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Covid longa surpreendente e debilitante

A Covid longa (CL), também conhecida como síndrome pós-Covid, é uma condição que afeta algumas pessoas após a infeção inicial pelo SARS-CoV-2. Afeta já mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo e os números continuam a aumentar. Mesmo após a recuperação da fase aguda da doença, muitos pacientes continuam a experienciar uma variedade de sintomas debilitantes que podem durar semanas, meses ou até mais, com particular relevância nos doentes que tiveram infeção moderada a grave. Este artigo explora os mecanismos de ação do vírus, os grupos de risco, sintomas comuns, diagnóstico, prevenção, impacto na qualidade de vida e as pesquisas recentes.

Descreve-se de seguida a estrutura deste artigo e os pontos mais relevantes nele tratados:

  • Principais Conclusões
  • Mecanismos de Ação do SARS-CoV-2 no Corpo Humano
  • Danos pulmonares
  • Complicações cardiovasculares
  • Impactos no Sistema Nervoso
  • Grupos de risco
  • Pacientes hospitalizados
  • Indivíduos com comorbidades
  • Não vacinados
  • Sintomas comuns
  • Fadiga crónica
  • Problemas respiratórios persistentes
  • Distúrbios neurológicos
  • Diagnóstico
  • Desafios no diagnóstico
  • Importância do acompanhamento médico
  • Exames e avaliações necessárias
  • Prevenção
  • Importância da vacinação
  • Medidas de prevenção durante a infeção
  • Cuidados pós-infeção
  • Impacto da Covid longa na qualidade de vida
  • Consequências psicológicas
  • Limitações físicas
  • Reintegração social
  • Pesquisas e estudos recentes
  • Conclusão
  • Perguntas frequentes

Principais conclusões

  • A Covid longa pode afetar qualquer pessoa que tenha sido infetada pelo SARS-CoV-2, independentemente da gravidade inicial da infeção.
  • Os sintomas da Covid longa são variados e podem incluir fadiga crónica, problemas respiratórios persistentes e distúrbios neurológicos.
  • Pacientes hospitalizados, indivíduos com comorbidades e não vacinados estão em maior risco de desenvolver Covid longa.
  • O diagnóstico da Covid longa é desafiador e requer um acompanhamento médico cuidadoso e exames específicos.
  • A vacinação e medidas de prevenção durante e após a infeção são cruciais para reduzir o risco de desenvolver Covid longa.

Mecanismos de ação do SARS-CoV-2 no corpo humano

Danos pulmonares

O SARS-CoV-2 infecta vários tipos de células humanas, causando um desequilíbrio nas suas proteínas e no seu metabolismo. Este desequilíbrio resulta na liberação de proteínas inflamatórias chamadas citoquinas, que iniciam um processo inflamatório nos pulmões. A inflamação pulmonar pode levar a dificuldades respiratórias graves e, em casos extremos, à Síndrome Aguda Respiratória Grave (SARG).

Complicações cardiovasculares

A inflamação causada pelo vírus não se limita aos pulmões. As citoquinas inflamatórias podem-se espalhar pelo corpo, afetando também o coração. Isto pode resultar em miocardite, arritmias e outras complicações cardiovasculares. A resposta inflamatória exacerbada é um dos principais mecanismos que levam a estas complicações.

Impactos no sistema nervoso

O SARS-CoV-2 também pode afetar o sistema nervoso, causando uma variedade de sintomas neurológicos. A inflamação e a resposta imunológica podem levar a condições como encefalite, perda de olfato e paladar, e até mesmo acidentes vasculares cerebrais. Estes impactos no sistema nervoso são uma área de estudo contínuo, dada a sua complexidade e gravidade.

Grupos de risco para Covid longa

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de CL são a asma, diabetes mellitus tipo 2, obesidade, depressão clínica pré-existente, hipotiroidismo, COVID-19 grave que exigiu hospitalização e um maior número de sintomas durante a infeção aguda. Outros fatores de risco para a CL incluem a presença de determinados sintomas durante a doença aguda – falta de ar (dispneia), fadiga, dores de cabeça, anosmia, mialgia, idade avançada, sexo feminino, privação socioeconómica e pertença a uma minoria étnica. Vários outros fatores contribuintes podem aumentar o risco de desenvolver LC, como a reativação viral de Epstein-Barr induzida por COVID, a presença de autoanticorpos pré-existentes no momento da infeção e uma carga viral elevada de SARS-CoV-2 durante a infeção aguda.

Pacientes hospitalizados

Pessoas que sofreram uma doença COVID-19 mais grave, especialmente aquelas que foram hospitalizadas ou precisaram de cuidados intensivos, estão em maior risco de desenvolver Covid longa. A gravidade da infeção inicial pode levar a danos prolongados em vários sistemas do corpo, aumentando a probabilidade de sintomas persistentes.

Indivíduos com comorbidades

Indivíduos que tinham comorbidades antes do COVID-19, como diabetes, hipertensão ou doenças cardíacas, também apresentam um risco elevado. Essas condições preexistentes podem agravar a resposta inflamatória do corpo ao vírus, resultando numa recuperação mais lenta e em sintomas prolongados.

