O óxido nítrico com a formula química NO, é uma molécula sinalizadora crucial no organismo, desempenhando papéis importantes na vasodilatação, comunicação neuronal, defesa imunológica e metabolismo mitocondrial. A produção de NO é regulada por vários fatores, incluindo a microbiota intestinal, a alimentação, o consumo de açúcar e práticas como a meditação e o canto de mantras. Entender como essas variáveis influenciam a produção de NO pode ser fundamental para otimizar a saúde cardiovascular e cerebral. Este artigo explora a inter-relação entre o NO e esses fatores, destacando como adotar práticas alimentares e comportamentais saudáveis pode contribuir para o bem-estar geral.
Dr. Nathan Bryan Ph.D. : N1O1 Nitric Oxide – Boost Your Health.
Desinfetar e lavar os dentes em excesso é perigoso!
Sabia que quem faz ativamente a desinfeção da boca, com colutórios e múltiplas lavagens de dentes diárias, tem um risco muito aumentado de hipertensão e diversas doenças crónicas como diabetes e Alzheimer? Todos queremos ter dentes bonitos e boca saudável mas a lavagem e desinfeção excessiva só aumenta a probabilidade de termos problemas de sangramento das gengivas e doenças crónicas, pois destrói a nossa microbiota oral (bactérias boas) o que significa não conseguirmos produzir óxido nítrico na boca, além de ficar mais permeável à entrada de bactérias e vírus na corrente sanguínea, por causa das zonas de sangramento expostas.
Esta produção de NO na boca é muito importante durante o envelhecimento mas também nos casos de sedentarismo onde outras vias de produção de NO estão comprometidas.
O que é o Óxido Nítrico (NO)?
O óxido nítrico é uma molécula produzida endogenamente no corpo, principalmente pela ação das enzimas óxido nítrico sintase (NOS), que convertem a L-arginina em NO. O NO é vital para a vasodilatação, um processo que permite o aumento do fluxo sanguíneo, e para a regulação da pressão arterial. Além disso, o NO também exerce efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, sendo importante na defesa contra patógenos e na comunicação entre as células nervosas. O NO é, portanto, uma molécula sinalizadora essencial que impacta diretamente a saúde vascular, cerebral e imunológica.
Referência:
Óxido nítrico como hormona endócrina
Em 2007, o Dr. Bryan e a sua equipa demonstraram que o óxido nítrico atua como uma hormona endócrina, com efeitos sistémicos além das células onde é produzido. Após sua produção, o NO é rapidamente convertido em nitrito e S-nitrosoglutationa, moléculas mais estáveis que prolongam a sua ação no organismo .
O endotélio, camada interna dos vasos sanguíneos, é uma fonte principal de NO, funcionando como uma glândula endócrina que regula o fluxo sanguíneo para diversos órgãos. A deficiência de NO está associada a doenças crónicas como hipertensão, Alzheimer, disfunção erétil e doenças cardiovasculares.

Locais de produção de NO no corpo humano (ordem decrescente de importância fisiológica e volume)
Órgão/Local | Enzimas Principais | Funções Principais |
---|---|---|
1. Endotélio vascular | eNOS (óxido nítrico sintetase endotelial) | Regulação da pressão arterial, vasodilatação |
2. Neurónios (encéfalo) | nNOS (óxido nítrico sintetase neuronal) | Neurotransmissão, plasticidade sináptica |
3. Macrófagos e células imunes | iNOS (óxido nítrico sintetase induzível) | Defesa antimicrobiana, inflamação aguda |
4. Trato gastrointestinal (boca → cólon) | Microbiota + nitrato redutases | Conversão de nitrato/nitrito em NO |
5. Músculo esquelético | eNOS + nNOS localizadas nas fibras musculares | Regulação do fluxo sanguíneo durante o exercício |
6. Tecido adiposo | eNOS | Metabolismo energético, regulação da insulina |
Referências da tabela:
- Nitric oxide synthases: regulation and function – PubMed Förstermann U, Sessa WC. Nitric oxide synthases: regulation and function. Eur Heart J. 2012.
