclo menstrual e dificuldade para engravidar, por desregular as hormonas femininas;
  • Fragilidade na pele, aumentando feridas, manchas na pele e estrias, porque diminui o colagénio e atrasa os processos orgânicos de cicatrização.

Como baixar o cortisol?

Stress e ansiedade

Uma boa forma de regular o cortisol consiste em reduzir o stress e a ansiedade. De seguida descrevo algumas coisas importantes que pode já começar a fazer para gerir melhor o stress e ansiedade:

  • Psicoterapia;
  • Momentos de lazer;
  • Exercício físico regular;
  • Comer alimentos que controlam o açúcar e o stress, como ovos, leite e derivados, peixes, aveia, amêndoas, castanhas, sementes de chia e de linhaça;
  • Falar com amigos;
  • Caminhar ao ar livre;
  • Passear um cão;
  • Ter um cão em casa habitando a mesma como se fosse da família e não um “inquilino que fica na casota” fora de casa ao frio e à chuva!
  • Frequentar aulas… seja do que for desde que goste ou seja interessante.
  • Dançar tem um extraordinário poder antidepressivo e é magnífico para a saúde em geral!

Corticosteroides

Se o excesso de cortisol é causado pelo uso de corticoides, estes devem ser retirados gradualmente ao longo de vários dias, com a orientação do médico de preferência endocrinologista.

Tumores

Quando a causa do aumento o cortisol é mais grave, como um tumor, o tratamento é feito com o uso de medicamentos para controlar quantidade de cortisol, como metirapona, aminoglutetimida, por exemplo, e a cirurgia para retirar o tumor, que será decidida e programada entre o paciente, o endocrinologista e o cirurgião.

melhorsaude.org melhor blog de saude

Metabolismo

O cortisol é conhecido pela sua função catabólica, no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lípidos, além de possuir um potente efeito anti-inflamatório.

A atuação do cortisol no organismo é antagónica à insulina, por conseguinte sendo análoga à do glucagon e por isso aumentando o açúcar no sangue.

O cortisol é essencial à vida. Por muito que se faça terapeuticamente, substituindo as suas funções, a sobrevida humana após adrenalectomia é breve.

O cortisol tem um claro domínio, em relação à corticosterona, na sua ação glucocorticoide, intervindo de forma marcada em quase todos os aspetos do metabolismo com um efeito global catabólico, ou anti anabólico.

Não obstante, a sua ação é muitas vezes descrita como permissiva porque atua principalmente, permitindo que os processos ocorram e não iniciando-os, por exemplo, amplifica o efeito de outras hormonas em processos que não afeta substancialmente, de forma direta e isoladamente. Por exemplo, em vários passos enzimáticos aumenta os efeitos ou interatua sinergicamente com a glicagina.

Efeitos do cortisol

Alguns dos efeitos do cortisol, como a inibição da secreção de ACTH, são rápidos, manifestando-se em poucos minutos; mas a generalidade dos seus efeitos precisa de horas ou dias.

A acção mais importante é facilitar a conversão das proteínas em glicogénio; o cortisol acentua a degradação e inibe a síntese proteica, mobiliza sobretudo proteínas musculares, disponibilizando aminoácidos para a gliconeogénese. Excetuando os aminoácidos que participam na neoglicogénese, como a alanina, aumentam os níveis plasmáticos de aminoácidos.

Várias enzimas da gliconeogénese são induzidas, sendo também ativados mecanismos de depuração de derivados nitrogenados libertados dos aminoácidos.

Glicocorticoides em excesso

Este tipo de resposta, numa intensidade normal, tem benefícios fisiológicos, mas os excessos prolongados de glicocorticóides acabam por depauperar as reservas proteicas corporais, particularmente :

  • Músculo,
  • Osso,
  • Tecido conjuntivo.

O efeito é independente do nível de ingestão alimentar, porque os processos de síntese estão inibidos.

Jejum fome e glicocorticoides

Os glicocorticóides são fulcrais para a sobrevivência do ser humano em períodos de jejum e fome; sem eles não seria mobilizada a reserva lipídica e proteica. Contudo, nestes períodos, a sua secreção sofre aumentos muito ligeiros e a exposição a níveis normais consegue mobilizar a reserva aminoacídica.