Não vacinados

Se as vacinas provarem a sua eficácia e segurança com estudos independentes, então os não vacinados contra a Covid-19 têm maior risco de desenvolver Covid longa quando comparado com pessoas que foram vacinadas. Não se vacinar aumenta a probabilidade de ter a condição, pois a vacinação ajuda a reduzir a gravidade da infeção inicial e, consequentemente, a probabilidade de sintomas persistentes.

Sintomas comuns

Fadiga crónica

A fadiga crónica é um dos sintomas mais reportados por pacientes com Covid longa. Este cansaço extremo pode interferir significativamente na vida diária, tornando tarefas simples extenuantes. Além disso, a fadiga pode ser acompanhada por mal-estar após esforço físico ou mental, dificultando ainda mais a recuperação.

Problemas respiratórios persistentes

Os problemas respiratórios são uma das principais queixas. Tosse persistente, dificuldade para respirar e dor de garganta são comuns. Estes sintomas podem variar em intensidade e, às vezes, desaparecer e voltar novamente, complicando o diagnóstico e o tratamento.

Distúrbios neurológicos

A Covid longa também pode causar uma série de distúrbios neurológicos. Pacientes relatam tonturas ao levantar, mudanças na perceção de cheiro ou sabor e mesmo depressão e ansiedade. Estes sintomas neurológicos podem ser debilitantes e requerem acompanhamento médico contínuo.

Sintomas e efeitos adversos da covid longa podem ser variados e persistentes, afetando múltiplos sistemas do corpo humano.

Diagnóstico da Covid longa

Desafios no diagnóstico

Diagnosticar pode ser um processo complexo. Muitas vezes, as avaliações clínicas e os resultados de exames, como análises de sangue, radiografias de tórax e eletrocardiogramas, podem apresentar resultados normais. Ferramentas diagnósticas são fundamentais para mitigar os desafios, mas não há um teste específico para identificar a condição. É crucial relatar todos os sinais e sintomas a um profissional de saúde para um diagnóstico preciso.

Importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico contínuo é essencial para a gestão da Covid longa. Um profissional de saúde de confiança deve avaliar criteriosamente as queixas e o contexto dos sintomas. Este acompanhamento permite um cuidado adequado e um tratamento personalizado, ajustando-se às necessidades de cada paciente.

Exames e avaliações necessárias

Para um diagnóstico mais preciso, diversos exames podem ser realizados, incluindo:

  • Análises de sangue
  • Radiografias de tórax
  • Eletrocardiogramas

Estes exames ajudam a conhecer os sistemas e órgãos afetados e a identificar as evidências. A combinação de diferentes ferramentas diagnósticas pode fornecer uma visão mais abrangente do quadro clínico do paciente.

Prevenção

Importância da vacinação

Se a segurança, qualidade e eficácia das vacinas for comprovada por estudos independentes, então a vacinação atualizada pode ajudar a prevenir a covid longa e formas graves da doença.

Medidas de prevenção durante a infeção

Para minimizar o risco de covid longa, é fundamental adotar medidas preventivas durante a infeção. Isso inclui o uso de máscaras, higienização frequente das mãos e o distanciamento social. Essas práticas ajudam a reduzir a carga viral e, consequentemente, a gravidade da infeção.

Cuidados pós-infeção

Após a recuperação inicial da covid-19, é importante continuar com cuidados de saúde. Acompanhamento médico regular e a realização de exames podem detectar precocemente quaisquer complicações. Além disso, manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios físicos, pode contribuir para uma recuperação mais completa.

A prevenção é a melhor estratégia para evitar os efeitos debilitantes da covid longa. Proteger-se e proteger os outros é um ato de responsabilidade coletiva.

Impacto na qualidade de vida

A Covid longa tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, afetando tanto o bem-estar físico quanto o psicológico. As sequelas da covid-19 afetam qualidade de vida, segundo especialistas, e podem se prolongar por pelo menos três meses após a infeção. Este impacto é multifacetado e pode variar de pessoa para pessoa, mas há alguns aspetos comuns que merecem destaque.

Consequências psicológicas

Os pacientes frequentemente relatam sintomas como ansiedade, depressão e stresse pós-traumático. A incerteza sobre a duração dos sintomas e a falta de respostas claras podem agravar esses problemas psicológicos. É crucial que os pacientes recebam apoio psicológico adequado para lidar com essas questões.

Limitações físicas

A Covid longa pode causar fadiga crónica, dores musculares e articulares e dificuldades respiratórias persistentes. Essas limitações físicas podem impedir a realização de atividades diárias e reduzir a capacidade de trabalho, impactando negativamente a qualidade de vida.

Reintegração social

A reintegração social pode ser um desafio para aqueles que sofrem de Covid longa. A estigmatização e a falta de compreensão por parte da sociedade podem levar ao isolamento social. Programas de apoio comunitário e a sensibilização pública são essenciais para facilitar a reintegração desses indivíduos na sociedade.

Pesquisas e estudos recentes

Estudos recentes têm revelado informações cruciais sobre a Covid longa. Um estudo norte-americano identificou que 64% das pessoas que tiveram a forma grave da doença continuavam com um ou mais sintomas depois de um ano. Outra pesquisa, publicada na eClinicalMedicine, revelou que já foram identificados 203 sintomas associados à Covid longa, afetando 10 órgãos diferentes do corpo humano.