- Concepts of neural nitric oxide-mediated transmission – PubMed Garthwaite J. Conceptual evolution of neurovascular NO signalling. J Physiol. 2008.
- Nitric oxide and macrophage function – PubMed MacMicking J et al. Nitric oxide and macrophage function. Annu Rev Immunol. 1997.
- Metagenomic analysis of nitrate-reducing bacteria in the oral cavity: implications for nitric oxide homeostasis – PubMed Hyde ER et al. Metagenomic analysis of nitrate-reducing bacteria in the oral cavity. PLOS One. 2014.
- Physiology of nitric oxide in skeletal muscle – PubMed Stamler JS et al. NO signaling in skeletal muscle. Nat Rev Neurosci. 2007.
- Overexpression of endothelial nitric oxide synthase prevents diet-induced obesity and regulates adipocyte phenotype – PubMed Sansbury BE et al. eNOS in adipose tissue and metabolic homeostasis. Circ Res. 2009.
🧠 Notas importantes:
- A produção endotelial representa a maior fonte fisiológica de NO, responsável pela manutenção do tónus vascular e perfusão tecidular.
- A produção via iNOS nos macrófagos ocorre em situações inflamatórias e infecciosas, sendo muito elevada mas transitória e localizada.
- A conversão via microbiota oral e intestinal é crucial quando a via enzimática está comprometida (ex. envelhecimento, sedentarismo).
- A prática de exercício físico aumenta eNOS e nNOS no músculo esquelético e promove uma maior biodisponibilidade de NO.
Como aumentar ou proteger a produção de óxido nítrico
A produção de óxido nítrico pode ser estimulada ou simplesmente protegida de forma a manter a sua atividade normal. De seguida descrevo de forma resumida e simples, o conhecimento científico mais relevante para proteger o nosso organismo no que concerne à produção de óxido nítrico, complementando algumas dicas já acima referidas.
Microbiota intestinal: Um aliado na produção de NO
A microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na conversão de nitratos e nitritos presentes na dieta em óxido nítrico. Microorganismos específicos, tanto na boca quanto no intestino, ajudam a transformar os nitratos, provenientes de alimentos como beterraba e folhas verdes, em nitrito, que pode ser convertido em NO pelo organismo. Estudos indicam que uma microbiota balanceada favorece a produção de NO e a regulação da pressão arterial, além de melhorar a resistência à insulina.
Referência:
Alimentos que estimulam a produção de NO
Certos alimentos ricos em nitratos, como vegetais de folhas verdes, beterraba e rúcula, são eficazes na promoção da produção de NO. Além disso, alimentos ricos em L-arginina, como nozes, sementes e leguminosas, também aumentam a disponibilidade dessa molécula no organismo. O consumo de alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas e cítricas, também ajuda a proteger o NO da degradação, maximizando seus efeitos benéficos na circulação e saúde cardiovascular.
Referência:
O lado oculto do açúcar: Inimigo do NO
O consumo excessivo de açúcar pode prejudicar a produção de óxido nítrico. Níveis elevados de glicose no sangue reduzem a biodisponibilidade de NO, o que compromete a função endotelial e pode resultar em problemas vasculares. Além disso, o consumo excessivo de açúcar promove o estresse oxidativo, o que contribui para a degradação do NO e acelera o processo de envelhecimento dos vasos sanguíneos.
Referência:
Práticas respiratórias e a produção de NO
Práticas de respiração profunda e a entoação de sons têm mostrado influenciar positivamente a produção de óxido nítrico. A respiração nasal, por exemplo, promove a liberação de NO nos seios nasais. Além disso, a prática de técnicas respiratórias como o pranayama tem sido associada ao aumento da produção de NO, que pode ter efeitos benéficos na redução da pressão arterial e no aumento do bem-estar geral.
