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MEMÓRIA 7 ALIMENTOS E 4 DICAS FORTES

Memória e falhas de memória 2016: Alimentos e dicas para uma memória mais forte! Demência e Alzheimer…será que vai ter? Quais os sintomas e sinais de aviso? Como saber se as suas falhas de memória são preocupantes?

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • Quais os alimentos que potenciam a memória?
  • Qual a  possível causa da falta de memória?
  • O que é adenosina?
  • Como foi feito o estudo?
  • Qual a importância da descoberta?
  • Qual o papel da cafeína?
  • Quais as 4 formas comprovadas pela ciência que ajudam a memória?
  • Demência e Alzheimer: Quais os sinais precoces?
  • Quais os sintomas?
  • Quais as causas?
  • Quais os tratamentos?

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Quais os 7 alimentos que potenciam a memória?

Uma dieta saudável ajuda a potenciar o cérebro, melhorando a memória e a capacidade mental. Um estudo publicado na revista Neurology procura explicar a relação que existe entre uma dieta saudável e a prevenção da perda de memória. Para os investigadores, uma dieta sã contém:

  • Grandes quantidades de verduras,
  • frutos secos,
  • Peixe,
  • Moderado consumo de álcool
  • Carnes vermelhas (com muita moderação).

Deixam uma lista de 7 alimentos que podem ajudar a alcançar o equilíbrio alimentar necessário.

Brócolos

Brocolos

Os brócolos são um “superalimento” muito fácil de encontrar em qualquer supermercado e que contém muitos nutrientes que contribuem para aumentar a longevidade. É um dos alimentos com mais nutrientes e só tem 30 calorias por prato.

Maçãs

Maça

Uma maçã só tem 50 calorias aproximadamente, mas é uma grande fonte de antioxidantes, fibra, vitamina C e potássio.

Mirtilos

Mittilos 3

Os mirtilos são conhecidos como superalimentos porque ajudam a controlar o colesterol. Além disso, todas os frutos do bosque, desde os morangos às framboesas, contêm grandes quantidades de antioxidantes.

Espinafres

Espinafres

 

Os espinafres são uma grande fonte de ferro. Além disso, um grupo de cientistas da Suécia descobriu recentemente que os componentes deste vegetal aumentam a eficiência da mitocôndria, que produz a energia das células humanas.

Espargos

Espargos 2

Os espargos são uma das melhores fontes de ácido fólico, que nos ajuda a manter longe das depressões. O ácido fólico é importante para a síntese da dopamina e serotonina, cruciais para o estado de ânimo.

Frutos secos

Alergia vs intolerância alimentar

Os frutos secos, em geral, são conhecidos pelas suas calorias altas, mas muitos estudos recomendam o seu consumo várias vezes durante a semana para prevenir doenças do coração. As amêndoas, em particular, contêm gorduras monoinsaturadas e fibras.

Quinoa

Quinoa

A quinoa contém uma boa dose de proteína que ajuda a formar os músculos. Qualquer grão que se inclua na dieta, desde a cevada até ao arroz, ajuda a perder peso, porque uma pessoa se sente cheia ingerindo poucas calorias.

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Descoberta possível causa para as falhas de memória

Uma equipa de duas dezenas de investigadores de Portugal, Holanda, Estados Unidos e China acaba de identificar o “possível responsável pelo surgimento de problemas de memória”, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).

A equipa de investigadores daqueles quatro países descobriu que “os receptores A2A para a adenosina” têm “um papel crucial no surgimento de problemas de memória”, afirma a UC numa nota hoje divulgada.

Receptores A2 para a adenosina
Receptor A2 para a adenosina

 O que é a adenosina ?

A adenosina é a “molécula que funciona como sinal de stress no funcionamento de vários sistemas do organismo, especialmente no cérebro”.

Esta é uma “investigação sem precedentes”, sublinha a UC, adiantando que o estudo, envolvendo especialistas da Faculdade de Medicina e do Centro de Neurociências e Biologia Celular da UC, vai ser publicado no Molecular Psychiatry, “o mais importante jornal internacional da área da psiquiatria”.

A investigação, desenvolvida com “modelos animais (ratinhos) saudáveis”, permitiu verificar, pela primeira vez, que o funcionamento em excesso dos receptores A2A (“localizados na membrana dos neurónios”) é “suficiente para causar distúrbios na memória”, salienta a UC.

Receptor A2A para a adenosina
Receptor A2a para a adenosina

Como foi feito o estudo?

Para conseguir a máxima precisão na informação sobre o comportamento dos ratinhos durante as experiências, os especialistas de Coimbra envolvidos no estudo criaram “um dispositivo inovador para, através da utilização de uma técnica de opto-genética (técnica que não existe na natureza e que utiliza a luz para actuar e controlar ocorrências específicas em sistemas biológicos), activar este receptor de adenosina e controlar de forma única o comportamento dos circuitos neuronais”.

Assim, “no exacto momento em que os modelos animais desempenhavam as tarefas de memória, foi possível verificar, inequivocamente, que uma simples activação intensa do receptor A2A era suficiente para provocar danos no circuito e gerar problemas de memória”, explica Rodrigo Cunha, coordenador da equipa portuguesa.

Qual a importância desta descoberta ?

Esta descoberta é determinante para a Alzheimer, doença incurável caracterizada pela perda de memória, nomeadamente “para o desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento da demência mais comum”, sustenta Rodrigo Cunha.

“Se a simples activação do receptor A2A é suficiente para causar distúrbios na memória, é possível desenvolver bloqueadores selectivos deste receptor”, acrescenta aquele professor da Faculdade de Medicina de Coimbra.

Qual o papel da cafeína ?

O consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores A2A )
O consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e age sobre os recetores A2A (a cafeína liga-se aos recetores A2A )

“Os investigadores já sabem o caminho a seguir”, conclui Rodrigo Cunha, recordando que “seis anteriores estudos epidemiológicos (alguns europeus) distintos” já tinham confirmado que “o consumo de cafeína diminui a probabilidade de desenvolver Alzheimer e que age sobre os receptores A2A (a cafeína liga-se aos receptores e impede o perigo)”.

Os investigadores pretendem agora “desenhar moléculas químicas semelhantes à cafeína capazes de actuar exclusivamente sobre este receptor, impedindo-o de provocar danos na memória”, conclui Rodrigo Cunha.

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Quais as 4 formas de melhorar a memória?

Comprovadas pela ciência

Uma pesquisa feita em 2013 mostrou que jovens adultos (com idades entre 18 e 34 anos) têm mais dificuldade do que pessoas com mais de 55 em lembrar-se de datas (15% vs. 7%), onde guardam as chaves (14% vs 8%), de fazer o almoço (9% vs 3%) e até de tomar banho (6% vs 2%).

De seguida descrevemos 3 formas de, comprovadamente, melhorar a sua memória, a saber:

1. Associe as suas memórias a objectos físicos
É provável que já lhe tenha acontecido o seguinte cenário:

– Acabou de ser apresentado a alguém e, assim que a pessoa vira as costas, você já esqueceu o nome dela e agora tem de passar pelo embaraço de lhe perguntar novamente o nome!

A dica é associar o nome a algum objecto. Por exemplo, se você acabou de conhecer a Maria e ela estava à janela janela, pense nela como a Maria da Janela. Parece um truque estúpido, mas funciona. E, claro, não só para nomes de pessoas, mas para qualquer coisa: relatórios, documentos, marcas. Associar conceitos a objectos ajuda bastante a nossa memória. E, claro, quanto mais absurdas forem as associações mais fácil é lembra-las.

2. Não memorize apenas por repetição
Quando assistimos a apresentações ou discursos públicos algumas vezes é muito claro quando alguém apenas decorou o texto do seu discurso. Mas basta acontecer alguma mudança no roteiro ou uma”branca” para que a pessoa se perca.

Memorizar algo de fato depende da compreensão do assunto em debate. Tente entender o conceito todo à volta do tema sobre o qual vai falar. Pesquisas mostram que apenas a repetição automática não chega e pode até impedir que entenda o que está a expor.

3. Tome notas escritas
Estudos indicam que rabiscar enquanto ‘ingerimos’ informações não visuais (em aulas, por exemplo) aumenta a capacidade da nossa memória. Uma pesquisa de 2009 mostrou que pessoas que rabiscavam enquanto ouviam uma lista de nomes lembravam-se de 29% a mais dos nomes ditos. Da próxima vez que for a uma palestra, leve uma caneta um bloco de notas e rabisque!

