MITOS VS FACTOS NA SAÚDE MELHORSAUDE.ORG

MITOS VS FACTOS NA SAÚDE

MEDICAMENTOS GENERICOS VS MARCA MELHORSAUDE.ORG

Será que os medicamentos de marca são melhores?

Será que os medicamentos de marca são melhores que genéricos ?Será que os medicamentos genéricos têm menos qualidade e são mais perigosos?

Esta convicção que muitos portugueses têm acerca dos medicamentos genéricos provém,  entre outras, da ideia de que o que é mais barato tem pior qualidade. Se assim é, por exemplo num restaurante ou num sapatos, porque não o é nos medicamentos?

O processo de disponibilização no mercado de medicamentos, genéricos ou não, é muito rigoroso. Baseia-se numa enorme quantidade de estudos efectuados pela seguinte ordem: primeiro em animais, em seres humanos saudáveis e finalmente em seres humanos doentes; podendo este processo prolongar-se facilmente até aos 15 anos.

Só após se provar contundentemente que o novo fármaco é eficaz e seguro é que este pode ser introduzido no mercado e disponibilizado para os doentes que dele necessitem. Para garantir que a industria farmacêutica, responsável pela investigação e desenvolvimento de medicamentos inovadores, possa ter retorno financeiro do elevado investimento feito neste processo (pode chegar a centenas de milhões de euros) é dada pelas agências do medicamento e governos exclusividade da sua comercialização durante um determinado período de tempo.

Terminado este período perdem a respetiva patente passando a molécula original a ser passível de ser sintetizada por qualquer outro laboratório sob a forma de medicamento genérico. Para continuar a garantir a qualidade de fabrico as agências do medicamento de cada pais, em Portugal o INFARMED, montaram um processo de controlo de qualidade que implica análises farmacológicas e químicas aleatórias dos medicamentos genéricos disponíveis no mercado. Através deste procedimento procura-se que o medicamento genérico seja em tudo equivalente ao medicamento original da qual deriva.

Fica o conselho para os doentes de seguirem as instruções fornecidas pelo seu medico assistente ou Farmacêutico quanto à toma de medicamentos genéricos, com a convicção de estarem a tomar o fármaco indicado para a sua condição clínica.

Concluindo:

Nos países onde se pode confiar nas regras legais de boas práticas de fabrico  e posterior controlo de qualidade pelas autoridades do medicamento não existe razão para achar que o medicamento mais caro é melhor… pelo que nestes países será um mito!

No entanto os países confiáveis no contexto Mundial, no que concerne à qualidade dos medicamentos, não são a maioria e resumem-se apenas a alguns “blocos”. Os principais países e “blocos” onde os habitantes  podem confiar na qualidade dos seus medicamentos são:

  • União Europeia
  • Estados Unidos da América
  • Canadá
  • Japão
  • Coreia do Sul
  • Austrália

Existem mais alguns países, muito poucos, que individualmente vão assegurando alguma qualidade no sector do medicamento mas em todos os restantes o mercado paralelo de contrabando e falsificação de medicamentos é um caso muito sério, de enorme gravidade e que põe seriamente em risco a saúde dos seu habitantes, pelo que nesses países a qualidade de todos os medicamentos quer sejam de marca ou genéricos, na prática, não está assegurada.

TOMAR BANHO DEPOIS DE COMER MELHORSAUDE.ORG

Faz mal tomar banho depois de comer?

Será que pode tomar banho depois de comer sem provocar congestão ou paragem da digestão? Será mesmo verdade ou mais um mito?

A convicção de que tomar banho depois de uma refeição pode causar danos graves À saúde, ou mesmo a morte, é transversal À maioria das culturas europeias.

O período de digestão demora entre 6 e 8 horas, sendo as primeiras 4-5 horas destinadas ao processamento dos alimentos no estômago. Se alargarmos o conceito de digestão à totalidade do percurso que os alimentos percorrem ao longo do tubo digestivo, desde que são ingeridos até à eliminação fecal, então, o período digestivo poderá ir até às 53 horas.

