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FRIO PERIGOSO PARA PESSOAS E ANIMAIS TODA A VERDADE!



Frio perigoso para pessoas e animais, toda a verdade! Quais as mais perigosas doenças do frio? Como proteger pessoas e animais de companhia do perigo das doenças do frio? A Direcção Geral de Saúde alerta para os perigos da vaga de frio que se aproxima. O frio intenso pode trazer diversos perigos para a sua saúde e dos seus “queridos” animais de companhia principalmente cães e gatos. Previna-se protegendo-se e protegendo-os devidamente com medidas simples mas eficazes.

Mais à frente neste artigo relembro também o que são as frieiras causadas pelo frio e qual o melhor tratamento.

Leia também: Frieiras do frio toda a verdade!

Aqui ficam também ligações para alguns dos mais importantes artigos relacionados com sintomas e doenças do frio:

Neste artigo vou tratar as seguintes questões:

  • Quais as medidas aconselhadas pela Direcção Geral de Saúde na protecção contra o frio?
  • Qual a melhor alimentação para se proteger do frio?
  • Quais os outros cuidados a ter com o frio?
  • Quais as pessoas mais vulneráveis ao Frio?
  • Como proteger do frio?
  • Frieiras causadas pelo frio: O que são?
  • Frieiras: Qual o melhor tratamento?
  • Como evitar as frieiras?
  • Como proteger do frio os animais?
  • Quais os animais mais vulneráveis ao frio?
  • Quais os cuidados a ter com as fontes de calor?
  • Como reforçar a alimentação dos animais?

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Frio melhorsaude.org

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O frio pode ser muito perigoso para algumas pessoas. Descrevemos de seguida as medidas aconselhadas pela Direcção Geral de Saúde:

1. Verificar a manutenção dos equipamentos utilizados para aquecimento antes de os utilizar;

2. Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás mantenha a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde;

3. Não utilizar equipamentos de aquecimento de exterior (esplanadas) em espaços interiores porque emitem um calor demasiado intenso e perigoso para o interior das habitações.

4. Antes de se deitar ou sair de casa certifique-se de que apagou ou desligou os equipamentos de aquecimento, de forma a evitar fogos ou intoxicações;

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5. Não fique demasiado perto da fonte de calor. Tenha especial atenção com os idosos e crianças para evitar queimaduras.

Frio como pode proteger-se?

Frio melhorsaude.org

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  • Use várias camadas de roupa adequadas à temperatura ambiente;
  • Proteja as extremidades do corpo (use luvas, gorro, meias quentes e cachecol);
  • Ingira bebidas e alimentos quentes.

Alimentação para combater o frio

O frio intenso pode reduzir a sensação de sede, provocar subidas na glicemia e aumentar o risco para as pessoas com doença cardiovascular, pelo que todos os cuidados são essenciais. Neste sentido o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde reforçou as principais recomendações alimentares que podem ser adotadas nestes dias:

Frio melhorsaude.org

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Resumindo os principais cuidados alimentares para combater o frio:

  • Faça refeições mais frequentes encurtando as horas entre elas.
  • Mantenha-se hidratado. O tempo frio e seco também favorece a desidratação, aumentando o risco de doença e mau funcionamento renal, tornando o consumo regular de água e, consequentemente, uma hidratação adequada ao longo do dia, essencial.
  • Para além da água (com ou sem gás) opte por bebidas sem adição de açúcar como infusões ou tisanas. Lembre-se da sopa de hortícolas como opção hidratante enriquecida em nutrientes.
  • Lembre-se dos alimentos desta época. As romãs, as abóboras, as tangerinas, as beldroegas ou os dióspiros. Estes alimentos são interessantes fornecedores de água e de susbtâncias com capacidade antioxidante, que poderão ajudar na prevenção de doença crónica.
  • Inclua outros frutos e hortícolas no seu dia alimentar. Estes alimentos são ricos em nutrientes que podem ajudar o sistema imunitário no combate a infeções e doenças características desta época.
  • Evite a ingestão de bebidas alcoólicas. Ao contrário do que pode parecer, a sua ingestão provoca vasodilatação com perda de calor e arrefecimento do corpo.
  • Nesta época do ano, a exposição solar diminui substancialmente. Consuma alimentos com teores mais elevados em vitamina D como é o caso de peixes como a sardinha, atum e a cavala. Ou prefira leite fortificado com Vit. D. Esta sugestão é particularmente importante para pessoas idosas.

Frio cuidados diversos

Frio melhorsaude.org

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Pessoas mais vulneráveis

  • Crianças;
  • Idosos;
  • Doentes crónicos, principalmente com problemas respiratórios e cardiovasculares;
  • Os sem-abrigo;
  • Pessoas cuja habitação tenha mau isolamento térmico.

FRIEIRAS do frio melhorsaude.org melhor blog de saude

Frieiras e frio: Em Portugal frieira é um termo usado para descrever uma doença com, sintomas dermatológicos, provocada pela exposição ao frio. No Brasil o termo frieira tem um significado diferente pois descreve uma micose na pele causada por fungos, do tipo “pé de atleta“. Esta clarificação é muito importante pois sendo este um Blog visitado por toda a comunidade de língua Portuguesa de quando em vez os significados da nossa língua materna divergem.

Neste espaço vamos tratar as frieiras causadas pelo frio e não as micoses. No entanto, quem estiver interessado em micoses pode ler um dos meus posts mais partilhados do blog sobre fungos nas unhas aqui! Leia também o artigo sobre pé-de-atleta.

As principais questões sobre frieiras são as seguintes:

    • O que são frieiras (“do frio”)?
    • Que zonas do corpo são mais afectadas?
    • Quais os sintomas?
    • Qual o aspecto da pele afectada?
    • Quem são as pessoas mais sensíveis ás frieiras?
    • Qual a causa?
    • Qual o melhor tratamento?
    • Que cremes podem ser aplicados com eficácia?
    • Quando deve consultar o médico por causa das frieiras?
    • Os cremes com cortisona ajudam ou não?
    • Existem produtos naturais eficazes?

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Frieiras do frio, o que são?

São uma doença provocada pela exposição ao frio que atinge, sobretudo, as zonas mais expostas ao ar e humidade, tais como:

    • Mãos,
    • Pés,
    • Nariz,
    • Orelhas.

Pode também aparecer, embora menos frequentemente, nas seguintes partes do corpo:

  • Cotovelos,
  • Joelhos,
  • Partes inferiores das pernas.

Sintomas de frieiras

Manifesta-se por uma inflamação dolorosa da pele que fica branca, fria, insensível, com comichão, inchada e vermelha. Em casos mais graves, podem levar à formação de bolhas e dar origem a feridas.

Mãos com frieiras melhorsaude.org melhor blog de saude
Mãos com frieiras simples, sem bolhas nem feridas.
Mãos com frieiras graves melhorsaude.org melhor blog de saude
Mãos com frieiras graves, já com bolhas

Não sendo uma doença grave, é, no entanto, bastante incomodativa provocando algum sofrimento.

Pessoas mais sensiveis às frieiras

As pessoas que sofrem mais de frieiras são as que desenvolvem uma reacção anormal ao frio. Têm dificuldade em manter a temperatura corporal das zonas expostas, por alterações verificadas nos pequenos vasos sanguíneos superficiais que se contraem e apertam excessivamente, não permitindo que o sangue circule, normalmente, até às extremidades e aqueça a pele. Afecta particularmente dois grupos de pessoas:

    • Mulheres jovens,
    • Idosos.

Causa das frieiras

Na sua origem parecem intervir factores genéticos, hormonais (as mulheres possuem pior circulação nas extremidades e reagem pior a mudanças de temperatura, devido nomeadamente às alterações menstruais) e problemas circulatórios.

As condições climatéricas tais como o frio e a humidade são factores desencadeantes e agravantes. A doença é mais frequente nos meses de inverno e nas regiões com temperaturas mais baixas e húmidas (a humidade aumenta a condutividade do frio) e em particular nos meios rurais. Aqui, também, relacionada com o tipo de trabalho realizado na agricultura que expõe as pessoas mais frequentemente ao frio.

Tratamento qual o melhor?

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar o aparecimento das queixas sendo as medidas mais eficazes as seguintes:

    • Casas bem aquecidas;
    • Usar roupas adequadas (luvas, calçado apropriado, gorros de lã, etc.) de protecção contra o frio;
    • Se tiver tendência para sofrer de frieiras deve proteger-se do frio, cobrindo as zonas afectadas com roupa de preferência de lã;
    • Melhoram com o calor pouco intenso e com a massagem suave da zona afectada;
    • O exercício físico moderado é útil, pois activa a circulação sanguínea aumentando a temperatura corporal;
    • Não deve aquecer directamente as mãos no calorífero a altas temperaturas;
    • Evitar lavagens repetidas das mãos por causa da louça e outras actividades domésticas pois facilitam o aparecimento de frieiras.

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Creme para tratar as frieiras

Sim, existe um creme utilizado com eficácia, desde que não se trate de frieiras graves e feridas complicadas, a saber:

Trata-se de um creme regenerador, que tem as seguintes propriedades terapeuticas:

  • Ação antisséptica,
  • Rubefaciente,
  • Hidratante,
  • Anti-pruriginosa.

Regenera, protege e cuida a pele exposta ao frio e elivia a comichão provocada pelas frieiras. Aplique nas pele 3xdia durante 7 dias.

Creme para frieiras e pele gretada

Sim, existe um creme que trata não só as frieiras mas também é adequado se existirem gretas, a saber:

Innophar Stop Frieiras:

Stop Frieiras possuí um elevado conteúdo em fitocêuticos e baseia-se nos benefícios terapêuticos do uso tradicional e milenar das plantas. A sua fórmula exclusiva foi desenvolvida com uma elevada quantidade de princípios activos de origem vegetal para garantir esses benefícios.

Princípios activos presentes vs propriedades reconhecidas:

  • Ginkgo-Biloba – estimulante da microcirculação da pele.
  • Aloé vera – hidratante, anti-inflamatório, regenerador e cicatrizante.
  • Escina – melhorara a circulação no tratamento da insuficiência venosa.
  • Bisabolol – cicatrizante, anti-irritante e anti-inflamatório.
  • Boswellia serrata – propriedades anti-inflamatórias.
  • Calendula officinalis – antiedematosa, anti-inflamatória, antioxidante, antisséptica, cicatrizante, calmante, refrescante e reepitelizante.
  • Alantoína – humectante, anti-idade e cicatrizante/renovador celular. Glicerina – excelente poder hidratante.
  • Menthyl Lactate – efeito refrescante, ajuda a diminuir a sensação de ardor e a vermelhidão.

Akilhiver® Creme Frieiras

Akilhiver Creme Frieiras assegura a regeneração cutânea, hidrata, atenua as sensações de desconforto (formigueiro e prurido), reforça a resistência da pele ao frio e a circulação venosa.

Como tratamento aplique através de movimentos circulares sobre as zonas sujeitas a frieiras.  Como prevenção aplique diariamente em toda a superfície das mãos e pés, até 3xdia durante 7 dias.

Quando consultar o médico

As frieiras são difíceis de tratar e podem persistir por vários anos. Em geral curam-se por si só, apenas com o recurso às medidas preventivas. No entanto em casos graves podem ter utilidade fármacos com acção vasodilatadora que melhoram a circulação do sanguínea nas extremidades. Também deve solicitar um conselho médico se as frieiras criarem bolhas ou ulcerarem, pois podem necessitar de cuidados especiais.

Cortisona pode ajudar?

É errado aplicar cremes com cortisona, pois estes produzem uma vasoconstrição secundária, que vai agravar ainda mais o problema circulatório que é a causa desta doença. Muitas pessoas aplicam estes cremes por causa da eficácia sobre o prurido ou comichão mas os efeitos secundários podem ser bastante graves pois as chamadas “cortisonas” deprimem o sistema imunitário e, no que concerne à pele, aceleram muito o seu envelhecimento degradando, por isso, a capacidade da pele se regenerar e “auto-proteger”!

Produtos naturais são eficazes?

Existem produtos “naturais” usados nas frieiras, mas sem estudos científicos que comprovem quaisquer benefícios no seu tratamento, pelo que devem ser evitados. Muitos deles, para além de não terem utilidade terapêutica, podem causar ainda mais irritação na pele.

Colesterol melhorsaude.org melhor blog de saude

Proteger do frio o seu cão e gato

Frio, proteja os seus animais, principalmente os de pelo curto. melhorsaude.org
Frio, proteja os seus animais, principalmente os de pelo curto melhorsaude.org

Como proteger os animais do frio?

Com a chegada do Outono, a temperatura baixa e tanto os humanos como os animais sofrem com o frio. Os cães e gatos de pelagem curta são os que mais sofrem nesta época.

Algumas das medidas mais importantes para proteger os animais do frio são:

  • Mantenha os seus animais de estimação dentro de casa quando temperatura baixa.
  • Quando sair com eles para efectuar os passeios higiénicos acompanhe-os nunca os deixando ir sozinhos à rua.
  • Quando sentir que o frio se torna exagerado, regresse para casa pois os animais também sentirão vontade de regressar.
  • Certifique-se que eles têm um abrigo quente e sólido contra o vento, uma cama adequada e água disponível.
Gatinho protegido do frio. melhorsaude.org
Os gatos mais jovens são particularmente sensiveis ao frio, principalmente se forem de pelagem curta, pelo que necessitam de maior protecção!

Animais mais sensiveis ao frio

Os animais que não estão de boa saúde não devem ser expostos às baixas temperaturas. Os animais muito jovens e muito velhos são mais vulneráveis ao frio. Independentemente da sua saúde, os animais não devem ficar no exterior em condições adversas.

Fontes de calor, cuidado!

Para se aquecerem, os gatos vão aconchegar-se junto de fontes de calor para permanecer aquecidos o que inclui os motores dos carros. Antes de ligar o motor, verifique debaixo do carro se tem gatos alojados na zona dos pneus ou faça barulho a buzinar ou bater no capô.

Se acender uma lareira ou ligar aquecedores para manter a sua casa quente o calor será tão atractivo para os animais de estimação para as pessoas. Como o seu cão ou gato tende a chegar perto do calor para se aquecer, mantenha-se atento para garantir que nem a cauda, as patas ou o focinho entram em contacto com chamas ou superfícies quentes de aquecedores.

Tome atenção pois os animais podem queimar-se ou derrubar uma fonte de calor e criar perigo para eles próprios e para toda a família.

Reforce a alimentação

No período mais frio do ano convém prestar atenção à saúde dos animais. Reforce a qualidade da alimentação e se necessário forneça-lhe suplementos alimentares que ajudem a reforçar as suas defesas.

Se notar alterações de saúde consulte o veterinário. Animais diabéticos, com doenças cardíacas, renais ou com desequilíbrios hormonais podem ter mais dificuldade para regular o seu próprio calor corporal.

Fique bem!

Franklim Fernandes

Bibliografia:

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VACINAS SEGURAS POLÉMICA E TODA A VERDADE

Vacinas benefícios riscos e polémica anti-vacinação. Este artigo pretende ser um contributo para clarificar as vantagens, desvantagens, efeitos secundários e contra-indicações das vacinas, conhecendo as que fazem parte do Plano Nacional de Vacinação Português, e as que são aplicadas aos adultos e crianças que viajam para paises de risco acrescido de contrair determinadas doenças graves!

Pretende também mostrar o que se conhece actualmente sobre a polémica relação entre a vacina triplice e o autismo com estudos que negam tal perigosidade.

