ENVELHECIMENTO ANGIOGÉNESE E OUTROS SEGREDOS!

Angiogénese é um dos mais importantes mecanismos de defesa do nosso corpo que nos protege e ajuda a recuperar das diversas agressões diárias com que somos confrontados. Reforçar defesas é essencial pois estas agressões necessitam de correção diária. A angiogenese na cicatrização tem uma influência essencial. Por outro lado a angiogénese tumoral descontrolada alimenta o crescimento de tumores que podem ser fatais!

Quais os incríveis alimentos anti-angiogénicos que nos podem salvar a vida? Que outros mecanismos de defesa nos defendem diáriamente e podem retardar o nosso envelhecimento? O que podemos comer para ajudar as nossas defesas?

Com base no trabalho do médico e cientista de renome mundial, Dr. Wiiliam Li, neste artigo vou falar dos extraordinários 5 mecanismos de defesa da nossa saúde a saber:

Angiogénese
Regeneração e células estaminais
Microbioma
Proteção do DNA
Imunidade

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Leia também: Metformina mTOR e a droga milagrosa antienvelhecimento!

Neste extraordinário artigo vou tratar os seguintes temas:

Angiogénese o que é?
Vasculogénese, arteriogénese e angiogénese quais as diferenças?
Angiogénese vs vasculogénese
Revolução médica e angiogénese
Doenças relacionadas com menor angiogénese
Doenças relacionadas com maior angiogénese
Angiogénese tumoral e cancro
Metastase cancro e angiogénese
Alimentos anti-angiogénicos (anti-cancro)
Dieta e angiogénese
Alimentos vs medicamentos, quais os mais eficazes como antiangiogénicos?
Medicamentos anti-angiogénicos
Pequeno almoço, almoço, jantar e snack anti-angiogénicos
Células estaminais e regeneração
Regeneração de neurónios
Alimentos que estimulam a regeneração através de células estaminais
Regeneração de células nervosas
Chocolate negro e cacau quais os seus poderes?
Estudos clínicos sobre chocolate e cacau
Microbioma o que é?
Incríveis descobertas sobre o microbioma humano
Akkermansia muciniphila … uma bactéria muito especial!
Estudos clínicos sobre Akkermansia muciniphila
Sumo de romã natural qual o seu poder?
Açucar e antibióticos … uma catástrofe para o microbiota
Sintomas de desiquilibrio intestinal
Alimentos fermentados porque são benéficos?
Ácidos gordos de cadeia curta produzidos por bactérias do microbiota, quais os poderes?
Proteção do ADN o que é?
Cheiro passivo e danos no ADN
Açafrão quais os poderes?
Kiwi quais os poderes?
Telómeros e longevidade
Telómeros o que são?
Retardar o envelhecimento
Café e dieta mediterrânea
Imunidade e sistema imunitário
Alimentos e imunidade
Manga quais os poderes?
Rebentos de bróculos
Cogumelos e beta-glucano
Vinho tinto e polifenois, qual a quantidade adequada?
Resveratrol
Cerveja e xanthohumol
Chá verde e EGCG (Galato de epigalocatequina)
Alimentos ricos em EGCG
Chá matcha
Matcha e cancro
Matcha e perda de peso

Angiogénese o que é?

Angiogénese é o processo orgânico de crescimento dos vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos fornecem sangue rico em nutrientes e oxigênio por todo o corpo. Esses vasos adaptam-se ao ambiente onde se formam para complementar as estruturas dos órgãos que sustentam.

A maioria dos nossos vasos sanguíneos foi criada enquanto cresciamos no útero das nossas mães. Nos adultos normalmente não crescem vasos sanguíneos, exceto em casos especiais tais como:

Ciclo menstrual mensal,
Revestimento uterino formado durante a gravidez,
Placenta formada ligando a mãe e o bebé,
Quando as feridas curam.

Quando o corpo está saudável, o corpo pode ativar e desativar a angiogénese para realizar essas funções normais. Quando não está saudável, a angiogénese é desequilibrada e o corpo pode não ser capaz de produzir os vasos sanguíneos para o fluxo sanguíneo normal ou pode não ser capaz de impedir o crescimento dos vasos sanguíneos, produzindo fluxo sanguíneo anormal para certos tecidos.

Vasculogénese arteriogénese e angiogénese

Vasculogénese, arteriogénese e angiogénese são termos médicos usados num contexto similar mas com detalhes de significado diferentes. Então qual a diferença entre estes termos?

Vasculogénese

A vasculogénese foi definida como formação de novos vasos sanguíneos in situ, em local onde não há vasos, através do estímulo da proliferação dos angioblastos (células precursoras do endotélio), originários do mesoderma esplâncnico (vísceral).

Arteriogénese

A arteriogênese é um processo mais conhecido dos cirurgiões vasculares, que consiste no desenvolvimento de circulação colateral, tendo como precursoras as anastomoses vasculares pré-existentes, que se desenvolveriam mediante estímulos de força de cisalhamento, citocinas, moléculas de adesão, entre outras.

Angiogénese vs vasculogénese

A angiogénese é muitas vezes usada numa descrição e linguagem mais simples e abrangente incorporando os termos vasculogénese a arteriogénese no mesmo contexto para facilitar a compreensão do publico em geral. No entanto numa definição mais detalhada a angiogénese diferencia-se da vasculogénese e da arteriogénese por referir o brotamento (eclosão) de novos vasos a partir de células endoteliais (CE) diferenciadas de um vaso pré-existente, sendo o processo desenvolvido em duas fases:

Brotamento (eclosão)
Maturação

Causas de uma revolução médica

Pesquisas recentes ligam um desequilíbrio na angiogénese a mais de 70 doenças, incluindo algumas das mais temidas, como AVC, Alzheimer e cancro. Embora essas doenças pareçam ser muito diferentes em termos das funções dos órgãos que afetam e nos sintomas que exibem, as causas subjacentes podem estar ligadas à angiogénese superestimulada ou inibida. Nunca antes o tratamento dessas doenças foi abordado do ponto de vista da angiogénese.

Doenças ligadas a menor angiogénese

A incapacidade do corpo de estimular a angiogénese resulta na falta de vasos sangüíneos que, por sua vez, resultam na redução do fluxo sanguíneo para certas áreas do corpo. Entre as doenças que são causadas por angiogênese insuficiente são:

Feridas Crônicas
Doença Cardíaca Coronariana
Doença arterial periférica
Acidente vascular cerebral
Neuropatias
Pré-eclâmpsia
Perda de cabelo
Disfunção erétil

Doenças ligadas a maior angiogénese

Em outros casos, o corpo é incapaz de interromper a angiogénese ou o corpo é inundado com fatores angiogénicos que estimulam os vasos sanguíneos a continuar crescendo além dos níveis normais, causando crescimento anormal nos tecidos. As doenças causadas por angiogénese excessiva são:

Cancro
Doenças que causam cegueira
Psoríase
Artrite
Endometriose
Sarcoma de Kaposi-SIDA
Doença de Alzheimer
Obesidade
Esclerose múltipla
Malária Cerebral
Rosácea

Angiogénese excesso vs insuficiência

Tabela de comparação das doenças causadas pelo excesso de angiogénese e pela deficiência.