4. Dormir melhor

Dormir bem é um dos factores mais importantes para consolidar a nossa memória e um dos mais “mal tratados” por imensas pessoas! De facto é durante o sono que as memórias das nossas experiências diárias são detalhadamente organizadas como se fossem arrumadas nas respectivas “gavetas cerebrais” bem identificadas de forma a conseguirmos lembrar-nos rapidamente delas quando tal é necessário!

Se não temos a qualidade nem a quantidade de sono profundo necessárias então as memórias não são bem arrumadas e quando vamos abrir a tal “gaveta cerebral” ela não está lá porque ficou por arrumar ou foi arrumada na gaveta errada dando origem a uma branca!

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Alzheimer ou demência?

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de Demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos.

Doença de Alzheimer: O que é?

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A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas, cujas principais são:

  • Memória,
  • Atenção,
  • Concentração,
  • Linguagem,
  • Pensamento.

Esta deterioração tem como consequência alterações ao nível de:

  • Comportamento,
  • Personalidade,
  • Capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.

O nome desta doença deve-se a Alois Alzheimer, médico alemão que em 1907, descreveu pela primeira vez a doença.

À medida que as células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número, formam-se tranças neurofibrilhares no seu interior e placas senis no espaço exterior existente entre elas. Esta situação impossibilita a comunicação dentro do cérebro e danifica as conexões existentes entre as células cerebrais. Estas acabam por morrer e isto traduz-se numa incapacidade de recordar a informação. Deste modo, conforme a Doença de Alzheimer vai afetando as várias áreas cerebrais vão-se perdendo certas funções ou capacidades.

Quando a pessoa perde uma capacidade, raramente consegue voltar a recuperá-la ou reaprendê-la.

Alzheimer: 10 sinais de alerta precoce?Alzheimer melhorsaude.org melhor blog de saude

No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. As pessoas com Doença de Alzheimer tornam-se confusas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho

À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as atividades elementares do quotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc.

Muitas vezes, pode ser difícil perceber a diferença entre as mudanças características do envelhecimento e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer. A perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana da pessoa, já não estamos a falar de algo natural, mas sim daquilo que poderá ser um sintoma de demência.

Pergunte-se: Isto é algo novo

Por exemplo, se a pessoa nunca foi muito boa a passar um cheque, não há motivos para se preocupar se a pessoa tiver dificuldades em passar um cheque. Mas se a sua capacidade de passar um cheque mudou muito, é algo a partilhar com um médico

Algumas pessoas podem reconhecer mudanças em si mesmas antes que alguém se aperceba. Outras vezes, os amigos e a família serão os primeiros a observar as alterações na memória da pessoa, nos seus comportamentos ou capacidades. Para o ajudar, a Alzheimer Portugal criou esta lista de sinais de alerta para a Doença de Alzheimer e outras demências

Cada pessoa é um caso único e, por isso, pode ter um ou mais destes sinais em diferentes graus. Muitos dos sintomas da Doença de Alzheimer podem ser, também, sintomas de outras doenças como, por exemplo, depressão. Por isso, caso detete alguns destes sinais, consulte o seu médico de família.

Esta lista pode ajudá-lo a reconhecer os sinais de alerta da Doença de Alzheimer:

1. Perda de Memória

Um dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos eletrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.

O que é normal?

Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.

2. Dificuldade em planear ou resolver problemas

Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.

O que é normal?
Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque.

3. Dificuldade em executar tarefas familiares

Pessoas com Doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até um local que já conhecem, gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com Doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.

O que é normal?
Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de as servir no final da refeição.

4. Perda da noção de tempo e desorientação

As pessoas com Doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.

O que é normal?
Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.

5. Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais

Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de Doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos de perceção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem refletida no espelho.

O que é normal?
Ter problemas de visão devido a cataratas.

6. Problemas de linguagem

As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.

O que é normal?
Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa.

7. Trocar o lugar das coisas

As pessoas com Doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objetos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.

O que é normal?
Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão.

8. Discernimento fraco ou diminuído

As pessoas com Doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro, podem vestir-se desadequadamente ou mesmo não não ir logo ao médico quando têm uma infeção, pois não reconhecem a infeção como algo problemático.

O que é normal?
Tomar uma decisão errada de vez em quando.

9. Afastamento do trabalho e da vida social

As pessoas com Doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus hobbies, atividades sociais, projetos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma atividade que começaram.

O que é normal?
Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.

10. Alterações de humor e personalidade

O humor e a personalidade das pessoas com Doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor, da serenidade ao choro ou à angústia,  sem que haja qualquer razão para tal facto.

O que é normal?
Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritar-se quando a sua rotina é interrompida.

Concluindo

A nossa memória é de facto a nossa identidade! Deixamos de ser quem somos quando começamos a esquecer o que já fomos! Todos temos uma história mais ou menos interessante e as pessoas que nos acompanham na vida enriquecem a nossa novela de forma marcante. Uma das epidemias do século XXI será certamente o envelhecimento acentuado da população ocidental ou seja a dos países considerados “mais evoluidos”! Mas será mesmo que somos assim tão evoluidos? No que concerne há saúde da memória parece que não…vamos mesmo a caminho de bater um recorde de “demência colectiva” com casos alarmantes a começar bem mais cedo do que o previsto e taxas de demência e doença de Alzheimer impressionantes! Basta refletir neste número: O Alzheimer é em 2016 a 6ª causa de morte nos Estados Unidos da América!

Mas como podemos proteger-nos? A ciência e a história não deixam dúvidas… uma “memória de elefante” está habitualmente ligada a uma alimentação simples mas saudável, exercício fisico frequente e estímulo intelectual com convívio social saudável ou seja aquele em que em vez de estarmos longas horas e dizer mal de alguém ou a queixarmo-nos da nossa “má sorte” aproveitarmos o tempo para aprender alguma coisa que gostamos e moldamos o trilho da nossa história pessoal. O convívio com amigos bem humorados também pode fazer milagres!

Por favor…proteja-se já e se for necessário e conseguir “mude de vida”…!

Fique bem!

Franklim M. Fernandes

Por favor PARTILHE esta informação e fique na memória de muitas pessoas! Juntos por uma Melhor Saúde!

 

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SORRIR, 11 VANTAGENS PARA A SAUDE

 

Sorrir 2018: Quais as vantagens para a saúde? Porque faz tão bem sorrir? É senso comum que rir e sorrir só nos faz bem! Todos sabemos muito bem a diferença na nossa saúde e “espírito” entre um dia triste sem sorrisos e um dia Feliz com gargalhadas…! Mas porque é que o riso e sorriso têm esse poder? Será que sorrimos porque as coisas nos correm bem ou as coisas correm-nos melhor porque sorrimos…?

No final do artigo talvez tenhamos uma resposta…! Afinal o que dizem os cientistas sobre as vantagens do riso?  As suas descobertas são surpreendentes.

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Quem sorri mais? Os homens ou as mulheres?

As mulheres sorriem mais vezes do que os homens. O sorriso feminino é, por norma, intenso e espontâneo, ao contrário do masculino, mais racional.

Aqui ficam alguns dos benefícios comprovados para a nossa saúde

  1. O riso reduz a tensão arterial?

Após uma gargalhada a respiração torna-se mais profunda o que contribui para uma redução da tensão arterial, uma melhor oxigenação do sangue e aporte de nutrientes ao organismo.

A pressão arterial aumenta durante o riso mas cai abaixo dos níveis de repouso pouco depois.

  1. O sorriso ajuda a unir as pessoas?

O sorriso tem uma função primordial: expressar emoção e criar elos entre as pessoas. Os bebés usam-no desde logo para comunicar, e ao longo da vida, este marca a sua imagem e interfere na forma como se relaciona com os outros.

Inclusivamente quando não está a ser visto, revela um estudo da Universidade de Portsmouth, no qual os seus participantes conseguiram distinguir vários tipos de sorriso apenas pelo som da voz.

  1. Será que o riso nos ajuda a pensar melhor?

A actividade desencadeada pelo riso coloca ambos os hemisférios cerebrais em acção. Isto liberta a mente da tensão e stresse psicológico e torna-a mais desperta para o que a rodeia, assim como para reter informação.