Cortisol evita Hipoglicémia

Um papel semelhante é desempenhado na proteção contra as hipoglicemias associadas à insulina. Se as ações da glicagina e adrenalina são responsáveis primários pela recuperação dos níveis de glicemia, o cortisol, cria grandes reservas de aminoácidos, e, na fase final de recuperação da hipoglicemia, estimula:

  • Diminuição do consumo de glicose,
  • Aumento da produção de glicose

Adicionalmente, o cortisol também estimula a libertação de glicagina e, quando em concentração considerável, eleva os níveis plasmáticos de glicose, antagonizando as acções da insulina, por oposição de vias intracelulares.

Lipólise

Apesar de ter uma ação lipolítica fraca isoladamente, o cortisol é essencial para que a adrenalina, a hormona de crescimento e peptídeos lipolíticos provoquem uma estimulação máxima da lipólise. Esta ação é complementar à exercida no metabolismo proteico, na resposta ao jejum. Contudo, a ação no metabolismo lipídico é bem mais complexa, porque:

  • Aumenta o apetite e a ingestão calórica,
  • Estimulada a lipogénese e a diferenciação de adipócitos em zonas corporais particulares (Adiposidade central, com distribuição da massa gorda pelo abdómen, tronco e face – aspecto Cushingóide – nos hipercortisolismos).

Então, o cortisol é hiperglicemiante e aumenta a resistência à ação da insulina (é diabetogénico), mas os efeitos hiperglicemiantes, lipolíticos e cetogénicos só se manifestam quando a sua secreção está aumentada, por situações de stress marcado e prolongado. Nestas situações, tem também marcadas ações catabólicas com depauperação da massa muscular.

Tecido muscular

A ação  muscular do cortisol é ambígua, contribui para o catabolismo e perda muscular, mas, simultaneamente, na ausência da hormona a contractilidade dos músculos esquelético e cardíaco é reduzida.

Este efeito pode dever-se à indução da síntese de mediadores ou recetores como a acetilcolina e os recetores b-adrenérgicos, respetivamente. É exercido de forma constitucional, permanentemente, por concentrações basais de corticoides. O catabolismo e perda musculares verificar-se-ão para níveis mais elevados de corticosteroides.

Tecido ósseo

O cortisol inibe a formação de novas estruturas ósseas, através dos seguintes mecanismos:

  • Redução da síntese de colagénio do tipo I ( componente fundamental da matriz óssea ),
  • Redução da velocidade de diferenciação de células oste progenitoras em osteoblastos ativos,
  • Diminuição da absorção de cálcio (Ca2+) a partir do trato gastrointestinal (por antagonismo da vitamina D3),
  • Aumento da velocidade de reabsorção óssea.

Tecido conjuntivo

No tecido conjuntivo, o cortisol provoca a inibição da síntese colagénica produz adelgaçamento cutâneo e das paredes vasculares, podendo provocar pequenas hemorragias cutâneas.

Sistema vascular

No sistema vascular o cortisol essencial à reatividade arteriolar às catecolaminas e reduz a produção de prostaglandinas, de ação vasodilatadora; no global, ajuda a manter a pressão arterial porque diminui a permeabilidade vascular endotelial, evita perdas de volume circulante.

Rins

No rim, o cortisol aumenta a taxa de filtração glomerular, por diminuição da resistência pré-glomerular e aumento do fluxo sanguíneo; diminui a secreção da hormona antidiurética e a sua ação nos túbulos renais. O cortisol é necessário para a formação de amónia a partir do glutamato nas situações de acidose e aumenta a excreção de fosfatos, por diminuição da sua reabsorção nos túbulos proximais e distais.

Sistema nervoso central (SNC)

No SNC há múltiplos recetores, quer do tipo I quer do tipo II; o cortisol altera os padrões do sono. Em geral, os glicocorticóides atenuam a acuidade dos sentidos, olfativo, gustativo, auditivo e visual; contudo, melhoram a capacidade integrativa e geradora de respostas apropriadas.