Excesso de angiogénese	Insuficiência de angiogénese
Cancro	Feridas crónicas
Doenças que causam cegueira	Doenças cardíacas coronárias
Psoríase	Doença arterial periféricas
Artrite	Acidente vascular cerebral
Endometriose	Neuropatias
Sarcoma de Kaposi-SIDA	Pré-eclâmpsia
Doença de Alzheimer	Perda de cabelo
Obesidade	Disfunção eréctil
Esclerose múltipla
Malária cerebral
Rosácea

Fonte: Dr. William Li

Embora o Dr. William Li, tenha citado uma série de doenças causadas pela angiogénese, ele concentrou-se no tratamento de duas das condições mais graves e generalizadas, cancro e obesidade.

A sua abordagem angiogénica para tratar essas duas condições produziu resultados tão bem-sucedidos, dando esperança para o prognóstico sombrio habitual, especialmente no caso do cancro.

Angiogénese tumoral

O corpo produz naturalmente células cancerígenas. As autópsias de pessoas saudáveis que morreram em acidentes de carro mostram que 40% das mulheres entre 40 e 50 anos têm células cancerígenas microscópicas nos seios e 50% dos homens nos 50 e 60 anos têm células cancerígenas microscópicas na próstata. E quando chegarmos aos 70 anos, 100% de nós terá células cancerígenas microscópicas na nossa tiróide.

Nem todas essas células se transformarão em cancro completo. Sem um suprimento de sangue, essas células não podem crescer maiores que 0,5 mm³ (aproximadamente o tamanho da ponta de uma caneta esferográfica). O que determina se essas células cancerosas progridem para uma doença debilitante é a formação de vasos sanguineos para fornecimento de sangue ao tumor. A angiogénese é característica de todas as formas de cancro que evoluíram para doença. Sem angiogénese, as células cancerígenas permanecem inofensivas, mas com a angiogénese, essas células podem transformar-se em tumores letais muito rapidamente.

Angiogénese e tumor — Como se alimenta um tumor

À medida que essas células se transformam, elas libertam fatores angiogénicos que estimulam o crescimento dos vasos. Além de alimentar o tumor com oxigênio e nutrientes, esses vasos sanguíneos também permitem que as células cancerígenas se separem e sejam transportadas através da corrente sanguínea para outras partes do corpo (metástase). Quando o corpo perde a capacidade natural de inibir a angiogénese anormal, os tumores podem florescer. A maioria dos tumores é diagnosticada após a angiogénese ter sido ativada e deixada desinibida por algum tempo, permitindo que o tumor cresça e se manifeste como uma doença.

Tal como as células cancerígenas, as células adiposas também precisam de um fornecimento de sangue para crescer. Quanto mais vasos sanguíneos crescem dentro do tecido adiposo, mais rapidamente os tecidos gordurosos crescem. Como no cancro, quando o corpo não tem a capacidade natural de inibir o crescimento anormal dos vasos sanguíneos, os tecidos adiposos crescem rapidamente, levando à obesidade. A angiogénese também está no coração da obesidade.

O Dr. William Li apresenta uma nova abordagem para combater o cancro: angiogénese, prevenir o crescimento da rede de vasos sanguíneos que nutre os tumores. O passo fundamental (e o melhor): Comer alimentos que combatem o cancro usando o seu próprio método de desenvolvimento.

Metastase angiogénese e cancro

Embora a taxa de sobrevivência do cancro em estádio inicial tenha melhorado drasticamente com a introdução de drogas anti-angiogénicas, a medicina ainda está a perder a batalha contra os cancros de estádio tardio onde as metastases já surgiram. Quando a doença avança, o tratamento torna-se difícil ou impossível. Assim, o Dr. Li começou a analisar os fatores que contribuíram para o cancro, a fim de descobrir como evitar que a doença progrida além do mecanismo de reparação natural.

De todos os fatores causadores de cancro, apenas 5-10% podem ser atribuídos a genes. 90-95% é devido ao meio ambiente. Se detalharmos os fatores ambientais, temos:

4-6% podem ser atribuídos ao consumo de álcool,
10-20% à obesidade,
15-20% a infecções,
25-30% ao consumo de tabaco
30-35% dos casos apontavam para dieta.

Então, se a dieta era um dos maiores contribuintes para o cancro, ela merecia ser estudada de forma mais intensa. O foco da pesquisa atual estava nos alimentos a remover da dieta. No entanto o Dr. William Li tentou o contrário… ou seja queria saber o que poderia ser adicionado à dieta para reduzir a incidência ou a recorrência do cancro. Particularmente, ele queria descobrir se podemos comer para fazer o “cancro passar fome”! Então testou comida comum para ver se doses atingíveis com uma dieta regular poderiam inibir a angiogénese. Incrivelmente… descobriu que sim!

Alimentos anti-cancro (anti-angiogénicos):

Diversos alimentos que possuem propriedades anti-angiogénicas também foram mencionados (listados abaixo) e organizados por ordem de eficácia. Para obter uma lista mais abrangente de alimentos anti-angiogénicos, visite o website do Dr. William Li “Comer para Derrotar o Cancro” em eattobeat.org/.

É obviamente importante referir o apelo ao “elementar bom senso alimentar” ou seja cada um de nós terá uma quantidade limitada de alimentos a ingerir e não deve exagerar nas quantidades além de escolher a diversificação de forma a sentir quais os alimentos que melhor tolera e lhe trazem mais benefícios.

Além disso ter algumas horas de jejum diárias é um hábito que pode trazer imensas vantagens para a nossa saúde… ou seja não devemos nunca passar o dia a “petiscar”… isso é muito mau!

Descrevo de seguida uma lista com 40 alimentos com propriedades anti-angiogénicas:

Extrato de soja (Soy Extract)
Alcachofra (Artichoke)
Salsa (Parsley)
Morangos (Strawberries)
Amoras (Blackberries)
Framboesas (Raspberries)
Mirtilos (Blueberries)
Soja (Soybeans)
Alho (Garlic)
Uvas vermelhas (Red Grapes)
Vinho tinto (Red Wine)
Bokchoy (Espécie de repolho Chinês)
Couve (Kale)
Bróculos (Broccoli)
Couves de Bruxelas (Brussels Sprouts)
Repolho (Cabbage)
Couve-flor (Cauliflower)
Mostarda (Mustard)
Nabo (Turnip)
Laranjas (Oranges)
Toranja (Grapefruit)
Limões (Lemons)
Maçãs (Apples)
Abacaxi (Pineapple)
Cerejas (Cherries)
Lavanda (Lavender)
Chá verde (Green Tea)
Glucosamina (Glucosamine)
Açafrão (Turmeric)
Ginseng
Cogumelos Maitake (Maitake Mushrooms)
Alcaçuz (Licorice)
Nós-moscada (Nutmeg)
Abóbora (Pumpkin)
Pepino marinho (Sea Cucumber)
Atum (Tuna)
Tomate (Tomato)
Azeite (Olive Oil)
Óleo de semnte de uva (Grape seed oil)
Chocolate negro (Dark Chocolate)

Dieta e angiogénese

Eficácia anti-angiogénica: Medicamentos vesus alimentos

Os testes do Dr. Li revelaram que certos alimentos tinham poderosas propriedades antiangiogénicas. Ele testou a eficácia de medicamentos contra o cancro, drogas comuns e fatores dietéticos na inibição do crescimento anormal de vasos sanguíneos no laboratório. Notavelmente, o Dr. Li descobriu que havia alimentos que eram mais eficazes do que alguns medicamentos (tanto para terapias comuns quanto para terapias contra o cancro). O gráfico seguinte mostra como esses agentes antiangiogénicos se comparam uns aos outros no que concerne à sua eficácia anti-angiogénica.