Diversas instituições estão na vanguarda das pesquisas sobre a Covid longa. A Fiocruz, por exemplo, acompanhou pacientes por 14 meses para entender melhor a síndrome. Outras instituições, como o CDC e a OPAS, também estão realizando estudos significativos para mapear os efeitos a longo prazo da doença.

As perspetivas futuras para o entendimento da Covid longa são promissoras. Os pesquisadores estão focados em identificar biomarcadores que possam prever a suscetibilidade à condição. Além disso, há um esforço contínuo para desenvolver tratamentos mais eficazes e estratégias de reabilitação para os afetados.

Pesquisas e estudos recentes sobre Covid Longa têm revelado informações cruciais para a compreensão e tratamento desta condição debilitante. Para saber mais sobre os últimos avanços e tratamentos, visite o nosso site e explore os artigos mais recentes.

Conclusão

A Covid longa representa um desafio significativo para a saúde pública, afetando uma ampla gama de indivíduos, independentemente da gravidade inicial da infecção. Estudos indicam que pessoas não vacinadas, aquelas com comorbidades pré-existentes e pacientes que sofreram casos graves de Covid-19 estão em maior risco. A complexidade dos sintomas e a dificuldade de diagnóstico tornam essencial a consulta com profissionais de saúde para um acompanhamento adequado. A prevenção, através da vacinação e de medidas de proteção, continua a ser a melhor estratégia para mitigar os efeitos a longo prazo desta doença. É imperativo que a comunidade científica continue a investigar e a compreender melhor a Covid longa para desenvolver intervenções eficazes e melhorar a qualidade de vida dos afetados.

Perguntas frequentes

O que é Covid longa?

Covid longa, também conhecida como pós-Covid, é uma condição onde indivíduos que foram infectados pelo SARS-CoV-2 continuam a experienciar sintomas mesmo após a fase aguda da infecção ter terminado.

Quais são os sintomas comuns?

Os sintomas comuns incluem fadiga crônica, problemas respiratórios persistentes, distúrbios neurológicos, mal-estar após esforço e febre.

Quem está mais exposto?

Pessoas que tiveram casos graves de Covid-19, aquelas com comorbidades pré-existentes e indivíduos que não foram vacinados estão mais propensos a desenvolver Covid longa.

Como é diagnosticada?

O diagnóstico da Covid longa pode ser desafiador, pois não há um teste específico. É necessário relatar os sintomas a um profissional de saúde, que fará uma avaliação detalhada do quadro clínico e histórico do paciente.

É possível prevenir?

Sim, a vacinação é uma das principais medidas de prevenção. Além disso, seguir as recomendações de prevenção durante a infeção e cuidar da saúde no período pós-infeção são importantes.

Pode afetar crianças?

Sim, a Covid longa pode afetar qualquer pessoa que foi infectada pelo SARS-CoV-2, incluindo crianças, jovens e adultos, mesmo aqueles que tiveram sintomas leves durante a infecção.

Bibliografia

GRIPE RESFRIADO E COVID-19 QUAIS AS DIFERENÇAS?


Gripe resfriado ou covid-19: Quais as diferenças? Quais os sintomas? Quais as causas? Quais os perigos? Quais os dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) ou World Health Organization (WHO) sobre o Vírus Influenza? Não os confunda porque são diferentes e podem trazer-lhe graves transtornos para a saúde se não forem bem diagnosticados.

Gripe covid-19 e constipação podem afetar adultos e crianças. Mais à frente neste artigo vou diferenciar os sintomas para não restarem dúvidas, mas primeiro vamos saber porque são diferentes? Já agora…sabia que 9 em cada 10 infeções das vias aéreas são causadas por vírus?

(clique no mapa para ver dados atualizados)

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

      • Gripe resfriado e Covid-19 quais as diferenças?
      • Resfriado ou constipação: O que é?
      • Quais os sintomas da constipação?
      • Como tratar uma constipação?
      • Kaloba® novidade no resfriado: O que é?
      • O que é a gripe?
      • Quais os grupos de pessoas com maior risco de contraírem gripe?
      • Quais os sintomas mais frequentes da gripe?
      • Quais os sintomas de alarme para pedir apoio médico urgente?
      • Qual a anatomia do vírus da gripe?
      • Quais os tipos de vírus da gripe?
      • Quais as diferenças entre os vírus Influenza A, B e C?
      • Quais as estirpes mais perigosas?
      • Como se transmite o vírus da gripe?
      • Qual o mecanismo de ligação do vírus Influenza à superfície das células do trato respiratório?
      • Os antibióticos podem tratar a gripe ou a constipação?
      • Como tratar a gripe de forma eficaz?
      • A vacina da gripe protege totalmente?
      • A vacina da gripe contém o vírus inteiro vivo ou morto?
      • Qual a composição da vacina da gripe?
      • Quais as estirpes selecionadas o ano passado e este ano?
      • Quais os riscos da vacina da gripe?
      • Quais os excipientes utilizados na vacina da gripe?
      • Qual a lista de diferenças entre a gripe e a constipação para melhor distinção?
      • Qual o risco de pneumonia causado pela gripe?
      • Quais os sintomas de pneumonia?
      • Qual o perigo da pneumonia?
      • Qual o melhor tratamento para a pneumonia?