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:
    • Porque estão preocupadas as autoridades de saúde?
    • O que se passa noutros países?
    • O que é uma vacina? Como foram descobertas as vacinas
    • Qual a influência do conhecimento empírico no progresso científico?
    • Quais os tipos de vacinas?
    • Vacinas vivas atenuadas, o que são?
    • Vacinas inactivadas ou “mortas”, o que são?
    • Vacinas de subunidades, o que são?
    • Vacinas de toxóides, o que são?
    • Como é o ciclo de produção de uma vacina?
    • Qual é a melhor? A vacina viva ou a vacina morta?
    • O que é a imunidade de grupo?
    • Qual a % de cobertura da vacinação para haver imunidade de grupo?
    • Quais as vacinas do Plano Nacional de Vacinação (PNV)?
    • Quantas doses da vacina saõ necessárias para haver imunidade?
    • Qual o Programa Nacional de Vacinação a partir de 1 de outubro de 2014?
    • Quais os focos anti-vacinas que preocupam as autoridades?
    • Porque recusam os pais a vacinação aos seus filhos? Será medo ou falta de memória?
    • O que dizer as pais que têm dúvidas apenas sobre determinadas vacinas?
    • De que trata o polémico estudo de Andrew Wakefield?
    • Há apoiantes da hipótese de Wakefield?
    • Qual a relação entre a vacina triplice e o autismo?
    • Afinal o benefício é ou não maior do que risco?
    • Que documentos apresentam as crianças na escola se não tiverem boletim de vacinas?
    • Que vacinas recomendar a viajantes adultos ou crianças?
    • Qual a classificação, da OMS, das vacinas utilizadas em viajantes?
    • Quais as vacinas exigidas por lei, as de rotina e as recomendadas em função do destino da viagem?
    • Qual o quadro das vacinas recomendadas a viajantes?
    • Quais os efeitos secundários e contra-indicações das vacinas?
    • Quais as zonas de risco?
    • Afinal vale ou não a pena aplicar as vacinas?

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Vacinas melhorsaude.org

PNV 2020 DGS
PNV 2020 Fonte: DGS

Leia também: Estas são as vacinas Covid-19 que estão já prontas…quais as polémicas e preços!

Vacinas extra PNV melhorsaude.org

Autoridades de saúde preocupadas!

Portugal tem uma taxa de vacinação elevada, mas já existem focos de resistência. O Risco de algumas doenças graves regressarem é real, dizem os médicos.
Aqui chegam naturalmente pessoas que querem levar vacinas, mas também algumas que estão mais reticentes e até recusam que os filhos sejam imunizados. Uma tendência que ainda não descolou verdadeiramente em Portugal, mas que já vai causando preocupações às autoridades de saúde.

Movimentos anti-vacinas noutros países

Noutros países são conhecidos os casos dos movimentos anti-vacinas que foram associados a surtos de sarampo nos EUA, Inglaterra e Alemanha. O Tribunal Constitucional francês obrigou já um casal a dar as três vacinas obrigatórias por lei aos dois filhos.

Vacinas para a vida melhorsaude.org

PNV 2020 actualizado melhorsaude.org
PNV 2020     Fonte: Direção Geral da Saúde (DGS)

Vacina o que é?

De uma forma simplista, uma vacina estimula o sistema imunitário para criar imunidade contra um determinado microrganismo. Esta situação imita o que iria acontecer naturalmente no caso de uma bactéria ou um vírus potencialmente perigosos infectar o organismo, mas com uma diferença essencial que é não existir qualquer microrganismo prejudicial envolvido.

Em vez disso, a vacina contém uma versão reconhecível mas inofensiva da bactéria ou do vírus. Quando a pessoa é vacinada, o seu sistema imunitário irá agir como se determinado microrganismo estivesse na realidade a infectar o organismo e desenvolverá anticorpos contra ele.

Futuramente, se o individuo for realmente infectado pelo agente para o qual está vacinado, a resposta imunitária será muito mais rápida e a infecção não se desenvolverá ou, a desenvolver-se, será muito menos grave.

História das vacinas

A primeira vacina foi desenvolvida por Edward Jenner (1749-1823), um médico rural inglês. Ele observou que as leiteiras raramente contraíam varíola, embora a doença fosse implacável, sendo responsável por aproximadamente um terço das mortes na infância bem como pela formação de cicatrizes num em cada três adultos.

Jenner suspeitou que as leiteiras podiam estar protegidas pela sua exposição a uma infecção denominada varíola bovina que não é perigosa para os seres humanos.

Em 1796, Jenner realizou uma experiência extraordinária. Ele retirou líquido de uma vesícula de varíola bovina da mão de uma leiteira e esfregou-a em escoriações no braço de um rapaz de 8 anos que não tinha tido varíola bovina nem varíola humana.

Este gesto inoculou o vírus da varíola bovina no rapaz. Seis semanas mais tarde, Jenner injectou o rapaz com líquido de uma vesícula de varíola humana. O rapaz não ficou doente.

Jenner tinha descoberto que um organismo estranho inofensivo podia proporcionar protecção contra um outro organismo semelhante a ele mas mais mortal. Devido à associação com a vaca (vaccinus é a palavra latina para “das vacas, derivado de vacca”) o procedimento de Jenner passou a ser conhecido por vacinação, um termo subsequentemente aplicado a outros tipos de inoculações, relacionadas ou não com as vacas.

Apesar da descoberta inovadora de Jenner, passaram muitos anos até Louis Pasteur desenvolver as vacinas seguintes contra a raiva, o antraz e a cólera.

Conhecimento empírico e progresso científico

As descobertas não acontecem fora de determinado contexto e assim aconteceu com Jenner. As pessoas do século XVIII, em Inglaterra, já sabiam que podiam ser protegidas contra a varíola através da introdução de líquido das vesículas de varíola em escoriações na pele.

Embora esta abordagem amplamente praticada, que tinha vindo da Turquia, proporcionasse um certo grau de protecção, também envolvia o risco de desenvolvimento da doença, e de morrer devido a esta.

A contribuição distintiva de Jenner consistiu em demonstrar que a varíola bovina era inofensiva e que através dela se poderia obter protecção contra a varíola humana, cujo agente infeccioso era semelhante.

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Tipos de vacinas

Resumindo, no decurso da história das vacinas, os cientistas inventaram os seguintes tipos de vacinas:

Vacinas de vírus ou bactérias – Vivas atenuadas – Inativadas ou mortas
Vacinas de base proteica – Subunidades proteicas – Partículas semelhantes a vírus
Vacinas toxoides – Imitam a toxina que causa a doença
Vacinas de vetor viral – Replicante – Não-replicante
Vacinas de ácido nucleico ou genéticas – DNA – RNA (mais recentes)
Tipos de vacinas

Vacinas vivas atenuadas

Estas vacinas contêm um microrganismo vivo que é enfraquecido, de tal forma que já não consegue provocar doença. Estas vacinas desencadeiam uma resposta imunitária forte e podem proporcionar imunidade para toda a vida depois de serem administradas apenas uma ou duas doses.

No entanto, existem desvantagens. Uma forma atenuada do agente patogénico na vacina pode sofrer uma mutação (tal como qualquer outro organismo vivo) e recuperar a sua capacidade para causar a doença.

Numa vacina viva atenuada o risco de causar doença é extremamente baixo nas pessoas saudáveis mas é mais elevado nas pessoas cujo sistema imunitário já se encontra comprometido. Por este motivo, as pessoas com cancro ou as infectadas com o VIH não devem receber vacinas vivas atenuadas. Também os doentes a fazer corticoterapia, transplantados e em tratamento com imunossupressores, devem evitar estas vacinas. As mulheres no primeiro trimestre de gravidez também devem evitar estas vacinas.

Outra desvantagem das vacinas vivas atenuadas é que estas devem ser guardadas em frigoríficos para se manterem frescas e vivas. Esta exigência não é uma grande preocupação nos países desenvolvidos, mas torna as vacinas deste tipo, como a vacina actual contra o sarampo, impraticáveis para muitos países em vias de desenvolvimento, onde a imunização é desesperadamente necessária.

Vacinas inactivadas ou “mortas”

Este é o tipo mais comum de vacina utilizado na actualidade, sendo produzido a partir de fragmentos de um vírus que foi destruído pelo calor ou através de substâncias químicas ou de radiações. Consequentemente, as vacinas inactivadas (“mortas”) não apresentam o risco de sofrerem mutações e de reverterem para a sua forma virulenta.

Funcionam através da estimulação do organismo para produzir anticorpos e habitualmente não requerem refrigeração. Mas as vacinas inactivadas também apresentam algumas desvantagens. A principal é que estas vacinas não são tão potentes como as vacinas vivas atenuadas, uma vez que apenas estimulam a produção de anticorpos e não estimulam outras células do sistema imunitário adaptativo, tais como os linfócitos T com memória imunológica. Assim, para manter a imunidade, são necessárias injecções periódicas de reforço.

Vacinas de subunidades

Enquanto algumas vacinas usam o microrganismo completo, as vacinas de subunidades usam apenas as partes do microrganismo para estimularem o sistema imunitário. Ao conter apenas o que é necessário para uma resposta e não todas as outras partes do microrganismo, as vacinas de subunidades tendem a causar menos reacções adversas.

Vacinas semelhantes a vírus

Estas são também vacinas de base proteica que utilizam partículas semelhantes a vírus, que imitam um invólucro contendo a estrutura externa viral, porém sem o conteúdo interior.

Estas partículas não são capazes de causar infecção pois não possuem material genético do interior do vírus. Têm a capacidade de gerar uma forte resposta imune, mas são difíceis de ser produzidas.

Vacinas de toxóides

Com algumas doenças bacterianas, tais como a difteria e o tétano, o problema não são as bactérias propriamente ditas mas as toxinas que produzem. Estas toxinas podem entrar na corrente sanguínea e causar lesão celular.

Em vez de conterem um antigénio microbiano, as vacinas de toxóides contêm toxinas inactivadas, denominadas toxóides. Este tipo de vacinas estimula a produção de anticorpos. Quando uma pessoa é infectada, estes anticorpos pode bloquear a entrada das toxinas nas células.

Vacinas de vetor viral

Nas vacinas que utilizam vetores virais, um vírus como sarampo ou adenovírus é geneticamente modificado para produzir proteínas do coronavírus. Os vírus que servem de vetor viral estão enfraquecidos e não podem causar doenças. Existem dois tipos:

  • Replicantes – que ainda podem se replicar dentro das células;
  • Não- replicantes – que não podem porque os genes principais foram desativados.

Vacinas de DNA e RNA

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Tempo de desenvolvimento de uma vacina

Desenvolver uma vacina eficaz e segura não é fácil. Geralmente demora muitos anos conforme descrito no quadro que de seguida se mostra. Por exemplo a vacina da poliomielite demorou 60 anos a ser desenvolvida com eficácia e segurança. A vacina contra o SARS-Cov-1 ainda não foi conseguida e já passaram 17 anos…! A vacina contra o Ébola demorou 15 anos…!

Etapas de pesquisa e testes clínicos

São diversas as etapas de pesquisa, investigação e testes clínicos rigorosos até ser possivel conseguir desenvolver uma vacina segura, eficaz e passivel de ser aprovada pelas autoridades internacionais do medicamento. A figura seguinte demonstra essa complexidade.

Ciclo de produção de uma vacina

Depois de concluidas todas as etapas de desenvolvimento acima descritas é necessário produzir a vacina em larga escala para distribuição final. Esse processo demora entre 6 a 22 meses conforme a estabilidade e complexidade da vacina em causa, conforme descrito na figura seguinte.

Vacinas, ciclo de produção  melhorsaude.org  melhor blog de saude

Vacina viva ou a vacina morta

Afinal quais as vantagens e desvantagens de ambas as vacinas… vivas ou mortas? De seguida descrevo os detalhes para que se perceba a evolução natural no desenvolvimento de novas vacinas.

Vacina viva

A primeira injecção permite ao vírus multiplicar-se rapidamente, desencadeando uma resposta imunitária em larga escala com produção de anticorpos e resposta de linfócitos T.

Vantagem – apenas é necessária uma dose.

Desvantagem – existe um risco mínimo de desenvolvimento da doença.

Vacina morta

Uma vacina morta não pode multiplicar-se e a resposta dos anticorpos é limitada. Duas injecções adicionais administradas posteriormente asseguram uma produção suficiente de anticorpos.

Vantagem – não existe risco de desenvolvimento da doença.

Desvantagem – são necessárias três injecções.

Imunidade de grupo

A Direcção Geral de Saúde ( DGS ) sublinha o conceito de “imunidade de grupo”, ou seja:

População que é preciso estar protegida para que uma determinada doença não circule e não se manifeste.
Portugal é um país que ainda tem essa proteção coletiva, uma vez que a taxa de cobertura das vacinas é de 95%.

Tabela de cobertura para haver imunidade de grupoVacinas doenças e imunidade de grupo  melhorsaude.org  melhor blog de saude

Pela tabela acima descrita é fácil de perceber que se, por exemplo, a cobertura de vacinação média baixar dos 95% teremos um risco elevado de resurgimento do sarampo e abaixo dos 90% da tosse convulsa e da “papeira”.

Plano Nacional de Vacinação ( PNV )

O Plano Nacional de Vacinação ( PNV ) Português, contempla vacinas contra 12 doenças que são totalmente gratuitas. É esta extensão do plano que ajuda a explicar a elevada taxa de cobertura nacional. De seguida descrevo Plano Nacional de Vacinação actualizado em 2020.

Doenças incluidas no PNV

As doenças incluidas no PNV em 2015 eram as seguintes:

    • Tuberculose
    • Hepatite B
    • Infecções por Haemophilus influenzae b ( causa meningite bacteriana e outras infecções bacterianas invasivas em crianças pequenas )
    • Difteria
    • Tétano
    • Tosse convulsa
    • Poliomielite
    • Doença Meningocócica C ( meningite C )
    • Sarampo
    • Parotidite Epidémica ( papeira )
    • Rubéola
    • Infecções por virus do Papiloma Humano ( só nas raparigas )

Actulização para 2020

De acordo com o Despacho n.º 12434/2019, publicado no Diário da República, 2ª série – N.º 250 de 30 de dezembro de 2019, o Programa Nacional de Vacinação passa a incluir, no esquema vacinal recomendado:
• O alargamento a todas as crianças, aos 2, 4 e 12 meses de idade, da vacinação contra doença invasiva por Neisseria meningitidis do grupo B (vacina MenB).
• O alargamento ao sexo masculino, aos 10 anos de idade, da vacinação contra infeções por vírus do Papiloma humano (vacina HPV), incluindo os genótipos causadores de condilomas ano-genitais.

PNV 2020 DGS
PNV 2020 Fonte: DGS

Vacinar só uma vez é suficiente?

As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de proteção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir.

Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.

A vacinação, além da proteção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.

Programa Nacional de Vacinação (PNV)

O PNV é da responsabilidade do Ministério da Saúde e integra as vacinas consideradas mais importantes para defender a saúde da população portuguesa.
As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em função da adaptação do programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.

Programa Nacional de Vacinação desde 2017

Para comparação da evolução entre 2017 e 2020 aqui fica uma tabela detalhada com o PNV completo desde 2017

Plano_Nacional_de_Vacinação_desde_2017 melhorsaude.org melhor blog de saude

Polémico movimento anti-vacinação

Existem locais como o Alentejo e o Algarve onde os grupos que não recorrem a esta proteção “já têm alguma expressão”, embora ainda “sem dimensão que ponha em risco a saúde pública”, aponta a DGS.

São essencialmente naturistas que os profissionais acompanham de perto para prevenir surtos de doenças como o sarampo, que tem uma grande facilidade de propagação.

Uma vigilância feita de perto e duas vezes por ano. Temos de nos manter muito atentos porque se estes pequenos núcleos estiverem muito concentrados podem levar ao aparecimento de surtos. Por enquanto, se se mantiverem diluídos na população, porque temos uma boa taxa de cobertura, os riscos também são diluídos.

O que, sendo uma vantagem, também joga contra o próprio sistema. Segundo a DGS é muito confortável para estes pais tomar esta opção porque vivem num pais que tem taxas muito elevadas de vacinação.

É que se os focos mais concentrados antivacinação estão nas comunidades naturistas, também existem pais que individualmente vão tomando estas posições de recusar a vacinação.

Pais recusam a vacinação aos seus filhos

Em alguns casos trata-se de receio na sequência de estudos ou notícias que apontam para efeitos secundários decorrentes de uma vacina.
Outros fazem-no por convicção de que administrar uma carga vital a uma pessoa saudável é apenas desnecessário.

Medo e/ou falta de memória

Os pais começaram a levantar dúvidas em relação à necessidade de vacinar os filhos porque já não se lembram dos efeitos de algumas doenças. Os pais que têm agora 30 anos não sabem o que são as sequelas da poliomielite, por exemplo. Não conviveram com o sarampo. E é difícil convencê-los da importância de prevenir uma doença que não se vê entre nós.