Angiogénese melhorsaude.org melhor blog de saude — Fonte: Dr. William Li

Abaixo está uma lista mais detalhada de itens incluídos no gráfico, mostrando os nomes genéricos, os nomes das marcas (em itálico) e um link para a descrição deles:

Irinotecano – Camptosar (medicamento anti-cancro) (https://www.drugs.com/Camptosar.html)
Sinvastatina – Zocor (medicamento para o colesterol) (https://www.drugs.com/Zocor.html)
Celecoxib – Celebrex (medicamento anti-inflamatório) (https://www.drugs.com/Celecoxib.html)
Diclofenac – Cambia, Cataflam, Voltaren, Voltaren-XR, Zipsor (medicamento anti-inflamatório) (https://www.drugs.com/Diclofenac.html)
Extrato de Soja
Paclitaxel-Onxol, Taxol (medicamento anti-cancro) (https://www.drugs.com/mtm/paclitaxel.html)
Tamoxifen – (Soltamox) (medicamento anti-cancro) (https://www.drugs.com/tamoxifen.html)
Alcachofra
Doxiciclina – Adoxa, Adoxa CK, Adoxa TT, Alodoxo, Avidoxy, Doryx, Monodoxo, Oracea, Oraxil, Periostat, Vibramicina, Vibramicina Cálcio, Vibramicina, Monohidrato, Vibra-Tabs, Doxi-D, Vibramicina Hyclate, Doxy Lemmon, Doxy-Caps Morgidox, Morgidox 1x100mg, Morgidox 2x100mg, Kit de Conveniência Ocudox (medicamento antibiótico) (https://www.drugs.com/mtm/doxycycline.html)
Salsa
Bagas
Soja
Alho
Uvas Vermelhas
Brassica (https://www.botany.com/brassica.html)
Citrus 1
Citrus 2
Dexametasona – aycadron, Dexametasona Intensol, DexPak 10 dias Taperpak, DexPak 13 DayTaperpak, DexPak 6 DayTaperpak, Dexpak Jr. Taperpak, Zema Pak 10 dias, Zema Pak 13 dias, Zema Pak 6 dias (medicamento corticosteroide anti-inflamatório) (https:/www.drugs.com/mtm/dexamethasone.html)
Pravastatina – Pravacol (medicamento para o colesterol) (https://www.drugs.com/mtm/pravastatin.html)
Lavanda
Chá Verde
Glucosamina
Curcuma
Chá
Lenalidomida – Revlimid (medicamento anti-cancro) (https://www.drugs.com/mtm/lenalidomide.html)
Captopril – Capoten (medicamento para a tensão arterial elevada) (https://www.drugs.com/captopril.html)
VItamina E
A introdução desses alimentos na dieta pode realmente prevenir o cancro em pessoas que não têm cancro e impedir o crescimento de tumores naqueles que já desenvolveram a doença. Vários estudos epidemiológicos extensos já mostram que isso é verdade, como no estudo dos efeitos do tomate na dieta de 79.000 homens. Os tomates contêm licopeno, que é um agente anti-angiogénico. Os resultados são os seguintes:

De todos aqueles homens que desenvolveram cancro, o grupo que comeu tomate apresentou tumores significativamente menores e menos anormalidades vasculares.

Molho de tomate e cancro melhorsaude.org — Fonte: Harvard School of Public Health

Medicamentos anti-angiogénicos

De seguida descrevo alguns exeplos de refeições que o Dr. Wiiliam Li prepara no seu dia a dia para activar os vários sistemas de defesa do nosso organismo.

Pequeno almoço

Mantenha as coisas bem leves, começando com uma chavena de chá verde com folhas inteiras ou expresso e algumas frutas, como kiwi.

O chá verde e o café são alimentos que ativam todos os cinco sistemas de defesa da saúde no corpo. Kiwis também são particularmente bons em proteger o DNA, o que pode ajudar a retardar o envelhecimento celular e reduzir o risco de cancro. Um kiwi por dia reduz os danos no DNA em cerca de 60%. Com 3 Kiwis por dia o DNA pode inclusivamente reparar-se e reconstruir-se.

Ocasionalmente coma uma fatia de torrada de pão de fermento para melhorar o microbioma pois o fermento é feito com Lactobacillus reuteri, uma bactéria intestinal saudável que ajuda a ativar o nosso sistema imunológico e acelerar a cicatrização. Ele também ativa o nosso cérebro e estimula a libertação da hormona oxitocina social.

A pesquisa mostrou que, mesmo quando as bactérias morrem pelo processo de cozimento, os restos das bactérias ainda terão todos esses benefícios. Quando viajar pode acrescentar alguns pedaços de queijo duro, como Gouda, Muenster ou Camembert, de manhã, que geralmente fazem parte do pequeno almoço europeu.

Qual a razão para queijos duros, especificamente? Eles são uma ótima fonte de vitamina K2 (também encontrada em gemas e coxas de frango), que não é apenas saudável para o coração, mas também anti-angiogênica, o que significa que ajuda a retardar a formação de vasos sanguíneos que promovem o crescimento do tumor.

Almoço

O almoço deve ser rico em plantas. Assim muitas vezes a melhor escolha será comer saladas feitas com folhas verdes cheias de nutrientes, tais como:

Rúcula,
Espinafre,
Chicória,
alface-de-cordeiro.

As folhas verdes, particularmente aquelas da família das brassicas, contêm compostos especiais que são anti-angiogênicos, protegem o DNA e estimulam o sistema imunológico.

Excelente será adicionar algumas nozes e sementes, que ativam múltiplos sistemas de defesa no corpo, molho à base de azeite e peixe gordo.

Nos peixes algumas boas opções são pequenos peixes enlatados, como sardinha, cavala ou anchovas. Estes pequenos peixes estão situados mais abaixo na cadeia alimentar, o que significa que terão muito menos mercúrio, mas mantendo um óptimo teor de ácidos gordos ômega-3 que são bastante benéficos.

De vez em quando ignorar um pequeno almoço ou mesmo o almoço reduz a ingestão calórica, o que melhora e protege os nossos telómeros que são uma proteção do DNA situada na extremidade final dos nossos cromossomos e estão associado à longevidade celular.

Fazer jejum pelo menos 2 vezes por semana parece de facto trazer benefícios para a nossa saúde.

Jantar

Ao jantar preste especial atenção ao que é fresco e sazonal. Construa a refeição em torno de um vegetal principal e depois pense o que fazer com o vegetal para que fique o mais saboroso possível.

Um dos legumes mais interessantes para o jantar é a chicória roxa ou couve roxa assada, cortada ao meio, regada com azeite virgem extra e cozinhada cerca de 15 minutos no forno.

A couve roxa é um daqueles vegetais que ativam múltiplos sistemas de defesa ao mesmo tempo. Para acompanhamento prepare um filete de peixe cozido no vapor e batatas roxas assadas com alecrim.