A norma popular proíbe o banho, higiénico ou recreativo, nas 3 horas que se seguem a uma refeição, sendo a regra tão mais rígida quanto mais copioso for o repasto. Mas como se vê, 3 horas é apenas uma crença que pouco ou nada coincide com a fisiologia digestiva.

Os mecanismos eventualmente responsáveis pelo famoso processo de congestão teriam a ver com a distribuição do sangue circulante no decurso do processamento alimentar.

Durante o período digestivo ocorre uma transformação físico-química dos alimentos pela adição de várias substâncias, nomeadamente ácido clorídrico e algumas enzimas, de forma a fragmentar as fibras alimentares e a desdobrá-las em nutrientes que irão ser absorvidos pela mucosa intestinal para fornecer a energia necessária ao processo vital.

No decurso deste período há uma maior afluência de sangue ao território vascular que irriga o tubo digestivo, para promover a absorção. O contacto do corpo com a água fria provoca, em quaisquer circunstâncias, e independentemente de se estar ou não em fase pós-alimentar, uma contracção dos vasos sanguíneos da pele, seguida de uma dilatação reflexa, com chamada de sangue para a pele, a fim de manter o controlo térmico. Esta subtração de fluxo sanguíneo durante o período digestivo, faria parar a digestão com consequências letais.

Porém, apesar do modelo mostrar alguma coerência fisiológica, nem o fenómeno da redistribuição sanguínea terá esta dinâmica tão linear, nem um eventual retardamento digestivo será tão dramático, resumindo-se, assim, apenas à sua dimensão mítica. Trata-se, portanto, de uma ideia pre-concebida, provavelmente com origem em concepções da medicina pré-científica que se enraizaram na cultura popular.

BEBER CERVEJA AUMENTA A BARRIGA? MELHORSAUDE.ORG

Beber cerveja aumenta a barriga?

Será que beber cerveja aumenta a barriga provocando a chamada “barriga de cerveja”?

A vulgarmente conhecida “barriga de cerveja” corresponde a uma forma de obesidade muito característica dos homens de meia idade designada cientificamente como obesidade visceral.

Esta forma de obesidade resulta de uma concentração de gordura predominantemente na região abdominal e, especialmente, nas estruturas adiposas que revestem as vísceras, estando fortemente relacionada com um elevado risco cardiovascular, aparecendo frequentemente associada à hipertensão arterial, diabetes e aumento das gorduras do sangue (colesterol e triglicéridos).

Enquanto excesso de gordura, a obesidade visceral, tal como todas as formas de obesidade, não tem directamente a ver com o consumo de cerveja, mas com um balanço energético positivo, em que a quantidade de calorias ingeridas é superior à energia despendida.

A cerveja e as bebidas alcoólicas em geral, pelo seu elevado teor calórico constituem um factor de risco para a obesidade, mas a “barriga de cerveja” cresce à custa de excessos alimentares em geral, do sedentarismo e da falta de exercício físico.

Apesar da “barriga de cerveja” ser um mito é evidente que o excesso de cerveja não dá saúde!

Infecções em sanitários públicos melhorsaude.org

Posso apanhar infecções em sanitários públicos?

O receio de contrair infecções em sanitários publicos partilhados está culturalmente enraizado, principalmente no meio feminino. Será verdade ou mito esta crença?

É verdade que as infecções urinárias são mais frequentes no género feminino, por razões de carácter anatómico, mas a sua origem está habitualmente nas bactérias do tubo digestivo, que se propagam facilmente à região urogenital por contiguidade. Não há infecções urinárias contraídas a partir do exterior, nem transmitidas por outrem, sendo a sua origem predominantemente endógena.

No que se refere às doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a gonorreia, a transmissão é feita, como a própria designação sugere, exclusivamente através de contacto sexual com a pessoa infectada.

A persistência prolongada de bactérias habitualmente causadoras de infecção urinária ou de doenças sexualmente transmissíveis no meio ambiente é fugaz, já que estas não sobrevivem por muito tempo fora do corpo do hospedeiro.

Mesmo que o equipamento sanitário tenha sido previamente utilizado por uma pessoa infectada, a probabilidade de contaminação do utilizador seguinte é praticamente nula.

A repugnância pela utilização de sanitários colectivos constitui uma reacção natural, relacionada com preceitos de higiene, não havendo, contudo, razões para temer riscos improváveis.