Leia também: Meningite sepsis e pneumonia grave qual a melhor vacina atualmente?

Gripe resfriado ou covid-19?

Qual a diferença entre o resfriado comum, a gripe e a covid-19? Como podemos ajudar a identificar as situações mais graves? O CEDIME preparou as tabelas abaixo que ajudam bastante a distinguir os sintomas, leia com atenção.

Resfriado gripe ou covid-19 diferenças

Gripe resfriado ou Covid-19 Sintomas melhorsaude.org melhor blog de saudeGripe resfriado ou covid-19 Sintomas diferenciados melhorsaude.org melhor blog de saude

Leia também: Pneumonia quais os sintomas e as causas? Porque pode corre risco de vida?

Covid-19

A covid-19 é a doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2. No que concerne a sintomas respiratórios a maioria dos doentes com covid-19 ou seja infetados com sintomas, apresentam apenas um ou dois dos seguintes sintomas:

  • Febre,
  • Tosse seca,
  • Dificuldades respiratórias.

Leia também: Coronavírus, esta é a teoria da conspiração!

Fora dos sintomas respiratórios estão descritos inúmeros casos de doentes Covid-19 com apenas alterações de cheiro ou paladar que são muito demoradas de recuperar e possivelmente deixam sequelas para o futuro.

Leia também: Sem cheiro nem paladar, será que o coronavírus infecta o cérebro? Toda a verdade!

Resfriado o que é?

Resfriado (em Portugal utiliza-se o termo constipação)  é a mais comum das doenças virais porque é causada por mais de 200 estirpes de vírus, sendo o rinovírus o mais frequente com cerca de 100 estirpes. A constipação pode infetar adultos e crianças sendo que estas podem constipar-se 10 a 12 vezes por ano enquanto os adultos, em média, constipam-se 2 a 4 vezes ao ano.

A maior frequência nas crianças justifica-se pela imaturidade do seu sistema imunitário e pelo contacto mais próximo com outras crianças.

Imagem de um tipo de Rinovírus

Rinovírus, causador da constipação MELHORSAUDE.ORG MELHOR BLOG DE SAUDE

Sintomas

Os principais sintomas da constipação são os seguintes:

  • Corrimento nasal
  • Espirros
  • Garganta inflamada
  • Irritação ocular
  • Início lento, não repentino
  • Tosse ligeira ou moderada
  • Dores musculares ligeiras
  • Ausência ou febre baixa

Tratamento do resfriado

  • Repouso
  • Ingestão de líquidos ( água ou chá )
  • Gargarejar com água salgada para aliviar a garganta
  • Aplicar no nariz sprays salinos ( tipo “água do mar” )
  • Paracetamol em caso de febre ( 1g de 8/8h nos adultos )
  • Ibuprofeno em caso de dores mais fortes ( 600mg de 12/12h nos adultos )
  • Anti-histamínicos ( ex. desloratadina ou cetirizina, 1 comprimido à noite ) para diminuir o corrimento nasal e os espirros

Kaloba® novidade no resfriado

O Kaloba® é uma nova terapêutica para o tratamento da constipação comum ou resfriado, à base de Pelargonium sidoides (EPs®7630), que tem um triplo mecanismo de ação:

  • Antivírico
  • Antibacteriano
  • Secretomotor

O Kaloba® atua na causa da doença reduzindo a severidade dos sintomas logo a partir do 2º dia e reduzindo a duração da doença.  Deve ser tomado 3xdia e manter até 2 a 3 dias depois do desaparecimento dos sintomas:

Em Portugal existem 3 apresentações:

  • Kaloba® 21 comprimidos. Tomar 1 comprimido 3xdia
  • Kaloba® gotas orais 20ml. Tomar 30 gotas 3xdia
  • Kaloba® gotas orais 50ml. Tomar 30 gotas 3xdia

Estudo:

Gripe que é?

A gripe é uma doença vírica, vírus Influenza,  muito séria em doentes de risco, que têm o sistema imunitário comprometido, nomeadamente por causa de doenças pulmonares crónicas, correndo risco muito mais elevado de pneumonia. Também as crianças e os idosos devem ser alvo de uma atenção especial.

Grupos de risco

Existem grupos de pessoas que pela sua fragilidade imunitária necessitam de estar mais protegidos, nomeadamente tomando a vacina da gripe. Esses grupos mais expostos à gripe são os seguintes:

      • Idade > 60 anos
      • Profissionais de saúde
      • Diabéticos
      • Grávidas
      • Doentes com doença renal
      • Doentes com doença respiratória
      • Doentes com doença cardíaca
    • Doentes imunodeprimidos

Sintomas

Os sintomas mais frequentes de um quadro gripal  são os seguintes:

      • Início repentino (3 a 6 horas)
      • Febre alta ( >38ºC )
      • Dores de cabeça fortes
      • Dores musculares fortes
      • Cansaço
    • Tosse seca e por vezes intensa

Estes sintomas podem evoluir para um quadro mais grave pelo que o doente e seus familiares devem estar atentos e se necessário procurar apoio médico urgente.