Pesquisas mostraram que o pigmento natural que torna essas batatas roxas também mata as células-tronco cancerígenas, que são as células realmente perigosas que permitem que o cancro retorne.

Quanto ao molho, todas as variedades de tomates (quando cozidas) contêm uma forma altamente absorvível do poderoso licopeno antioxidante carotenóide, mas, sempre que possível, opte por tomates cereja, que têm os mais altos níveis de licopeno. .

Azeite extra-virgem feito com azeitonas Koroneiki gregas, são uma fonte particularmente potente de hidroxitirosol, um composto polifenólico anti-angiogénico e potenciador da imunidade que protege o nosso ADN. Pode ainda acrescentar algumas alcaparras, que contêm uma dose forte do antioxidante quercetina, que é anti-inflamatória e pode ajudar a inibir o crescimento de vários tipos de cancro.

Snack

Para uma solução doce, coma dois quadadros de chocolate negro com 70% de cacau ou mais, que é um dos alimentos que activa diversos sistemas de defesa do nosso organismo e não precisa de comer muito para ficar satisfeito!

Células estaminais

Céluas estaminais e regeneração

Todos somos feitos de células estaminais. Quando as nossas mães se juntaram com os nossos pais e começaram a criar, o feto de onde começamos e o nosso crescimento no útero, só foi possivel porque as nossas células estaminais realmente nos criaram.

Somos todos feitos a partir de células estaminais. O mais incrível é que quando crescemos, mesmo quando adultos, ainda restam algumas células estaminais!

Em trinta e sete triliões de células humanas no nosso corpo adulto, temos uma pequena fracção de cerca de 0,002% de células estaminais. Na verdade, o número absoluto é bem grande, cerca de setenta e quatro milhões das nossas células são estaminais.

Estas células estaminais estão apenas à espera dos sinais certos para serem chamadas a reparar e regenerar o nosso corpo.

Em crianças foi-nos ensinado, por exemplo, que as estrelas do mar e as salamandras tinham a capacidade de regenerar partes do seu corpo mas os humanos não! A ciência actual conseguiu já provar que afinal também nós temos essa capacidade… embora menos exuberante que outros “amigos” do reino animal!

Agora sabemos que as pessoas se regeneram de dentro para fora utilizando essas células estaminais que ainda restam.

Fazemos isso lentamente, mas é o que realmente nos ajuda a curar quando estamos magoados e também a regenerar partes de nós mesmos, incluindo o nosso cérebro.

Células estaminais e regeneração de neurónios

Um estudo recente mostrou que o cérebro adulto na verdade ainda regenera novos neurónios. Isto faz parte dos nossos sistemas de defesa e é obviamente muito importante.

Estudo: Potential Roles of Dental Pulp Stem Cells in Neural Regeneration and Repair

Actualmente existem avanços na utilização de células estaminais da polpa dentária (DPSCs – Dental Pulp Stem Cells) com potenciais aplicações nas doenças nervosas. O sistema nervoso de mamíferos adultos lesionados tem uma capacidade regenerativa limitada devido a um conjunto insuficiente de células precursoras nos sistemas nervoso central e periférico.

O crescimento do nervo também é limitado por fatores inibitórios (associados à mielina central) e pelos tecidos de barreira (cicatriz glial). As células estaminais, possuindo a capacidade de auto-renovação e diferenciação multicelular, prometem novas estratégias terapêuticas para a superação destes impedimentos à regeneração neural.

As células estaminais da polpa dentária (DPSCs) derivam de uma linhagem da crista neural craniana, retêm um notável potencial para diferenciação neuronal e, além disso, expressam múltiplos fatores que são adequados para a regeneração neuronal e axonal. As DPSCs também podem expressar fatores imunomoduladores que estimulam a formação de vasos sanguíneos e aumentam a regeneração e reparação do nervo lesionado.

Estas propriedades únicas, juntamente com a sua pronta acessibilidade, tornam as DPSCs uma fonte celular atraente para a engenharia de tecidos em sistemas nervosos lesionados e doentes.

No estudo revisão acima descrito, questionou-se o potencial de diferenciação neuronal, assim como as propriedades neuroprotetoras, neurotróficas, angiogénicas e imunomoduladoras das DPSCs e sua aplicação no sistema nervoso lesionado. Em conjunto, as DPSCs são um recurso ideal de células estaminais para abordagens terapêuticas de reparação neural e regeneração em doenças nervosas.

Alimentos e células estaminais

Outra descoberta é que alguns alimentos podem realmente melhorar as nossas células estaminais e ajudar-nos a reparar as nossas células, estimulando a nossa própria regeneração. No entanto também existem alimentos que podem danifica-las. Assim primeiro temos de trata-las bem, não as danificando, para depois pedir a sua ajuda, quando necessário!

As células estaminais são como diamantes escondidos numa montanha! A maioria delas vive dentro da nossa medula óssea ou seja dentro dos nossos ossos que são realmente ocos e não completamente sólidos. No meio de uma medula óssea há imensas células, incluindo células do sangue, mas principalmente células estaminais.

Essas células estaminais vivem como abelhas numa colmeia, à espera do momento em que sejam realmente necessárias. Num dia comum, o corpo liberta algumas dessas “abelhas”, células estaminais, para a circulação. A sua função durante a circulação é fazer vigilância, tentando descobrir o que precisa de ser reparado.

Se, por exemplo, tivermos uma lesão, quer seja devido a uma cirurgia ou trauma, ou se o coração está com falta de oxigénio por causa de uma placa de colesterol que impede a circulação do sangue, então mais células estaminais são chamadas ao local para auxiliar na reparação da lesão… e vão directamente para o local do problema.

Isto é verdadeiramente extraordinário pois, mais uma vez, não são muitas… apenas 0,002% de todas as nossas células são estaminais! São uma minoria de células mas muito poderosas…onde quer que elas vão, sabem como transformar-se naquele tecido ou naquele órgão lesionado para o reparar.

Como exemplo temos o nosso fígado. Podemos perder um terço, até potencialmente dois terços do nosso fígado que este é capaz de se regenerar! Também os nossos nervos regeneram-se ao ritmo de dois milímetros por dia. Há muitas empresas de biotecnologia que estão a desenvolver terapias com células estaminais processando-as e tentando descobrir maneiras de injetá-las de volta para combater a doença.

Regeneração de células nervosas

Os nossos nervos realmente regeneram-se cerca de 2 milímetros por dia. Então podemos literalmente medir com uma régua adequada à escala esse crescimento dos nervos, e calcular quanto nervo vai crescer por dia para se regenerar por exemplo um braço lesionado.

Por momentos pensemos nas implicações para a medula espinal ou após um derrame (AVC). As implicações são enormes. Há muitas empresas de biotecnologia que estão a desenvolver terapias com células estaminais processando-as e tentando descobrir maneiras de injetá-las de volta para combater as doenças.

Alimentos amigos das células estaminais

É espantoso que a ciência também nos mostre que os alimentos podem realmente ajudar a apoiar e estimular as nossas próprias células estaminais. Sendo assim, não precisamos de ser injetados, podemos apenas comer os alimentos certos!

Chololate negro

Segundo o Dr. William Li, esta é uma área relativamente nova de pesquisa. Um dos alimentos mais surpreendentes é na verdade o chocolate negro! O chocolate é feito com cacau e este é uma substância natural que sai de um feijão, e dentro desses feijões de cacau estão polifenóis realmente potentes.