O ar é expelido em grande velocidade dos nossos pulmões e do nosso corpo quando damos uma boa gargalhada. O nosso cérebro fica muito mais oxigenado. Este fenómeno contribui para que possamos pensar com mais clareza.

  1. Será que o riso rejuvenesce?

O riso é uma das melhores estratégias para reduzir a ansiedade, mas funciona também como um poderoso anti-idade. Uma gargalhada frequente pode rejuvenescê-lo entre 1,7 e oito anos defendem Michael Roizen e Mehmet Oz, autores de «You – Manual de Instruções».

  1. Será que o riso desbloqueia e repara o nosso corpo?

Rir é vital para o ser humano, funcionando como o comando «reiniciar no computador», afirma Yoji Kimura, professor japonês que criou um aparelho para medir o riso através dos movimentos do diafragma. E são as crianças quem ri mais livremente, com dez «Ah» por segundo, cerca do dobro do que emite um adulto.

  1. Será que rir exercita o nosso corpo?

Se o sorriso se limita aos músculos da face, uma boa gargalhada fortalece outros pontos do organismo. É o caso do diafragma e da zona abdominal onde os benefícios são vastos, tanto a nível do tónus muscular como até na melhoria da digestão ou trânsito intestinal.

  1. Porque é que o riso combate o stress?

A hormona do stress, chamada CORTISOL, que é produzida pelas glândulas suprarenais, é extraordinariamente reduzida no organismo quando rimos. Sabe-se que o nível do “cortisol” aumenta de forma muito nociva e imunosupressora durante um momento de stress, diminuindo significativamente com o riso diário. O pensamento positivo é o passaporte para uma vida feliz.

Como consegui-lo? Sorrindo. Além de ajudar a eliminar o stress, o sorriso pode ajudar na recuperação da depressão. Ver imagens positivas, como o sorriso superior, fortalece os pensamentos positivos», diz Freitas-Magalhães, psicólogo.

  1. Rir emagrece?

Rir é bom e isso vê-se na balança. Aumenta o gasto energético do organismo, o metabolismo e acresce, em cerca de 20 por cento, o ritmo cardíaco. Bastam dez minutos de gargalhadas para eliminar cerca de 40 calorias, dizem os especialistas. Este valor equivale apenas a um quadrado de chocolate mas já é um começo.

  1. Porque relaxa o riso?

Há uma redução da tensão neuro-muscular depois de um forte riso. Um dos principais factores que contribui para as doenças ocupacionais, como a “dort” – que é um distúrbio osteomuscular relacionado com o trabalho, é o excesso de tensão muscular. O poder do riso, activa extraordinariamente a produção de endorfinas, que são tão eficientes quanto a acupunctura, o relaxamento, a meditação, os exercícios físicos e a hipnose relaxante.

  1. O riso estimula o sistema imunitário porquê?

Com o riso franco e aberto, descomprometido, as suas lágrimas passam a ter uma quantidade maior de imunoglobulinas, que é um anticorpo importante, sendo uma  primeira linha de defesa contra algumas infecções oculares provocadas por vírus e bactérias.

  1. O riso é anti-inflamatório e analgésico?

O riso possui um efeito anti-inflamatório na zona das articulações grande e pequenas do corpo, que contribui para reduzir a inflamação e aliviar as dores relacionadas com o reumatismo e artritismo. O riso acelera a recuperação de convalescentes e é muito eficaz no combate à dor.

CURIOSIDADES DA NEUROFISIOLOGIA SOBRE O RISO

SERÁ QUE AS PESSOAS BEM HUMORADAS EMITEM UMA ENERGIA DIFERENTE DAS OUTRAS PESSOAS?

Estudos recentes de várias universidades internacionais,levam os cientistas a afirmar que as pessoas mais bem humoradas polarizam os meios, fazendo com que pequenas e grandes decisões, empresariais e políticas, girem à sua volta. Diremos: são seres com pólos energéticos, que se comparam a autênticos imãs.

Através dos mais recentes avanços da biolectrografia, constata-se o cruzamento das energias humanas, e também, de infinitas trocas energéticas entre os seres e os objectos.

Existem, efectivamente, campos de energia com maior e menor “quantum” de irradiação, o que provoca mudanças nos limiares de outros seres e até mesmo de muitos dos objectos existentes à nossa volta.

SERÁ POSSIVEL MEDIR A ENERGIA DE UMA PESSOA?

A energia na matéria mais física e palpável, muito mais densa, é uma realidade inquestionável, ela existe em tudo e, também, nos seres humanos. Por exemplo, cada célula humana armazena entre 40 e 90 mini-voltz.

Como é óbvio,  os bem humorados têm uma maior capacidade de armazenamento de energia e suportam melhor as mais diversas tensões internas e externas.

Todos os processos psiconeurológicos e biofisiológicos, mecânicos e extra-corpóreos, sociais, mentais, intelectuais, são dependentes de energia. Em todos os momentos da nossa vida terrena, ocorrem trocas, modificando os limiares dos objectos e das pessoas sob o nosso “raio bioelectromagnético”.

Concluindo

Com base na minha experiência pessoal e depois de tudo o que foi descrito sobre rir e sorrir é minha convicção que ser bem humorado, simpático e sorridente nos oferece uma vida melhor, mais saudável e mais Feliz! Claro que existem muitas pessoas com “sorrisos falsos” mas esses a vida vai-nos ensinando a detectar, evitar e aprender a valorizar ainda mais os que são verdadeiros e nos confortam…:)

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

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FELICIDADE

SENTIR + ENERGIA

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ZUMBA REDUZ RISCO DE CANCRO?

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SERÁ QUE DANÇA E AULAS DE ZUMBA DIMINUEM O RISCO DE CANCRO ?

A atividade desportiva ajuda a prevenir uma das doenças que mais mulheres atinge e também beneficia os doentes com cancro a fazer tratamento.

“As mulheres de meia idade que praticam regularmente aeróbica, zumba ou step estão mais protegidas contra o cancro da mama.”

Esta é a conclusão de um grupo de investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que concluiu que a prática de 30 minutos diários de atividade física vigorosa reduz em um quinto o risco de desenvolver a doença.

As mulheres que praticam três horas por semana de atividade física vigorosa, como spinning ou aulas de dança, têm também um risco 21 por cento inferior de desenvolver a doença em relação às que praticam pouco ou nenhum exercício físico, apuraram os cientistas.

Já as mulheres com excesso de peso estão 55% mais propensas a desenvolver a doença do que as magras.

Segundo a CAMI Sport et Cancer, uma instituição francesa que promove a prática de exercício em doentes oncológicos, estes resultados estão em consonância com várias investigações científicas que asseguram que a prática regular de exercício por parte de doentes com cancro tem os seguintes efeitos:

  • Reduz significativamente a fadiga,
  • Melhora a qualidade de vida durante os tratamentos,
  • Diminui os efeitos secundários dos tratamentos,
  • Atenua o grau de toxicidade dos procedimentos terapêuticos
  • Aumenta a taxa de sobrevivência

Mais uma vez a prática de exercício físico demonstra os seus extraordinários efeitos “terapêuticos”.

Se está sem energia e/ou com o “espírito frágil”  faça uma aula de Zumba ou de dança e vai sentir um pequeno milagre… mais energia,  mais Alegria e menos solidão é uma descrição muito frequente de quem frequenta estas actividades!

Por favor, trate de si!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes: Universidade de Oxford;  CAMI Sport et Cancer

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10 VERDADES SOBRE SEXO NO CASAMENTO

SEXO NO CASAMENTO…

AFINAL QUAL É MELHOR, O SEXO DOS SOLTEIROS OU O DOS CASADOS?

É usual entre grupos de amigos e amigas os solteiros “gozarem” com os casados acerca da vida sexual destes!  De facto é aceite facilmente a ideia de que a vida sexual dos solteiros é mais “interessante” por ser mais “variada” e portanto “menos monótona” que a dos amigos casados!

Claro que há excepções mas o habitual é alguém casado ouvir os seus amigos solteiros “mandarem bocas prejurativas” acerca da alegada vida sexual “monocórdica” no casamento e portanto concluindo por uma menor satisfação sexual do que quando eram “descomprometidos”!

Mas será que é mesmo assim?