Sintomas de alarme para apoio médico urgente

A gripe pode evoluir para uma condição de saúde grave com quadro de pneumonia. Os seguintes sintomas indicam um agravamento do estado de saúde e devem de imediato levar o doente a procurar assistência médica urgente, a saber:

  • Falta de ar;
  • Respiração rápida;
  • Febre persistente;
  • Dor torácica ao inspirar;
  • Tosse com muco amarelo ou esverdeado.
  • Cansaço muito intenso

Imagem do vírus Influenza ( vírus da gripe )

Vírus da gripe ( vírus Influenza ) MELHORSAUDE.ORG MELHOR BLOG DE SAUDE

Anatomia do vírus da gripe

Anatomia do vírus da gripe ( vírus Influenza )
Anatomia do vírus da gripe ( vírus Influenza )

Tipos de Vírus Influenza

Existem três tipos de vírus da gripe: influenza A, B e C.

Cada vírus tem sintomas semelhantes e infecta os seus pulmões e vias aéreas superiores, causando um súbito aumento da temperatura e dor em geral.

Tipicamente, todos os anos, vão estar presentes uma ou duas estirpes de influenza A a circular, bem como uma estirpe do tipo B. Nem todas as estirpes são igualmente perigosas, nem alastram da mesma forma, sendo a influenza A e a B as mais comuns.

Gripe A / Influenza A

A influenza A tem o potencial de ser o mais perigoso e prejudicial dos três tipos de vírus da gripe. Predominantemente encontrada em pássaros selvagens, a estirpe A pode e tem sido transmitida entre diferentes espécies animais, incluindo humanos.

Quando é transmitida, a estirpe altera-se e o vírus pode evoluir sem problema. Quando isto ocorre, em conjunto com o facto de a influenza ser um vírus altamente contagioso, podem ocorrer pandemias e surtos massivos do tipo A.

A gripe suína e a gripe das aves são ambos exemplos do tipo A que evoluíram através das espécies resultando num vírus potencialmente mortal. Estes vírus podem também ser divididos em diferentes subtipos dependendo do tipo de proteínas presentes na sua superfície, denominadas hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Por exemplo, a gripe suína é também conhecida como H1N1 e a gripe das aves é conhecida como H5N1.

Gripe B / Influenza B

A influenza B é mais frequentemente encontrada em humanos. É o tipo mais simples de gripe que pode ter, uma vez que este não tem uma forte capacidade de sofrer mutação e evoluir, tornando o vírus estável. Como o vírus se mantém o mesmo, foi criada uma cura e as pessoas que sofrem deste tipo podem ser tratadas relativamente fácil e eficazmente.

A estirpe B sofre mutações três vezes mais devagar que a estirpe A e por isso, os humanos são capazes de desenvolver imunidade contra esta desde tenra idade.

Gripe C / Influenza C

O tipo C é o tipo menos comum de influenza e pode ser encontrado em cães, porcos e humanos. Raramente infecta adultos, mas pode infetar crianças pequenas. Não desencadeia epidemias mas pode causar infeções respiratórias e complicações no caso de uma pessoa ser infetada.

Estirpes mais perigosas

O tipo A é a única estirpe que causa perigo de vida. A razão para isto é que os subtipos que sofreram mutação podem ocorrer sem aviso.

Estes subtipos, como a gripe suína e a gripe das aves, que podem atacar humanos, são novas estirpes do vírus para os quais ainda não existem tratamentos disponíveis. O tempo que demora a desenvolver novos tratamentos permite que o novo subtipo se alastre, motivo pelo qual as pandemias começaram.

O subtipo alastra-se rapidamente e infecta muitas pessoas. Até ser encontrada uma cura ou a contaminação estar controlada, o vírus da influenza pode causar muitas fatalidades, especialmente em áreas onde as pessoas não tem acesso a tratamento suficiente.

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Transmissão do vírus da gripe

O vírus Influenza é transportado pelo ar e consegue sobreviver 24 horas fora de um organismo hospedeiro vivo acentuando assim o seu grau de contágio. Basta uma pessoa com gripe falar, tossir ou espirrar que facilmente liberta partículas infetadas que penetram facilmente noutro organismo, contagiando-o. Não é, portanto, necessário contacto físico direto para ocorrer o contágio, basta apenas alguma proximidade.

Mecanismo de ligação do vírus Influenza à superfície das células do trato respiratório:

Vírus Influenza a ligar-se ás células do tracto respiratório
Vírus Influenza a ligar-se ás células do trato respiratório

A proteína Hemaglutinina existente na superfície do vírus liga-se aos recetores de ácido siálico existentes na superfície das células do trato respiratório como se duma ligação “fechadura chave” se tratasse. A partir desse momento o vírus está em condições de infetar a célula dando início ao aparecimento dos sintomas.

Antibióticos podem tratar a gripe?

Os antibióticos apenas tratam doenças causadas por bactérias. Por isso são completamente contra-indicados para tratar infeções virais como a gripe ou constipação.