Pais dúvidas sobre determinadas vacinas

Mais complicado do que as ideias e as posições contra todas as vacinas, é lidar com pais que são a favor, mas têm dúvidas em relação a determinada vacina.

A mais difícil é a anti-sarampo porque foi associada ao autismo, num estudo de 1998, que analisou 12 crianças, e levou o médico Andrew Wakefield a ser acusado de fraude,e as pessoas não esquecem por mais descredibilizado que o autor do estudo tivesse ficado, por mais estudos a provar o contrário e por mais evidências que sejam apresentadas.

Autismo e polémico estudo de Andrew Wakefield

Andrew Wakefield (nascido em 1957) é um ex-pesquisador e ex-cirurgião britânico. Em 1999, ele publicou um artigo intitulado “MMR vaccination and autism” na revista The Lancet, no qual estabelecia uma suposta relação entre a vacina tríplice e o autismo.

A vacina triplice ( VASPR )  imuniza contra as seguintes doenças:
• Sarampo
• Parotidite Epidémica ( Papeira )
• Rubéola

Diversas pesquisas posteriores foram realizadas para comprovar ou não a tese, e não houve evidências comprovando essa hipótese nos novos estudos.

Em 2010, o Conselho Médico Geral britânico considerou que Wakefield agiu de maneira antiética e desonesta ao vincular a vacina tríplice ao autismo.

Ainda de acordo com o Conselho Médico Geral britânico, a sua conduta trouxe má reputação à profissão médica depois de ter recolhido amostras de sangue de jovens na festa de aniversário de seu filho pagando-lhes £5.

Considera-se que o sarampo tenha ressurgido no Reino Unido devido ao receio dos pais em aplicarem a vacina trípice em seus filhos. As taxas de vacinação nunca mais voltaram a subir e surtos da doença tornaram-se comuns depois da publicação do artigo.
A denúncia de fraude surgiu de uma matéria publicada pelo jornalista Britânico Brian Deer, que supostamente é considerado um jornalista freelancer envolvido em polémicas, e as suspeitas eram de envolvimento do jornalista com as empresas farmacêuticas na tentativa de desacreditar a pesquisa.

Há apoiantes da hipótese de Wakefield?

Paralelamente muitos pesquisadores ainda têm investigado a relação da vacina tríplice com o autismo, e alguns deles tem apoiado o estudo de Wakefield.

Ele teve sua licença médica apreendida no Reino Unido por acusações de fraude de evidências na sua pesquisa sobre a relação de vacinas e autismo.

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Estudo científico rejeita ligação entre vacina e autismo ( Abril de 2015 )

Um estudo científico rejeita a existência de ligação entre o autismo e a vacina contra o sarampo, a papeira e a rubéola (MMR), de acordo com um artigo publicado em Abril de 2015, no Journal of the American Medical Association (JAMA).

Outros estudos chegaram já à mesma conclusão antes deste, que analisou cerca de 95.000 crianças com irmãos mais velhos, alguns dos quais com Perturbações do Espetro do Autismo (ASD, na sigla inglesa).

“Em consonância com estudos efetuados noutras populações, não observámos qualquer ligação entre a vacinação MMR e um risco aumentado de ASD entre crianças com seguros médicos privados”, indica o estudo, conduzido por Anjali Jain, médico em Falls Church, Virginia.

“Também não encontrámos provas de que a administração de uma ou duas doses de vacinação MMR esteja associada com um risco aumentado de ASD entre crianças com irmãos mais velhos com ASD”, afirmou o investigador.

O autismo está a aumentar e afeta uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos, mas as suas causas continuam a ser praticamente desconhecidas. As preocupações quanto à segurança das vacinas, particularmente na era da Internet, têm provado ser difíceis de apaziguar.

“Apesar de uma quantidade substancial de estudos realizados nos últimos 15 anos não terem encontrado qualquer ligação entre a vacina MMR e as ASD, os pais e outras pessoas continuam a associar a vacina a ASD”, sustenta o estudo da JAMA.

“Questionários a pais cujos filhos têm ASD sugerem que muitos creem que a vacina MMR foi uma causa que contribuiu para a doença”, lê-se no artigo publicado na revista científica.

Crianças com um irmão mais velho têm menor probabilidade de ser vacinadas do que crianças sem autismo na família, concluiu o estudo. A taxa de vacinação MMR de crianças com irmãos saudáveis foi de 92% até aos cinco anos.

Em contraste, os níveis de vacinação de crianças cujos irmãos mais velhos tinham ASD foi de 86% até aos cinco anos.
Acompanhando o artigo, um editorial de Bryan King, médico da Universidade de Washington e do Hospital Pediátrico de Seattle, sublinha que os dados são claros.

“A única conclusão que pode ser retirada do estudo é que não há indícios que sugiram a existência de uma relação entre a MMR e o desenvolvimento de autismo em crianças com ou sem um irmão com autismo”, escreveu King.

“Ao todo, são cerca de 12 os estudos que até agora mostraram que a idade em que as ASD se manifestam não difere entre crianças vacinadas e não vacinadas, que a gravidade ou evolução das ASD não difere entre crianças vacinadas e não vacinadas e, agora, que o risco de recorrência de ASD nas famílias não difere entre crianças vacinadas e não vacinadas”, sustentou.

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Relação benefício risco

As vacinas são os medicamentos mais seguros, porque são dadas a pessoas saudáveis e não se aceita que haja efeitos adverso.
A maioria das vacinas são tomadas na infância e adolescência, mantendo-se apenas na idade adulta a necessidade de atualizar a anti tétano, que muitas vezes é esquecido pelos adultos.

Que documentos apresentam as crianças na escola se não tiverem boletim de vacinas?

Apesar de não ser um procedimento obrigatório, a verdade é que as crianças são convocadas para as vacinas e o boletim é pedido na escola, mas a sua apresentação pode ser substituída por uma declaração, assinada no centro de saúde, em que se diz que se é antivacinas.

Não é um termo de responsabilidade, é um mecanismo de proteção dos profissionais, atestando que as vacinas foram oferecidas e que os pais recusaram. Às vezes deixar isso por escrito acaba por levar os pais a desistir da ideia.

VACINAÇÃO DE VIAJANTES ADULTOS E CRIANÇAS

As vacinas a recomendar aos viajantes dependem de:

    • Local de destino
    • Duração da estadia
    • Doenças co-existentes
    • Contra-indicações da Vacinação
    • Efeitos adversos
    • Duração da imunidade
    • Tempo disponível antes da viagem
    • Profissão
    • Idade
    • Sexo
    • Custo da Vacina

Classificação, da OMS, das vacinas utilizadas
em viajantes

Vacinas exigidas por lei:

  • Febre amarela
  • Doença Meningocócica

Vacinas de rotina:

  • Tétano,
  • Difteria,
  • Tosse convulsa
  • Hepatite B
  • Poliomielite
  • Sarampo,
  • Papeira,
  • Rubéola
  • Haemophilus influenzae

Vacinas recomendadas dependendo do destino:

  • Cólera
  • Encefalite Japonesa
  • Encefalite transmitida por carraças
  • Doença meningocócica
  • Febre tifoide
  • Gripe
  • Hepatite A
  • Raiva
  • Tubercolose ( BCG )
  • Varicela

 CÓLERA, quais as zonas de risco?

Vacina utilizada contra a Cólera: Dukoral®Colera, mapa de zonas de risco 2012  melhorsaude.org  melhor blog de saude

Indicações da vacina contra a Cólera:

Permanência prolongada em área endémica em condições sanitárias precárias. A vacinação contra a cólera não é uma exigência oficial internacional, no entanto é exigida em determinados países

Posologia :

Indicada a partir dos 2 anos de idade
Indivíduos com idade entre 2 e 6 anos → 3 doses (75ml)
Indivíduos com > 6 anos de idade → 2 doses (150ml)

Esquema de vacinação criança  →  0 – 7 – 14 dias                                   Dose única de reforço após 6 meses
Esquema de vacinação adulto  →  0 – 7 dias
Dose única de reforço após 2 anos

ENCEFALITE JAPONESA, quais as zonas de risco?

Vacina →  Ixiaro®

Encefalite Japonesa, zonas de risco  melhorsaude.org  melhor blog de saude

Indicações da vacina contra a Encefalite Japonesa:

Viajantes para zonas rurais endémicas com estadia >1 mês e especialmente se coincidir com as monções ( Junho a Dezembro)

Encefalite da Carraça/Encefalite Estival/Tick borne Encephalitis, quais as zonas de risco?

Vacina  →  FSME-IMMUN® 

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Indicações da vacina contra a Encefalite da Carraça:

Viajantes para florestas da Europa Central por períodos > 3 semanas, especialmente se a estadia ocorrer no verão.

DOENÇA MENINGOCÓCICA, quais as zonas de risco?

Vacina  →  Menveo®  e Nimenrix®

Meningite meningocócica  melhorsaude.org  melhor saude

FEBRE AMARELA, quais as zonas de risco?

Vacina  →  Stamaril®

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FEBRE TIFOIDE, quais as zonas de risco?

Vacina  →  Typhim Vi®

Febre tifoide, mapa de zonas de risco
Zonas de maior risco de Febre Tifoide marcadas a vermelho

HEPATITE A, quais as zonas de risco?

Vacina  →  Havrix®

Hepatite A, zonas de risco

HEPATITE  A+B, quais as zonas de risco?

Vacina  →  Twinrix®

hepatite B mapa de risco

POLIOMIELITE, quais as zonas de risco?

Vacina  →  Imovax Polio®

Poliomielite, mapa de risco
Poliomielite, mapa de risco

SARAMPO, quais as zonas de risco?

Vacina  →  M-M-RVAXPRO®

Sarampo, mapa de risco
Sarampo, mapa de risco
Sarampo, mapa das crianças com 1 ano de idade, já imunizadas
Sarampo, mapa das crianças com 1 ano de idade, reportadas como imunizadas em 2008.

Nos dois mapas acima mostrados fica clara a evolução do Sarampo em 2014, para zonas consideradas imunizadas em 2008.

RAIVA, quais as zonas de risco?

Vacina  →  Rabipur®

Raiva, zonas de risco

Para mais informações sobre vacinação de viajantes consulte o pdf da DGS que disponibilizamos de seguida:

Vacinação do viajante DGS

QUADRO DE VACINAÇÃO DE VIAJANTES

Reunimos num só quadro as informações mais relavantes sobre as principais vacinas aplicadas aos viajantes, para facilitar uma consulta breve sobre um assunto cada vez mais importantes nos nossos dias com viagens constantes entre países e continentes num Mundo verdadeiramnte global!

As informações disponiveis no nosso quadro são as seguintes:

  • Doenças para as quais existe vacina
  • Nome das vacinas
  • Tipo de vacina ( viva, inactivada, subunidades ou toxoide )
  • Via de admnistração
  • Idade mínima
  • Número de doses necessárias par imunização
  • Tempo máximo de protecção
  • Esquema rápido de vacinação em caso de urgência
  • Efeitos secundários
  • Contra-indicações

VACINAS DO VIAJANTE, clique aqui e veja a tabela melhorsaude.org

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 Conclusão

Afinal as vacinas são seguras ou não? Podemos ser vacinados e vacinar os nossos filhos de forma segura?

Verdadeiramente a questão deve ser colocada de outra forma… podemos aplicar as vacinas sem efeitos adversos e contra-indicações?  É claro que não!

As vacinas são medicamentos por isso não podem estar isentas desses efeitos secundários e contra-indicações!

No entanto convém não esquecer o óbvio…as vacinas continuam a ser dos medicamentos mais seguros, senão mesmo os mais seguros, têm em regra efeitos secundários sem gravidade e, com tão poucas tomas, são os únicos medicamentos que nos conseguem proteger toda a vida contra doenças muito graves e potencialmente mortais!

Será justo, alguns de nós, privarem os filhos dessa protecção extraordinária apenas por receio de virem a desenvolver um determinado efeito adverso que aliás a ciência tem dificuldade em comprovar de forma clara?  Talvez não…

Fiquem bem!

Franklim Fernandes  melhorsaude.org

Franklim Fernandes

Fonte:

  • Direcção Geral de Saúde;
  • Organização Mundial de Saúde.

Por favor PARTILHE este importante artigo e ajude os seus amigos a tomarem decisões bem informadas acerca da vacinação. Juntos por uma Melhor Saúde!

BEBÉ O QUE COMER NOS PRIMEIROS DIAS?

Bebé o que comer nos primeiros dias de vida?

Bebé, o que comer nos primeiros dias? Como se processa a alimentação do bebé e o que os pais devem e não devem fazer!

As consultas de vigilância de saúde durante a gravidez e/ou a preparação para o parto permitem aos pais esclarecer dúvidas, preocupações e expectativas relativamente à forma como vão alimentar o bebé. No entanto, preparámos-lhe um guia para relembrar-lhe aquilo que deve ter sempre presente quando alimenta o seu bebé.

Neste artigo vamos tratar as seguintes questões:

  • Como são os primeiros dias de vida?
  • Qual o intervalo de tempo entre mamadas?
  • Quais os sinais precoces de fome no bebé?
  • Quais os cuidados a ter com o aleitamento artificial?
  • Como esterilizar os biberões?
  • Como preparar os biberões?
  • O que não se deve fazer?
  • Como dar correctamente o biberão?
  • Qual a importância do bebé arrotar?
  • Porque pode bolsar ou regurgitar o bebé?
  • Quais as cinco regras para uma alimentação bem sucedida?
  • O que fazer se o bebé se engasgar?
  • Como ajudar um bebé com cólicas?
  • Como fazer uma massagem “anti-cólica”?

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Como são os primeiros dias de vida?

Nos primeiros dias após o nascimento do bebé, devido à perda natural do excesso de líquido (edema) e ingestão de pequenos volumes de colostro, pode registar-se uma perda até 10% do peso de nascimento. Habitualmente, entre o segundo/terceiro dia após o parto, a mãe tem a “descida de leite”, o que faz com que o leite passe a estar disponível em maior volume e aporte calórico. A partir do quarto/quinto dia, verifica-se um aumento de peso do bebé (em média 20 a 30g por dia durante o primeiro mês de vida), permitindo igualar progressivamente o peso de nascimento até à segunda semana de vida.

Qual o intervalo de tempo entre mamadas?

Nos primeiros dias, com a ingestão de colostro, que é facilmente digerido, o bebé pode ter necessidade de mamar com mais frequência (ao fim de uma hora e meia a duas horas). Posteriormente, com a transição do leite, as refeições passam a ser mais previsíveis, com intervalos de três a quatro horas e períodos mais alargados durante a noite. Habitualmente, o bebé mama oito a dez vezes durante as 24 horas.

Quais os sinais precoces de fome do bebé?

O bebé pode não falar mas quando tiver fome vai expressar a sua vontade das seguintes formas:

  • Movimentos de busca e de mastigação;
  • Mover e chupar os punhos;
  • Emissão de sons suaves;
  • Inquietude.

Quais os cuidados a ter com o aleitamento artificial?

Os leites artificiais são elaborados a partir de leite de vaca, adaptados a satisfazer as necessidades do bebé de acordo com a sua idade.

Existem alguns cuidados que deve ter:

  • Verifique a data de validade inscrita na embalagem de leite antes da sua utilização.
  • A lata de leite em pó deve estar bem tapada e, depois de aberta, só pode ser utilizada durante um mês. Prepare um biberão de cada vez e use-o de imediato.
  • A embalagem de leite artificial líquido deve ser agitada antes de abrir e conservada no frigorífico para consumir no prazo de 24h.

Como esterilizar os biberões?

Em condições normais de higiene, desde que se lave frequentemente e bem as mãos, as doenças infeciosas são menos frequentes. Eis o essencial que deve ter em conta:

  • Não é necessário ferver ou esterilizar os biberões e tetinas.
  • Lave os biberões e tetinas com água quente, detergente e utilize um escovilhão, de forma a eliminar todos os resíduos. No final passe abundantemente por água limpa.
  • Os biberões e tetinas também podem ser lavados na máquina de lavar loiça.
  • Depois de secos, guarde os biberões em local limpo, não se esquecendo de colocar a tetina no biberão virada para dentro e de fechá-lo com a respectiva tampa.