Neste “jogo entre solteiros e casados” vamos então inciar a “contagem dos golos”… 🙂

Se o amor ainda não é suficiente para que esteja confiante, estes fatos científicos sobre o casamento e sexo podem reforçar a sua confiança, a saber:

      1. De acordo com investigadores do Centro de Promoção da Saúde Sexual da Escola de Saúde, Educação Física e Recreação da Universidade do Indiana, as pessoas casadas estão a fazer mais sexo do que pessoas solteiras! As estatísticas mostram que o ano passado, 61 por cento dos solteiros não fizeram sexo em comparação com 18 por cento dos casais casados ( 1-0 para o sexo no casamento )

      2. Pessoas casadas com uma vida sexual ativa, relataram níveis mais elevados de satisfação geral. A pesquisa mostra que casais que têm relações sexuais com pouca frequência têm menor satisfação sexual e no relacionamento ( 2-0 para o sexo no casamento )

      3. De acordo com um relatório “sexualidade no casamento, namoro, e outras relações: Uma Revisão da Década”, publicado no Journal of Marriage and Family, os casais que estão casados alegaram os níveis mais altos de satisfação sexual. Casais individuais ou em coabitação ainda têm de corresponder-se com as estatísticas apresentadas ( 3-0 para o sexo no casamento )

      4. O amor é o suficiente para causar desejo nas pessoas casadas. De acordo com uma pesquisa realizada pela iVillage, 59 por cento das mulheres e 50 por cento dos homens afirmaram que o amor pelos seus parceiros foi o suficiente para excitá-los ( empate… porque pode haver Amor sendo solteiro ou casado  →  resultado: 4-1 )

      5. A mesma pesquisa também descobriu que o sexo torna-se mais previsível depois do casamento. No entanto, para 80 por cento dos homens e 60 por cento das mulheres, isso não é necessariamente uma coisa má. ( empate…o sexo previsivel pode ser tão bom como o imprevisivel  →  resultado: 5-2 )

      6. Sexo entre marido e mulher mostra um declínio nos níveis de stress entre homens e mulheres. Então, da próxima vez que se sentir stressado, esqueça os longos banhos ou massagens com óleo, e concentre-se no seu parceiro ( é melhor ter menos stress  →  resultado: 6-2 para os casados)

      7. Outro estudo realizado mostrou que os casais que estão juntos há mais tempo, pensam mais no prazer do parceiro do que no seu ( parece ser um prazer “dar prazer” ao parceiro  →  resultado: 7-2 )

      8. Uma pesquisa iVillage afirma que 52 por cento das mulheres casadas e 49 por cento dos homens casados revelaram que o ato sexual era mais quente antes da chegada dos filhos. No entanto, uma pequena percentagem de homens (22 por cento) e mulheres (oito por cento) afirmam que o sexo é muito mais gratificante depois da maternidade ( esta é ganha pelos solteiros  →  resultado: 7-3 )

      9. Segundo um artigo publicado na revista Archives of Sexual Behavior, um número surpreendente de casais com mais de 50 anos, afirma fazer mais sexo ( resultado:  8-3 )

      10. Casais maduros têm atribuído diretamente ao sexo frequente e satisfatório o facto de as coisas correrem melhor no casamento e na vida, em geral ( resultdo final: 9-3 vitória clara dos casados! )

sexo no casamento

CONCLUSÃO

 Cada pessoa e cada casal tem os seus padrões de satisfação sexual e é claro que podem ser muito diferentes uns dos outros. O que importa, sendo casado ou solteiro, é o respeito pelas preferências de cada um,  construindo, dessa forma, uma ponte que una em harmonia duas pessoas e as ajude a alcançar uma vida mais satisfatória, menos ansiosa e mais Feliz.

No entanto fica claro neste artigo que os estudos científicos comprovam uma realidade positiva para o sexo no casamento e para a Felicidade a dois “oficializada” pelo matrimónio.

Fiquem bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes:

Centro de Promoção da Saúde Sexual da Escola de Saúde, Educação Física e Recreação da Universidade do Indiana;

Journal of Marriage and Family;

iVillage;

Archives of Sexual Behavior.

 

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LEITE E LACTOSE GUIA DA POLÉMICA: BEBER LEITE SIM OU NÃO?

Leite e lactose guia da polémica: Beber leite sim ou não? Segundo a American Society for Nutrition, num artigo intitulado “The Milk debate”, para a nossa saúde, ao contrário do que seria de esperar o leite magro é pior para o controle de peso, triglicéridos e Colesterol VLDL, que o leite gordo! Este artigo pretende ser um contributo para ajudar muitas pessoas a decidirem, de forma informada, se devem continuar a beber a quantidade de leite animal que habitualmente usam no seu dia-a-dia e das suas famílias.

Será que sabe que existem imensas pessoas que adoram leite, tomaram leite toda a vida e as 50 anos têm osteoporose? É no mínimo surpreendente… mas é uma realidade que me deparo todos os meses na minha vida profissional! Esta realidade fez-me pensar e investigar um pouco sobre este assunto e o que encontrei de facto dá que pensar sobre as “verdades absolutas” que nos são “vendidas” durante décadas!

Existe uma realidade escondida sobre o leite que a maioria das pessoas desconhece mas que está documentada há vários anos. Esta realidade é tanto mais grave quanto a importância do leite na alimentação de milhões de pessoas pelo mundo, “vendido” como sendo uma pedra basilar de uma alimentação equilibrada, mesmo nos países desenvolvidos!

Neste artigo vamos responder ás seguintes questões:

  • Como surgiu a cultura enraizada de que “O leite só faz bem”?
  • O que diz a ciência sobre o leite?
  • Afinal qual é o mal do leite?
  • O que é a intolerância à lactose?
  • Qual a diferença entre intolerância e alergia ao leite?
  • O que é a lactose? E a lactase?
  • Quais as causas de deficiência em lactase?
  • Que doenças podem causar intolerância secundária à lactose?
  • Quais os sintomas da intolerância à lactose?
  • Qual o tratamento da intolerância à lactose?
  • Que problemas de saúde pode o leite causar?
  • A quantidade de leite bebida importa?
  • Existem hormonas no leite?
  • O que é a hormona rBGH ?
  • Qual é o mal da rBGH ?
  • Quais os Lobbies associados a esta hormona?
  • Quais os alimentos com mais cálcio?
  • Quais os alimentos que podem substituir o leite?
  • O que é o Kefir?
  • Quais os benefícios do Kefir ?
  • Como preparar o Kefir ?
  • Onde encontrar o Kefir?

Como surgiu a crença enraizada de que ”O leite só faz bem”?

O leite surgiu sempre como um bom alimento para tentar suprir algumas das necessidades em meios subdesenvolvidos. Além disso existem muitos interesses económicos na área da alimentação, como é o caso da indústria dos lacticínios, que incentivam fortemente o seu consumo.

As industrias “leiteiras” gastaram imensos recursos financeiros para convencer o público em geral que o leite é necessário por razões de saúde, mas “esqueceram-se” de informar que, nos adultos, o consumo de leite animal pode piorar diversas doenças graves a começar pelas doenças coronárias.

O que diz a ciência sobre o leite?

Contrariamente ao que foi apregoado durante muitos anos, as evidências científicas têm vindo a confirmar que também existem malefícios associados à ingestão de leite.

A alergia ao leite de vaca é uma das mais frequentes alergias alimentares assim como a intolerância à lactose é uma condição de saúde comum devido ao facto de o leite ser frequentemente intolerado pelo nosso trato intestinal.

Afinal qual é o mal do leite?

Ao contrário da informação passada e enraizada ao longo de anos a fio, segundo a qual o leite é muito rico em proteínas e cálcio e previne a osteoporose, o que se sabe hoje é que o nosso corpo tem uma enorme necessidade de deslocar parte do cálcio que já existe nos nossos ossos para ir neutralizar um aumento da acidez do estômago provocada pelo leite!

Como todas as proteínas animais o leite aumenta a acidez do corpo humano despoletando uma correção biológica natural como a que acima referimos, pois o cálcio é um excelente neutralizador dessa acidez.

Simultaneamente o nosso organismo é incapaz de absorver adequadamente o cálcio proveniente da ingestão do leite de vaca, especialmente o pasteurizado.