Aliás se forem utilizados erradamente contra doenças causadas por virus vão potenciar o aumento das resistências bacterianas ou seja vão ajudar a selecionar a sobrevivência de bactérias mais “fortes” que vão sofrer mutações e resistir a esses antibióticos no futuro.

Estas resistências obrigam à utilização de antibióticos cada vez mais “potentes” e portanto com mais efeitos secundários, nomeadamente destruindo parte da na nossa flora intestinal ( bactérias “boas” que vivem no nosso intestino ).

Esta destruição da flora intestinal vai por sua vez causar uma enorme debilidade no nosso sistema imunitário podendo aumentar o número de outras infeções “oportunistas” causadas por fungos, virus e outras bactérias. Estas infeções chamadas “oportunistas” não aparecem quando temos uma flora intestinal equilibrada.

Tratamento

  • Descansar em casa;
  • Hidratar Ingerindo bastantes líquidos ( água ou chá ) em pouca quantidade mas várias vezes ao dia;
  • Inalar vapores de água para suavizar a garganta;
  • Evitar mudanças de temperatura;
  • Paracetamol para baixar a febre, se superior a 38,5°C ( 1000mg de 8/8h nos adultos );
  • Ibuprofeno ( 400mg de 8/8h ou 600mg de 12/12 h nos adultos ) em caso de dores mais fortes e febre em simultâneo alternando com paracetamol se necessário de 6 em 6 horas;
  • Oseltamivir 75mg é um medicamento antivírico utilizado para tratar a gripe em indivíduos que tenham os sintomas da gripe quando o vírus circula na comunidade. Pode ser utilizado ainda na prevenção da gripe. Indicado para adultos e crianças (incluindo recém-nascidos de termo), que apresentem sintomas típicos de gripe.

Vacinar contra a gripe

Esta vacina ajuda a proteger contra o vírus influenza (gripe), sendo indicada principalmente em pessoas que têm um risco elevado de complicações associadas. A utilização deve ser baseada nas recomendações oficiais. Quando se administra a vacina da gripe a uma pessoa, o sistema imunitário (o sistema natural de defesa do organismo) vai formar a sua própria proteção (anticorpos) contra a doença.

Nenhum dos componentes da vacina pode causar gripe.

A gripe é uma doença que se pode espalhar rapidamente e é causada por diferentes tipos de estirpes que podem mudar todos os anos. Assim, é por este motivo, que pode ser necessário vacinar-se ou ao seu filho todos os anos.

O maior risco de se apanhar gripe é durante os meses frios entre outubro e março. Se você ou o seu filho não tiverem sido vacinados no outono, podem ainda ser vacinados até à primavera, já que correm o risco de apanhar gripe até essa altura. O seu médico saberá recomendar-lhe a melhor altura para ser vacinado.

A vacina da gripe vai protegê-lo, ou ao seu filho, contra as três estirpes de vírus que se encontram na vacina, cerca de 2 a 3 semanas após a injeção.

Vacina da gripe protege totalmente ?

A vacina da gripe é uma excelente proteção. No entanto apenas nos protege das 3 estirpes do vírus Influenza que a OMS ( Organização Mundial de Saúde ) estima que possam ser mais predominantes em cada ano.

Vírus inteiro vivo ou morto?

Nem vivo nem morto! Estas vacinas são inativadas e contêm antigénios de superfície ( virião fragmentado ) ou seja não contêm o vírus inteiro nem sequer “adormecido” como era habitual há muitos anos atrás.

No entanto os antigénios de superfície, que são apenas os fragmentos proteicos do vírus responsáveis pela resposta imunológica do nosso sistema imunitário, são extremamente eficazes a provocar essa resposta e portanto a proteger-nos dessas estirpes. Mesmo assim a proteção, geralmente, surge apenas passadas 2 a 3 semanas após a injeção. Significa portanto que se surgir um contacto com as estirpes contidas na vacina nas primeiras 2 semanas após a aplicação a proteção pode não estar ainda ativa e apanhar a gripe.

Composição da vacina da gripe 2022/2023

Na época 2022/2023 estão disponíveis em Portugal, no SNS e nas farmácias comunitárias, duas vacinas tetravalentes inativadas:

  • Influvac Tetra®
  • Vaxigrip Tetra®.

De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas tetravalentes contra a gripe,  com antigénios de superfície do vírus Influenza, inativados, (hemaglutinina e neuraminidase), na época 2022-2023, no Hemisfério Norte, incluem as seguintes estirpes Virais:

  • B/Phuket/3073/2013 – estirpe análoga – (B/Phuket/3073/2013, tipo selvagem) >> 0,03 mg/ml.

Contraindicações e precauções:

  • Antecedentes de reação anafilática a qualquer dos componentes da vacina, nomeadamente aos excipientes ou às proteínas do ovo;
  • Antecedentes de Síndroma de Guillain-Barré nas 6 semanas seguintes à administração de uma dose da vacina. A decisão de vacinar será ponderada caso a caso;
  • A vacinação deverá ser adiada em caso de doença febril, moderada ou grave ou doença aguda.

Leia aqui o documento oficial denominado resumo das características do medicamento (rcm) relativo à vacina Influvac 2022/23.