Resumindo, Trata-se de um mito cultivado de geração em geração e que se mantém nos nossos dias.

ANTIOXIDANTES melhorsaude.org melhor blog de saude

Será que os antioxidantes previnem doenças?

Vitaminas A, C e E

A preocupação com a saúde que muitas pessoas perfeitamente saudáveis demonstram constitui um terreno fértil para adoção de medidas preventivas, principalmente a ingestão regular de complementos dietéticos. De entre estes assumem particular importância os chamados antioxidantes. Estes são altamente publicitados por vários “gurus” como tendo benefícios para a saúde num elevado conjunto de contextos de doenças e de queixas, com especial enfase na prevenção de doenças.

Os antioxidantes mais recomendados, neste contexto, são as vitaminas A, C e E que se encontram nas frutas e vegetais mas também isoladamente ou sob a forma de compostos multivitamínicos.

Mas quais são, baseados nos melhores estudos clínicos, os efeitos da ingestão crónica das vitaminas antioxidantes em pessoas saudáveis?

Vitamina A

Esta vitamina não apresenta quaisquer benefícios na prevenção do cancro do cólon, da mama e do cancro em geral, apresentando mesmo um risco mais elevado no cancro do pulmão. Em termos de prevenção da doença cardiovascular a evidência é negativa para o benefício da ingestão desta vitamina, existem dados que referem mesmo o aumento do risco. Existe também evidência de boa qualidade de aumento do risco de fracturas em mulheres com a toma da vitamina A.

Vitamina C

Não existe qualquer evidência que suporte qualquer papel preventivo no cancro ou doença cardiovascular. Nos casos de gripe, esta auxilia amenizando os sintomas e reduzindo o tempo de evolução da doença, mas não na prevenção do estado gripal em si.

Vitamina E

É ineficaz na prevenção do cancro em geral, assim como do cancro da mama, cólon e pulmão em particular. Na prevenção cardiovascular mostrou ser inútil na prevenção da doença cardíaca em geral e no AVC, sendo provavelmente prejudicial nos doentes com insuficiência cardíaca. Também na demência nada foi provado em termos de beneficio e parece haver um maior risco de morte com a vitamina E em doses superiores a 400 UI por dia.

Concluindo

Não existem até ao momento estudos fiaveis que deixem claro o papel positivo dos antioxidantes na prevenção da doença, antes pelo contrário. Fazendo um balanço de tudo, recomenda-se um cuidado acrescido na suplementação com estas vitaminas, e na suplementação em geral, principalmente quando é feita sem o aconselhamento médico ou do profissional de farmácia. No entanto os alimentos ricos nestas vitaminas parecem ter efeitos positivos no nosso organismo…o que não deixa de ser muito curioso!

Resumindo os suplementos antioxidantes, não os alimentos, são um mito alimentado pela industria de suplementos vitamínicos e minerais!

PARAR DE FUMAR MELHORSAUDE.ORG MELHOR BLOG DE SAÚDE

 Será que deixar de fumar aumenta o peso ?

O tabagismo é um fator de risco cardiovascular, oncológico e pulmonar de grande importância. As vantagens de parar de fumar são indiscutíveis, por exemplo, ao fim de um ano de abstinência tabágica o risco de doença coronária reduz-se para perto de metade. Se selecionarmos todos os factores de risco cardiovascular conhecidos – colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes e obesidade – o tabagismo é de longe o mais importante, pelo que é crucial deixar de fumar.

Os efeitos mais frequentemente associados à cessação tabágica é o aumento de peso, factor que limita em muito a decisão de deixar de fumar, em especial no sexo feminino. De facto deve ser esperado um ganho de 1-2 Kg nas primeiras duas semanas após parar de fumar, seguido de mais 2-3 kg durante os quatro/cinco meses seguintes.

Um ganho em média de 5 Kg, que tende a ser mais expressivo no sexo feminino e nos doentes fumadores. Este fenómeno é devido principalmente a uma diminuição do metabolismo, alterações de preferências alimentares e o aumento da ingestão calórica.