Sendo assim o mesmo cálcio que os nossos ossos tanto necessitam para se manterem fortes e saudáveis vai ser usado para neutralizar o aumento de acidez provocada pela ingestão do leite.

Depois de deslocado dos ossos esse cálcio vai ser eliminado pela urina e não é adequadamente compensado pelo leite de vaca que bebemos, potenciando o aparecimento de osteoporose em milhares de pessoas que confiam demasiado no leite como fonte principal de cálcio e não compensam com outros lacticínios mais saudáveis como à frente veremos.

O que é a intolerância à lactose? 

As novas gerações fazem hoje outras opções quando procuram os profissionais para se aconselharem, com base na internet ou revistas da especialidade. A intolerância à lactose é uma problema de saúde comum, prova de que o nosso trato intestinal tolera mal o leite, provocada pela incapacidade de digerir lactose, um açúcar encontrado no leite e nos laticínios. A falta da lactase, enzima que digere a lactose, leva ao aparecimento de sintomas gastrointestinais sempre que um produto à base de leite é consumido. A intolerância à lactose não costuma ser uma doença grave, mas os seus sintomas podem ser bastante incómodos.

A dieta ocidental habitual de um adulto contém cerca de 300 gramas de açúcares (carboidratos). Destes, cerca de:

  • 52% são amido (presente em cereais, arroz e batatas),
  • 37% são sacarose (presente no açúcar comum),
  • 5% são lactose (presente no leite e seus derivados),
  • 3% são frutose (presentes nas frutas e no mel).

A intolerância ao leite e aos produtos lácteos ocorre nos indivíduos que possuem níveis insuficientes da enzima lactase, responsável por digerir a lactose, o tipo de açúcar presente no leite. A lactose representa cerca de 5% do leite de vaca habitualmente comercializado.

O que difere intolerância e alergia ao leite?

Intolerância à lactose não é a mesma coisa que alergia ao leite. A intolerância à lactose ocorre por uma falha enzimática e nada tem a ver os processos alérgicos e reações imunitárias de quem tem alergia a alimentos.

O que é a lactose?

A lactose é um dissacarídeo, uma molécula de açúcar grande, formada pela união de dois açúcares simples:

  • Glicose e
  • Galactose.

O nosso organismo não consegue absorver moléculas grandes de açúcar, por isso, o sistema digestivo possui enzimas especiais, que transformam os açucares complexos em simples (monossacarídeos), permitindo a absorção nos intestinos.

O que é a lactase?

A lactase é uma das enzimas produzidas no intestino delgado, sendo responsável por transformar a lactose em glicose e galactose, permitindo que os intestinos consigam absorver estes açúcares. Quando os níveis de lactase são insuficientes, a lactose não é digerida no intestino delgado e chega em grande quantidade ao cólon que é uma parte do intestino rica em bactérias. Várias bactérias do nosso intestino grosso são capazes de fermentar a lactose, resultando este processo na produção de gases de hidrogênio e ácidos. Além disso, a lactose é uma substância altamente osmótica, que “atrai” água e sais minerais da parede do cólon, aumentando o volume das fezes.

O que pode causar deficiência de lactase?

A deficiência de lactase pode ser:

  • Primária, ou seja, o indivíduo já nasce com essa predisposição;
  • Secundária, quando a intolerância à lactose é adquirida ao longo da vida, devido a algum problema intestinal.

A quantidade de lactase produzida no intestino delgado costuma ser elevada durante os primeiros anos de vida, mas vai diminuindo conforme a dieta se torna mais variada, menos dependente de leite e derivados. Diferentes etnias podem desenvolver intolerância à lactose em alturas diferentes da vida, a saber:

  • Nos asiáticos, uma leve a moderada intolerância à lactose costuma surgir a partir dos 5 anos de idade.
  • Nos afrodescendentes e latinos, a redução nos níveis de lactase costuma surgir cerca dos 10 anos.
  • Nos caucasianos (brancos) esta redução costuma aparecer após a adolescência.

É importante destacar que nem toda redução na produção de lactase leva a sintomas de intolerância à lactose. Muitas vezes, a quantidade de lactase está reduzida, mas ainda é suficiente para não causar uma grande aporte de lactose para o cólon. À medida que vamos envelhecendo a produção de lactase torna-se cada vez menor, ao ponto da intolerância à lactose ser extremamente comum na população mais velha, principalmente em negros, latinos e asiáticos.

É raro, a intolerância à lactose já estar presente nos primeiros meses de vida, devido a um defeito genético que faz com que o paciente não produza quantidade alguma de lactase. O bebê é intolerante ao leite materno, que naturalmente costuma ter mais lactose que o leite de vaca, e precisa ser alimentado com fórmulas especiais sem lactose.

Que doenças podem causar intolerância secundária à lactose?

A intolerância secundária à lactose surge por doenças ou após cirurgia do intestino. Exemplos de doenças que causam deficiência de lactase são:

  • Doença celíaca
  • Doença de Crohn
  • Diarreias causadas por gastroenterite viral
  • Giardíase
  • Diabetes mellitus avançado
  • Quimioterapia.
  • HIV

Quais os sinais mais comuns de intolerância à lactose?

Os sinais e sintomas da intolerância à lactose geralmente começam entre 30 minutos a 2 horas depois de comer ou beber alimentos que contenham lactose.

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Diarreia,
  • Cólicas abdominais,
  • Flatulência e abdómen distendido (inchaço intestinal),
  • Prisão de ventre,
  • Refluxo gástrico

Nos adolescentes, náuseas e vômitos também são comuns. A fermentação da lactose pelas bactérias produz ácidos, o que torna as fezes mais ácidas e pode causar irritação (assaduras) na região anal.

Porque varia tanto a gravidade dos sintomas?

A gravidade dos sintomas de intolerância à lactose varia de pessoa para pessoa. Esta variabilidade depende da quantidade de lactose presente na dieta e do grau de insuficiência da enzima lactase de cada indivíduo. Pequenas quantidades de lactose podem causar fortes sintomas em pessoas com deficiência grave de lactase, mas apenas leves ou nenhum sintoma em pessoas com deficiência leve a moderada. Há também casos de pessoas com dietas e níveis semelhantes de lactase que apresentam graus de sintomas distintos. A razão para isto não é clara, mas pode estar relacionada com o tipo e a quantidade de bactérias intestinais presentes em cada um.

Os sintomas de intolerância à lactose são pouco específicos e podem ocorrer em diversas doenças gastrointestinais, principalmente nas gastroenterites agudas. Para se pensar em intolerante à lactose o aparecimento dos sintomas está sempre relacionado com a ingestão de alimentos com leite ou derivados, como por exemplo gelados iogurtes e queijos.

Como se faz o diagnóstico de intolerância à lactose?

O diagnóstico da intolerância à lactose é geralmente baseado apenas na história clínica e nos sintomas do paciente. Raramente são necessários exames laboratoriais. Todavia, se o médico sentir necessidade de confirmar o diagnóstico com exames complementares, os testes mais usados são:

1- Teste respiratório para pesquisar a eliminação de hidrogênio

Em geral, eliminamos apenas pequenas quantidades de hidrogênio pelos pulmões. Já os pacientes com intolerância à lactose produzem grandes quantidades de hidrogênio no cólon, sendo parte desse gás reabsorvido para o sangue e eliminado pelos pulmões através da respiração. Este teste, portanto, consiste na pesquisa de hidrogênio no ar expirado após o consumo de lactose.

2- Teste de tolerância à lactose

Após a ingestão de lactose, medimos a glicose no sangue para saber se houve elevação dos seus níveis. Em pessoas sadias, a lactose é quebrada em glicose e galactose, sendo reabsorvida pelo intestino e lançada na corrente sanguínea. Nos pacientes com deficiência de lactase, a lactose não é digerida e a glicose contida nela não é absorvida. Logo, a elevação da glicose sanguínea é apenas discreta nestes pacientes.

Qual o tratamento da intolerância à lactose?

Em geral, não é preciso nenhum tratamento medicamentoso para a intolerância à lactose. A redução do consumo de laticínios costuma ser suficiente na maioria dos casos. Alguns pacientes toleram queijos e margarinas e precisam suspender apenas o leite propriamente dito.

Para os casos mais graves, já existem no mercado leite e outros produtos lácteos sem lactose. Existem produtos com 0% de lactose e produtos com redução de 80 a 90% da lactose.