Em excesso, o cortisol pode provocar:

  • Insónias,
  • Elevar ou deprimir, marcadamente, o humor;
  • Baixa também o limiar para a ocorrência de convulsões.

Gravidez e efeitos do cortisol

No feto, o cortisol favorece a maturação do SNC, retina, pele, trato gastrointestinal e pulmões. O cortisol auxilia a diferenciação da mucosa intestinal do fenótipo fetal para o fenótipo adulto, o que permite à criança usar dissacarídeos presentes no leite materno. No pulmão passa-se algo semelhante, a velocidade de desenvolvimento alveolar e do epitélio respiratório é acentuada pelo cortisol; e, mais importante, nas últimas semanas de gestação os glicocorticóides aumentam a síntese de surfactante (sendo usados para induzir a maturidade pulmonar em RN prematuros).

A ação nas respostas imunitária e inflamatória é complexa; as reações de vasodilatação endotelial e aprisionamento de leucócitos circulantes (por ação de prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos) são inibidas por indução da lipocortina, uma fosfoproteína que inibe a atividade da fosfolipase A2. Para além deste efeito, os glicocorticóides também são responsáveis por uma estabilização da membrana lisossómica, reduzindo a libertação local de enzimas proteolíticas e hialuronidase.

Sistema imunológico

O cortisol reduz a mobilização de leucócitos circulantes por inibição da produção, e ligação, de moléculas de adesão aos recetores; diminui a atividade fagocitária e bactericida dos neutrófilos, embora aumente a fração destas células em circulação, por estimulação da sua libertação a partir da medula óssea.

O cortisol diminui o número de linfócitos circulantes, particularmente os T auxiliares, envolvidos na resposta a substâncias estranhas, e diminui, igualmente, a sua função. Toda a imunidade mediada por células está deprimida. O mecanismo de depressão desta resposta é complexo mas inclui uma redução na produção de mediadores intercelulares que ativam o sistema imunitário e o bloqueio da progressão no ciclo celular das células envolvidas.

Há uma variação diária na capacidade de reação imunitária, que é a recíproca da secreção de cortisol, visto que o cortisol deprime a resposta imunitária. Por outro lado, vários produtos imunitários, entre os quais a interleucina-1, estimulam a secreção do ACTH, constituindo um complexo sistema de “feedback” negativo.

A ação anti-inflamatória também inclui a supressão da resposta febril, por diminuição da produção de IL-1 (pirogénio endógeno).

Estudos sobre o Cortisol

Concluindo

O stress constante e crónico e por consequência uma concentração elevada e crónica de cortisol tem um efeito claramente hiperglicémico ou seja aumenta o açúcar no sangue (glicémia).

Assim as pessoas que andam constantemente nervosas têm uma probabilidade mais elevada de ter diabetes.

Além disso o excesso de cortisol causa uma cascata de efeitos colaterais que potenciam o aparecimentos de problemas de saúde muito diversos tais como insónia, debilidade imunitária,  óssea e envelhecimento cutâneo.

Faça uma boa gestão do seu stress e evite entrar num ciclo de stress crónico com potenciais efeitos mortais! Não fique em casa demasiado tempo sem falar com pessoas amigas…por vezes basta fazer o esforço de sair à rua para uma pequena caminhada para que o nosso estado de espírito e humor melhore!

Se não puder sair pegue no telefone e fale com a família e amigos… uma simples conversa por vezes faz milagres para nos ajudar a não dar demasiada importância a certas situações e pessoas que não merecem tanto gasto de energia mental!

Ter cães de companhia também é muito benéfico para a gestão do nosso stress… sei do que falo… tenho dois de médio porte e ajudam bastante pois a sua amizade e alegria quando, por exemplo, chegamos a casa é sempre extraordinária e alegra o nosso dia!

Fiquem bem!

Franklim Fernandes

Outros artigos de interesse:

(clique na imagem para ler)Diabetes melhorsaude.org melhor blog de saudeAçúcar a verdade escondida MELHORSAUDE.ORG MELHOR BLOG DE SAUDECarb cycling melhorsaude.org melhor blog de saude
DIETA E METABOLISMO perder peso melhorsaude.org