Referência:
Estilo de vida: Hábitos que protegem o NO
Além de uma alimentação saudável e práticas respiratórias, outros hábitos também desempenham um papel fundamental na produção de óxido nítrico. Exercícios físicos regulares estimulam a enzima endothelial nitric oxide synthase (eNOS), aumentando a produção de NO. Além disso, dormir bem, reduzir o estresse e evitar o uso excessivo de antibióticos ajudam a manter os níveis de NO e a saúde geral.
Referência:
Limitações e Controvérsias na Ciência do Óxido Nítrico
Embora os benefícios do óxido nítrico (NO) sejam bem documentados, existem limitações importantes no estado atual da investigação:
- Conversão de nitratos na microbiota varia entre indivíduos: A eficiência na conversão de nitrato → nitrito → NO depende da composição da microbiota oral e intestinal, que varia significativamente entre indivíduos (Kapil et al., 2013). Intervenções dietéticas nem sempre produzem efeitos consistentes.
- Falta de estudos de longa duração: Muitos estudos que mostram benefícios de alimentos ricos em nitratos ou respiração consciente são de curto prazo ou com amostras pequenas. Faltam ensaios clínicos randomizados de longo prazo.
- Práticas como mantra e respiração ainda carecem de mecanismos robustamente descritos: Embora haja evidências iniciais de aumento da produção de NO com práticas como bhramari pranayama ou entoação de “Om”, os estudos disponíveis são limitados e em sua maioria realizados com metodologias heterogêneas (Telles et al., 2010).
- Uso de suplementos de NO: A suplementação com L-arginina ou nitratos ainda é controversa em algumas populações (ex.: cardíacos), pois há riscos associados a interações com medicamentos e efeitos adversos.
Referências:
- Kapil, V., Weitzberg, E., Lundberg, J. O., & Ahluwalia, A. (2013). Clinical evidence demonstrating the utility of inorganic nitrate in cardiovascular health. Nitric Oxide, 38, 45–57. https://doi.org/10.1016/j.niox.2013.02.002
- Telles, S., Singh, N., & Balkrishna, A. (2010). Managing mental health disorders resulting from trauma through yoga: a review. Depression Research and Treatment, 2012, 401513. https://doi.org/10.1155/2012/401513
Conclusão
A produção de óxido nítrico é um exemplo de como pequenos hábitos podem gerar grandes benefícios. Uma dieta rica em vegetais com nitrato, a manutenção de uma microbiota saudável, a prática de exercícios físicos regulares e de técnicas respiratórias profundas podem, em conjunto, aumentar os níveis de NO de forma natural. Embora práticas como a entoação de mantras e o uso de suplementos de nitrato ainda necessitem de mais evidência robusta, os dados atuais são promissores. Adotar uma abordagem integrada e baseada em evidências permite cuidar do sistema cardiovascular e do bem-estar geral de maneira acessível e sustentável.
Óxido nítrico vs óxido nitroso
Vamos à explicação clara e científica da diferença entre óxido nítrico (NO) e óxido nitroso (N₂O) — dois compostos frequentemente confundidos, mas com estruturas, funções e aplicações muito distintas.