Mesmo nos casos mais severos, quando o doente precisa de suspender totalmente o consumo de laticínios, essa interrupção pode ser apenas temporária. Depois de um tempo sem sintomas, o paciente pode reintroduzir gradualmente os laticínios na dieta. O organismo é capaz de se readaptar à falta da enzima lactase, e, se for “habituado” de forma gradual, o paciente pode conseguir voltar a ingerir leite sem ter sintomas graves. Já existem no mercado medicamentos para repor a lactase. O doente pode tomar a lactase (em pó, pílulas ou líquido) antes da refeição, permitindo uma melhor digestão dos laticínios.

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Que problemas de saúde pode o leite causar?

Os adultos devem moderar a ingestão de leite, uma vez que essas evidências científicas associam o seu consumo a diversos problemas de saúde, a saber:

  • Doenças coronárias,
  • Obesidade,
  • Diabetes,
  • Eczema,
  • Sinusite,
  • Enxaquecas,
  • Dores nas articulações,
  • Doenças autoimunes,
  • Osteoporose ( sim está a ler bem! ).

A quantidade de leite bebida importa?

Os nutricionistas salvaguardam que os malefícios apontados são proporcionais à quantidade de leite ingerida e que não é certamente por um adulto saudável ingerir um copo de leite ( cerca de 250ml ) por dia que irá prejudicar, à partida, a sua saúde. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o consumo de leite e produtos lácteos per capita no país teve uma quebra, embora pouco acentuada, entre 2009 e 2013.

Enquanto em 2009 cada português consumia 85,2 litros de leite, em 2013, últimos dados conhecidos, este valor era de 79,8 litros.

Existem hormonas no leite?

Sim, o leite pode conter uma hormona chamada rBGH, utilizada nas vacas para aumentar a produção de leite.

O que é a hormona rBGH?

rBGH
Vacas livres de rBGH

Trata-se da hormona do crescimento bovino recombinante ( rBGH ).

A Monsanto (multinacional Americana na área da agricultura transgénica, pesticidas, etc) gerou polémica em todo o território dos EUA com a introdução da somatotropina bovina, abreviada como rBST e vulgarmente conhecida como rBGH.

Trata-se de uma hormona do crescimento sintética que é injetada nas vacas para aumentar a produção de leite. A IGF-1 é a hormona diretamente responsável pela produção de leite e que é estimulada pela rBGH na corrente sanguínea da vaca.

A IGF-1 é uma hormona natural encontrada no leite de vacas e também no dos seres humanos, e é a causa da aceleração do crescimento nas crianças.

Qual é o mal da rBGH?

Embora a hormona, IGF-1, ocorra naturalmente no leite materno para alimentar os nossos filhos, produz efeitos adversos em não-lactentes, comportando-se como um acelerador de cancro em adultos e não-lactentes. Esta hormona activa biologicamente é associada ao cancro da mama (a correlação refere-se sobretudo a mulheres na pré-menopausa), cancro da próstata, cancro de pulmão e cancro no cólon.

Existem grupos pró-rBST?

De acordo com o The New York Times, em 2008, a marca da Monsanto de rBST, Posilac, foi o foco de um grupo de pressão pro-rBST, chamado AFACT, composto por grandes conglomerados empresariais lácteos e intimamente ligados à própria Monsanto. Este grupo envolveu-se em grandes esforços de pressão ao nível estatal para evitar que o leite que é livre de rBST seja rotulado como tal.

Como o leite rotulado como livre de hormonas provou ser extremamente popular entre os consumidores, a justificação principal da AFACT pelos seus esforços foi a de que a rBST foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, e que a popularidade do leite vendido sem essas hormonas estaria a prejudicar aquilo que eles afirmam ser o direito dos produtores de leite de usar uma tecnologia que maximiza os seus lucros ( pois claro.. os seus lucros! ).

Qual o alimento com mais cálcio para substituir o leite?

As sementes de chia, são o alimento que se conhece atualmente com o teor mais elevado de cálcio que existe no planeta e que facilmente se pode inserir na alimentação com um iogurte, uma sopa ou uma salada.

Que alimentos podem substituir o cálcio do leite?

O leite é visto como um alimento “rico” por ser:

  • Fonte de proteína,
  • Fonte de vitaminas,
  • Fonte de cálcio.

Hoje existem muitos outros alimentos com teor de cálcio igualmente elevado tais como:

  • Brócolos,
  • Sementes de chia
  • Ameixas,
  • Espinafres cozidos,
  • Sardinha

Quais os lacticínios que fazem bem à nossa saúde?

Os lacticínios naturalmente processados e sem adição de açucares ou adoçantes estão livres de acidez e os estudos atestam que têm claros benefícios para a saúde, porque não possuem a hormona rBGH, a saber:

  • Iogurte natural
  • Natas
  • Kefir

O que é o KEFIR?

Kefir
O Kefir pode susbstituir o leite com enormes benefícios para a saúde

Este probiótico tem origem nas montanhas do Cáucaso, onde foi descoberto e é feito há séculos. Kefir é um probiótico produzido através da fermentação do leite. Possui um aspeto semelhante ao Iogurte, mas o seu valor nutricional e terapêutico é muito superior.

Tanto o Iogurte como o kefir são produtos fermentados, feitos a partir do leite. Existem grupos de bactérias que não existem no Iogurte, como a Lactobacillus caucasus, Leuconostoc, e espécies de Acetobacter e Streptococcus.

O kefir contém também leveduras benéficas como as Saccharomyces kefir e Torula kefir, que dominam, controlam e eliminam as leveduras patogénicas (prejudiciais) presentes no organismo.

O kefir pode ser feito a partir de qualquer tipo de leite (vaca, cabra ou ovelha, soja, coco ou arroz). Tem aparência de uma massa branca e gelatinosa, composta por proteínas, Lípidos e mucopolissacarídeo solúvel (kefiran).

A bebida pode ser preparada em casa, adicionando os grãos de kefir no leite e armazenar adequadamente. O líquido fermenta em aproximadamente 24 horas, a uma temperatura de 18-30ºC. Depois deste período, o leite deve ser coado e os grãos do kefir são adicionados a outro leite, fazendo assim de forma cíclica, por tempo indeterminado.

Tem consistência cremosa, com sabor agridoce e refrescante, e pode conter de 0.08 a 2% de álcool na sua composição.
Todos esses microrganismos utilizados na produção de leites fermentados possuem efeitos desejáveis ao organismo e, portanto, são considerados microrganismos seguros (CRAS) (JAY,1996).

Possuem a característica de resistir ao suco gástrico, sais biliares e de se adequar à possível presença de antibióticos. Desta forma chegam vivos ao intestino em quantidades suficientes para promover efeitos benéficos e auxiliares na redução de riscos de algumas doenças.

Quais os benefícios do Kefir?

Os benefícios do consumo de kefir são inúmeros, mas os principais são:

  • Incrementa o valor biológico das proteínas do leite;
  • As proteínas do kefir são parcialmente digeridas e, assim, mais facilmente utilizadas pelo organismo. O triptofano, um dos aminoácidos essenciais abundantes no kefir, é conhecido pelo seu efeito relaxante do sistema nervoso;
  • Sintetiza ácido láctico, o que diminui a intolerância a lactose e favorece a digestibilidade do leite mesmo para pessoas que sejam sensíveis ao leite de vaca;
  • Sintetiza vitaminas do complexo B;
  • Aumenta a resistência à infeções;
  • Ativa sistema imunológico – e já foi usado, com sucesso, para ajudar pessoas que sofrem de sida, síndroma de fadiga crónica, cancro e herpes;
  • Efeito tranquilizador do sistema nervoso beneficia muitas pessoas que sofrem de depressão, distúrbios do sono, entre outras;
  • Restabelece e equilibra a flora intestinal – elimina dos intestinos as bactérias e leveduras prejudiciais, e aumenta a população bacteriana benéfica e protetora;
  • Regulador da flora intestinal, podendo ser usado tanto em casos de obstipação quanto diarreia, reduz a flatulência e melhora de uma forma geral todo o sistema digestivo.

O efeito de “limpeza” que exerce em todo o corpo, ajuda a estabelecer o equilíbrio do ecossistema interno, permitindo uma ótima saúde e aumento da longevidade.

