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VARIZES NAS PERNAS toda a verdade




Varizes nas pernas toda a verdade. As varizes fazem parte de um espectro de situações clínicas que costuma ser designado por “Doença Venosa Crónica”. Segundo a Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) A Doença Venosa Crónica é uma patologia crónica e evolutiva, que afecta as veias das pernas que transportam o sangue até ao coração. Quando não é identificada e tratada a tempo pode originar diversas complicações que têm um elevado impacto no dia-a-dia dos doentes.

Em Portugal, à semelhança de outros países ocidentais, esta doença tem uma elevada prevalência, atingindo cerca de 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos, embora também afecte os homens (60% F/ 40% M).

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • Qual a estrutura do sistema venoso das pernas?
  • O que são as varizes?
  • Qual a diferença entre derrames e varizes?
  • Quais os principais sintomas dos derrames e varizes?
  • Que tipos de varizes existem?
  • O que são varizes primárias?
  • O que são varizes secundárias?
  • Quais as causas?
  • Quais os sintomas?
  • Quais os riscos de doença venosa crónica?
  • Trombose venosa profunda: O que é?
  • Trombose venosa: Qual a causa?
  • Trombose: Quais os factores de risco?
  • Trombose venosa profunda: Quais os sintomas?
  • Quais os tratamentos para as varizes?
  • Como exercitar as pernas?
  • Qual o melhor desporto?
  • Quais os desportos que deve evitar?
  • Varizes: Porquê evitar lugares quentes?
  • Porque faz bem o frio?
  • Poquê evitar a prisão de ventre e excesso de peso?
  • Qual o vestuário adequado para evitar varizes?
  • Qual o calçado adequado?
  • Como melhorar a circulação venosa durante o sono?
  • Gravidez: Porque faz mal ás varizes?
  • Massagens: Porque fazem bem?

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Estrutura do sistema venoso das pernas

O retorno do sangue que o coração envia para todo o corpo e até aos membros inferiores, graças  aos seus batimentos e através das artérias, faz-se por um complexo conjunto de veias,  pelas quais passa o sangue venoso, isto é, sangue repleto de dióxido de carbono e muito pobre em oxigénio.

Veias da perna melhorsaude.org melhor blog de saude

Esta rede venosa é basicamente estruturada em dois níveis:

  • Veias profundas, envolvidas pelas fortes e volumosas massas musculares do pé, perna e coxa;
  • Veias superficiais, extremamente numerosas e ramificadas, que estão distribuídas entre os músculos e as várias camadas da estrutura da pele.

Cerca de 85% a 90% de todo o sangue venoso regressa ao coração percorrendo as veias profundas do membro inferior, e apenas os 10% a 15% restantes fazem o percurso pelas veias superficiais. Destas, as principais são a Veia Safena Interna (ou Safena Magna) e a Veia Safena Externa (ou Pequena Safena), que terminam ligando-se a duas das mais importantes veias profundas, respectivamente à Veia Femural comum e à Veia Poplítea.

Estas veias Safenas são desde logo mais importantes do que as outras veias superficiais por esse facto, e também porque em condições de normalidade funcional são mais grossas, e transportam maior volume sanguíneo do que as restantes veias superficiais, mais finas, e que não se ligam directamente às veias profundas.

Varizes o que são?

As varizes são veias dilatadas e tortuosas e facilmente identificáveis por se localizarem debaixo da pele. As varizes estão englobadas na denominação Doença Venosa Crónica (DVC).

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Derrames e varizes quais as diferenças?

São fórmulas distintas da mesma doença. Os derrames representam dilatações de capilares na derme, enquanto que as varizes são veias dilatadas e tortuosas de localização subcutânea, causadas por alterações da estrutura das suas paredes, que as tornam frágeis e, por isso, vulneráveis à influência de múltiplos factores de agravamento.

Assim, os derrames são pequenos vasos sanguíneos (capilares), de tom vermelho, arroxeado ou azulado, como que pequenos fios muito superficiais, enquanto que as varizes são dilatações venosas.

Sintomas de derrames e varizes

Os principais sintomas, tanto nos derrames como nas varizes, são a sensação de peso, cansaço e dores nas pernas. No entanto, não existe relação directa entre a gravidade da doença e a intensidade dos sintomas. Grandes varizes podem não ter sintomas e alguns derrames tê-los.