Valerá a pena diminuir os riscos associados deixando de fumar e aumentá-los com o ganho de peso subsequente?

A resposta é muito clara! O aumento de peso tem um impacto muito menor na saúde do que o tabagismo continuado e portanto, este “risco” deve ser assumido sem qualquer problema. Se a pessoa está preocupada com o aumento de peso, por razões de saúde ou estéticas, então a solução passa por iniciar uma dieta juntamente com a cessação tabágica.

Concluindo

Toda a gente sabe que fumar é mau incluindo os próprios fumadores! Também é fácil acreditar que a grande maioria dos fumadores gostaria muito de deixar de fumar até porque além da saúde há um custo económico associado muito elevado! No que concerne aos benefícios para a saúde é necessária uma grande campanha informativa clarificando que o aumento de peso associado à cessação tabágica pode ser controlado assim como a sensação de “acalmia” que o tabaco trás a muitos fumadores!

O tabaco sendo um vício e uma “droga legal” devia ter os apoios necessários do Ministério da Saúde na comparticipação dos medicamentos que ajudam os fumadores mas têm um custo demasiado elevado para esmagadora maioria! Aliás como Farmacêutico custa-me perceber que a industria Farmacêutica “aparentemente” tenta “tabelar” o custo desses medicamentos à despesa que um fumador médio tem por mês em vez de lançar medicamentos mais baratos que possam ajudar muitas mais pessoas! Se alguém da industria Farmacêutica ler este artigo já sei o que vai dizer:

– “não sabem do que falam… a investigação é muito cara…é muito demorada…e o Ministério da Saúde não comparticipa…não se pode pedir que tenhamos prejuízos…!”

Os medicamentos para deixar de fumar pertencem a grandes multinacionais e não tenho conhecimento de nenhuma falir nos últimos meses…antes pelo contrário! Além disso porque não aplicar a estratégia de diminuir o preço que permite chegar a muitas mais pessoas e certamente conseguir o mesmo ou mais “lucro”? Isso apenas depende dos laboratórios e aí certamente o Ministério da Saúde teria menos argumentos para não comparticipar!

O mito de hoje afinal é um facto mas fica claro que é sempre muito pior para a sua saúde continuar a fumar!

MITOS TÉNIS DE CORRIDA MELHORSAUDE.ORG

Os melhores ténis de corrida previnem lesões?

Uma das crenças que existe em saúde é de que os ténis mais modernos existentes no mercado previnem as lesões inerentes à prática do atletismo.

O calçado de corrida representa uma fatia elevadíssima nas vendas dos equipamentos desportivos, estando esta atividade física “na moda”. Nas últimas décadas temos assistido à produção de modelos cada vez mais sofisticados e com mais atributos tecnológicos fazendo com que o preço dos ténis de corrida seja substancialmente mais caro em comparação com um par de sapatos normais. A justificação por parte dos fabricantes para este custo reside, entre outros, na reclamação de uma pertença redução das lesões dos atletas que os utilizam.

Num artigo publicado na revista Nature em 2010, investigadores americanos, ingleses e quenianos estudaram cuidadosamente os padrões de corrida de fundo (corredores de longa distância) através de vídeos de corredores nos Estados Unidos e no Quénia.

Concluíram que:

  • Os primeiros, os atletas americanos, calçados com ténis de corrida, assentam primeiro o calcanhar no solo e só depois o resto do pé;
  • Os atletas quenianos, que correm descalços assentam primeiro a planta anterior do pé, verificando-se o oposto em relação aos primeiros.

Esta última “técnica”, o facto de se correr descalço, embora requerendo uma maior força muscular da perna e em parte do pé, apresenta uma menor taxa de lesões em comparação com os atletas que assentam primeiro o calcanhar no solo, como acontecia nos atletas do estudo que corriam calçados.

Neste mesmo estudo foi também analisada a estrutura óssea de jovens quenianos, que num dia podem correr cerca de 20 km descalços, concluindo estarem perante pés saudáveis e funcionalmente muito eficazes. Contudo não se pode afirmar que os ténis de corrida estão na base das lesões, mas também não parece haver evidencias de que estes as previnam.