Como preparar o biberão?

A preparação do biberão é muito importante para evitar contaminações e concentrações erradas dos nutrientes por defeito causando fome ou por excesso causando por exemplo cólicas. Assim siga as seguintes regras:

  • Lave as mãos antes de preparar o biberão.
  • Coloque a água dentro do biberão e verifique a quantidade de água usando a graduação existente, ao nível dos seus olhos.
  • Encha a colher de medida que vem dentro da lata de leite sem pressionar o pó. Retire o excesso com a espátula, de modo a que fique rasa.
  • Respeite as proporções de água e de leite em pó referidas na embalagem (30ml de água/1 colher de pó).
  • De seguida, junte o pó à água e feche o biberão com a tampa.
  • Para dissolver, faça movimentos rotativos sem agitar o leite, até obter uma solução homogénea.
  • Para aquecer o biberão deve fazê-lo em banho-maria.
  • Antes de dar o biberão ao bebé deve verificar a temperatura do leite deixando cair umas gotas no pulso ou dorso da mão. O leite tem de estar morno e não quente.
  • O leite deve cair gota a gota da tetina e não em fio, de forma a evitar situações de engasgamento.

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O não se deve fazer, nunca?

  • Os pais não devem usar “medidas a olho” ou “meias doses” – se for necessário aumentar a quantidade de leite deve ser sempre de 30 em 30ml.
  • Colocar primeiro o pó e depois a água.
  • Calcar o pó na colher de medida porque provoca o aumento da concentração final do leite após a sua preparação, o que pode provocar desidratação e sobrecarga de proteínas e minerais no rim do bebé.
  • Colocar menos quantidade de pó. O leite muito diluído impede o bebé de ingerir a quantidade de nutrientes necessária ao seu crescimento.
  • Reaproveitar o leite que sobrou de uma mamada ou reaquecê-lo.
  • Ferver ou aquecer o leite no micro-ondas, mesmo o leite materno, pois pode destruir proteínas e nutrientes e, ainda, provocar queimaduras.

Como dar correctamente o biberão?

Alimentar um bebé por biberão é mais fácil, porque mesmo que não esteja bem acordado é capaz de chuchar na tetina. Contudo, este é um momento propício à relação que estabelece com os pais/cuidadores, imprescindível ao seu desenvolvimento. Siga este ritual:

  • Quem der o biberão deve sentar-se numa posição confortável com as costas apoiadas, podendo utilizar uma almofada de amamentação para apoiar o seu braço e corpo do bebé.
  • Deve recostar o bebé numa posição semi-sentada, com a cabeça apoiada no braço, aconchegando-o junto ao corpo e sempre bem acordado.
  • Para diminuir a ingestão de ar, o biberão deve estar suficientemente inclinado e com a tetina preenchida com leite.
  • Enquanto alimenta o bebé deve falar com ele. Esta proximidade é fundamental para estabelecer laços afetivos.

Qual a importância do bebé arrotar?

O arroto consiste na expulsão do ar que o bebé deglutiu durante a mamada. Para ajudar o bebé a arrotar (ou eructar) deve colocá-lo virado para si, de pé, encostado ao seu tronco, com a cabeça apoiada num dos seus ombros. Pode dar-se palmadinhas ou massajar a parte superior das costas. Quando o bebé arrota é frequente bolçar pequenas quantidades de leite.

Se o bebé ingeriu menor quantidade de ar durante uma mamada pode não arrotar. Depois de estar deitado pode ficar incomodado e com dificuldade em adormecer. Nestas situações pegue novamente no seu bebé e coloque-o em posição de arrotar.

Porque pode bolsar ou regurgitar o bebé?

Bolsar ou regurgitar consiste na subida de uma parte do conteúdo do estômago até à boca. Isto resulta da imaturidade funcional do esfíncter esofágico inferior, ou seja, a “válvula” que impede a passagem de alimentos do estômago para o esófago e que ainda não está a funcionar perfeitamente. É muito comum nos primeiros meses.

Quais as 5 regras para uma alimentação bem sucedida?

  1. Alimentar o bebé calmamente, sem pressas.
  2. Aumentar o número de refeições, diminuindo a quantidade em cada mamada.
  3. Esperar que arrote antes de o deitar.
  4. Evitar fraldas ou roupas muito apertadas.
  5. Evitar estimular muito o bebé após a mamada, por exemplo tomar banho, mudar a fralda, etc.

O que fazer se o bebé se engasgar?

Se o bebé se engasgar, os pais devem observar se ele respira ou chora. Se não o fizer, os pais devem proceder à Manobra de desengasgamento:

  • Colocar o bebé de barriga para baixo sobre o seu antebraço com a cabeça inclinada para baixo.
  • Dar 5 pancadas nas costas, entre as omoplatas (utilize a base da mão, com força adequada ao tamanho da criança).
  • Se, entretanto, o bebé não começar a chorar, verifique se respira e, se não o fizer, repita a manobra.

Cólicas no bebé, como ajudar?

As cólicas surgem pela terceira semana de vida do bebé, manifestando-se por períodos súbitos de choro agudo e persistente, sem causa identificável, em crianças saudáveis. Estes episódios de agitação são mais frequentes ao fim do dia e em primeiros filhos.

O que são as cólicas?

Trata-se de uma situação transitória que habitualmente se resolve por volta dos três meses de vida do bebé, de etiologia multifatorial ou seja com diversas causas, destacando-se as seguintes:

  • Deglutição excessiva de ar,
  • Imaturidade gastrointestinal,
  • Tensão emocional,

É aconselhável uma postura calma dos pais, saber que este choro intenso e inconsolável da criança é considerado normal, devendo apenas proporcionar ao bebé medidas de conforto. Pode ainda colocar o bebé no colo com a barriga para baixo ou massajá-la (veja abaixo como). Em caso de necessidade deve consultar o médico pediatra.

Massagem para as cólicas

A massagem abdominal realiza-se através de movimentos lentos e ritmados (no sentido do trânsito intestinal). Permite tonificar os músculos, facilita o trânsito/eliminação intestinal, diminui a distensão abdominal atenuando o desconforto e a dor associadas aos episódios de cólicas. Para aliviar e evitar estes episódios, pode realizar a massagem sempre que necessário ou duas a três vezes por dia.

Como fazer a massagem:

  1. Deslize a palma das suas mãos, uma seguida da outra, de cima para baixo e da direita para a esquerda (de frente para o bebé da sua esquerda para a direita). Deve repetir este movimento pelo menos três vezes.
  2. Segure as pernas do bebé pelos tornozelos e, com os joelhos juntos, pressione-os suavemente contra a barriga. Mantenha esta pressão aproximadamente durante cinco segundos. Alivie a pressão exercida e a posição das pernas, esticando-as, e volte a repetir várias vezes.
  3. Segure os tornozelos do bebé e dobre-lhe um joelho sobre o abdómen e endireite-lhe a perna, repita o movimento com a outra perna, como se estivesse a andar de bicicleta lenta e ritmicamente.
  4. Com a mão esquerda desenhe um círculo completo no sentido dos ponteiros do relógio à volta do umbigo, sem levantar a mão da barriga do bebé. Quando a mão esquerda está na região inferior do abdómen, a mão direita desenha um semicírculo (das 9h às 6h) na mesma direção. Faça este movimento várias vezes.
  5. Repita o movimento de dobrar as pernas.

Para que as mãos escorreguem suavemente, sem atrito e sem desconforto, utilize preferencialmente um óleo vegetal (óleo de amêndoas doces, camomila ou semente de uva) ou creme hidratante. Deve aplicá-lo e esfregá-lo nas suas mãos antes de iniciar a massagem.

Concluindo

Pois é… tratar bem de um bebé não é assim tão fácil e pode ser bastante cansativo! Pessoalmente, como pai, passei por isso três vezes 🙂 ! Claro que o prazer e alegria imensa que o bebé traz à família compensa tudo…e é precisamente nisso que mães e pais recentes devem pensar nos momentos mais difíceis, depois de noites mal dormidas onde o cansaço pode “apertar” durante o dia em alturas muito complicadas. Um palavra especial para as mães que reconhecidamente têm o “trabalho mais pesado” e devem ser ajudadas e admiradas quando conseguem dar o melhor de si mesmas muitas vezes com prejuízo pessoal da sua saúde! A última palavra vai para os casais pois um filho é um enorme teste a uma relação bem sucedida onde é necessária toda a compreensão de parte a parte nos momentos menos bons, que sempre acontecem em todas as famílias!

Fique bem!

Franklim Fernandes

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ZIKA VÍRUS DENGUE E CHIKUNGUNYA QUAL O PERIGO?




Zika vírus, dengue, chikungunya guia: Tudo o que não sabe! São doenças actuais propagadas por mosquitos  e que têm um enorme potencial epidémico se não forem tomadas medidas atempadas. Quais as causas? Quais os perigos? Como pode proteger-se?

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • O que é o Zika vírus?
  • O Zika pode surgir em Portugal?
  • Quais as causas do Zika?
  • Como se dá o ciclo de transmissão?
  • Qual o mosquito responsável pela propagação?
  • Quais as condições ideais para a propagação do mosquito?
  • Quais as características do mosquito?
  • Quanto tempo duram os sintomas?
  • Quais os paises afectados?
  • Quais os sintomas?
  • Como se faz o diagnóstico?
  • Qual o prognóstico?
  • Quais os tratamentos disponiveis?
  • Que medicamentos não se devem utilizar?
  • A sindrome exantemática pode ser provocada por mais de um agente?
  • Quais as complicações mais graves do Zika vírus?
  • Qual a relação entre microcefalia e o Zika vírus?
  • O que é a microcefalia?
  • Onde começou o alerta de microcefalia causado por Zika vírus?
  • A relação com a microcefalia já foi confirmada?
  • Como prevenir a microcefalia?
  • Como evitar e controlar o Zika vírus?
  • Qual é mais perigoso o Zika ou a Dengue?
  • Quais as técnicas inovadoras para controlar os mosquitos?
  • Quais as diferenças de sinais e sintomas entre a Zika, a dengue e a chikungunya?
  • O que é a dengue?
  • Qual a diferença entre dengue clássica e dengue hemorrágica?
  • Qual a incidência geográfica da dengue?
  • O que é a febre chikungunya?
  • Quais os últimos mapas actualizados sobre a evolução do Zika?
  • Quais as últimas notícias relevantes?

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Febre Zika o que é?

É uma infecção causada pelo ZIKA vírus (ZIKV), transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. O Zika vírus (ZIKV) é um vírus da família Flaviviridae. Ele é responsável por uma doença chamada febre Zika, que apresenta sinais e sintomas similares aos da dengue, porém mais brandos. E as semelhanças não acabam por aqui, a febre Zika também é uma infecção típica de países de clima tropical, transmitida através de mosquitos, como o Aedes aegypti. Em Portugal, actualmente, este mosquito existe na ilha da Madeira mas não está infectado.

Aedes aegypti na Madeira melhorsaude.org

O Zika vírus foi registado pela primeira vez em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, no Uganda. Entretanto, apenas em 1954 os primeiros seres humanos foram infectados, na Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de Zika vírus em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.

Causas

O vírus ZIKA não é transmitido de pessoa para pessoa. O contágio dá-se pelo mosquito que, após picar alguém contaminado, pode transportar o ZIKA durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele.

Ciclo de transmissão

O ciclo de transmissão segue na seguinte sequência:

  1. A fêmea do mosquito deposita os ovos em recipientes com água.
  2. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água durante, aproximadamente, de uma semana.
  3. Após esse período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas.
  4. O mosquito Aedes aegypti reproduz-se a uma velocidade muito elevada e o mosquito adulto vive em média 45 dias.
  5. Uma vez picada uma pessoa demora no geral de 3 a 12 dias para o Zika vírus causar sintomas.

ciclo de vida do mosquito melhorsaude.org

Zika virus mosquito melhorsaude.org melhor blog de saude

Reprodução do mosquito: Condições ideais

A transmissão do ZIKAV dificilmente ocorre a temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia ronda os 30° a 32° C – por isso desenvolve-se essencialmente em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião desenvolve-se. É importante lembrar que os ovos que carregam o embrião do mosquito transmissor da Zika Vírus podem suportar até um ano de seca e serem transportados durante longas distâncias, agarrados ás extremidades dos recipientes até encontrar um ambiente húmido para se desenvolverem. Essa é uma das razões para a difícil erradicação do mosquito.

Aedes aegypti no Mundo melhorsaude.org

Para passar da fase do ovo até a fase adulta, o insecto demora dez dias, em média. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a alimentar-se de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos.

Aedes aegypti, quais as caraterísticas do mosquito?

O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor de café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte. No entanto, mesmo nas horas quentes ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem causa comichão no momento da picada. Por ser um mosquito que voa baixo – até dois metros – é comum ele picar nos joelhos, nos gémeos e nos pés.

 Mosquito Aedes aegypti melhorsaude.org melhor blog de suade

Mosquito aedes aegypti melhorsaude.org melhor blog de saude
Aedes aegypti é um importante vector de diversas doenças medicamente significativas incluindo a febre amarela e a dengue.

Sintomas

Segundo a literatura, mais de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas, porém quando presentes são caracterizadas por:

  • Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de comichão. Podem afectar o rosto, o tronco e alcançar membros periféricos, como mãos e pés (Ex: exantema maculopapular pruriginoso);
  • Febre intermitente (entre 37,8°C e 38,5°C);
  • Hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido,
  • Dor nas articulações (artralgia), principalmente das mãos e dos pés, ás vezes acompanhada de edema (inchaço);
  • Dor nos musculos (mialgia),
  • Dor de cabeça e atrás dos olhos.

Sintomas menos frequentes

Os sintomas menos frequentementes são:

  • Edema,
  • Dor abdominal,
  • Diarreia,
  • Constipação,
  • Dor de garganta,
  • Tosse,
  • Vómitos,
  • Fotofobia,
  • Conjuntivite,
  • Pequenas ulceras na boca,
  • Presença de sangue no esperma ejaculado (haematospermia ou hemospermia).

Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, as dores nas articulações (artralgia) pode persistir durante aproximadamente um mês.

Recentemente, foi observada uma possível correlação entre a infecção ZIKV e a ocorrência de síndrome de Guillain-Barré (SGB) em locais com circulação simultânea do vírus da dengue, porém não confirmada a correlação.

Quanto tempo duram os sintomas?

A infecção causada pelo ZIKV apresenta uma evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias.

Paises afectados

O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos no Uganda, na floresta Zika em 1947, daí a origem do seu nome. Entre 1951 a 2013, evidências sorológicas em humanos foram notificadas em diversos países, a saber:

  • África (Uganda, Tanzânia, Egito, República da África Central, Serra Leoa e Gabão),
  • Ásia (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietname e Indonésia)
  • Oceania (Micronésia e Polinésia Francesa).

Nas Américas, o Zika Vírus somente foi identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no oceano Pacífico, 3.500 km do continente no início de 2014.

O Zika Vírus é considerado endémico no Leste e Oeste do continente Africano. Evidências sorológicas em humanos sugerem que a partir do ano de 1966 o vírus se tenha disseminado para o continente asiático. Atualmente há registo de circulação esporádica em:

  • África (Nigéria, Tanzânia, Egito, África Central, Serra Leoa, Gabão, Senegal, Costa do Marfim, Camarões, Etiópia, Quénia, Somália e Burkina Faso),
  • Ásia (Malásia, Índia, Paquistão, Filipinas, Tailândia, Vietname, Camboja, Índia, Indonésia),
  • Oceania (Micronésia, Polinésia Francesa, Nova Caledônia/França e Ilhas Cook).

Casos importados de Zika virus foram descritos no Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália e ainda na Ilha de Páscoa.

Contágio ou transmissão

O principal modo de transmissão descrito do vírus é por vetores. No entanto, está descrito na literatura científica, a ocorrência de transmissão ocupacional em laboratório de pesquisa, perinatal e sexual, além da possibilidade de transmissão transfusional.