Tipos de varizes

As varizes podem dividir-se essencialmente em dois tipos, a saber:

  • Varizes primárias, que aparecem influenciadas pela tendência hereditária;
  • Varizes secundárias que aparecem por doenças adquiridas no decorrer da vida e são de tratamento mais difícil.

Varizes primárias

As varizes primárias são as responsáveis pelas antiestéticas linhas vermelhas e azuis de diversos tamanhos na perna da mulher e também pelas varizes de maior calibre e são as mais freqüentes.

Varizes secundárias

As varizes secundárias são chamadas erradamente de “varizes internas”. “Varizes internas” não existem. Mas, existem sim problemas sérios de doenças nas veias internas, que são as varizes secundárias, e estas varizes é que são muitas vezes popularmente chamadas de “varizes internas”.

Podemos também considerar as varizes, de uma maneira simplista, como leves ou graves. As “leves” são as que, embora sejam uma doença, não causam um problema de saúde imediato causando mais preocupações estéticas.

As “graves”, são as que causam sérios problemas, como sangramentos, úlceras ( feridas), eczema, infecções, vermelhidão, manchas, espessamento da pele, dor, flebite e mesmo a embolia de pulmão, felizmente raro em varizes primárias, mas que põe em risco até a vida do paciente.

Causas das varizes

Diversas situações têm sido implicadas como factores associados ao aparecimento de varizes. As mais comuns são as seguintes:

  • Antecedentes familiares com fraqueza congénita ou herdada das paredes das veias, que as torna facilmente dilatáveis pela pressão natural do sangue;
  • Obesidade;
  • Ocupação que obrigue a longos períodos de pé;
  • Tabagismo;
  • Sedentarismo;
  • Dieta pobre em fibras;
  • Exposição ao calor;
  • O envelhecimento é um fator de agravamento.

Sintomas das varizes

As manifestações da Doença Venosa Crónica são variadas. Muitas pessoas notam desconforto nas pernas, geralmente descrito como sensação de peso. Esta queixa costuma ser agravada pela permanência de pé durante longos períodos e aliviada pelo repouso com os pés elevados.

Por vezes, as varizes tornam-se elas próprias localmente dolorosas. O aspecto da perna também pode ser alterado de diversos modos. Para além da presença de pequeníssimas veias dilatadas (frequentemente designadas como “derrames” ou “raios”) ou de varizes propriamente ditas, as pernas podem apresentar edema e alterações da pele, que pode ficar pigmentada e/ou atrofiada.

Este processo culmina por vezes no aparecimento de úlceras venosas que são feridas crónicas que surgem geralmente junto aos tornozelos, implicam custos significativos em termos de qualidade de vida e podem ser de difícil cicatrização.

Resumindo os sintomas mais comuns são:

  • A dor é a principal queixa;
  • Sensação de pernas pesadas;
  • Sensação de pernas cansadas;
  • Cãibras;
  • Dormência;
  • Comichão;
  • Inchaço, sobretudo nos tornozelos e pés, que se intensifica ao final do dia ou quando ocorre uma exposição prolongada ao calor.

Riscos da doença venosa crónica

A Doença Venosa Crónica aumenta ainda o risco de outros problemas dermatológicos, nomeadamente eczema e infecções cutâneas. As varizes podem também originar tromboflebites. Este fenómeno consiste na trombose do sangue no interior da variz que assim fica ocluída e inflamada. Quase sempre consegue palpar-se um cordão avermelhado e extremamente doloroso ao longo do trajecto da flebite.

Trata-se de uma situação que deve beneficiar de tratamento urgente porque existe risco de complicações sérias, nomeadamente extensão da trombose para veias mais profundas originando uma Trombose Venosa Profunda. Pode também ocorrer entrada em circulação de fragmentos do trombo originando uma Embolia Pulmonar.

Diagnóstico

O médico pode detetar as varizes através da observação clínica e, para determinar o seu estádio, pode realizar-se um doppler ou eco doppler, exames não dolorosos nem invasivos que devem ser efetuados por um especialista.