O chocolate negro, com teor de cacau geralmente igual ou superior a 70% é o melhor e quanto maior a % de cacau, mais potente é o chocolate como estimulante de células estaminais! Na verdade o cacau ajuda a mobilizar essas células estaminais para fora da nossa medula óssea.

Cacau e estudos sobre chocolate negro

Diversos estudos randomizados controlados descrevem nas suas conclusões benefícios claros da introdução de chocolate negro com 70% ou mais de teor em cacau na nossa dieta diária. Alguns dos quais são os seguintes:

Baixam a tensão arterial;
Diminuem as lesões musculares, incluindo nos atletas de alta competição;
Melhoram a acuidade visual;
Diminuem risco cardiovascular.

Estudos clínicos randomizados e revisões

Como o chocolate protege o coração?

Cacau em pó contém compostos bioativos chamados flavonoides. Epidemiologistas há muito estabeleceram uma ligação entre o consumo de alimentos com flavonoides e a menor incidência de morte por doença cardíaca.

Na Universidade da Califórnia, em San Francisco (UCSF) os pesquisadores exploraram se uma bebida de chocolate feita com cacau contendo altos níveis de flavonoides poderia influenciar as células estaminais e a saúde dos vasos sanguíneos.

Como foi feito o estudo?

Os investigadores recrutaram 16 pacientes com doença arterial coronaria conhecida e dividiram-nos em dois grupos:

Um grupo recebeu cacau quente com baixo teor de flavonóides de apenas nove miligramas por porção.
O outro grupo recebeu cacau quente (chocolate negro) com alto teor de flavanoides, cerca de 375 miligramas por porção (42 vezes mais flavanoides).

Ambos os grupos beberam o chocolate quente duas vezes ao dia durante trinta dias. No final do estudo, os pesquisadores compararam o trabalho de sangue antes e depois da experiência.

Surpreendentemente, os participantes que beberam o cacau quente com alto teor de flavonóides tinham duas vezes mais células estaminais em circulação em comparação com as pessoas que bebiam o cacau com baixo teor de flavonóides.

Os pesquisadores queriam ver se havia alguma melhora no fluxo sangüíneo por causa do cacau. Então, eles usaram um teste chamado de dilatação mediada por fluxo, no qual um manguito de pressão sangüínea e um aparelho de ultra-som medem a rapidez com que os vasos sangüíneos se dilatam para restaurar o fluxo sangüíneo após a contração.

A alta dilatação indica menos danos às paredes dos vasos sanguíneos e, em geral, melhor saúde. Os resultados do grupo de cacau com alto teor de flavonoides neste teste foram duas vezes melhores do que no início, demonstrando um benefício funcional do cacau para a circulação.

Na verdade, o efeito benéfico sobre os níveis de células estaminais foi relatado pelos pesquisadores como sendo comparável ao observado com o uso de estatinas (Ex: sinvastatina, atorvastatina, pravastatina), drogas comuns para baixar o colesterol, também conhecidas por melhorar os níveis de células estaminais. O chocolate é apenas um dos alimentos que podem ajudar a aumentar o poder regenerativo do nosso corpo!

Microbioma o que é?

Nós não somos simplesmente humanos! Existe um termo chamado holobionte que se refere a um organismo que, na verdade, é composto de organismos menores, ou outros organismos múltiplos, para funcionar como um todo. Nós chamamo-nos de humanos, mas, na verdade, somos células humanas misturadas com células de bactérias e essas bactérias saudáveis, que é o que chamamos de microbiota, a propósito, há 39 triliões dessas bactérias a viver dentro do nosso corpo, significa que somos uma espécie de ecossistema.

Somos uma espécie de grande recife de coral. Algumas são células humanas, outras são células de bactérias, e nós colaboramos neste ecossistema. Somos, se quiserem visualizar melhor, como um bairro! Quando é habitado por boas pessoas, boas células, boas bactérias, as coisas funcionam muito bem. Quando chegam más pessoas ou seja más bactérias ao bairro ficamos com um ecossistema perturbado, desiquilibrado e doente.

A ciência começa agora a perceber que muitos problemas de saúde podem ser rastreados a partir dos problemas nas nossas bactérias (microbiota) que, cada vez mais, deixaram de ser saudáveis e equilibradas.

Akkermansia muciniphila

Akkermansia é uma bactéria que só foi descoberta nos anos 90, não sendo por isso uma dessas bactérias antigas que conhecemos desde Louis Pasteur. A akkermansia tornou-se importante por causa das novas imunoterapias utilizadas no combate ao cancro.

As terapias imunológicas podem realmente eliminar completamente o cancro em alguns doentes, não matando o cancro diretamente, mas ativando o sistema imunológico do doente e permitindo que seja o sistema imunológico a procurar, descobrir e destruir as células más que precisam de desaparecer.

É importante relembrar que todos nós formamos células cancerosas com frequência mas temos os mecanismos necessários eliminar essas células más, desde que o nosso sistema imunitário não esteja demasiado ocupado com outros problemas!

Quando ficamos doentes com cancro, o que sabemos agora é que actualmente existem terapias imunológicas, aprovadas pela FDA, que podem ser dadas a esses doentes, activando o sistema imunológico para acabar e curar o cancro o que parece verdadeiramente milagroso!

No entanto, alguns pacientes não respondem muito bem a essas terapias imunológicas, o que significa que o cancro não diminui sendo um dos grandes mistérios saber porque é taõ eficaz em alguns doentes e pouco eficaz noutros.

Há alguns anos atrás, a Dra. Lauren de Paris, uma imunologista brilhante descobriu que em pessoas com cancro que estavam a receber tratamento com estas terapias imunológicas, a diferença entre se eles iriam responder bem ao tratamento ou não responder bem era uma bactéria. Essa bactéria é a akkermansia. Se tivermos akkermansia, a imunoterapia resulta bem ou seja o sistema imunológico foi capaz de se ativar, descobrir e destruir as células cancerosas. Isto só mostra o quão poderoso é o microbioma.

Estudos sobre akkermansia muciniphila

Sumo de romã natural

Não existem ainda probióticos eficazes com Akkermansia muciniphila, assim a única maneira de cultivar akkermansia, é com comida. Acontece que o sumo de romã natual pode realmente mudar o “meio ambiente” do intestino de tal maneira que a Akkermansia gosta de crescer nesse meio. Akkermansia gosta de fazer crescer o revestimento mucoso do intestino. Quando bebemos sumo de romã natural, ele realmente vai fazer crescer esse revestimento de muco, e no espaço de tempo de aproximadamente um mês, podemos dobrar ou triplicar a quantidade de Akkermansia municiphila que precisamos para o nosso sistema imunológico.

Açúcar e antibióticos matam!

O açúcar refinado e os antibióticos são uma autêntica catástrofe para o nosso microbiota! O açúcar adicionado prejudica o nosso microbioma pois serve de “alimento” para as batérias más que assim proliferam mais facilmente e ocupam “território” que deveria ser ocupado pelas bactérias boas.

A akkermansia é bastante vulnerável. Um dos grandes problemas é o uso de antibióticos comuns que rapidamente destroi a akkermansia. Isto significa que depois de tomar um antibiótico teremos novamente de criar condições para fazer crescer a Akkermansia no nosso intestino… o que não é fácil!