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Diagnóstico

Se tiver algum sintoma suspeito procure de imediato apoio médico. A partir de uma amostra de sangue, os especialistas procuram detectar a presença de anticorpos específicos para combater o Zika vírus no sangue. Isso indicará que o vírus entrou no organismo e que este está a tentar combatê-lo. A técnica RT-PCR, de biologia molecular, também pode ser usada para identificar o vírus em estágios precoces de contaminação.

Para diferenciar o vírus Zika da febre chikungunya e da dengue, outros exames podem ser feitos:

  • Testes de coagulação
  • Eletrólitos
  • Hematócrito
  • Enzimas do fígado
  • Contagem de plaquetas
  • Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais.

Prognóstico

Em resumo, vem sendo considerada uma doença benigna, na qual nenhuma morte foi relatada e autolimitada, com os sinais e sintomas durando, em geral, de 3 a 7 dias. Não têm sido descritas formas crónicas da doença.

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Tratamento contra o Zika vírus

O tratamento para o Zika vírus é sintomático. Isto que dizer que não há tratamento específico para a doença, mas apenas para alívio dos sintomas. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado. O tratamento medicamentoso recomendado é baseado no uso de:

  • Parecetamol (acetaminofeno) ou dipirona para o controle da febre e da dor.
  • Anti-histamínicos, no caso de erupções pruriginosas (com comichão), podem ser considerados.

Medicamentos não se devem utilizar

Tal como na dengue e febre chikungunya, os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada devem ser evitados. Eles têm efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como diclofenac, ibuprofeno e piroxicam, também devem ser evitados. O uso destas medicações pode aumentar o risco de hemorragias, descritas nas infecções por síndrome hemorrágica como ocorre com outros flavivírus.

Sindrome exantemática

A SVS/MS informa que mesmo após a identificação do Zika Vírus no país, há regiões com ocorrência de casos de dengue e chikungunya, que, por apresentarem quadro clínico semelhante, não permitem afirmar que os casos de síndrome exantemática identificados sejam relacionados exclusivamente com um único agente etiológico.

Assim, independentemente da confirmação das amostras para ZIKV, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos aos casos suspeitos de dengue nas unidades de saúde e adoptem as recomendações para gestão clínica conforme o preconizado no protocolo vigente, na medida em que esse agravamento apresenta elevado potencial de complicações e aconselha medidas clínicas específicas, incluindo-se a classificação de risco, hidratação e monitorização.

Complicações

Ainda não se sabe muito sobre as complicações que o Zika vírus pode causar. No entanto, recentemente ele foi relacionado com casos de:

  • Microcefalia, que é uma condição neurológica rara identificada em geral na fase da gestação e que pode provocar o nascimento de bebés doentes;
  • Síndrome de Guillan-Barré, que é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso por engano, causando uma inflamação nos nervos e fraqueza muscular.

Microcefalia e o Zika vírus

O aumento repentino do número de casos de microcefalia, uma condição neurológica rara identificada em geral na fase da gestação, vem alertando as autoridades médicas brasileiras. Segundo o Ministério da Saúde, enquanto que entre 2010 e 2014 foram registados um total de 781 casos em todo país, durante o ano de 2015 já foram registados 2.401 casos da doença e 29 óbitos em 549 municípios do Brasil, segundo boletim epidemiológico divulgado no dia 15 de dezembro. A suspeita é que o número crescente de casos de microcefalia esteja relacionado à infecção de mulheres pelo Zika vírus, pertencente à mesma família do vírus da dengue que também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.

Microcefalia o que é?

A microcefalia é diagnosticada quando a cabeça da pessoa é significativamente menor do que a de outros da mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no começo da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.

Microcefalia melhorsaude.org melhor blog de saude

As crianças que apresentam microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há tratamentos para a condição, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Microcefalia melhorsaude.org melhor blog de saude
O perímetro cefálico normal de um bebé é igual ou superior a 33 cm

São diversas as causas da microcefalia, desde:

  • Infecções virais,
  • Uso de certos medicamentos,
  • Condições genéticas.

Onde começou o alerta de microcefalia

A maior parte dos casos estão concentrados em Pernambuco, com 804 bebés nascidos este ano com a condição, sendo o primeiro estado a identificar o aumento anormal da incidência de microcefalia no Brasil. “Em uma semana nós tínhamos cinco ou seis pacientes internados com microcefalia, quando o normal é um por mês”, conta Lucas Alves, neuropediatra do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, que atendeu diversos casos de microcefalia relacionados ao surto.

Segundo o especialista boa parte dessas mães apresentaram um quadro de febre associado a manchas avermelhadas pelo corpo no início da gravidez, ambos sintomas da infecção pelo Zika vírus. As características físicas de bebés com microcelafia também costumam ser parecidas de acordo com a causa da condição. “A fisionomia desses bebés é semelhante o que reforçou a nossa suspeita”, explica Lucas Alves. “Além disso, eles fizeram tomografia computadorizada e outros exames e muitos têm resultados iguais”, explica o médico.

Depois de Pernambuco, o segundo estado com maior número de casos é a Paraíba com 316 notificações, seguido da Bahia com 180, Rio Grande do Norte 106, Sergipe 96, Alagoas 81, Ceará 40, Maranhão 37, Piauí 36, Tocantins 29, Rio de Janeiro 23, Mato Grosso do Sul com nove casos, três em Goiás e um no Distrito Federal.

Entre o total de casos, foram notificados 19 óbitos, sendo sete no estado do Rio Grande do Norte, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, dois na Bahia, um no Maranhão, Ceará, Paraíba e Piauí. Todos estes bebés tinham microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus Zika. Os casos ainda estão em investigação para confirmar a causa dos óbitos. Um deles, um bebé nascido no Ceará com diagnóstico de microcefalia e outras malformações congénitas por meio de ultrassonografia, teve resultado positivo para o zika vírus. Outros cinco no Rio Grande do Norte e um no Piauí estão em investigação para definir causa da morte.

A relação já foi confirmada?

Segundo nota divulgada no dia 27 de Novembro de 2015, “o Ministério da Saúde considera confirmada a relação entre o vírus e a ocorrência de microcefalia. Essa é uma situação inédita na pesquisa científica mundial. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Uma análise inicial dos dados já recolhidos, parece indicar que o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez”.

Já se sabia desde meados de Novembro de 2015, quando foram encontrados indícios do vírus no líquido amniótico (que envolve os bebés durante todo o seu desenvolvimento), que as doenças poderiam estar relacionadas. Contudo, agora com a confirmação em amostras de sangue e tecido, o Ministério confirmou esta relação. Por se tratar de algo novo, não descrito anteriormente na literatura médica, ainda não se sabe exatamente como funciona a relação entre os problemas.

O Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz da Fiocruz/RJ participa nas investigações e concluiu, no dia 17 de Novembro de 2015, os diagnósticos que constataram a presença do genoma do vírus Zika em amostras de duas gestantes da Paraíba, cujos fetos foram confirmados com microcefalia através de exames de ultrassonografia. O material genético (RNA) do vírus foi detectado em amostras de líquido amniótico, com o uso da técnica de RT-PCR em tempo real.

Prevenir a microcefalia

Segundo o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital São Luiz a melhor forma de se prevenir não só a microcefalia, mas diversas outras condições de saúde, é com a realização do exame pré-natal. Além disso, ao primeiro sinal de febre ou manchas no corpo a grávida deve procurar atendimento médico o mais rápido o possível.

As principais recomendações médicas para prevenir a microcefalia são:

  • Não ingerir álcool durante a gravidez: “O consumo de álcool predispõe o bebé a diversas doenças, como Síndrome do Alcoolismo Fetal”, diz o neuropediatra Breinis.
  • Não utilizar medicamentos sem a orientação médica: “Já se sabe há muito tempo que alguns medicamentos podem interferir na formação fetal, inclusive causando uma má formação do cérebro como a microcefalia. É importante que a gestante não tome nenhum tipo de medicamento sem orientação médica”, orienta o infectologista Granato.
  • Evitar o contacto com pessoas com febre, exantemas ou infecções: “Teoricamente qualquer infecção pode dar alguma alteração no desenvolvimento do feto, desde uma rubéola e citomegalovírus, até a dengue, febre zika e febre chikungunya. Por isso é importante evitar a exposição geral a doenças”, orienta Granato.
  • Proteger-se da picada dos mosquitos: como há a possibilidade da microcefalia ser causada pelo vírus zika, que por sua vez é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti – além das complicações já sabidas nos casos de dengue, por exemplo – uma das recomendações é evitar a exposição ao mosquito. O que pode ser feito eliminando os locais de criação, ou seja, retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento, além do uso de repelentes indicados para grávidas.
  • Aconselhamento genético: “Existem formas de microcefalia que são genéticas e não são causadas por um vírus, intoxicação ou outro agente externo. Inclusive, são várias as causas da microcefalia genética, sendo por isso importante fazer o aconselhamento genético para verificar o que estas condições podem causar”, diz o neuropediatra Breinis.

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Evitar e controlar o Zika vírus

As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou medicamentos antivirais.

Cobrir todos os reservatórios de água estagnada

Deve-se reduzir a densidade vetorial (mosquitos), por meio da eliminação da possibilidade de contacto entre mosquitos e água armazenada em qualquer tipo de depósito, impedindo o acesso das fêmeas grávidas por intermédio do uso de telas/capas ou mantendo-se os reservatórios ou qualquer local que possa acumular água, totalmente cobertos. Em caso de alerta ou de elevado risco de transmissão, a proteção individual por meio do uso de repelentes deve ser implementada pelos habitantes.

Coloque tela nas janelas

Embora não seja tão eficaz, uma vez que as pessoas não ficam o dia inteiro em casa, colocar telas em portas e janelas pode ajudar a proteger a família contra o mosquito Aedes aegypti. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não devemos esquecer que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

Lagos caseiros e aquários

Assim como as piscinas, a possibilidade de pequenos lagos caseiros e aquários se tornarem foco do Zika vírus deixou muitas pessoas preocupadas. Porém, os peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos. O cuidado maior deve ser dado, portanto, às piscinas que não são limpas com frequência.

Não despejar lixo a céu aberto

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de regatos e riachos, evitando que eles fiquem obstruídos e criem locais de água estagnada e até mesmo enchentes. Em casa, deixe os baldes do lixo sempre bem tampados.

Usar roupa protectora e repelentes

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método preventivo para se proteger contra o Zika vírus. Recomenda-se, porém, o uso de produtos industrializados. Repelentes caseiros, como andiroba, cravo-da-índia, citronela e óleo de soja não possuem um grau de repelência suficiente forte para manter o mosquito longe por muito tempo. Além disso, a duração e a eficácia do produto são temporárias, sendo necessárias diversas reaplicações ao longo do dia, o que muitas pessoas não costumam fazer.

Individualmente, pode-se utilizar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os mosquitos são mais ativos podem proporcionar alguma proteção contra as picadas dos mosquitos e podem ser adotadas principalmente durante surtos, além do uso repelentes na pele exposta ou nas roupas.

Suplementação vitamínica do complexo B

Tomar suplementos de vitaminas do complexo B pode mudar o odor que nosso organismo exala, confundindo o mosquito e funcionando como uma espécie de repelente. Outros alimentos de cheiro forte, como o alho, também podem ter esse efeito. No entanto, a suplementação deveria começar a ser feita antes da época alta de infecção do mosquito e, mesmo assim, nem isso garante 100% de proteção contra o Zika vírus. A estratégia deve ser global e complementar o combate de focos da larva do mosquito, com o uso do repelente e colocação de telas em portas e janelas.

Prevenção na comunidade

A comunidade deve-se basear nos métodos realizados para o controle da dengue, utilizando-se estratégias eficazes para reduzir a densidade de mosquitos vetores. Um programa de controle da dengue em pleno funcionamento irá reduzir a probabilidade de um ser humano infectado com o vírus servir como fonte de alimentação sanguínea, e de infecção para Ae. aegypti e Ae. albopictus, levando à transmissão secundária e a um possível estabelecimento do vírus nas Américas.

Os programas de controle da dengue para o Aedes aegypti, tradicionalmente, têm sido voltados para o controle de mosquitos imaturos, muitas vezes por meio de participação da comunidade em gestão ambiental e redução de locais de criação (criadouros).

Procedimentos de controle de vetores

As orientações da OMS para a dengue fornecem informações sobre os principais métodos de controle de vetores e devem ser consultadas para estabelecer ou melhorar programas existentes. O programa deve ser gerido por profissionais experientes, como biólogos com conhecimento em controle vetorial, para garantir que ele use recomendações de pesticidas atuais e eficazes, incorpore novos e adequados métodos de controle de vetores segundo a situação epidemiológica e inclua testes de resistência dos mosquitos aos inseticidas.

Qual é mais perigoso o Zika ou a Dengue?

Apesar de a doença ter chegado ao Brasil, ela não é uma preocupação tão grande como a dengue, porque os seus sintomas são moderados e duram pouco tempo, sendo principalmente:

  • Febre baixa,
  • Comichão na pele,
  • Manchas avermelhadas.

Por causa desta ideia instalada muitas vezes o Zika passa despercebido e os infectados nem sequer sabem que tiveram a doença. Este é um problema particularmente importante para as grávidas por causa dos casos associados de microcefalia. É necessário, de igual modo, dar mais atenção ás contaminações combinadas de dengue, febre chikungunya e febre Zika, uma vez que os efeitos dessas infecções em conjunto ainda não são ainda bem conhecidos.

Técnicas inovadoras contra os mosquitos

Neste particular deixo dois exemplos de inovações tecnológicas e da área da genética, usadas para controlares os vetores (mosquitos) de propagação do Zika, Dengue e Chikungunya.

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Denunciar os focos do mosquito

As ações de controle são semelhantes aos da dengue, portanto voltadas principalmente para a esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, devem alertar-se de imediato as autoridades de saúde locais.

Zika, a Dengue e a febre Chikungunya

Elaborei uma tabela para que possa distinguir melhor os diferentes sinais e sintomas entre a febre Zika, a Dengue e a febre Chikingunya.

Clique na tabela para expandir a imagem:

Zica Dengue Chikungunya melhorsaude.org melhor blog de saude

Tabela das diferenças entre Zika. Dengue e Chikungunya IMPRIMA AQUI em pdf

Dengue o que é?

A dengue é a doença de origem viral transmitida por mosquitos mais comum em todo o mundo. Só no Brasil, quase 1.5 milhão de casos foram registados no ano de 2013.

A dengue não possui uma taxa de mortalidade muito elevada, com aproximadamente 40 óbitos para cada 100.000 casos registados (0,04%). A mortalidade ocorre quase que exclusivamente nos casos de dengue grave, também chamada dengue hemorrágica, que é a forma de dengue com mais complicações, tais como:

  • Choque circulatório,
  • Hemorragia digestiva,
  • Comprometimento de órgãos vitais, como fígado, coração e sistema nervoso central.

Ao contrário da dengue simples, que tem baixa taxa de mortalidade, na dengue hemorrágica, o número de óbitos é superior a 10% dos casos.

Dengue clássica e dengue hemorrágica

A dengue, em particular a dengue hemorrágica, tem sintomas mais severos que a febre Zika para a pessoa picada e infectada. Clique na imagem seguinte para ler as diferenças mais marcadas entre os dois tipos de dengue:

Dengue clássica vs Dengue hemorrágica melhorsaude.org

Locais de maior incidência da dengue?

O mapa seguinte descreve as zonas do planeta mais expostas à dengue. Clique no mapa para expandir a imagem:

Dengue mapa melhorsaude.org melhor blog de saude

Chikungunya o que é?

A  infografia abaixo descreve de forma sucinta mas clara o mais importante sobre a febre Chikungunya, nomeadamente onde surgiu, quais os mosquitos que propagam a doença, qual o período de transmissão e quais os principais sintomas. Clique na imagem  para ler melhor:

Febre chikungunya melhorsaude.org melhor blog de saude

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ÚLTIMAS ACTUALIZAÇÕES

Mapas de paises com incidência de Zika vírus

Apresento de seguida informação do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (CEPCD), que disponibilizou os últimos mapas, notícias e relatórios sobre a evolução do Zika vírus.