  • Diminui o risco de cancro , principalmente de cólon
  • Diminui a fração do LDL colesterol

Estudos realizados em ratos no Japão revelam ação anti- carcinogénica do kefir; o kefir foi administrado via oral e os resultados indicam diminuição do tamanho do tumor, induzindo a uma resposta auto imune nos ratos.

Como preparar o Kefir?

INSTRUÇÕES PARA PREPARAR O “KEFIR”

1 – Deitar ¾ de leite (não fervido) num frasco de boca larga de l litro com tampa hermética (1/4 do espaço é reservado para o ar);
2 – Colocar 150 grs. do cogumelo de ‘”KEFIR” no seu interior a flutuar no leite. O cogumelo não pode ir ao frigorifico porque morre;
3 – Deixá-lo em repouso 24 horas e coar em seguida por um coador o leite “KEFIRADO”. Está pronto para ser utilizado. O creme pode ir para o frigorifico, por 1 ou 2 dias;
4 – Voltar a colocar o cogumelo do “KEFIR” no mesmo frasco depois de lavado e deitar, . novamente, a mesma quantidade de leite. Nunca deixar o cogumelo mais de 48 horas no mesmo leite. Fazer isto todos os dias;
5 – No Verão, deve lavar o cogumelo uma vez por semana com água tépida (morna), no Inverno pode fazê-lo de 15 em 15 dias, nunca use água fria;
6 – No Verão deve colocar o frasco em lugar fresco e no Inverno deve resguardá-lo do frio.

Como conservar o Kefir?

O “KEFIR” deve conservar-se sempre no leite fresco (não fervido) e à temperatura ambiente. O leite frio mata o cogumelo.

O COGUMELO NÃO PODE IR PARA O FRIGORÍFICO.
O creme, esse sim, pode ir por um ou dois dias.

Como comer o Kefir?

Pode-se usar sem açúcar, mas quem quiser pode juntar açúcar .

  • O “KEFIR” deve tomar-se de manhã e à noite diariamente.
  • Pode substituir uma refeição pois é muito nutritivo.
  • Pode fazer-se uma excelente salada juntando morangos, alperces. ananás, ou outras frutas.
  • Pode também, juntar-se mel.

Onde encontrar o Kefir?

O Kefir não é fácil de encontrar já pronto.

Aqui fica um dos locais onde pode encontrar, basta clicar nesta ligação

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Concluindo

Atualmente, as pessoas procuraram, cada vez mais, outras opções, incluindo substituir leite por outros alimentos e lacticínios mais saudáveis. Sem sombra de dúvida que pode fazer uma alimentação equilibrada sem prejudicar a sua saúde, não bebendo leite mas enriquecendo a sua dieta, por exemplo, com sardinhas, brócolos, espinafres, sementes de chia, ameixas, iogurte natural, nata entre outros  alimentos ricos em cálcio, bem absorvido,  essencial para a saúde dos seu ossos.

Se gosta de leite não é um copo por dia que vai fazer diferença mas deve tentar introduzir na sua alimentação alguns dos complementos descritos neste artigo… para bem da sua saúde. No fundo variar a sua alimentação e não “encher a barriga” com alimentos processados (não naturais) é sempre o mais saudável!

Quanto ao leite cada espécie tem o seu e os humanos são os únicos que bebem leite de outros animais na fase adulta… dá que pensar…!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes:

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Introdução

Felicidade? Quem não a quer?

Alguns poetas, escritores e artistas parecem ter produzido algumas das suas obras primas em momentos difíceis das suas vidas!  Estranha coincidência… ou talvez não!

É sabido que tendemos a valorizar qualitativamente mais uma obra dramática do que uma obra pautada pelo humor!  O “Oscar” habitualmente é entregue ao personagem doente, desiquilibrado ou doloroso e não ao “palhaço” que espalha Alegria por quem o rodeia… excepto se no final do filme viermos a saber que o “palhaço” é doente e infeliz…!

Da minha parte tenho uma enorme admiração por quem nos faz rir de forma inteligente… sem nunca utilizar a ofensa fácil… esses sim mereciam um “Oscar”…!

Mas o que podemos fazer para ser mais Felizes?

O Dia Internacional da Felicidade é comemorado a 20 de Março. Este dia visa promover a felicidade das pessoas e mostrar como este fato é fundamental para o bem estar das nações.

Em 2013 comemorou-se pela primeira vez o Dia Internacional da Felicidade.

Qual a origem do Dia Internacional da Felicidade?

A criação do Dia Internacional da Felicidade surge por sugestão do Butão, um pequeno reino budista localizado nos Himalaias que adota como estatística oficial a “Felicidade Nacional Bruta” em vez do Produto Interno Bruto (PIB).

Em 2012, a proposta foi aprovada por unanimidade pelos 193 estados-membros da ONU (Organização das Nações Unidas), defendendo que a busca pela felicidade é um objectivo humano fundamental.

O que dizem os psicólogos sobre a Felicidade?

Todas as pessoas procuram a felicidade. Os psicólogos salientam a importância da felicidade na vida das pessoas e a necessidade destas se conhecerem a si mesmas para conseguirem alcançar o bem estar desejado. Assim, a felicidade relaciona-se não só com a personalidade, mas também com a disposição e a forma de estar das pessoas.

Da mesma forma, alguns governos encaram a felicidade da população como um indicador económico.

Portugal é um país Feliz?

Infelizmente não, estudos revelam que Portugal é um dos países mais infelizes da Europa.

Será que podemos treinar a nossa Felicidade?

Pessoas felizes fazem mais, melhor e durante mais tempo. A consultora de recursos humanos Jason Associates, criou um conjunto de sete ferramentas utilizadas para o treino da felicidade.

  1. Cultivar o auto-conhecimento e não o egocentrismo

Conhecer-se melhor a si próprio para compreender também melhor o que se sente perante situações difíceis. O egocentrismo por sua vez trás a cegueira acerca do que nos rodeia por nos colocar no centro do Mundo.

  1. Assumir a realidade

Assuma uma posição realista em vez de pessimista. O pessimismo decididamente não trás benefícios mas a ingenuidade optimista também não! Encarar a realidade é decididamente o melhor caminho para ser mais Feliz!

  1. Ver para lá do que está à nossa frente!

Ter a capacidade ver além do óbvio. Será que nos conhecemos tão bem ao ponto de saber o que faz as pessoas realmente felizes tanto na sua vida pessoal como profissional? Conheça melhor as pessoas que estão à sua volta!

  1. Não dramatize demais

Já sabemos que muitas vezes não é fácil mas empatia significa que existe compreensão de pensamentos e emoções das pessoas com que se interage. Não piore uma realidade que ás vezes já é má por si só e não sofra por antecedência. Para tal converse e desabafe com quem confia ou ligue para uma linha de apoio psicológico. Estas linhas de apoio são uma grande ajuda e respeitam sempre a sua privacidade.

CLIQUE AQUI PARA LINHAS DE APOIO PSICOLÓGICO

  1. Agradeça…vai sentir-se melhor

Agradecer, perdoar e eliminar rancor, parece óbvio, mas é dos treinos mais difíceis. No entanto, é através destas práticas que conseguimos um aumento significativo da confiança que temos uns com os outros e, posteriormente, na nossa comunicação, sem nada que a dificulte.

[rad_rapidology_locked optin_id=optin_2][/rad_rapidology_locked]

  1. Faça parte de algo com significado

Faça parte de uma entidade, clube, associação o que quiser. Ser voluntário de alguma causa é uma escolha óbvia. Invariavelmente os voluntários de “causas nobres” descrevem um enriquecimento interior e um aumento da Felicidade que não é alheia ao facto de aumentar a interacção social, a conversação e o desabafo evitando desta forma momentos de solidão que de outra forma seriam inevitáveis.

  1. Planeie o seu dia

Planeie de forma consciente mas realista o seu  dia-a-dia para ser composto por um conjunto de tarefas e objectivos, evitando os tempos “mortos” em que “cisma” no que não deve!

Concluindo

A felicidade na nossa vida é certamente uma soma de momentos felizes! Somos portanto tanto mais felizes quanto maior for a quantidade desses momentos… por isso mesmo valorizar as pequenas coisas boas que se cruzam no nosso caminho aumenta muito o nosso grau de Felicidade!

