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EPIDEMIA DA GRIPE ESTÁ A SER MAIS AGRESSIVA?

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Virus da gripe 2014/2015 está a ser mais agressivo e perigoso
Virus da gripe 2014/2015 está a ser mais agressivo e perigoso

Virus da gripe 2014/2015 está a ser mais agressivo, perigoso e até mortal!

A epidemia de gripe sazonal poderá este Inverno ser mais complicada e até mais mortal do que é habitual, por uma série de factores, admitem os especialistas, que voltam a aconselhar a vacinação aos grupos de risco, como as pessoas mais idosas.

Um dos problemas neste Inverno prende-se com o facto de uma das estirpes do vírus da gripe em circulação, a A (H3N2), ser ligeiramente diferente da que está presente na vacina e, por isso, se poder revelar mais agressiva.

Veja aqui a composição da vacina 2014/2015

Nota da DGS :

Este fim-de-semana, confrontada com notícias que dão conta deste problema, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu numa nota que, “mesmo que se venha a verificar uma menor efetividade da componente A (H3N2) da vacina”, esta protege contra os outros vírus da gripe que possam vir a circular este Inverno e, nesta altura, ainda não se sabe qual vai ser o vírus dominante no país.

Acrescenta que com a imunização há outros benefícios “relevantes “a considerar, como a redução na duração da doença e na sua gravidade, nomeadamente “complicações, internamentos e morte”.

Por isso, e como em Portugal a atividade epidémica ainda está no início e o pico da gripe sazonal “não deverá acontecer antes do final de Janeiro, as pessoas ainda vão a tempo de se vacinar”, recomenda a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Os centros de saúde têm cerca de 100 mil vacinas disponíveis, diz, lembrando que cerca de 40% de um dos principais grupos de risco – os idosos – não se vacinou, apesar de o poderem fazer gratuitamente. Outros grupos de risco são os doentes crónicos e os profissionais de saúde.

Afinal o que está a acontecer este ano ?

O que aconteceu de diferente este ano, afinal? Em Fevereiro, os centros de vigilância gripal a nível mundial prevêem quais serão as estirpes de vírus de gripe em circulação no Inverno seguinte para as incluir na vacina.

Normalmente são contempladas três estirpes diferentes, duas A (este ano o H1N1 e o H3N2) e uma B.

Só que nos países onde já há atividade epidémica, como nos EUA, percebeu-se entretanto que a estirpe do H3N2, além de ser a dominante, é diferente da que está presente na vacina, por ter sofrido já depois de Fevereiro uma pequena mutação. O que significa que, em vez de uma proteção da ordem dos 60% a 70%, confere uma proteção de cerca de 40% a 50%.

Apesar disto, sublinha o pneumologista e consultor da DGS Filipe Froes, a vacinação continua a fazer todo o sentido. “É preferível ter alguma proteção do que proteção nenhuma”, frisa o especialista, que nota que a gripe pode conduzir a descompensação de doenças crónicas e a complicações graves, como pneumonias.

Pode ocorrer um pico de mortalidade ?

Seja como for, se durante este Inverno a estirpe A (H3N2) for a dominante em Portugal, tudo indica que poderá ocorrer um pico de mortalidade, porque esta afecta sobretudo as pessoas mais idosas, a partir dos 75 anos. Foi o que aconteceu em 2011/2012, ano em que se verificou um excesso de mortalidade associado à gripe.

Dados de países do Norte da Europa onde já há atividade epidémica, como o Reino Unido e a Suécia, indicam que esta estirpe está a ser a predominante. Em Portugal, porém, os últimos dados reportados ao Instituto de Saúde Ricardo Jorge, e que dizem respeito à semana do Natal, apontam ainda para poucos casos e são sobretudo da estirpe B.

Clique e saiba tudo sobre as diferenças entre gripe e constipação e qual o risco de pneumonia.

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Quais as causas do cancro ? Será que a “sorte” importa?

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Simbolo da luta contra o cancro da mama
Simbolo da luta contra o cancro da mama

Afinal a “sorte” têm importância como causa do cancro ?

A ocorrência da maior parte dos tipos de cancro pode ser atribuída mais à «má sorte» do que a fatores de risco conhecidos, como o hábito de fumar, segundo um estudo norte-americano.

A investigação que chegou a essa conclusão tem o objetivo de explicar a razão de alguns tecidos do corpo serem mais vulneráveis ao cancro do que outros.

Os resultados, publicados no jornal científico Science, mostraram que dois terços de todos os tipos de cancro analisados são originados de forma aleatória por mutações genéticas, independentemente do estilo de vida levado pelo paciente.

 

Um estilo de vida saudável importa ou não ?

A organização Cancer Research UK afirmou que, apesar do factor sorte ter a sua importância, um estilo de vida saudável ainda aumenta muito as probabilidades de não desenvolver a doença.

Nos Estados Unidos, 6,9% da população desenvolve câncro de pulmão, 0,6% tem cancro cerebral e 0,00072% sofre de tumores na laringe em algum momento das suas vidas. As toxinas do cigarro podem explicar porque é que o cancro do pulmão é mais comum.

Mas, apesar do sistema digestivo estar mais exposto a toxinas do ambiente do que o cérebro, os tumores cerebrais são três vezes mais comuns que os do intestino.

Qual a explicação para esta “surpresa” ?

O estudo foi realizado por investigadores da Universidade Johns Hopkins e da Escola de Saúde Pública Bloomberg. Afirmam acreditar que a explicação para esse fator aleatório está na forma como os tecidos do corpo se regeneram.

Células velhas e desgastadas do corpo são constantemente substituídas através de células-tronco, que se dividem para formar novas células.

Mas em cada divisão há o risco de que ocorra uma mutação perigosa, que aumenta as probabilidades de a célula-tronco se tornar cancerígena. O ritmo dessa renovação celular varia de acordo com a parte do corpo, sendo mais rápida no intestino e mais lenta no cérebro, por exemplo.

Os pesquisadores compararam o número de vezes que essas células se dividem em 31 tecidos do corpo durante a vida de um indivíduo com os dados de incidência de cancro nessas partes do corpo.

Concluíram que dois terços dos tipos de carcinoma eram «provocados pelo azar» de células-tronco em processo de divisão sofrerem mutações imprevisíveis. Esses tipos de cancro incluem: cancro no cérebro, no intestino delgado e no pâncreas.

Prevenção e diagnóstico precoce do cancro

Segundo Cristian Tomasetti, professor assistente de oncologia e um dos investigadores, as ações de prevenção não são suficientes para impedir a ocorrência desses tipos de carcinoma.

«Se dois terços da incidência de cancro nos tecidos é explicada por mutações de DNA aleatórias que ocorrem na divisão das células-tronco, mudar o estilo de vida e os hábitos é uma grande ajuda para prevenir certos tipos de cancro, mas não é efetivo em relação a uma grande variedade de outros tipos», afirmou.

«Temos que concentrar os nossos esforços em encontrar formas de detetar esses cancros mais cedo, em fases em que ainda sejam curáveis”.

Árvore cor de rosa da luta contra o cancro da mama
Árvore cor de rosa da luta contra o cancro da mama

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