Clique aqui para consultar os últimos mapas actualizados

Zika_mapa_dos_últimos_2_meses_8.04.2016
Mapa em 8/04/2016

Zika_mapa_de_novos_casos_nos_ultimos_2_meses
Mapa em 29/01/2016

Países ou territórios que confirmaram casos de Zika vírus nos últimos 9 meses:

Mapa em 8 de Abril de 2016
Mapa em 8/04/2016

Zika_mapa_de_paises_afectados_nos_últimos_9_meses_em_28.01.2016
Mapa em 29/01/2016

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Zika vírus últimas notícias importantes

Cientistas criam método mais eficaz de destruir ovos do Aedes aegypti

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Ovillanta – armadilha barata e eficaz para mosquitos

Estratégia dos pesquisadores mexicanos e canadenses mata sete vezes mais ovos do mosquito

Fonte: Agência Brasil em 8/04/2016

Cientistas anunciaram o desenvolvimento de um método eficaz e barato para destruir os ovos do mosquito que transmite a dengue e o Zika vírus, recorrendo a um odor dos próprios insectos para atrair as fêmeas.

Os pesquisadores, do Canadá e do México, testaram o método numa zona urbana e remota da Guatemala e concluíram ter destruído sete vezes mais ovos do que com as armadilhas comuns nas mesmas zonas. Durante o estudo, que durou dez meses, a equipa recolheu e destruiu mais de 18.100 ovos de Aedes aegypti por mês, usando 84 dessas novas armadulhas (chamadas ovillantas), em sete bairros da localidade de Sayaxche, que tem 15.000 habitantes, quase sete vezes mais do que os 2.700 ovos recolhidos mensalmente com 84 armadilhas comuns na mesma zona.

Ovillanta o que é?

A ovillanta é criada a partir de duas partes de 50 centímetros de um antigo pneu, colocadas de forma a simular uma boca, dentro da qual é colocado um fluido leitoso e não tóxico, desenvolvido pela Universidade Laurentia, no Canadá, que atrai os mosquitos. No líquido está uma tira de papel ou madeira onde a fêmea do mosquito põe os ovos. Esta tira é removida duas vezes por semana, para monitorização, e os ovos são destruídos pelo fogo ou com etanol. A concentração de feromonas aumenta com o tempo, tornando a armadilha cada vez mais atrativa para os mosquitos, escrevem os investigadores.

Os cientistas observaram que não foram registados novos casos de dengue na zona abrangida pelo estudo, uma comunidade que normalmente teria duas ou três dezenas de casos naquele período, um dado que consideraram interessante, mas episódico.

Ovillanta é barata e sustentável

O autor do estudo, Gerardo Ulibarri da Universidade Laurentian, disse que destruir ovos de insecto com a ovillanta custa um terço do que custa fazê-lo em depósitos de água natural e apenas 20% do que custa o uso de pesticidas, que, além de matarem os insectos, prejudicam os morcegos, as libélulas e outros predadores naturais dos mosquitos.

Os cientistas explicaram ter decidido usar pneus porque estes representam 29% dos locais escolhidos pelos mosquitos Aedes aegypti para reprodução e também porque os pneus usados são um instrumento universal e barato em ambientes de poucos recursos.

Os mosquitos Aedes aegypti – que transmitem o Zika vírus, a dengue, a febre chikungunya e a febre-amarela – são extremamente difíceis de controlar com outras estratégias, segundo a Organização Mundial de Saúde.

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Concluindo

É verdadeiramente extraordinário como seres microscópicos como vírus e bactérias podem desenvolver o poder de exterminar a humanidade numa época coincidente com o mais espantoso desenvolvimento tecnológico de que há memória! Gostava que este pensamento fosse apenas fruto de um exagerado receio mas a classe científica ligada à saúde não tem dúvidas sobre a existência actual e real desse risco de “apocalípse” potenciado pela globalização do planeta.

No caso em análise do vírus Zika os maiores problemas são a Síndrome de Guillain-Barré nos adultos e nas crianças a relação, que parece evidente, com o aparecimento de microcefalia nos bebés de mães infectadas pelo vírus. Está ainda por clarificar totalmente o que pode acontecer de grave se existirem infecções mistas de zika, dengue e chikungunya na mesma pessoa visto que podem ter o mesmo vector de contaminação ou seja o mosquito Aeges aegypti, sendo que, tudo indica, nestes casos possa haver um risco muito acrescido de morte! Está também por confirmar se estas infecções não poderão despoletar algumas doenças autoimunes em humanos além da do já referido Síndrome de Guillain-Barré.

Outra evidência é o perigo que correm os doentes com doenças crónicas e com sistema imunitário comprometido. É fácil de perceber que nestes doentes “muita coisa pode correr mal” se não forem protegidos destas infecções, podendo mesmo aumentar muito o risco de doença grave ou mesmo morte!

Os mosquitos nunca foram boa companhia para os humanos pelo que tem de fazer tudo o que está ao seu alcance para se proteger a si e à sua família e evitar não apenas alguma comichão mas também doenças potencialmente graves!

 Fique bem!

Franklim Fernandes

Fontes:

  • Organização Mundial de Saúde (OMS);
  • Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (CEPCD);
  • Instituto Oswaldo Cruz;
  • Sociedade Brasileira de Infectologia;

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5 ATITUDES E 10 ALIMENTOS PARA SENTIR MAIS ENERGIA

O cansaço em excesso é um sentimento diário para milhões de pessoas! Como se pode combater? Existem medidas e alimentos simples que possam ajudar?

Quantas pessoas se revêm nesta história?

Acordar cedo… ainda com sono, preparar o pequeno-almoço para si e… para os filhos, deixar tudo preparado para as refeições seguintes… olhar-se ao espelho e arranjar-se da melhor forma possível… sair a correr para deixar os miúdos na escola, desesperar no trânsito porque já está atrasada para o emprego, tomar café, trabalhar até à hora de almoço com uma  pausa “medíocre” pelo meio… Ainda o dia vai a meio … já não tem energia e está cheia de fome?

Este artigo pretende ajudar a conservar a sua energia durante muitas mais horas e a evitar o cansaço extremo ou fadiga física.

Existem algumas “atitudes” e alguns alimentos que podem fazer toda a diferença..

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Este artigo é um guia que pretende dar resposta ás seguintes perguntas:

  • Que atitudes e opções pessoais nos dão mais energia?
  • Qual a importância das pessoas que nos rodeiam?
  • Será que o sexo ajuda?
  • Como e quando se pode aproveitar o exercício físico?
  • O que se passa durante o sono?
  • Como dormir melhor?
  • Qual a importância da água com limão?
  • Qual a melhor água para a nossa saúde?
  • Que quantidade se deve beber?
  • Será que é segura a água da torneira?
  • O que é um bom pequeno-almoço? Que importância tem?
  • Porquê um pequeno-almoço rico em proteína?
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  • Quais os alimentos que podem dar-nos mais energia?

CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO PARA LER O ARTIGO COMPLETO:

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DEPRESSÃO, 5 FORMAS DE AJUDAR?

Como reconhecer uma depressão? Como ajudar um ou uma adolescente ou jovem adulto deprimido? Que atitudes e posturas devemos utilizar para abordar alguém deprimido?

Exemplo de um cenário de depressão:

A Inês tem 16 anos. Tem-se sentido muito triste durante as últimas semanas, sendo encontrada pelos amigos a chorar sem motivo ou razão aparente. Sente-se sempre cansada e tem problemas em manter o sono. Perdeu o apetite e ultimamente os amigos reparam que tem vindo a perder peso. Tem dificuldade em concentra-se nos estudos e as suas notas têm vindo a descer. As tarefas do dia-a-dia parecem-lhe muito difíceis, pelo que tem adiado a realização dos trabalhos escolares e faltou a varias reuniões de trabalho de grupo a que pertencia. A relação com os amigos começou a alterar-se há algum tempo e manifesta-se extremamente crítica acerca de si, dizendo que não é capaz de fazer nada corretamente e que tudo o que de mau se passa é culpa sua. Quando os amigos a convidam para sair, recusa e evita todas as atividades que antes a divertiam. Os seus pais e amigos estão muito preocupados com ela.

COMO PODEMOS AJUDAR ALGUÉM COM DEPRESSÃO, COMO A INÊS?

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DEPRESSÃO melhorsaude.org melhor blog de saude

LONGEVIDADE MITIGANDO A DOENÇA

Longevidade envelhecimento e como diminuir os riscos de doença? Esta é uma listagem publicada no Best-seller do New York Times “O FIM DA DOENÇA”, escrito pelo Dr. David B. Agus, um dos oncologistas e investigadores de Biomedicina mais conceituados do mundo, galardoado com diversos prémios entre os quais o da American Cancer Society, respondendo a uma pergunta de um leitor:

Quais as 10 acções mais importantes que posso realizar hoje mesmo para reduzir o meu risco de doença, em particular das duas doenças mais temidas que podem surgir no fim da vida, o cancro e a demência?

Na resposta acrescento  mais 2 acções essenciais, a saber:

(clique nos links para mais informação)

  1. Consuma alimentos reais ou seja que surjam naturalmente e sejam colhidos do cultivo da “terra”;
  2. Evite tomar vitaminas e suplementos;
  3. Discuta com o seu médico a possibilidade de tomar aspirina e estatinas;
  4. Participe em programas de rastreio do cancro;
  5. Faça exercício regularmente e movimente-se ao longo do dia;
  6. Mantenha um índice de massa corporal baixo;
  7. Evite o tabaco;
  8. Evite a exposição solar directa sem um protector solar;
  9. Evite fontes de inflamação (ex: stress, tabaco, alimentos processados, traumatismo, infecções, sedentarismo, excesso de peso);
  10. Tome anualmente a vacina da gripe;
  11. Evite o stress exagerado (aumenta o grau de inflamação) não dê tanta importância ás pequenas coisas porque nos tempos que correm são imensas e o nosso organismo precisa de recursos para as pequenas correcções diárias ao nosso DNA e proteger-nos de ameaças mais graves;
  12. Durma 7.30 horas por noite, para um adulto saudável é suficiente.

Infografias úteis

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Exercício físico e felicidade

Exercicio e felicidade melhorsaude.org melhor blog de saude

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infografia_bicicleta

obesidade-e-desnutrição

Infografia Sal

Infografia Acucar

Concluindo

Esta é uma listagem simples mas que se colocar em prática pode diminuir desde já os seus problemas de saúde e de certeza aumentar em vários anos a sua estimativa média de vida…com qualidade! Permitam-me destacar três das dez acima listadas:

  • Não fumar é essencial, porque não acredito em milagres ou seja é muito dificil um fumador não vir a desenvolver uma doença muito grave…os números não mentem!
  • Comer alimentos reais ou seja que “nasçam da terra” e portanto sejam colhidos das árvores e dos campos de cultivo, recolhidos do mar ou criados com alimentação natural. Evite tudo o que é processado ou seja fabricado por causa dos aditivos e da qualidade nutritiva desiquilibrada e prejudicial.
  • Faça o exercício físco adequado à sua vida…não é preciso complicar nem sequer precisa de dinheiro mas apenas ter vontade de sair um pouco da zona de conforto pouco saudável (sofá…) e entrar na zona de protecção com uma simples caminhada, em passo rápido, durante 30 a 45 minutos, duas a três vezes por semana ou simplesmente passear o cão todos os dias!

O exercício físíco adequado tem duas características quase únicas verdadeiramente excepcionais, a saber:

  • É antiinflamatório, diminuindo o grau geral de inflamação do organismo, que se sabe hoje ser a fonte de origem das doenças mais graves desde as autoimunes, Alzheimer e até cancro;
  • É antidepressivo, porque induz, de forma clara, a libertação de neurotransmissores anti-depressão como a serotonina. É corrente qualquer um de nós já ter experienciado uma melhoria de humor após uma caminhada ao ar livre, corrida ou aula de zumba 🙂

Vá lá…prooteja-se, não arrange desculpas para deixar de colocar em prática a maioria destas medidas ainda hoje!

Fique bem!

Franklim Fernandes

Por favor PARTILHE ESTA LISTAGEM, verdadeiramente essencial de como diminuir risco de doença!

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ALIMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS COMUNS!




Alimentos anti-inflamatórios:  A inflamação é uma causa base de cada vez mais doenças nomeadamente as auto-imunes onde a inflamação se torna crónica! Combater a inflamação de forma saudável é um pilar essencial para proteger a sua saúde. Neste artigo descrevo 8 alimentos comuns com propriedades anti-inflamatórias? O que é a inflamação? Quais as causas de Inflamação? Qual o melhor tratamento?

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • Inflamação ou infecção: Qual a diferença?
  • Inflamação: O que é?
  • Qual a fisiopatologia da inflamação?
  • Infecção: o que é?
  • Inflamação: Qual o tratamento?
  • A inflamação também pode ser má?
  • Quais os sinais cardeais da inflamação?
  • Alimentos anti-inflamatórios : Quais os que pode usar facilmente?
  • Alimentos: Quais os que combatem a inflamação?
  • Alimentos: Quais os que causam inflamação?
  • Quais os 8 alimentos comuns que combatem a inflamação?



Inflamação ou infecção? Qual a diferença?

Infecções e inflamações são condições de saúde muito comuns. No entanto, muita gente tem dúvidas sobre as suas diferenças e semelhanças. Assim vou tentar clarificar os sintomas comuns e os que são diferentes, para que se entenda melhor o diagnóstico e o respectivo tratamento.

Inflamação: O que é?

Uma inflamação (do latim: inflammatio = atear fogo) é uma reação do organismo a uma infecção ou lesão dos tecidos de outra natureza. A inflamação pode também partir do sistema imunitário inato que pode agredir o próprio organismo.

Neste caso, as nossas células de defesa reagem contra células dos nossos próprios tecidos que por razões desconhecidas são sinalizadas como estranhas. Este processo está na origem das chamadas doenças autoimunes como, por exemplo, a artrite reumatóide e algumas doenças da tiroide.

Qual a fisiopatologia da inflamação?

Inflamação melhorsaude.org melhor blog de saude

Os agentes inflamatórios agridem os tecidos e provocam fenômenos de dilatações e alterações da permeabilidadecapilar, com extravasamento de líquido intravascular para fora dos vasos. Como resultado, forma-se de um halo avermelhado em torno da lesão, um aumento de volume (edema) e da temperatura locais.

A dor é causada pela estimulação das terminações nervosas pelas substâncias liberadas durante o processo inflamatório e pelas compressões relacionadas ao edema.

No processo inflamatório, ocorre o aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluídos corporais para o local lesionado. Por isso, resumindo, esse processo causa os seguintes sintomas:

  • Vermelhidão;
  • Inchaço;
  • Dor;
  • Aquecimento da área.

Estudos e artigos sobre inflamação:

Infecção: O que é?

É causada por agentes externos. O organismo reage à entrada de microorganismos tais como:

  • Vírus;
  • Bactérias;
  • Parasitas;
  • Fungos.

Nesse processo, as células de defesa tentam combater os micro-organismos, o que normalmente dá origem ao aparecimento de pus. Alguns sintomas que podem ser causados por infecções são:

Artigo sobre infecção:

Inflamação: Qual o tratamento?

Cascata de inflamação melhorsaude.org melhor blog de saude

Para tratar uma inflamação, geralmente utilizam-se medicamentos anti-inflamatórios para reduzir o desconforto e os efeitos do processo inflamatório. Os anti-inflamatórios mais usados são:

  • Ibuprofeno;
  • Diclofenac;
  • Nimesulide;
  • Naproxeno;
  • Celecoxib;
  • Corticosteroides;

Infecção: Qual o tratamento?

No caso da infecção, o médico precisa avaliar qual o tipo de micro-organismo que está a causar a infecção para poder indicar a medicação adequada. Assim, conforme o tipo de microoganismo, teremos diferentes trataemntos medicamentosos.

Infecções causadas por bactérias

Combatidas com antibióticos. Em alguns casos é preciso descobrir que tipo de bactéria está a causar a infecção para saber qual o antibiótico mais eficaz. Por exemplo a Helicobacter Pilori é uma bactéria que pode existir no estômago, causar infecção e lesões gástricas graves no futuro, se não for erradicada com o adequado tratmento antibiótico.

Infecções causadas por vírus 

Combatidas com antivirais. Há infecções virais cujos medicamentos ainda têm uma eficácia reduzida quando a infecção já está activa, como a herpes, hepatite B, Hepatite C, gripe e HIV. Em alguns destes casos tenta-se prevenir com o desonvolvimento de vacinas.