⚛️ Diferença Química e Estrutural
Característica | Óxido Nítrico (NO) | Óxido Nitroso (N₂O) |
---|---|---|
Fórmula Química | NO | N₂O |
Átomos | 1 átomo de azoto (N) e 1 de oxigénio (O) | 2 átomos de azoto (N) e 1 de oxigénio (O) |
Estado físico | Gás incolor, altamente reativo | Gás incolor, ligeiramente doce, estável |
Polaridade | Altamente reativo e instável | Relativamente estável |
Solubilidade | Pouco solúvel em água | Solúvel em lípidos e um pouco em água |
🧠 Função no Organismo Humano
Aplicação/Função | Óxido Nítrico (NO) | Óxido Nitroso (N₂O) |
---|---|---|
Função fisiológica | Molécula sinalizadora: vasodilatação, neurotransmissão, resposta imunitária | Não é produzido fisiologicamente; usado externamente |
Produzido pelo corpo? | Sim (pelas células endoteliais, neurónios, macrófagos) | Não |
Funções clínicas | Regula pressão arterial, fluxo sanguíneo, ereção, defesa imunitária | Anestesia e analgesia (gás hilariante) |
💉 Usos Médicos e Terapêuticos
Uso | Óxido Nítrico (NO) | Óxido Nitroso (N₂O) |
---|---|---|
Medicina | Tratamento de hipertensão pulmonar, disfunção erétil (via L-arginina ou nitratos) | Anestesia leve, sedação em odontologia e partos |
Administração | Gás inalado controlado em UCI; ou indiretamente por via oral através de nitratos | Gás inalado com máscara (mistura com oxigénio) |
Riscos | Em excesso, pode gerar radicais livres (peroxinitrito) | Pode causar euforia, tontura, défice de B12 crónico |
🌍 Outras Aplicações
Contexto | Óxido Nítrico (NO) | Óxido Nitroso (N₂O) |
---|---|---|
Ambiente | Pode contribuir para poluição do ar em emissões industriais | Potente gás de efeito estufa (~300x mais que CO₂) |
Indústria | Subproduto em fábricas químicas | Usado como propulsor em aerossóis e naves espaciais |
Recreativo | — | Sim, inalado como “gás hilariante” com riscos sérios |
🧬 Conclusão Rápida
Óxido Nítrico (NO) | Óxido Nitroso (N₂O) | |
---|---|---|
Natural no corpo? | ✅ Sim | ❌ Não |
Usado em medicina? | ✅ Sim | ✅ Sim |
Produzido por células humanas? | ✅ Sim | ❌ Não |
Função principal | Comunicação celular e vasodilatação | Anestesia e sedação |
Risco ambiental | Médio (reações com outros poluentes) | Elevado (potente gás de estufa) |
Informação científica adicional
O óxido nítrico (NO) é uma molécula sinalizadora essencial para a saúde humana, desempenhando papéis cruciais na regulação da pressão arterial, função imunológica e desempenho cognitivo. Este artigo baseia-se e cita o trabalho do Dr. Nathan S. Bryan, bioquímico e fisiologista molecular, sendo uma autoridade reconhecida internacionalmente na investigação do óxido nítrico, com mais de duas décadas de contribuições científicas significativas na área.
Dr. Nathan Bryan Ph.D. : N1O1 Nitric Oxide – Boost Your Health.
Óxido Nítrico na Saúde Humana
O óxido nítrico é produzido naturalmente no organismo através de duas vias principais:
- Via enzimática: Envolve a conversão de L-arginina em NO pela ação da enzima óxido nítrico sintase (eNOS).
- Via dietética: Depende da ingestão de nitratos e nitritos presentes em vegetais de folhas verdes e beterraba, que são convertidos em NO com a ajuda de bactérias redutoras de nitrato na cavidade oral e ácido gástrico adequado.
Estudo: Functional Nitric Oxide Nutrition to Combat Cardiovascular Disease
A produção eficiente de NO é vital para a vasodilatação, regulação da pressão arterial, função imunológica e neurotransmissão.
Estratégias para restaurar os níveis de óxido nítrico
Com o envelhecimento, a produção de NO diminui, contribuindo para o declínio funcional. O Dr. Bryan desenvolveu abordagens para restaurar os níveis de NO, incluindo:
- Pastilhas sublinguais: Formuladas para liberar NO diretamente na cavidade oral, aproveitando a via dietética de produção.
- Soro ativador de NO para a pele: Projetado para combater os sinais de envelhecimento cutâneo, melhorando a circulação e a regeneração celular .N1O1 Nitric Oxide – Boost Your Health
Essas intervenções visam restaurar a produção de NO de forma segura e eficaz, promovendo benefícios sistêmicos.