Quando se junta uma alimentação com excesso de açúcar refinado e o uso frequente de antibióticos o microbiota intestinal fica completamente desiquilibrado a favor das bactérias más que proliferam e não deixam espaço de crecsimento para as bactérias boas que se queiram instalar de novo!

Este ambiente de completo desiquilibrio começa por provocar alterações intestinais cujos sinais mais comuns são:

Gases;
Distensão abdominal;
Flatulência;
Cólicas;
Obstipação (prisão de ventre);
Fezes demasiado moles e até diarreia;

De seguida começam a surgir todo o tipo de problemas de saúde e doenças “imprevistas”… sim porque apenas sabemos que a destruição de um microbioma saudável vai causar doença… mas ainda não conseguimos prever quais. Há cada vez mais indícios que levam a crer que o aumento de doenças autoimunes está relacionado com esta questão!

Alimentos fermentados

Alguns alimentos fermentados são ricos em bactérias boas e por isso excelentes opções alimentares para nos apoiarem na formação e manutenção de um microbioma mais saudável.

Poe exemplo, o kimchi é fermentado e rico em bactérias. E é sabido há mais de vinte anos que as pessoas que comem kimchi realmente têm um sistema imunológico mais forte. O kimchi tem o seu próprio tipo de bactéria kimchi, e tem sido demonstrado que realmente combate a gripe.

SauerKraut (chucrute) repolho em conserva contêm bactérias saudáveis também. Na China colocam um pouco de legumes em conserva no início de uma refeição, também feitos com fermentados de bactérias.

Também é interessanteque estamos a descobrir que até o pão e o queijo, que são feitos com bactérias, podem ser úteis. E um pão que é realmente interessante é pão de centeio. O pão integral é feito com farinha de centeio, e a farinha de centeio na verdade reduz as bactérias nocivas que crescem no intestino e libertam uma toxina que causa inflamação.

Assim, comendo pão de farinha de centeio, podemos eventualmente diminuir as bactérias más e diminuir a inflamação. Por outro lado, o pão de fermento, algumas pessoas realmente gostam de pão fermentado, é feito com uma bactéria chamada lactobacillus reuteri que comunica com o nosso sistema imunitário e este por sua vez comunica com o cérebro para estimular a libertação de oxitocina… a chamada “hormona do Amor”!

Ácidos gordos de cadeia curta

Algo que o microbiota faz por nós mas pouco se fala é a produção ácidos gordos de cadeia curta. As bactérias no nosso intestino não ficam apenas sentadas, pelo contrário elas são muito activas e comem algumas “coisas” para se alimentar.

Quando nós comemos fibras, por exemplo, fibra solúvel, estamos a alimentar as bactérias, que vão comer essas fibras, e criar pequenas partículas, pequenos fragmentos a partir dessas fibras. Alguns desses fragmentos são chamados ácidos gordos de cadeia curta ou SCFAs (Short Chain Fatty Acids).

Estes ácidos gordos de cadeia curta não são apenas migalhas que caem no fundo do “aquário”. Na verdade, eles realmente dissolvem-se para fora do intestino e entram na nossa corrente sanguínea. A Mãe Natureza sendo muito engenhosa, descobriu importantes funções para esses ácidos gordos de cadeia curta, a saber:

Anti-inflamatórios;
Imuno estimulantes;
Pro-angiogénicos ou anti-angiogénicos, conforme a necessidade.

Existem diferentes tipos e tamanhos desses fragmentos. E assim eles são invisíveis, mas as bactérias sabem exatamente como fazê-los.

Proteção do DNA o que é?

O ADN (Ácido desoxirribonucleico) ou DNA na sigla inglesa, não é apenas o código genético que produz as nossas proteínas. A sua verdadeira e primordial função é proteger-nos do meio ambiente que nos rodeia quando este nos pode prejudicar.

Por exemplo, quando estamos na praia sem usar protetor solar suficiente, recebemos radiação ultravioleta que nos provoca danos no ADN originando mutações na nossa pele.

Cheiro passivo e danos no ADN

Outro exemplo impressionante é o cheiro passivo do fumo do tabaco. É verdadeiramente incrível mas sentir passivamente o cheiro do cigarro de outra pessoa é suficiente para causar dano e mutações no nosso DNA ou seja só o cheiro é suficiente para danificar os nossos pulmões.

Mais um exemplo comum é a ida à bomba de gasolina. Assim quando sentimos o cheiro do combustível já estamos a causar danos no ADN.

Não fique já em pânico! A boa notícia é que o nosso corpo ou seja o nosso ADN, sabe como proteger-se a si mesmo. O ADN sabe como reparar-se, reconstruir-se e isolar os telómeros. Isto chama-se epigenética e são todos os mecanismos que realmente nos ajudam a manter o nosso ADN funcional e de boa saúde!

Outra grande notícia é que os alimentos podem realmente influenciar esse processo de proteção do ADN.

Açafrão

Um desses alimentos, neste caso um tempero, é o açafrão ou curcuma cujo nome científico é curcuma longa, que demonstrou ser um ótimo modificador de ADN. A curcuma ou açafrão pode revelar o ADN que é útil, até mesmo o ADN de combate ao cancro, para libertar o ADN protetor e ajudar a combater o cancro. Ao mesmo tempo também pode limitar alguns dos ADNs que podem na verdade não ser tão úteis.

Para potenciar os seus efeitos benéficos o açafrão deve ser usado juntamente com a pimenta preta como temperos.

Kiwi

Outro bom exemplo de alimentos protetores do ADN é o kiwi. Está repleto de vitamina C e outras vitaminas. Estudos clínicos em humanos, demonstraram que apenas 1 kiwi por dia pode aumentar em 60% o grau de proteção do ADN.

Se comer 3 kiwis por dia, isso ajudará seu DNA a reconstruir-se e reparar-se sozinho!

Telómeros e longevidade

Os telomeres são talvez o melhor marcador biológico que temos para estimar quanto tempo vamos viver. O nosso estilo de vida e as escolhas alimentares podem afetar os nossos telómeros, nomeadamente determinando se eles são encurtados, ou se podemos ativar a telomerase e potencialmente protege-los.

Telómeros o que são

Mas afinal, concretamente, o que são os telómeros? Os telómeros são uma especie de “capas” na extremidade das fitas de ADN que podemos de forma figurativa comparar às capas de plástico existentes nas extremidades dos cordões dos sapatos; Existem para ajudar a proteger os nossos cromossomas do desgaste e de se “colarem” uns aos outros o que seria danoso para a informação genética neles contida.

Célula cromossoma e telómeros melhorsaude.org melhor blog de saude

Em cada divisão celular (quando as células se dividem), os telómeros ficam mais curtos. Por deste facto passaram a ser usados como uma medida de envelhecimento biológico. No final da vida os telómeros tornam-se tão curtos que a célula não mais pode dividir-se e morre.

Telómeros encurtados melhorsaude.org melhor blog de saude

Estudo: Are Telomeres the Key to Aging and Cancer

Café e dieta mediterrânea

A ciência vai descobrindo que alguns alimentos protegem o nosso ADN. Assim, por exemplo, o café é uma bebida que não só impede que os nossos telómeros se encurtem, como também pode prolongar os telómeros. No entanto este efeito extarordinário de prolongamento dos telómeros estará mais ligado a um padrão de dieta saudável que inclui alguns destes alimentos protetores, como o café, e não apenas ligado a ingestão de um ou outro alimento.