Infecções causadas por fungos

Combatidas por antifúngicos. Algumas lesões na pele e nas unhas, como por exemplo as micoses, podem ser causadas por infecções fúngicas.

Infecções causadas por parasitas

Combatidos por antiparasitários. Doenças como a malária são infecções parasitárias.

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A inflamação também pode ser “má”?

A inflamação é uma reacção de defesa a uma agressão, certo? Sim, é de facto uma reacção de defesa importante e até essencial para a nossa sobrevivência mas quando a reacção anti-inflamatória aguda é demasiado agressiva ou se a inflamação persistir por mais de três meses pode tornar-se uma inflamação crónica (como a artrite reumatoide ou a tuberculose) e os seus sintomas nem sempre são muito específicos ou visíveis.

Sinais de inflamação melhorsaude.org melhor blog de saude

Uma inflamação demasiado agressiva ou prolongada pode destruir, além do “agressor”, células saudáveis e dar início a muitas doenças graves. Também por consequência muitos dos recursos naturais de reparação diária do DNA das nossas células são desviados para mitigar a inflamação deixando escapar a correcção de lesões no DNA de algumas células que depois dão origem a “defeitos” nos tecidos onde essas células se localizam, sejam elas no intestino, no fígado, na boca, etc.

A inflamação excessiva e prolongada é assim uma das causas iniciais de diversas doenças graves por causa dos recursos de reparação genética desviados para combater a inflamação crónica!

Além do habitual tratamento com anti-inflamatórios, uma das melhores formas de combater a inflamação crónica passa por praticar uma alimentação o mais saudável possível, incluindo na nossa dieta os chamados alimentos anti-inflamatórios. Também o exercício fisico, nomeadamente de curta duração mas alta intensidade, demontrou aumentar a nossa longevidade!

Alimentos anti-inflamatórios: Quais os que podemos usar facilmente?

Alimentos anti-inflamatórios melhorsaude.org melhor blog de saude

Embora existam muitos, neste artigo vamos apenas considerar 8 alimentos que podem ser facilmente introduzidos de forma variada e diária na nossa alimentação, estando disponiveis facilmente em qualquer hipermercado.

A inflamação crónica é, segundo vários estudos, provavelmente a maior causa, a médio e longo prazo, de vários tipos de doenças graves, nomeadamente cancro. É cada vez mais concensual na classe científica que uma das fontes de saúde e longevidade é o combate diário à inflamação.

Quando o organismo é alvo de uma infeção causada por fatores externos (bactérias, vírus, parasitas, entre outros), o sistema imunológico desencadeia um processo inflamatório, ou inflamação, como resposta natural do organismo, e que tem como objetivo destruir os agentes agressores. Não é demais relembrar que uma alergia também é uma inflamação e muitas vezes tendencialmente crónica, fazendo com que os doentes alérgicos tenham um risco acrescido de contrairem várias doenças no curto, médio e longo prazo.

Alimentos: Quais os que combatem a inflamação?

Nestes casos, os especialistas aconselham que seja adotada a tradicional dieta mediterrânica, praticada em Portugal, que inclui muitos dos alimentos cujo poder anti-inflamatório está há muito provado, tais como:

  • Vegetais de folha verde
  • Azeite
  • Peixes gordos

Alimentos: Quais os que provocam inflamação?

Pelo contrário, alimentos processados potenciam em larga escala o aumento de peso e o aparecimento de processos inflamatórios no organismo. Estes podem, por sua vez, desencadear problemas de saúde e doenças tais como:

Como exemplos de alimentos a evitar temos:

8 Alimentos anti-inflamatórios

De seguida descrevo alguns alimentos anti-inflamatórios comuns que ajudam a prevenir algumas das doenças atrás referidas. Os alimentos ou classes de alimentos descritos são os seguintes:

  • Tomate
  • Azeite
  • Vegetais de folha verde escura
  • Frutos secos
  • Peixes gordos
  • Fruta
  • Gengibre
  • Açafrão.

Tomate

Tomate melhorsaude.org

O consumo do tomate é recomendado por este ser um alimento muito rico em:

  • Licopeno (entre outros carotenoides como a luteína),
  • Antioxidantes (vitaminas do complexo A e B, além de vitamina E e vitamina C),
  • Minerais como o fósforo e o potássio, além de
  • Acido fólico,
  • Cálcio e
  • Frutose.

O tomate é considerado como um alimento eficaz na prevenção de alguns tipos de cancro e no fortalecimento do sistema imunológico.

Azeite

azeite melhorsaude.org

Rico em gorduras monoinsaturadas, o azeite é o “embaixador” da dieta mediterrânica e o seu consumo contribui para a redução do colesterol LDL, o mais nocivo para a saúde. No âmbito da inflamação crónica, o azeite permite bloquear a produção de elementos químicos que induzem processos inflamatórios no organismo, de acordo com um estudo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition.

Vegetais de folha verde-escura

Brócolos melhorsaude.org

Muito presente nestes vegetais, a vitamina E é essencial para combater processos inflamatórios. Alguns exemplos de vegetais e folha verde-escura são:

  • Espinafres,
  • Couve,
  • Brócolos,

Demonstram também concentrações elevadas de vitaminas e minerais como cálcio, ferro e outros fitoquímicos presentes que ajudam a prevenir várias doenças.

Frutos secos

Frutos secos melhorsaude.org

O grupo de alimentos designado por frutos secos, no qual se incluem as nozes, amêndoas, avelãs, entre outros, caracteriza-se pela abundância de antioxidantes que ajudam o organismo a reparar os danos causados pela inflamação. Por exemplo:

  • As amêndoas são ricas em fibra, cálcio e vitamina E,
  • As nozes contêm ácidos gordos essenciais ómega-3, que reduzem a inflamação.

Mas atenção, por serem calóricos, os frutos secos devem ser consumidos com moderação.

Peixes gordos

Peixes gordos ómega 3 melhorsaude.org

Alguns exemplos de peixes gordos usados na dieta Mediterrânea são:

  • Salmão,
  • Cavala,
  • Atum,
  • Arenque,
  • Sardinha.

O seu elevado teor de ácidos gordos essenciais ómega-3 ajuda a reduzir os processos inflamatórios no organismo e o seu consumo deve ser repetido várias vezes durante a semana.

Fruta

laranja e vitamina C melhorsaude.org

São exemplos de frutas com propriedades anti-inflamatórias as seguintes:

  • Framboesas;
  • Amoras;
  • Mirtilos;
  • Cerejas;
  • Maçãs;
  • Laranjas;
  • Kiwi;
  • Romã;
  • Abacaxi;
  • Abacate

Têm um baixo teor de gordura e de calorias e são muito ricos em antioxidantes. Os frutos vermelhos, como as cerejas, amoras ou mirtilos têm uma forte presença de antocianinas, pigmentos que conferem cor e que combatem inflamações crónicas.

Gengibre

gengibre melhorsaude.org

Além de estar associado à prevenção de náuseas e vómitos, está também provado que a ingestão de gengibre permite reduzir os níveis de inflamação, seja ela aguda ou crónica, como no caso da artrite reumatoide, por exemplo. O gingerol é uma das substâncias ativas presentes no gengibre com ações benéficas para o organismo, sendo antioxidante e anti-inflamatório.

Açafrão

Açafrão curcuma curcumina melhorsaude.org melhor blog de saude

açafrão é extraído dos pistilos de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo — região de onde a variedade é originária — na preparação de risotos, aves, caldos, massas e doces. É um ingrediente essencial à paella espanhola.

Há séculos que o açafrão é também utilizado com fins medicinais. Historicamente foi utilizado no tratamento do cancro e de estados depressivos. Estas aplicações têm sido pesquisadas atualmente.

Efeitos promissores e seletivos contra o cancro têm sido observados in vitro e in vivo, mas não ainda em testes clínicos. Efeitos antidepressivos também foram encontrados in vivo e em estudos clínicos preliminares. Há portanto interessantes perspectivas de uso dos extratos de açafrão na fitoterapia racional.

Açafrão: Quais os benefícios estudados?

De seguida descrevo estudos sobre alguns dos mais importantes benefícios do açafrão, incluindo benefícios no cancro do pancrêas e do fígado, inflamação crónica, diabetes, inflamações pulmonares virais, Alzheimer, disfunção vascular e cicatrização de feridas.

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Concluindo

A qualidade da nossa alimentação é cada vez mais de importância preponderante para evitarmos inumeras doenças graves que a comunidade científica vem ligando de maneira clara ao aparecimento de certas doenças como o cancro.  Não se trata nunca de comer quantidade imensas destes alimentos mas sim introduzi-los de forma variada, mas quotidiana, na nossa alimentação. A variedade alimentar é essencial e nunca podemos confiar apenas em dois ou três alimentos mesmo que sejam excelentes.

Outro factor de enorme importância é a fonte produtora destes alimentos e este é provavelmente o maior problema! De que serve comermos tomates, mirtilos, frutos secos, alfaces…etc para depois descobrirmos que têm aditivos, conservantes, corantes, vestigios de pesticidas e medicamentos que nos fazem ainda pior?! Não é fácil mas o que pode fazer é apenas ler o rótulo e informar-se o mais possivel sobre os padrões de qualidade e certificação das empresas produtoras ou claro ter a sua própria horta!

Para terminar nunca é demais relembrar o efeito anti-inflamatório do exercício físico. Neste particular a comunidade científica tem vindo a descobrir uma relação muito benéfica com o exercício de curta duração mas alta intensidade tais como:

  • Levantamento de pesos
  • Corrida de velocidade
  • Dança

Se não puder fazer nenhuma das três acima referidas todos os exercícios de curta duração que façam aumentar a sua pulsação em 50% têm um efeito anti-inflamatório. Um exemplo simples, fácil e acessivel é subir e descer escadas ou andar rapidamente!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes:

  • Dr. David B Agus, médico oncologista  e investigador;
  • The American Journal of Clinical Nutrition.

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MEMÓRIA 7 ALIMENTOS E 4 DICAS FORTES

Memória e falhas de memória 2016: Alimentos e dicas para uma memória mais forte! Demência e Alzheimer…será que vai ter? Quais os sintomas e sinais de aviso? Como saber se as suas falhas de memória são preocupantes?

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • Quais os alimentos que potenciam a memória?
  • Qual a  possível causa da falta de memória?
  • O que é adenosina?
  • Como foi feito o estudo?
  • Qual a importância da descoberta?
  • Qual o papel da cafeína?
  • Quais as 4 formas comprovadas pela ciência que ajudam a memória?
  • Demência e Alzheimer: Quais os sinais precoces?
  • Quais os sintomas?
  • Quais as causas?
  • Quais os tratamentos?

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Quais os 7 alimentos que potenciam a memória?

Uma dieta saudável ajuda a potenciar o cérebro, melhorando a memória e a capacidade mental. Um estudo publicado na revista Neurology procura explicar a relação que existe entre uma dieta saudável e a prevenção da perda de memória. Para os investigadores, uma dieta sã contém:

  • Grandes quantidades de verduras,
  • frutos secos,
  • Peixe,
  • Moderado consumo de álcool
  • Carnes vermelhas (com muita moderação).

Deixam uma lista de 7 alimentos que podem ajudar a alcançar o equilíbrio alimentar necessário.

Brócolos

Brocolos

Os brócolos são um “superalimento” muito fácil de encontrar em qualquer supermercado e que contém muitos nutrientes que contribuem para aumentar a longevidade. É um dos alimentos com mais nutrientes e só tem 30 calorias por prato.

Maçãs

Maça

Uma maçã só tem 50 calorias aproximadamente, mas é uma grande fonte de antioxidantes, fibra, vitamina C e potássio.

Mirtilos

Mittilos 3

Os mirtilos são conhecidos como superalimentos porque ajudam a controlar o colesterol. Além disso, todas os frutos do bosque, desde os morangos às framboesas, contêm grandes quantidades de antioxidantes.

Espinafres

Espinafres

 

Os espinafres são uma grande fonte de ferro. Além disso, um grupo de cientistas da Suécia descobriu recentemente que os componentes deste vegetal aumentam a eficiência da mitocôndria, que produz a energia das células humanas.

Espargos

Espargos 2

Os espargos são uma das melhores fontes de ácido fólico, que nos ajuda a manter longe das depressões. O ácido fólico é importante para a síntese da dopamina e serotonina, cruciais para o estado de ânimo.

Frutos secos

Alergia vs intolerância alimentar

Os frutos secos, em geral, são conhecidos pelas suas calorias altas, mas muitos estudos recomendam o seu consumo várias vezes durante a semana para prevenir doenças do coração. As amêndoas, em particular, contêm gorduras monoinsaturadas e fibras.

Quinoa

Quinoa

A quinoa contém uma boa dose de proteína que ajuda a formar os músculos. Qualquer grão que se inclua na dieta, desde a cevada até ao arroz, ajuda a perder peso, porque uma pessoa se sente cheia ingerindo poucas calorias.

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Descoberta possível causa para as falhas de memória

Uma equipa de duas dezenas de investigadores de Portugal, Holanda, Estados Unidos e China acaba de identificar o “possível responsável pelo surgimento de problemas de memória”, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).

A equipa de investigadores daqueles quatro países descobriu que “os receptores A2A para a adenosina” têm “um papel crucial no surgimento de problemas de memória”, afirma a UC numa nota hoje divulgada.

Receptores A2 para a adenosina
Receptor A2 para a adenosina

 O que é a adenosina ?

A adenosina é a “molécula que funciona como sinal de stress no funcionamento de vários sistemas do organismo, especialmente no cérebro”.

Esta é uma “investigação sem precedentes”, sublinha a UC, adiantando que o estudo, envolvendo especialistas da Faculdade de Medicina e do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, vai ser publicado no Molecular Psychiatry, “o mais importante jornal internacional da área da psiquiatria”.

A investigação, desenvolvida com “modelos animais (ratinhos) saudáveis”, permitiu verificar, pela primeira vez, que o funcionamento em excesso dos receptores A2A (“localizados na membrana dos neurónios”) é “suficiente para causar distúrbios na memória”, salienta a UC.

Receptor A2A para a adenosina
Receptor A2a para a adenosina

Como foi feito o estudo?

Para conseguir a máxima precisão na informação sobre o comportamento dos ratinhos durante as experiências, os especialistas de Coimbra envolvidos no estudo criaram “um dispositivo inovador para, através da utilização de uma técnica de opto-genética (técnica que não existe na natureza e que utiliza a luz para actuar e controlar ocorrências específicas em sistemas biológicos), activar este receptor de adenosina e controlar de forma única o comportamento dos circuitos neuronais”.

Assim, “no exacto momento em que os modelos animais desempenhavam as tarefas de memória, foi possível verificar, inequivocamente, que uma simples activação intensa do receptor A2A era suficiente para provocar danos no circuito e gerar problemas de memória”, explica Rodrigo Cunha, coordenador da equipa portuguesa.

Qual a importância desta descoberta ?

Esta descoberta é determinante para a Alzheimer, doença incurável caracterizada pela perda de memória, nomeadamente “para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da demência mais comum”, sustenta Rodrigo Cunha.

“Se a simples activação do receptor A2A é suficiente para causar distúrbios na memória, é possível desenvolver bloqueadores selectivos deste receptor”, acrescenta aquele professor da Faculdade de Medicina de Coimbra.

Qual o papel da cafeína ?

O consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores A2A )
O consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores A2A )

“Os investigadores já sabem o caminho a seguir”, conclui Rodrigo Cunha, recordando que “seis anteriores estudos epidemiológicos (alguns europeus) distintos” já tinham confirmado que “o consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e que age sobre os receptores A2A (a cafeína liga-se aos receptores e impede o perigo)”.

Os investigadores pretendem agora “desenhar moléculas químicas semelhantes à cafeína capazes de actuar exclusivamente sobre este receptor, impedindo-o de provocar danos na memória”, conclui Rodrigo Cunha.

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Quais as 4 formas de melhorar a memória?

Comprovadas pela ciência

Uma pesquisa feita em 2013 mostrou que jovens adultos (com idades entre 18 e 34 anos) têm mais dificuldade do que pessoas com mais de 55 em lembrar-se de datas (15% vs. 7%), onde guardam as chaves (14% vs 8%), de fazer o almoço (9% vs 3%) e até de tomar banho (6% vs 2%).