Gravidade das varizes

Quando surgem alterações na cor e consistência da pele e esta se torna acastanhada, descamativa e endurecida, estes podem ser os sinais precursores de uma úlcera varicosa, situação clínica incapacitante, de difícil tratamento, e com impacto significativo na imagem e autoestima.

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Trombose venosa profunda

Trombose venosa profunda

Trombose é um termo médico que indica a formação de um ou mais coágulos de sangue dentro de um vaso sanguíneo, provocando interrupção ou grave limitação do fluxo de sangue no mesmo. A trombose pode ocorrer dentro de artérias, o que leva a quadros de isquemia ou infarte, ou em veias, provocando quadros de trombose venosa.

A forma de trombose venosa mais comum é a chamada trombose venosa profunda (TVP), que ocorre nas veias da perna, coxas ou região pélvica, caracterizando-se por quadro de edemas e dor no membro afectado.

Causa de trombose venosa 

Em situações normais o sangue deve sempre permanecer na sua forma líquida, fluindo livremente pela circulação sanguínea. A formação de um coágulo (trombo) dentro de uma veia é uma evento não natural, que ocorre devido a basicamente três fatores, conhecidos como tríade de Virchow:

  • Redução do fluxo de sangue no vaso

O equilíbrio entre fatores que favorecem a coagulação e fatores que impedem a coagulação desaparece quando o fluxo de sangue se torna mais lento. A estase sanguínea é uma situação que estimula a ação dos fatores de coagulação, aumentando o risco do surgimento de um trombo.

  • Lesão da parede do vaso sanguíneo

Sempre que a parede de um vaso sanguíneo sofre uma lesão, o sistema de coagulação é ativado para a formação de um coágulo tampão, de forma a impedir perdas sanguíneas para fora do vaso. Dependendo do grau e da localização do trauma, a formação de um grande trombo pode ocorrer.

  • Alterações dos componentes do sangue

Se o paciente tiver alguma doença que altere de forma relevante os componentes do sangue, principalmente os fatores que favorecem ou impedem a coagulação, o equilíbrio necessário do sistema de coagulação desaparece, aumentando o risco do surgimento de trombos dentro dos vasos.

Em geral, sempre que o doente apresenta uma trombose, um ou mais dos 3 fatores descritos acima estão presentes na sua génese.

Factores de risco

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento de trombose, principalmente dos membros inferiores. Os mais importante são as trombofilias, doenças do sangue que fazem com que o sistema de coagulação fique desregulado, criando um estado de hipercoagulabilidade e grande risco para formação de trombos. Entre as trombofilias mais comuns, podemos destacar:

  •  Mutação do Fator V de Leiden.
  •  Mutação do gene do gene da protrombina.
  •  Deficiência de proteína S.
  •  Deficiência de proteína C.
  •  Deficiência de antitrombina.
  •  Disfibrinogenemia.
  •  Anticorpo anti-fosfolipídeo.

Felizmente, apesar de serem um fortíssimo fator de risco para trombose, as trombofilias são doenças pouco comuns. A maioria dos casos de trombose são causadas por outros fatores, a saber:

  • Cirurgia,
  • Traumas,
  • Longas viagens sentado,
  • Cancro,
  • Insuficiência cardiaca,
  • Gravidez

Sintomas

Os sintomas da TVP dependem do tamanho do trombo e do grau de obstrução da veia afectada. Tratando-se de veias profundas, longe da pele, é perfeitamente possível o paciente ter uma trombose e não apresentar sintomas. Quando o trombo é suficientemente grande para comprometer o fluxo de sangue na veia, os principais sintomas são:

  • Inchaço
  • Dor
  • Aumento de temperatura e vermelhidão do membro afectado

Uma perna que se subitamente começa a doer e se torna mais inchada que a outra é um sinal que deve sempre levantar a suspeita de trombose.

Para mais detalhes sobre a trombose venosa clique na imagem e leia o artigo “7 dores que nunca deve ignorar” com mais de 27.000 partilhas!

7 DORES QUE NUNCA DEVE IGNORAR melhorsaude.org melhor blog de saude

Tratamentos para a Doença Venosa Crónica

O tratamento deve ser feito por um especialista em Angiologia/Cirurgia Vascular. A terapêutica conservadora abrange os cuidados diários de hidratação da pele, a administração de fármacos flebotónicos (que ajudam a circulação venosa) e o uso de meias elásticas.