A Dieta Mediterrânea é um dos melhores exemplos de alimentos integrais, principalmente de origem vegetal, com óleos saudáveis (azeite), peixe e frutos do mar, pouca carne vermelha e poucos alimentos processados. Essa combinação tende a alongar os telómeros.

Dietas saudáveis como a Dieta Mediterrânea não só alongam os telómeros, como, ao mesmo tempo, também são antiangiogénicas protegendo-nos contra o cancro.

Imunidade e Sistema Imunitário

É do senso comum associarmos uma boa saúde a um sistema imunitário forte que nos protege contra infecções de vírus e bactérias, por exemplo. No entanto quando falamos de cancro e outras doenças graves poucos sabem como o sistema imunitário nos pode proteger contra o seu aparecimento.

Se falarmos então de cura do cancro com recurso ao nosso sistema imunitário então a maioria das pessoas dirá que isso é quase um milagre! No entanto avanços recentes em imunoterapia anticancerígena parecem provar que o milagre pode ser uma realidade para muitos doentes!

Leia aqui o incrivel artigo sobre imunoterapia anticancerígena.

Alimentos e imunidade

Além de alguns medicamentos existem alimentos que ajudam a fortalecer o nosso sistema imunitário. Alguns alimentos podem impulsionar automaticamente o nosso sistema imunológico.

Manga

Um deles é a manga. A manga é uma fruta de caroço que é uma espécie de super alimento. Estes super alimentos ativam todos os cinco sistemas de defesa ao mesmo tempo, incluindo o sistema imunológico e contêm vitaminas, bons minerais e bioativos naturais.

Rebentos de bróculos (Broccoli sprouts)

Outro exemplo de alimentos que activam os 5 sistemas de defesa do nosso organismo são os rebentos de bróculos ou seja são a planta na fase ainda muito jovem, logo após a germinação da semente, que mais tarde vai dar origem aos bróculos. Nesta fase já têm todos os nutrientes e energia que mais tarde são distribuídos na planta maior. Estudos confirmam que os rebentos de bróculos podem impulsionar o sistema imunitário e aumentar a nossa proteção contra a gripe, com uma eficácia superior à da vacina da gripe!

Os rebentos de bróculos também parecem aumentar a proteção contra doenças graves como o cancro.

Cogumelos e beta-glucano

Afinal o que têm os cogumelos de especial? Toda a gente deveria come-los pelas seguintes razões:

Crescem na terra e sugam todos os nutrientes realmente importantes aí existentes;
Dentro do cogumelo existe um composto natural chamado beta-glucano que estimula directamente o nosso sistema imunológico.
Mas aqui está uma verdadeira surpresa… pois existe em todos os cogumelos independentemente de se tratar de um cogumelo shiitake, um cogumelo maitake, um cogumelo portobello ou até mesmo um cogumelo de botão branco. Assim pode encontrá-los em qualquer lugar.

Outra surpresa é o facto dos investigadores terem descoberto que as hastes chamadas pé ou estipe na verdade contêm até três vezes mais beta glucano do que o chapéu do cogumelo que é a parte que mais comemos! Assim da próxima vez coma o cogumelo completo principalmente os que apresentam o pé ou estipe intacta.

Vinho tinto e polifenois

A maioria dos estudos que envolvem saúde pública analisando vinho tinto mostrou surpreendentemente que existem alguns benefícios tais como:

Proteção do Coração,
Menor risco de cancro,
Outros tipos de doenças metabólicas.

Mas a realidade é que nunca é o álcool que nos faz bem! O álcool pode acalmar os nossos nervos e fazer-nos sentir um pouco melhor, mas, na verdade, os polifenois que ativam as nossas defesas e protegem as nossas células saem da pele da uva. Os polifenóis do vinho vêm das uvas, principalmente das peles, e como o processo de vinificação do vinho tinto envolve um contato mais prolongado com as peles da uva, esses vinhos tendem a conter muito mais polifenóis do que os vinhos brancos.

Como um todo, o conteúdo de polifenóis do vinho tinto tem sido elogiado pelos bebedores conscientes do bem-estar, mas também existem polifenóis específicos no vinho tinto que foram estudados individualmente por seus potenciais benefícios para a saúde.

Resveratrol

Um dos polifenóis mais amplamente estudados no vinho, o resveratrol é naturalmente produzido em plantas em resposta a danos físicos, ou invasão por patógenos. Também encontrado em grandes quantidades em amendoim, mirtilo e cacau, o resveratrol é extraído de fontes vegetais para criar produtos cosméticos e suplementos alimentares.

Em estudos de laboratório, os cientistas descobriram que o resveratrol oferece efeitos protetores contra muitos riscos para a saúde humana. Dois dos seus principais benefícios são o potencial para combater diferentes tipos de cancro, inibindo o crescimento de células cancerígenas e o seu potencial para combater doenças cardiovasculares, prevenindo danos aos vasos sanguíneos, diminuindo o colesterol mau (LDL) e elevando o bom colesterol (HDL).

Os pesquisadores também encontraram evidências de que o resveratrol pode ajudar a combater doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, ajudando a retardar a progressão da doença e a eliminar a acumulação de placas no cérebro. Ele também pode evitar diabetes tipo 2, ajudando a regular a insulina.

Propriedades anti-inflamatórias do resveratrol também fizeram uma linha de estudo para questões de saúde relacionadas com a inflamação, como doenças pulmonares e distúrbios de saúde mental.

No entanto, a quantidade de resveratrol usada para testar as propriedades saudáveis desse polifenol nem sempre é a quantidade encontrada numa porção média de vinho tinto. Enquanto alguns estudos mostraram que quantidades de resveratrol encontradas em apenas um ou poucos copos de vinho podem trazer alguns benefícios para a saúde, muitos outros mostraram que as quantidades de resveratrol usadas para produzir outros benefícios para a saúde podem exigir que uma pessoa beba até de 100 copos por dia.

Outros polifenóis importantes existentes principalmente no vinho tinto, são os seguintes:

Quercetina – tem propriedades anti-inflamatórias, antivirais, alivia doenças pulmonares, promove a cicatrização das artérias.
Antocianinas – ajuda a manter o peso e diminui a disfunção eréctil.
Procianidinas – mesmo em doses baixas protege contra doenças cardiacas.
Ácido elágico – mesmo em doses baixas ajuda a “queimar” gordura controlando assim o peso e protege o fígado.
Catequinas – existem também nas frutas frescas, cacau e cerveja. Alguns estudos parecem indicar que têm a capacidade de retardar os tumores. Também parecem promissoras no combate à doença de Alzheimer.

Quantidade de vinho a consumir

Naturalmente, beber muito vinho tem efeitos claramente negativos para a saúde, portanto, consumir muito vinho apenas para colher os benefícios relacionados é, obviamente, desaconselhável! Não havendo ainda certezas sobre dosagens, segundo alguns investigadores a quantidade ideal máxima de vinho tinto que devemos consumir para conseguir os melhores efeitos para a nossa saúde parece ser meio copo de vinho (aproximadamente 125ml) ao almoço e jantar.