Implicações clínicas e terapêuticas
A restauração dos níveis de óxido nítrico tem implicações terapêuticas significativas:
- Saúde cardiovascular: Melhora da função endotelial e regulação da pressão arterial.
- Função cognitiva: Potencial redução do risco de doenças neurodegenerativas.
- Desempenho sexual: Melhoria da função erétil e saúde sexual geral.
- Regeneração celular: Promoção da cicatrização e saúde da pele.
Óxido nítrico a hormona mestre
A maioria das pessoas conhece a importância das hormonas. Na verdade, existe uma enorme indústria de clínicas de reposição hormonal em todo o mundo. Toda a gente sabe que quanto mais velhos ficamos, menos o nosso corpo produz hormonas naturais, incluindo testosterona nos homens e estrogénio nas mulheres. O período em que o organismo deixa de produzir estas hormonas é chamado de andropausa nos homens e menopausa nas mulheres.
A reposição hormonal traz benefícios incríveis para a saúde quando feita corretamente. Há muitas outras hormonas importantes que também devemos considerar, como a hormona tiroideia, o cortisol e muitas outras.
A maioria das pessoas não pensa no óxido nítrico como uma hormona, mas em 2007, o laboratório do Dr. Nathan Bryan foi o primeiro a demonstrar que o óxido nítrico agia como uma hormona.
As hormonas são substâncias químicas que atuam como moléculas mensageiras no organismo. Depois de serem produzidos numa parte do corpo, viajam para outras partes do corpo para afetar atividades específicas. Antes desse estudo em 2007, acreditava-se que o óxido nítrico só poderia atuar na célula em que era produzido (autócrina) ou numa célula vizinha (parácrina).
Glutationa e metabolitos mais estáveis
Os estudos mostraram que o óxido nítrico produzido num único órgão ou compartimento tinha efeitos sistémicos que podiam sinalizar e proteger todos os outros órgãos. Isto foi uma viragem de jogo na bioquímica e fisiologia do óxido nítrico. Mas a questão era como é que isso poderia ser feito, uma vez que o óxido nítrico, uma vez produzido, desaparece em menos de um segundo.
A resposta está nos metabolitos mais estáveis que forma quando produzidos no organismo. O óxido nítrico é convertido em nitrito e também se liga à glutationa uma vez produzida para formar uma molécula chamada S-nitrosoglutationa. Estas duas moléculas prolongam a semi-vida biológica do óxido nítrico de 1 milissegundo para dezenas de minutos e horas. Isto permite que o óxido nítrico afete muitos outros órgãos sistemicamente e atue como uma hormona.
Endotélio, o nosso maior órgão e glândula endócrina
A célula mais interna dos nossos vasos sanguíneos chama-se endotélio. O endotélio é o nosso maior órgão e o principal local de produção de óxido nítrico, o que o torna também uma glândula endócrina que segrega gás NO mediante estimulação.
Cada órgão do corpo é controlado pelo seu próprio suprimento sanguíneo. O fornecimento de sangue a cada órgão é regulado pela função das suas próprias células endoteliais e pela sua capacidade de produzir óxido nítrico.
Sabemos há séculos que toda a doença crónica grave se caracteriza pela diminuição do aporte sanguíneo e pela redução da circulação nesse órgão. Vemos isso na doença de Alzheimer, doenças cardíacas, doenças renais, doenças pulmonares, doenças gastrointestinais e outras. Sem circulação suficiente, o oxigénio e os nutrientes não conseguem chegar a estes órgãos e estes começam a falhar. Há um aumento da inflamação, do stress oxidativo e da disfunção imunológica que resultam da diminuição do fluxo sanguíneo e da produção de óxido nítrico.
Semelhante à diminuição da produção de testosterona nos testículos dos homens ou à diminuição da produção de estrogénio nos ovários das mulheres, se houver uma diminuição da produção de óxido nítrico no endotélio, teremos sintomas e o aparecimento de muitas doenças.
Da mesma forma, se repormos as hormonas em falta e restaurarmos a produção normal do organismo, podemos reverter muitos sintomas e realmente travar a progressão da doença.