Composição da vacina da gripe 2019/2020

Na época 2019/2020 estão disponíveis em Portugal, no SNS e nas farmácias comunitárias, duas
vacinas tetravalentes inativadas: Influvac Tetra® e Vaxigrip Tetra®.

De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as vacinas tetravalentes contra a gripe na época 2019-2020, no Hemisfério Norte, incluem as seguintes estirpes Virais:

  • A(H1N1)pdm09 idêntica a A/Brisbane/02/2018
  • A(H3N2) idêntica a A/Kansas/14/2017
  • B (linhagem Victoria) idêntica a B/Colorado/06/2017
  • B (linhagem Yamagata) idêntica a B/Phuket/3073/2013

Contraindicações e precauções:

  • Antecedentes de reação anafilática a qualquer dos componentes da vacina, nomeadamente aos excipientes ou às proteínas do ovo;
  • Antecedentes de Síndroma de Guillain-Barré nas 6 semanas seguintes à administração de uma dose da vacina. A decisão de vacinar será ponderada caso a caso;
  • A vacinação deverá ser adiada em caso de doença febril, moderada ou grave ou doença aguda.

Composição da vacina da gripe 2018/2019

Para a época 2018/2019, no hemisfério norte, as substâncias ativas da vacina da gripe são os antigénios de superfície de vírus Influenza (hemaglutinina e neuraminidase) das seguintes estirpes* (por dose de 0,5ml):

  • A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09 – estirpe análoga (A/Singapore/GP1908/2015, IVR-180)
    15 microgramas de HA**
  • A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2) – estirpe análoga (A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016, NIB-104) 15 microgramas de HA**
  • B/Colorado/06/2017 – estirpe análoga (linhagem B/Victoria/2/87) (B/Maryland/15/2016, NYMC BX-69A) 15 microgramas de HA**

* cultivados em ovos de galinha fertilizados provenientes de bandos de galinhas saudáveis
** hemaglutinina

Esta vacina cumpre com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS)
(Hemisfério Norte) e as recomendações da UE para a época de 2018/2019.

Os outros ingredientes são:

  • Cloreto de potássio,
  • Fosfato monopotássico,
  • Fosfato dissódico dihidratado,
  • Cloreto de sódio,
  • Cloreto de cálcio dihidratado,
  • Cloreto de magnésio hexahidratado
  • Água para preparações injetáveis.

Composição da vacina da gripe 2017/2018

Para a época 2017/2018, no hemisfério norte, as substâncias ativas da vacina da gripe são os antigénios de superfície de vírus Influenza (hemaglutinina e neuraminidase) das seguintes estirpes* (por dose de 0,5ml):

  • A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09 – estirpe análoga (A/Singapore/GP1908/2015, IVR-180)
    15 microgramas de HA**
  • A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2) – estirpe análoga (A/Hong Kong/4801/2014, NYMC X263B)
    15 microgramas de HA**
  • B/Brisbane/60/2008 – estirpe análoga (B/Brisbane/60/2008, tipo selvagem)15 microgramas de HA** por dose de 0,5 ml.

∗cultivados em ovos de galinha fertilizados provenientes de bandos de galinhas saudáveis            ** hemaglutinina

Esta vacina cumpre com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS)
(Hemisfério Norte) e as recomendações da UE para a época de 2017/2018.

Os outros ingredientes são:

  • cloreto de potássio,
  • fosfato monopotássico,
  • fosfato dissódico dihidratado,
  • cloreto de sódio,
  • cloreto de cálcio di-hidratado,
  • cloreto de magnésio hexahidratado e água para preparações injetáveis.

Composição da vacina da gripe 2016/2017

Para a época 201/2017, no hemisfério norte, as substâncias ativas da vacina da gripe são os antigénios de superfície de vírus Influenza (hemaglutinina e neuraminidase) das seguintes estirpes* (por dose de 0,5ml):

      • A/California/7/2009 (H1N1)pdm09 – estirpe análoga (A/California/7/2009, X-181) 15 microgramas de HA**
      • A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2) – estirpe análoga (A/Hong Kong/4801/2014, X-263B) 15 microgramas de HA**
      • B/Brisbane/60/2008 – estirpe análoga (B/Brisbane/60/2008, tipo selvagem)15 microgramas de HA**

∗cultivados em ovos de galinha fertilizados provenientes de bandos de galinhas saudáveis.

** hemaglutinina

Esta vacina cumpre com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) (Hemisfério Norte) e as recomendações da UE para a época de 2016/2017.

Os outros ingredientes usados para assegurar a conservação e estabilidade da vacina são:

  • Cloreto de potássio,
  • Fosfato monopotássico,
  • Fosfato dissódico dihidratado,
  • Cloreto de sódio,
  • Cloreto de cálcio di-hidratado,
  • Cloreto de magnésio hexahidratado
  • Água para preparações injetáveis.