Concluindo

Como não recomendamos que se corra descalço no alcatrão, talvez seja importante pensar em fabricar ténis diferentes que tenham em conta estes achados científicos. Na prática, é mais importante a técnica de corrida do que propriamente o equipamento desportivo com que se corre quando pensamos em lesões desportivas. Trata-se portanto de um mito!

MITOS sobre EXERCÍCIO FÍSICO melhorsaude.org melhor blog de saude

O exercício físico faz perder peso ?

Esta é sem duvida uma ideia muito enraizada nas pessoas que desejam perder peso. De facto não há um plano de vida saudável que não recomende, para além de uma dieta cuidadosa uma boa dose de exercício físico. Logicamente o exercício físico deveria induzir perda de peso, já que queima calorias armazenadas no corpo sob forma de gordura, e portanto faz com que se fique “mais leve”… será verdade?

Infelizmente o exercício isolado, sem uma dieta hipocalórica a acompanhar, tem um efeito praticamente inexistente na perda de peso. Em estudos realizados com adultos obesos que analisaram o efeito do exercício físico regular e intenso, até 32 km de corrida por semana, e moderado, até 19 km de corrida por semana, verificou-se uma perda de peso relativamente discreta – entre 600 gr e 5 Kg ao fim de 8 meses. No entanto a composição do corpo melhorou, havendo diminuição do perímetro abdominal e das ancas.

Num ensaio clínico, 93 adultos obesos (média de ~100 Kg) com mais de 65 anos e algumas fragilidades físicas, foram distribuídos por 4 grupos iguais:

  • O grupo de controlo, que fez a sua rotina diária normal;
  • O grupo da dieta, que ingeriu uma dieta com um défice de 500 a 750 kcal por dia;
  • O grupo do exercício, com 3 sessões semanais de 90 minutos de exercício aeróbio;
  • O grupo que combinava a dieta com o exercício.

Decorrido 1 ano os resultados foram os seguintes:

  • O grupo de controlo tinha perdido uma média de 100 gr;
  • O da dieta perto de 10 Kg;
  • O grupo do exercício apenas 500 gr;
  • O grupo combinado perto de 9 Kg.

Concluindo

É claro que o exercício físico é muito útil nomeadamente como medida de prevenção de doença cardiovascular, mas não parece ter um impacto significativo no peso. Melhora sim a composição corporal, substituindo a gordura por massa muscular. Na prática, para uma perda de peso significativa e duradoura é necessário adotar um regime alimentar saudável.

MITOS VS FACTOS NA SAÚDE MELHORSAUDE.ORG

Será que fazer flexões e abdominais fazem perder a barriga?

O diâmetro abdominal é determinado por vários factores:

  • Volume dos órgãos intra-abdominais,
  • Parede muscular do abdómen,
  • Gordura que se encontra dentro do abdómen “agarrada” ao peritoneu (membrana que envolve as vísceras)
  • Gordura que se deteta debaixo da pele.

Um abdómen proeminente é marcador de risco cardiovascular sendo também associado muitas das vezes a outros fatores de risco como a diabetes e a hipertensão arterial. Por outras palavras, uma barriga proeminente deve ser encarada como um potencial problema de saúde, em especial nos homens.

Fazer muitos exercícios abdominais apenas desenvolve a massa muscular da parede abdominal, nada interferindo com o teor de gordura em excesso existente nesta zona. Para ficar com um abdómen em tábua e a musculatura visível é necessário perder peso e combinar uma dieta rigorosa com exercícios de desenvolvimento muscular e endurance cardiovascular. De resto, é bem sabido que o exercício por si só é uma maneira ineficaz de perder peso pelo que a dieta é fundamental.

Concluindo

De uma forma geral, a perda de peso apenas em regiões especificas do corpo é impossível sem uma perda de peso global, isto é, não há maneira de moldar o corpo humano com o exercício físico por mais intenso e localizado que este seja. Infelizmente trata-se apenas de um mito!

 Fique bem!

Franklim Moura Fernandes

Referências bibliográficas:

  • Harvard Medical School Portugal;
  • Prof. Dr António Vaz Carneiro;
  • Dr José Barata, médico especialista em medicina interna.

Medicamentos, doenças, dores e alimentação saudável