No grupo dos tratamentos não conservadores incluem-se:

  • Escleroterapia (injeta-se uma substância que vai destruir o vaso);
  • Laserterapia (transcutânea ou endovascular);
  • Radiofrequência;
  • Cirurgia clássica (“Stripping”).

As pessoas com varizes ou outras manifestações de Doença Venosa Crónica não devem ignorar este problema. A avaliação em consulta de Cirurgia Vascular permitirá o início do processo diagnóstico e terapêutico. O Eco-Doppler (um exame baseado no princípio da ecografia, que permite o estudo morfológico e funcional das veias) afirmou-se como o exame de eleição no estudo desta situação.

Resumindo a estratégia de tratamento das varizes:

A estratégia de tratamento tem obviamente que ser adaptada a cada caso. Assim os mais comuns são:

  • Fármacos venotrópicos que se podem recomendar com vista a minimizar sintomas e reduzir o risco de complicações.
  • Uso de meias de compressão elástica ou de descanso é também muitas vezes aconselhável, mediante a adaptação do tipo de meia à situação clínica.
  • Exercícios que mobilizam os músculos da barriga da perna e que podem ser úteis no controlo das queixas.

Quanto aos métodos que visam a intervenção directa sobre as varizes, existem fundamentalmente 3 grandes opções:

  • Injecção de produtos esclerosantes;
  • Obliteração térmica mediante a passagem de uma fibra de LASER ou de rádio-frequência;
  • Exérese cirúrgica.

Mais do que defender um único método como mais avançado ou eficaz, faz provavelmente mais sentido encarar o tratamento da Doença Venosa Crónica como algo que tem que ser muitíssimo adaptado a cada caso. A melhor solução pode mesmo passar pela integração de diversos métodos no tratamento do mesmo paciente.

Tratamentos mais eficazes

Para os derrames, existem duas opções: a escleroterapia, mais conhecida como secagem, e a laserterapia. Na primeira, introduz-se dentro da veia uma substância química, que vai provocar a esclerose e a consequente «involução» do derrame, levando ao seu desaparecimento. A laserterapia funciona do mesmo modo, mas é feita através de uma reacção térmica.

Para as varizes, os melhores métodos de tratamento são a esclerose, em casos menos graves, e a cirurgia nos restantes casos, em que se faz a remoção total ou parcial da veia. Contudo, hoje recorre-se já, em alguns casos, à utilização do cateter electromagnético (VNUS) e ao laser endovascular. Os bons resultados já obtidos com estas técnicas prometem no futuro a sua ampla utilização e, para já, um escrutínio clínico comparando-os com a cirurgia convencional.

O carácter aparentemente menos traumático, o cariz ambulatório a elas associado e eventuais menores complicações pós-operatório parecem constituir algumas das suas vantagens. Tanto nas varizes como nos derrames é necessário não só combater os factores de agravamento, como também utilizar os medicamentos flebotónicos e compressão elástica (meia elástica) que aliviam os sintomas e ou controlam a progressão da doença .

VARIZES COMO EVITAR MELHORSAUDE.ORG MELHOR BLOG DE SAUDE

Exercitar as pernas

As posições prolongadas de pé e sentada, em particular as pernas cruzadas, devem ser evitadas. O peso do sangue e a falta de exercício favorecem a estagnação do sangue nas veias. Caso a sua atividade profissional o obrigue a estar sempre sentado, ou de pé, é necessário andar um pouco durante o dia ou fazer movimentos circulares com os pés.

Do mesmo modo, durante as viagens longas de carro, comboio ou avião e sempre que possível, ande um pouco para permitir a circulação do sangue nas veias.

Desporto qual o melhor?

A prática regular e com sapatos apropriados da marcha a pé é a atividade mais benéfica para a circulação venosa. A planta dos pés, devido a estar bastante irrigada por vasos venosos, funciona como uma bomba que movimenta o sangue.

A cada passo, vai comprimir as veias dos pés, o que impulsiona o sangue para cima até às pernas. Depois, a contração dos músculos das pernas favorece a subida do sangue até ao coração. Assim alguns dos desportos mais favoráveis à circulação venosa são:

  • Ginástica,
  • Ciclismo,
  • Dança,
  • Natação,
  • Golfe.