De seguida descrevemos 3 formas de, comprovadamente, melhorar a sua memória, a saber:

1. Associe as suas memórias a objectos físicos
É provável que já lhe tenha acontecido o seguinte cenário:

– Acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, você já esqueceu o nome dela e agora tem de passar pelo embaraço de lhe perguntar novamente o nome!

A dica é associar o nome a algum objecto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Maria e ela estava à janela janela, pense nela como a Maria da Janela. Parece um truque estúpido, mas funciona. E, claro, não só para nomes de pessoas, mas para qualquer coisa: relatórios, documentos, marcas. Associar conceitos a objectos ajuda bastante a nossa memória. E, claro, quanto mais absurdas forem as associações mais fácil é lembra-las.

2. Não memorize apenas por repetição
Quando assistimos a apresentações ou discursos públicos algumas vezes é muito claro quando alguém apenas decorou o texto do seu discurso. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro ou uma”branca” para que a pessoa se perca.

Memorizar algo de fato depende da compreensão do assunto em debate. Tente entender o conceito todo à volta do tema sobre o qual vai falar. Pesquisas mostram que apenas a repetição automática não chega e pode até impedir que entenda o que está a expor.

3. Tome notas escritas
Estudos indicam que rabiscar enquanto ‘ingerimos’ informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade da nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam-se de 29% a mais dos nomes ditos. Da próxima vez que for a uma palestra, leve uma caneta um bloco de notas e rabisque!

4. Dormir melhor

Dormir bem é um dos factores mais importantes para consolidar a nossa memória e um dos mais “mal tratados” por imensas pessoas! De facto é durante o sono que as memórias das nossas experiências diárias são detalhadamente organizadas como se fossem arrumadas nas respectivas “gavetas cerebrais” bem identificadas de forma a conseguirmos lembrar-nos rapidamente delas quando tal é necessário!

Se não temos a qualidade nem a quantidade de sono profundo necessárias então as memórias não são bem arrumadas e quando vamos abrir a tal “gaveta cerebral” ela não está lá porque ficou por arrumar ou foi arrumada na gaveta errada dando origem a uma branca!

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Alzheimer ou demência?

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de Demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos.

Doença de Alzheimer: O que é?

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A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas, cujas principais são:

  • Memória,
  • Atenção,
  • Concentração,
  • Linguagem,
  • Pensamento.

Esta deterioração tem como consequência alterações ao nível de:

  • Comportamento,
  • Personalidade,
  • Capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.

O nome desta doença deve-se a Alois Alzheimer, médico alemão que em 1907, descreveu pela primeira vez a doença.

À medida que as células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número, formam-se tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior existente entre elas. Esta situação impossibilita a comunicação dentro do cérebro e danifica as conexões existentes entre as células cerebrais. Estas acabam por morrer e isto traduz-se numa incapacidade de recordar a informação. Deste modo, conforme a Doença de Alzheimer vai afetando as várias áreas cerebrais vão-se perdendo certas funções ou capacidades.

Quando a pessoa perde uma capacidade, raramente consegue voltar a recuperá-la ou reaprendê-la.

Alzheimer: 10 sinais de alerta precoce?Alzheimer melhorsaude.org melhor blog de saude

No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. As pessoas com Doença de Alzheimer tornam-se confusas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho

À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as atividades elementares do quotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc.

Muitas vezes, pode ser difícil perceber a diferença entre as mudanças características do envelhecimento e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer. A perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana da pessoa, já não estamos a falar de algo natural, mas sim daquilo que poderá ser um sintoma de demência.

Pergunte-se: Isto é algo novo

Por exemplo, se a pessoa nunca foi muito boa a passar um cheque, não há motivos para se preocupar se a pessoa tiver dificuldades em passar um cheque. Mas se a sua capacidade de passar um cheque mudou muito, é algo a partilhar com um médico

Algumas pessoas podem reconhecer mudanças em si mesmas antes que alguém se aperceba. Outras vezes, os amigos e a família serão os primeiros a observar as alterações na memória da pessoa, nos seus comportamentos ou capacidades. Para o ajudar, a Alzheimer Portugal criou esta lista de sinais de alerta para a Doença de Alzheimer e outras demências

Cada pessoa é um caso único e, por isso, pode ter um ou mais destes sinais em diferentes graus. Muitos dos sintomas da Doença de Alzheimer podem ser, também, sintomas de outras doenças como, por exemplo, depressão. Por isso, caso detete alguns destes sinais, consulte o seu médico de família.

Esta lista pode ajudá-lo a reconhecer os sinais de alerta da Doença de Alzheimer:

1. Perda de Memória

Um dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos eletrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.

O que é normal?

Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.

2. Dificuldade em planear ou resolver problemas

Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.

O que é normal?
Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque.

3. Dificuldade em executar tarefas familiares

Pessoas com Doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até um local que já conhecem, gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com Doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.

O que é normal?
Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de as servir no final da refeição.

4. Perda da noção de tempo e desorientação

As pessoas com Doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.

O que é normal?
Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.

5. Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais

Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de Doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos de perceção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem refletida no espelho.

O que é normal?
Ter problemas de visão devido a cataratas.

6. Problemas de linguagem

As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.

O que é normal?
Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa.

7. Trocar o lugar das coisas

As pessoas com Doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objetos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.

O que é normal?
Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão.

8. Discernimento fraco ou diminuído

As pessoas com Doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro, podem vestir-se desadequadamente ou mesmo não não ir logo ao médico quando têm uma infeção, pois não reconhecem a infeção como algo problemático.

O que é normal?
Tomar uma decisão errada de vez em quando.

9. Afastamento do trabalho e da vida social

As pessoas com Doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus hobbies, atividades sociais, projetos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma atividade que começaram.

O que é normal?
Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.

10. Alterações de humor e personalidade

O humor e a personalidade das pessoas com Doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor, da serenidade ao choro ou à angústia,  sem que haja qualquer razão para tal facto.

O que é normal?
Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritar-se quando a sua rotina é interrompida.

Concluindo

A nossa memória é de facto a nossa identidade! Deixamos de ser quem somos quando começamos a esquecer o que já fomos! Todos temos uma história mais ou menos interessante e as pessoas que nos acompanham na vida enriquecem a nossa novela de forma marcante. Uma das epidemias do século XXI será certamente o envelhecimento acentuado da população ocidental ou seja a dos países considerados “mais evoluidos”! Mas será mesmo que somos assim tão evoluidos? No que concerne há saúde da memória parece que não…vamos mesmo a caminho de bater um recorde de “demência colectiva” com casos alarmantes a começar bem mais cedo do que o previsto e taxas de demência e doença de Alzheimer impressionantes! Basta refletir neste número: O Alzheimer é em 2016 a 6ª causa de morte nos Estados Unidos da América!

Mas como podemos proteger-nos? A ciência e a história não deixam dúvidas… uma “memória de elefante” está habitualmente ligada a uma alimentação simples mas saudável, exercício fisico frequente e estímulo intelectual com convívio social saudável ou seja aquele em que em vez de estarmos longas horas e dizer mal de alguém ou a queixarmo-nos da nossa “má sorte” aproveitarmos o tempo para aprender alguma coisa que gostamos e moldamos o trilho da nossa história pessoal. O convívio com amigos bem humorados também pode fazer milagres!

Por favor…proteja-se já e se for necessário e conseguir “mude de vida”…!

Fique bem!

Franklim M. Fernandes

Por favor PARTILHE esta informação e fique na memória de muitas pessoas! Juntos por uma Melhor Saúde!

 

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A RINITE ALÉRGICA PODE PROVOCAR ASMA?

RINITE ALÉRGICA E ASMA

O que é a rinite?

A rinite é uma inflamação crónica da mucosa nasal com presença de um número aumentado de células inflamatórias, das quais as mais importantes são linfócitos, eosinófilos e mastócitos.

Qual o mecanismo bioimunológico da rinite?

A entrada na mucosa nasal de alergénios que se ligam ás IgE de superficie de mastócitos da mucosa nasal, induz a desgranulação destes mastócitos com libertação de mediadores inflamatórios como a histamina e os leucotrienos, entre outros, que vão induzir:

  • Obstrução nasal devido à vasodilatação que vai provocar o edema da mucosa dos cornetos nasais;
  • Rinorreia aquosa ou serosa devido ao aumento da permeabilidade nasal com exsudação plamática;
  • Prurido (comichão) nasal, ocular, palatino, orofaríngeo e até otológicos (ouvidos) e esternutos ( frequentemente salvas de 5 a 20 espirros seguidos ), devido a irritação das terminações nervosas nasais e pel aestimulação adicional de células calciformes do epitélio nasalcontribuindo para o agravamento da rinorreia aquosa ou sero-mucosa.

A esta fase aguda, dependendo da intensidade e da frequência de reexposição ao estímulo alergénico, segue-se uma fase sub-aguda e depois uma fase crónica, caracterizadas sobretudo pela infiltração de linfócitos e eosinófilos e que se traduz, do ponto de vista clínico, por uma predominância e persistência da obstrução nasal.

Qual a classificação da rinite?

Actualmente, tanto em adultos como em crianças, a rinite alérgica é classificada segundo o esquema proposto pelom programma ARIA (Allergic Rhinitis and its impact on asthma). Este esquema classificativo veio romper com a forma tradicional de classificar a rinite em perene e sazonal, tornando esta classificação mais próxima da que é utilizada na asma. A saber:

  • Intermitente ligeira;
  • Persistente ligeira
  • Intermitente moderada/grave
  • Persistente moderada/grave

Classificação da rinite alérgica    melhorsaude,org

Porque se dá mais importância à asma?

De todas as doenças alérgicas que podem afectar a população, a asma tem merecido a atenção principal não só pelo seu impacto familiar, sócio-profissional e económico mas também pela deficiente qualidade de vida e risco de morte que pode condicionar quando não devidamente controlada.

Porque se dá menos atenção à rinite?

A rinite alérgica ou não, não é uma doença que mata mas, como todos sabemos, mói – é uma doença sub-diagnosticada e sub-tratada e uma grande maioria dos doentes habituam-se a viver «constipados», a maior parte das vezes não procurando cuidados médicos, sejam do seu médico de família ou de um especialista.

Qual a prevalência da rinite na população?

A rinite alérgica é  reconhecida como a doença alérgica mais frequente. Diversos estudos da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) têm demosntrado que mais de 25% da populaçãoPortuguesa apresenta queixas crónicas de rinite, à semelhança do que acontece noutros países.

Verifica-se que existe um pico de prevalência de cerca de 40% nos adolescentes e adultos jovens e que as queixas oculares concomitantes vão sendo mais frequentes com ao avançar da idade. Assim temos:

  • 3 – 5 anos

    • Rinite 20%
    • Rinoconjuntivite 10%
  • 15 – 25 anos

    • Rinite 40%
    • Rinoconjuntivite 18%
  • 15 – 64 anos

    • Rinite 25%
    • Rinoconjuntivite 19%
  • 65 – 98 anos

    • Rinite 30%
    • Rinoconjuntivite 20%

Um estudo (RDR2000), com o objectivo de conhecer a prevalência da rinite em Portugal Continental no ano de 1998, revela que apenas 20% dos doentes com rinite procura o seu médico de Clínica Geral por queixas da doença e apenas 16% tinham sido observados em consultas de especialidade de Imunoalergologia.

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Será a rinite um factor de risco para a asma?

No que diz respeito à asma, sabe-se que rinite e asma coexistem frequentemente e um estudo recente considera mesmo que a rinite é um fenómeno universal em doentes com asma alérgica ocorrendo em 99% de adultos e em 93% de adolescentes. Da mesma maneira, há estudos recentes que revelam que a asma aparece três vezes mais nos indivíduos com rinite do que naqueles que nunca tiveram sintomas nasais. Todos estes dados apontam para que a rinite seja considerada um factor de risco para a asma.

Rinite alérgica e asma partilham mecanismos comuns?

As duas entidades, rinite e asma, partilham mecanismos inflamatórios comuns que explicam o conjunto de sintomas que as caracterizam e todos estão de acordo, clínicos e investigadores, que é importante iniciar, o mais precocemente possivel o tratamento anti-inflamatório e o tratamento preventivo, evitando:

  • Os ácaros do pó de casa,
  • O pólen,
  • O fumo do tabaco,
  • Os ambientes poluídos, etc.

Será que o tratamento da rinite pode evitar o aparecimento de asma?

Sim, o tratamento da rinite com anti-histamínicos orais e corticosteróides de aplicação nasal e, em casos criteriosamente seleccionados, com vacinas anti-alérgicas, pode evitar o aparecimento da asma ou no caso dela já existir, melhorar os seus sintomas, evitar agudizações e reduzir a reactividade dos brônquios que caracteristicamente está aumentada.

Será que tenho rinite para além da minha asma?

O nariz reage sempre de maneira idêntica quer se trate de uma agressão vírica (a banal constipação) quer se trate de um alergénio (ácaros do pó de casa ou pólen), a saber:

  • Prurido nasal (comichão),
  • Espirros,
  • Rinorreia (pingadeira)
  • Obstrução (entupimento) nasal em maior ou menor grau.

A suspeita de rinite alérgica levanta-se quando este conjunto de sintomas surge repetidamente, o que pode acontecer ao longo do ano todo, como no caso da rinite alérgica perene, muitas vezes associada ao pó de casa como factor desencadeante, ou num período determinado do ano como é o caso da rinite alérgica polínica com sintomas predominantes em Maio e Junho, meses em que é maior a concentração de grãos de pólen de gramíneas, os mais frequentemente incriminados.

Como distinguir rinite de constipação ou resfriado?

A constipação banal, o resfriado comum, ocorre a maior parte das vezes nas transições de estação e no Inverno, duram 3 a 7 dias e em cada indivíduo, uma ou duas vezes por ano. O indivíduo que «anda sempre constipado» ou que, quando chega a Primavera arrasta «uma constipação» até ao Verão, deve procurar cuidados médicos. A estes sintomas de rinite, associam-se muitas vezes sintomas dos olhos (comichão, lacrimejo, intolerância à luz, vermelhidão), sendo esta associação mais frequente na rinite polínica.

Que complicações pode dar a rinite, se não tratada?

Embora o conjunto de todos os sintomas da rinite seja muito incomodativo e interfira negativamente nas actividades diárias dos doentes, a obstrução nasal é de longe o sintoma com mais consequências, a saber:

  • Perturba o sono, com uma fadiga anormal no dia seguinte, a
  • Tosse e irritabilidade brônquica (em alguns casos com o quadro típico de asma) que a respiração obrigatória pela boca acaba por condicionar.
  • Nas crianças, a obstrução nasal persistente leva a deformação do palato (vulgo «céu da boca») com anomalias nas arcadas dentárias e anormal implantação dos dentes, por vezes de correcção muito difícil.
  • A sinusite, processo inflamatório dos seios perinasais, complica cerca de metade dos casos de rinite alérgica, aumenta a susceptibilidade a infecções víricas e bacterianas e o conjunto de sintomas que a caracterizam, nomeadamente as dores de cabeça, as náuseas, as tonturas, o aparecimento de secreções nasais de difícil eliminação, complica ainda mais o dia-a-dia dos doentes.

Qual a eficácia dos fármacos utilizados na rinite alérgica?

Eficácia_terapêutica_dos_fármacos_na_rinite

 

Nota: Esternutos é o termo médico para espirros.

Quais os degraus terapêuticos que se devem seguir para tratar a rinite alérgica?

Terapêutica_para_rinite_alérgica

Conclusão

Assim, podemos concluir que há hoje evidência de que a rinite mal controlada pode conduzir a complicações que vão desde a sinusite à asma, passando pela otite média, por anomalias na implantação dos dentes e por perturbações do sono mais ou menos graves.

Por favor PARTILHE esta importante informação para que possa chegar a muitos milheres de Portugueses que sofrem desta alergia ajudando a melhorar a sua qualidade de vida.

Junto por uma MELHOR SAÚDE!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes: Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica;  Dr Manuel Branco Ferreira ( Imunoalergologista ).

melhorsaude.org