Composição da vacina da gripe 2015/2016

Antigénios de superfície de vírus Influenza (hemaglutinina e neuraminidase) das seguintes estirpes* (por dose de 0,5ml):

  • A/California/7/2009 (H1N1)pdm09 – estirpe análoga (A/California/7/2009, X-181) 15 microgramas de HA**
  • A/Switzerland/9715293/2013 (H3N2) – estirpe análoga (A/Switzerland/9715293/2013, NIB- 88) 15 microgramas de HA**
  • B/Phuket/3073/2013 – estirpe análoga (B/Phuket/3073/2013, tipo selvagem) 15 microgramas de HA**

∗cultivados em ovos de galinha fertilizados provenientes de bandos de galinhas saudáveis

** hemaglutinina

Esta vacina cumpre com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) (Hemisfério Norte) e as recomendações da UE para a época de 2015/2016.

Estirpes do vírus selecionadas 2014/2015

  • A/Califórnia/7/2009 (H1N1)pdm09    ( estirpe do Influenza A )
  • A/Texas/50/2012 (H3N2)      ( estirpe do Influenza A )
  • B/Massachusetts/2/2012       ( estirpe do Influenza B )

Riscos da vacina da gripe: Quais são ?

As estirpes utilizadas nas vacinas da gripe são  propagadas em ovos de galinha fertilizados de bandos de galinhas saudáveis. Por conseguinte a aplicação em pessoas alérgicas a ovos está completamente contraindicada, sobre risco de ter uma reação anafilática que pode ser fatal, se não receber apoio médico imediato. As possíveis reações aos excipientes utilizados na preparação e estabilização da vacina, são raras.

Excipientes: Lista dos mais habituais utilizados na vacina da gripe :

  • Solução tampão contendo cloreto de sódio
  • Fosfato dissódico di-hidratado
  • Fosfato monopotássico
  • Cloreto de potássio
  • Água para preparações injetáveis

Diferenças entre gripe ou resfriado:

( clique na tabela para melhor visualização )

Tabela das diferenças entre gripe e constipação
Tabela das diferenças entre gripe e constipação

Tabela em pdf  para download:

Gripe vs constipação tabela

Pneumonia qual o risco causado pela gripe!

A pneumonia é também uma infeção respiratória mas que pode ser causada por vírus, bactérias e fungos ( estes de forma mais rara ).

Quando o nosso organismo e sistema imunitário esta debilitado os microrganismos infeciosos conseguem passar mais facilmente os filtros naturais do nosso corpo tais como os cílios nasais ( os conhecidos “pêlos do nariz” ) e chegar mais facilmente aos pulmões.

Nos pulmões instalam-se numa espécie de pequenos sacos de ar chamados alvéolos onde são “atacados” pelos nossos glóbulos brancos que circulam no sangue.

No entanto nem sempre esta defesa é eficaz levando ao aparecimento dos primeiros sintomas da infeção principalmente nos doentes crónicos e imunodeprimidos

Sintomas de pneumonia

Alguns dos sintomas da pneumonia são similares aos da gripe mas mais graves, a saber:

  • Febre elevada
  • Suores
  • Arrepios
  • Tosse
  • Fadiga
  • Dores musculares
  • Dor de cabeça

Quando a infeção avança aparecem sintomas mais graves tais como:

  • Produção de muco
  • Dificuldade em respirar
  • Dor no peito

Como inicialmente a pneumonia pode confundir-se com  gripe ou constipação, deve consultar o médico se os primeiros sintomas persistirem demasiado dias ou de imediato se aparecerem os sintomas mais graves acima referidos como a falta de ar ou dor no peito.

Perigo da pneumonia e septicémia

Se não for tratada a tempo a infeção pode alastrar para a corrente sanguínea ( septicémia ) e generalizar-se a outras partes do organismo podendo nos casos mais graves causar a morte.

Tratamento para a pneumonia

O tratamento para a pneumonia depende da causa:

  • Viral – tomar medicamentos antivíricos, repouso, ingestão abundante de líquidos
  • Fúngica – tomar medicamentos antifúngicos
  • Bacteriana – tomar medicamentos antibióticos

Geralmente trata-se em casa, tomando os medicamentos acima referidos, com repouso e hidratação e só em caso de dificuldade respiratória mais grave é necessário o internamento.

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Concluindo

A gripe é uma doença que pode ser mais grave do que geralmente a maioria das pessoas julga. Demasiadas pessoas continuam com a ideia que a gripe é uma doença benigna que no pior dos cenários os leva a ficar alguns dias a descansar em casa e que no final o seu sistema imunitário estará preparado para vencer o vírus! No entanto existe uma preocupação crescente das entidades de saúde com eventuais mutações do vírus da gripe que podem ser letais! A história da gripe não deixa dúvidas de que, tal como no passado, algures no futuro vai existir uma mutação muito grave que pode matar imensas pessoas se não for atempadamente detetada e desenvolvida a respetiva vacina!

Entretanto mantendo, um cenário otimista, devem vacinar-se para já as pessoas com sistema imunitário mais frágil tais como doentes crónicos, idosos, diabéticos, grávidas, profissionais de saúde e outros referidos anteriormente neste artigo. Se está enquadrado em algum dos grupos de risco não tenha dúvidas vacine-se o quanto antes não esquecendo que a proteção total só é atingida 2 a 3 semanas após a aplicação da vacina!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Referências:

Por favor PARTILHE este artigo com os seu amigos e quem sabe poderá protege-los de graves consequências futuras!

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