Desportos a evitar

Pelo contrário, são desaconselhados os desportos que obrigam a movimentos bruscos, pois provocam variações na pressão do sangue nas veias, o que vai provocar a dilatação dos vasos e menor circulação de sangue até ao coração. Assim, alguns dos desportos a evitar são:

  • Ténis,
  • Basquetebol,
  • Andebol,
  • Voleibol,
  • Squash,
  • Futebol.

Lugares quentes porquê evitar?

As variações de temperaturas modificam o comportamento das veias. Um aumento do calor nas pernas favorece a dilatação das veias, diminuindo a circulação venosa. Devem ser evitadas, ou diminuídas, todas as exposições ao calor, tais como:

  • Calor do sol,
  • Depilação com cera quente,
  • Banhos quentes,
  • Sauna,
  • Vestuário muito quente.

Frio faz bem?

A influência do frio é importante porque é favorável à contração das veias. Um duche de água fria nas pernas ativa a funcionalidade das suas veias e alivia a sensação de peso e dor nas pernas. Caminhar à beira da água é muito útil porque associa o exercício à temperatura baixa.

Prisão de ventre e excesso de peso

A prisão de ventre e o excesso de peso são dois fatores responsáveis pelo aumento de pressão sanguínea nas veias, por isso, para evitar estes problemas, deve seguir os seguintes conselho básicos:

  • Alimentação rica em fibras comendo mais vegetais;
  • Boa hidratação com um consumo diário de pelo menos 1,5 litros de água, começando logo ao acordar;
  • Evitar as gorduras saturadas tais como manteiga, carne de porco e alimentos fritos.

Vestuário mais adequado

O vestuário apertado comprime as veias e limita a circulação do sangue nas pernas. Assim deve escolher:

  • Roupa confortável e larga,
  • Evitar as calças muito estreitas,
  • Evitar meias com elástico,
  • Evitar os cintos apertados.

Sapatos adequados

Os sapatos de salto alto reduzem a superfície de apoio do pé, tal como os sapatos planos, sem salto, que aumentam demasiado a superfície, o que vai diminuir a circulação do sangue dos pés para as pernas. Por isso, os sapatos devem ter idealmente 3 a 4 cm de altura.

Circulação sanguínea durante o sono

Para melhorar a circulação do sangue durante o sono, deve fazer alguns movimentos de pedalar antes de dormir e levantar os pés da cama 10 a 15cm.

Varizes durante a gravidez

A gravidez está associada a um vasto número de alterações fisiológicas que potenciam o aparecimento de varizes ou pioram a situaçã das já existentes. As principais alterações são as seguintes:

  • Aumento significativo do volume de sangue.
  • O crescimento fetal e aumento de ganho de peso aumentam a pressão intra-abdominal e prejudicam o retorno venoso.
  • As mudanças hormonais, tais como um aumento dos níveis da relaxina e de progesterona, também podem enfraquecer a parede do vaso sanguíneo e têm um efeito vasodilatador.

No seu conjunto, estas mudanças durante a gravidez aumentam a pressão sobre as válvulas das veias, provavelmente contribuem para o desenvolvimento de distensão venosa e potencialmente de varizes. Deste modo é indispensável uma supervisão médica regular.

Massagens

A massagem das pernas, de baixo para cima, melhora a circulação do sangue para o coração. Por isso devem se possivel ser efectuadas com frequência diária.

Concluindo

As doenças venosas afectam uma parte considerável da população e as varizes são mais comuns nas mulheres. As varizes podem originar tromboflebites que podem causar um quadro clínico muito grave se não for tratada com urgência. Na maior parte dos casos está na sua mão a possibilidade de evitar varizes graves bastando conhecer alguns hábitos e exercícios simples que ajudam a melhorar a circulção venosa  e podem ser executados em qualquer lugar, tais como caminhar ou simplesmente movimentar as pernas e os pés, por exemplo, colocando-se em bicos de pés. Resumindo evite o calor e movimente as pernas e pés para se proteger!

Fique bem!

Franklim Fernandes

Fontes:

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Medicamentos, doenças, dores e alimentação saudável