Cerveja e xanthohumol

Os lúpulos da cerveja elaboram um produto químico natural chamado xanthohumol, que flutua diretamente na cerveja. Então descobriu-se que há realmente benefícios da cerveja, tais como:

Mobiliza as células estaminais,
Antiangiogénico.
Antioxidante,
Demência diminui. Cerca de 60% de diminuição no grau de incidência (se tomar 1,5 a 2 cervejas por dia… não mais!).

Chá verde e EGCG (Epigallocatechin Gallate)

Galato de epigalocatequina, também conhecido como epigalocatequina-3-galato, é o éster de epigalocatequina e ácido gálico, e é um tipo de catequina. EGCG, a catequina mais abundante no chá verde e no chá preto, é um polifenol sob investigação básica por causa do seu potencial para afetar positivamente a saúde humana.

Os alimentos mais ricos em EGCG são então os seguintes:

Chás principalmente o verde e o preto,
Arandos vermelhos,
Morangos,
Amoras,
kiwis,
Cerejas,
Peras,
Pêssegos,
Maçãs,
abacate,
Nozes,
Pistachios,
Avelãs.

Estudos parecem indicar benefícios para as seguintes condições de saúde e doenças:

Reduz a inflamação;
Perda de peso;
Prevenção de doenças cardíacas;
Prevenção de doenças cerebrais;
Diabetes;
Alguns tipos de cancro.

Cha Matcha

O chá matcha é um dos diversos tipos de chá que são, geralmente, relacionados com o emagrecimento, mas o matcha tem muitos mais benefícios para além desse. Consiste num chá verde, originário do Japão, sendo apresentado sob a forma de um pó esverdeado.

Os chás são ótimos aliados da perda de peso. Durante muito tempo, um dos mais consumidos para atingir esse objetivo foi o chá verde, devido às suas propriedades termogénicas, ou seja, de aceleração do metabolismo.

O matcha, assim como o chá verde e o chá preto, é extraído da planta camellia sinensis. A diferença entre os tipos de chás extraídos dessa mesma planta são elementos como a fermentação e maturação das folhas. O matcha é obtido a partir das folhas mais jovens do chá verde, originadas de plantações protegidas da exposição solar. Após recolha, as folhas são trituradas muito lentamente num moinho de pedra, até que estejam reduzidas a pó.

O pó do matcha é mais concentrado que os outros chás provenientes da camellia sinensis, ou seja, possibilita resultados mais rápidos pois tem uma concentração maior de EGCG. O chá matcha tem diversos efeitos positivos no organismo, tais como:

Emagrecimento;
Redução dos níveis de colesterol mau LDL;
Protege os vasos sanguineos contra a doença cardiaca;
Diminui a pressão arterial;
Inibe a angiogénese;
Estimula as células estaminais quando necessário;

Matcha e cancro

O matcha e provavelmente os altos níveis de EGCG no matcha podem realmente matar células estaminais cancerígenas. Assim, enquanto a maioria das células estaminais que temos ajuda a regenerar as nossas células, quando um cancro cresce, também tem as suas próprias células estaminais que fazem com que o cancro regresse mais tarde!

Estas células estaminais cancerígenas são muito perigosas e realmente mortais. O Santo Graal da pesquisa sobre o cancro, está em tentar encontrar uma maneira de matar essas células estaminais do cancro. Em 2018, os investigadores descobriram que o matcha e o ECGC podem matar as células estaminais do cancro da mama.

Chá matcha e perda de peso

O matcha emagrece por se tratar de um chá verde, possuindo catequinas na sua composição. Estudos já demonstraram que os homens que ingerem o chá verde com altas doses de catequinas conseguem eliminar mais peso do que os que tomam bebidas com baixas concentrações desta substância (perda de peso de, aproximadamente, 2,5 kg, comparativamente à perda de 1,3 kg).

Outro estudo publicado no ano de 2008, revelou que tomar chás verdes como o matcha ajuda no emagrecimento, pois promove o gasto energético durante a prática de exercício físico.
Neste estudo, constatou-se que homens saudáveis que ingeriam este tipo de chás durante treinos de intensidade moderada tiveram um aumento de 17% na taxa de redução de gordura.

Também consumir o matcha em vez de outras bebidas pode auxiliar na redução da quantidade de energia ingerida por dia pois uma porção do chá tem apenas 3Kcal, enquanto um capuccino tem aproximadamente 74Kcal e um leite achocolatado possui cerca de 140Kcal.

Antioxidante

O chá matcha também tem benefícios no combate ao cancro, por exemplo. O motivo é por este ser rico em antioxidantes do grupo das catequinas, que funcionam como anticancerígenos.

Este facto foi comprovado por um estudo realizado em 2003 na Universidade de Colorado, que confirmou que uma chávena de matcha possui cerca de 137 vezes mais catequinas do que outros tipos de chá verde.

Efetivamente, estudos declaram que a ingestão regular de chá matcha reduz para metade a probabilidade de vir a desenvolver cancro da mama.

Diurético

Por ter um efeito diurético, o chá matcha contribui com a diminuição da retenção de líquidos no organismo, ajudando na perda de volume e eliminando o inchaço em algumas regiões do corpo.

Saciante

Quando se sente saciado, é mais difícil ceder às tentações alimentares. Tomar o chá matcha pode contribuir nesse sentido, devido à presença de um antioxidante que estimula a liberação de uma hormona chamada CCK (colecistocinina), que, por sua vez, é responsável por enviar para o cérebro a informação de que o estômago está cheio e conferir a sensação de saciedade.

Energizante

Um estudo publicado no ano de 1999 identificou que o consumo do chá verde contribui para estimulação do metabolismo que, por consequência, leva a que o processo de metabolização das reservas de gordura possa acontecer de forma mais rápida.
Para os momentos em que é necessária energia e concentração extras, o matcha é também uma ótima opção para substituir o café.

Anti-stress

O matcha possui uma quantidade cinco vezes maior de L-teanina que outros tipos de chá verde. O L-teanina é um aminoácido que estimula a atividade de um tipo de ondas do cérebro, que, por sua vez, estão ligadas ao relaxamento, concentração, alívio do stress e até à diminuição da pressão arterial.

Outros benefícios para a saúde

Para quem possui valores de colesterol elevados, também é possível beneficiar com o consumo do chá matcha. É que, segundo um estudo de 2011, os chás verdes contribuem de maneira significativa para a diminuição dos níveis do colesterol LDL no organismo.

O chá ainda contém uma alta quantidade de fibras alimentares, que auxiliam no alívio da prisão de ventre e a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Estas fibras também podem auxiliar no controlo do colesterol, pois diminuem a absorção de gordura no intestino.

Finalmente, o uso do chá matcha também está interligado a outros benefícios como o atraso do envelhecimento através do combate à inflamação.

Concluindo

Neste extenso artigo descrevi 5 mecanismos de defesa do nosso corpo verdadeiramente fantásticos que a ciência actual vai associando a alimentos não menos incríveis! Nunca como hoje houve tanta informação ao nosso dispor mas filtrar a que realmente interessa e é credível não é tarefa fácil!

Aproveite ao máximo a informação aqui oferecida e mude a sua saúde e a sua vida para melhor…trate bem de si!

Franklim Fernandes

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