Precisamos de repor e restaurar a produção de óxido nítrico para combater os efeitos do envelhecimento e das doenças relacionadas com a idade. A questão é: como fazê-lo de forma segura e eficaz?
Fornecer óxido nítrico ao corpo
Com base num estudo de 2007 publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, provou-se que tudo o que tínhamos de fazer era gerar óxido nítrico num único compartimento biológico e, em seguida, os efeitos hormonais entrariam em vigor. Não precisamos de aplicar injeções de testosterona nos testículos para que funcione. Podemos aplicá-lo no músculo e depois fará o seu trabalho.
Da mesma forma, não precisamos de produzir óxido nítrico apenas no endotélio, podemos produzi-lo em qualquer parte do corpo e terá os seus efeitos. Foi por isso que foi escolhida a boca ou cavidade oral como compartimento para gerar gás óxido nítrico.
O Dr. Nathan Bryan foi o primeiro a produzir uma forma sólida de dose de gás óxido nítrico. A base é que uma pastilha de desintegração oral se dissolveria lentamente na boca e, à medida que se dissolve, os ingredientes ativos se juntariam para produzir gás de óxido nítrico. Quando o fazemos, o óxido nítrico e as moléculas de sinalização produzidas a partir do gás NO tornam-se sistémicas e o óxido nítrico desempenha a sua função hormonal.
Os benefícios para a saúde são mensuráveis e profundos
Temos uma melhor circulação, um melhor fornecimento de oxigénio, uma melhor função das células estaminais, uma redução da inflamação, uma redução do stress oxidativo e uma melhor função imunitária. Basicamente, reverte todas as causas e consequências conhecidas de todas as principais doenças crónicas.
Como repomos a hormona óxido nítrico?
Existem centenas de produtos denominados óxido nítrico no mercado. Quase todos eles não oferecem qualquer benefício terapêutico. O Dr. Nathan Bryan sublinha que só a sua formulação única de pastilhas oro dispersíveis pode produzir uma dose eficaz de óxido nítrico capaz de efeitos terapêuticos anti-inflamatórios e cardioprotetores.
Apesar desta componente “comercial” que sempre me obriga a tentar descartar o interesse monetário das empresas interessadas, parece-me, até prova em contrário, que o Dr. Nathan Bryan apresenta uma longa história de conhecimento comprovada em estudos científicos credíveis que foram publicados em jornais e revistas científicas de referência e descritos no final deste artigo.
O Dr. Bryan fundou empresas como a Bryan Therapeutics Inc., focadas no desenvolvimento de terapias baseadas em NO para diversas condições clínicas.
Conclusão
O óxido nítrico é fundamental para a manutenção da saúde e prevenção de doenças crônicas. As pesquisas do Dr. Nathan S. Bryan destacam a importância de estratégias para restaurar os níveis de NO, oferecendo abordagens inovadoras para o envelhecimento saudável e a melhoria da qualidade de vida.
Fontes bibliográficas
- PNAS – Nitric oxide promotes distant organ protection: Evidence for an endocrine role of nitric oxide
- PNAS – Role of nitric oxide signaling components in differentiation of embryonic stem cells into myocardial cells
- PNAS – Nitric oxide is consumed, rather than conserved, by reaction with oxyhemoglobin under physiological conditions
- PNAS – NO synthase 2 (NOS2) deletion promotes multiple pathologies in a mouse model of Alzheimer’s disease
- PNAS – Dietary nitrite supplementation protects against myocardial ischemia-reperfusion injury
- N1O1 Nitric Oxide – Boost Your Health
- Functional Nitric Oxide Nutrition to Combat Cardiovascular Disease
- Nitric Oxide Is the Master Hormone and Holy Grail of Anti-Aging
- About N1O1 – Nitric Oxide Skin Care & Supplements
- No.1 Nitric Oxide Expert: This is the anti-aging cure no one is talking about!
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