As 7 ferramentas acima descritas são extraordinárias para aprendermos a ser Felizes com as pequenas coisas que estão ao nosso alcance em vez de deixarmos “estupidamente” a Felicidade “suprema” pendente de umas férias de sonho ou de um casamento “perfeito” ou…pior ainda do  Euromilhões que nos resolveria todos os problemas…!

Se tiver e valorizar na sua vida muitas pequenas coisas boas pode crer que tem um “pequeno Euromilhões” em mãos!

Seja Feliz e faça os outros Felizes… bem sei que não é uma frase original mas é sábia e torna a nossa vida melhor!

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Franklim A. Moura Fernandes

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8 ALIMENTOS QUE NUNCA DEVE COMER

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Há alimentos que adoramos mas “destroem” a nossa saúde!

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2015, cerca de 2,3 bilhões de pessoas estarão com excesso de peso e mais de 700 milhões serão obesos. Estes números são alarmantes!  Mas o que tem feito estes números crescerem cada vez mais?

A resposta parece simples! Além de não consumirmos alimentos saudáveis, também não prestamos atenção à quantidade que comemos. O dia a dia agitado também  faz com que procuremos refeições preparadas de forma prática e rápida gerando uma alimentação inadequada, aumentando o consumo de gorduras trans, sódio, açúcar e muitas outras substâncias que são extremamente prejudiciais a saúde.

Além disso temos o stress,  que cada vez mais nos dificulta a tarefa de manter uma alimentação saudável. Quem nunca chegou a casa de um dia de trabalho cansativo e pensou em comer um chocolate, uma pizza, um pote de gelado?

Muito provavelmente você já foi vítima dessa compulsão.  Embora hajam momentos de dificuldades na nossa vida o ideal é tentarmos reduzir ao máximo os alimentos nocivos à saúde.

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Aqui descreveremos alguns alimentos e as principais razões pelas quais devem ser esquecidos da nossa alimentação diária.

ALIMENTOS QUE NUNCA DEVE COMER !

1. Refrigerantes

Um lata de refrigerante tem 150 calorias

Um lata de refrigerante tem 150 calorias

Numa lata de refrigerante consumimos, em média, 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, cafeína, sódio e muitos aditivos químicos! Ressalta-se que o refrigerante é uma bebida muito ácida, podendo ser prejudicial os rins, e está relacionada também com maior incidência de doenças cardíacas, osteoporose, obesidade e cáries.

2. Pão branco

O pão branco tem pouco valor nutricional mas é viciante por ser saboroso!
O pão branco tem pouco valor nutricional mas é viciante por ser saboroso!

É um alimento muito comum e económico para as despesas das nossas refeições, mas a verdade é que ele não possui nenhum valor nutricional significativo. Contém alta quantidade de açúcar e não tem grande capacidade de manter as pessoas saciadas. Que tal substituir o famoso pão francês por  pão integral?

3. Margarina

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Analise o rótulo, se tiver gorduras trans não coma!

A  maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados, que são gorduras trans. Estas gorduras, por não serem reconhecidas pelo nosso organismo, não são metabolizadas, provocando uma acumulação de gordura na região abdominal, o que promove o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares devido ao aumento dos níveis de colesterol LDL principalmente se acompanhado de outros factores de risco  como diabetes, tensão arterial elevada e excesso de peso.

4. Temperos industriais

Os temperos fabricados pela industria alimentar tem muitos aditivos que podem prejudicar imenso a nossa saúde
Os temperos fabricados pela industria alimentar tem muitos aditivos que podem prejudicar imenso a nossa saúde

Os temperos industriais possuem alto teor de sódio (até 70% da quantidade de sódio recomendada diariamente), o que pode originar doenças cardiovasculares, hipertensão e cancro do estómago.

Há também o glutamato monossódico, sobre o qual os estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e o seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizagem, Alzheimer, Parkinson e cancro. Faça uso dos temperos naturais.

 5. Biscoitos recheados

Os biscoitos recheados contêm muita gordura saturada
Os biscoitos recheados contêm muita gordura saturada

Além da grande quantidade de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do colesterol LDL e a diminuição do HDL(“colesterol bom”). Devido a tal desequilíbrio, o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares aumenta substancialmente.

6. Comida congelada pré-cozinhada

A comida pré-cozinhada e congelada tem um baixo valor nutricional
A comida pré-cozinhada e congelada tem um baixo valor nutricional

Este tipo de comida está carregada de conservantes, sal processado, óleos hidrogenados ( gorduras trans ) e outros ingredientes artificiais, para não mencionar o facto das refeições congeladas serem fortemente pré-cozidas, tornando muito pobre o seu conteúdo nutritivo.

7. Enchidos

Os enchidos tem uma grande quantidade de sódio e conservantes
Os enchidos tem uma grande quantidade de sódio e conservantes

Produtos como mortadela, presuntos e  salsichas são extremamente gordurosos, além de possuírem alta quantidade de sódio e corantes que podem causar alergias e problemas no estómago. Há também a adição de muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato, que no nosso organismo são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.

8. Fritos

Os fritos têm um baixo valor nutricional além de aumentarem os niveis de colesterol LDL
Os fritos têm um baixo valor nutricional além de aumentarem os niveis de colesterol LDL e a tensão arterial

Os alimentos fritos são pouco nutritivos e podem causar aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol.

O processo de fritar os alimentos  gera alterações químicas no óleo, que quando fervido faz com que a gordura insaturada (óleos vegetais) se transforme em fonte de gordura saturada trans, que em excesso pode causar diversas doenças nomeadamente cardiovasculares.

Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.

Mesmo sabendo que é mais demorado a sua saúde deve sempre estar primeiro pelo que, por exemplo, as tão saborosas e viciantes batatas fritas podem ser feitas no forno e ficam óptimas! É altura de começar a fazer mais alimentos cozidos, assados ou grelhados mas sem deixar queimar!

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Franklim Fernandes

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EXERCÍCIO FÍSICO E FELICIDADE

Exercício físico e felicidade qual a relação? Durante a prática de exercício físico, para aliviar a fadiga muscular aumenta a produção de endorfinas na hipófise. Estes neuro transmissores são responsáveis por sentimentos de prazer, tranquilidade e alegria!Exercicio e felicidade

O exercício físico faz perder peso ?

Esta é sem duvida uma ideia muito enraizada nas pessoas que desejam perder peso. De facto não há um plano de vida saudável que não recomende, para além de uma dieta cuidadosa uma boa dose de exercício físico. Logicamente o exercício físico deveria induzir perda de peso, já que queima calorias armazenadas no corpo sob forma de gordura, e portanto faz com que se fique “mais leve”… será verdade?

Infelizmente o exercício isolado, sem uma dieta hipocalórica a acompanhar, tem um efeito praticamente inexistente na perda de peso. Em estudos realizados com adultos obesos que analisaram o efeito do exercício físico regular e intenso, até 32km de corrida por semana, e moderado, até 19km de corrida por semana, verificou-se uma perda de peso relativamente discreta – entre 600 gr e 5 Kg ao fim de 8 meses. No entanto a composição do corpo melhorou, havendo diminuição do perímetro abdominal e das ancas.

Num ensaio clinico, 93 adultos obesos (média de ~100 Kg) com mais de 65 anos e algumas fragilidades físicas, foram distribuídos por 4 grupos iguais:

  • O grupo de controlo, que fez a sua rotina diária normal;
  • O grupo da dieta, que ingeriu uma dieta com um défice de 500 a 750 kcal por dia;
  • O grupo do exercício, com 3 sessões semanais de 90 minutos de exercício aeróbio;
  • O grupo que combinava a dieta com o exercício.

Decorrido 1 ano os resultados foram os seguintes:

  • O grupo de controlo tinha perdido uma média de 100 gr;
  • O da dieta perto de 10 Kg;
  • O grupo do exercício apenas 500 gr;
  • O grupo combinado perto de 9 Kg.

Concluindo

É claro que o exercício físico é muito útil nomeadamente como medida de prevenção de doença cardiovascular, mas não parece ter um impacto significativo no peso. Melhora sim a composição corporal, substituindo a gordura por massa muscular. Na prática, para uma perda de peso significativa e duradoura é necessário adotar um regime alimentar saudável. Já no que concerne à felicidade parace não haver dúvidas que o exercício físico aumenta muito as probabilidades de termos uma vida mais tranquila e Feliz!

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