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Beber álcool a mais como recuperar? Toda a verdade!

Beber demais o que fazer? Álcool e Ressaca como evitar e recuperar do excesso? Tudo o que não sabe sobre beber álcool a mais! Porque nos faz sentir tão mal? Beber demais prejudica o fígado, como pode evitar? E se acontecer…como posso curar mais rápido? Nas quadras festivas e dias especiais estas questões colocam-se demasiadas vezes sem que se faça o que é possível para evitar tantos danos para o nosso organismo! Saiba como se pode proteger e curar se não conseguir evitar…tomar três copos a mais!

Para piorar tudo muitas vezes nas ocasiões festivas além do álcool juntam-se os exageros alimentares de carnes, gorduras e doces que são viciantes… tal como o álcool! Se este é o teu caso  então lê aqui o meu artigo sobre Indigestão, azia, refluxo e enfartamento e como podes recuperar dos excessos!

Leia também: Indigestão, azia, refluxo e enfartamento… toda a verdade!

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

    • Quais os efeitos psicoativos do álcool?
    • Quais os efeitos imediatos do álcool?
    • Efeitos a longo prazo do álcool, quais são?
    • Quais as perturbações psíquicas que provoca?
    • Quais os riscos de consumir álcool na gravidez?
    • O que é a tolerância inversa?
    • Quais os efeitos da supressão súbita do álcool?
    • Quais os sinais duma intoxicação alcoólica aguda?
    • Como é metabolizado o álcool?
    • O que é a metabolização alcoólica?
    • Qual a bioquímica do álcool?
    • Porque ficamos bêbados?
    • O que acontece se beber durante a refeição?
    • O que acontece quando os níveis de álcool são elevados?
    • O que é uma ressaca?
    • Porque acontece a ressaca?
    • Porque ocorre intoxicação pelo acetaldeído?
    • Queda da glicose sanguínea, porque acontece?
    • Porque ocorre a desidratação com o consumo de álcool?
    • Que quantidade de álcool posso beber sem ter ressaca?
    • Como evitar uma ressaca?
    • Como curar uma ressaca?

Álcool e os efeitos Psicoativos

O marcado carácter social desta substância e a grande aceitação de que goza, permitem catalogar como sendo normais padrões de consumo que, na realidade, são claramente exagerados. Do exagero surgem uma série de consequências adversas que descrevo de seguida.

Beber demais efeitos Imediatos

Quando bebemos demais à sensação inicial de euforia e de desinibição, segue-se um estado de sonolência, turvação da visão, descoordenação muscular, diminuição da capacidade de reação, diminuição da capacidade de atenção e compreensão, fadiga muscular, etc.

O álcool atua bloqueando o funcionamento do sistema cerebral responsável pelo controlo das inibições. Estas, ao verem-se diminuídas, fazem com que o indivíduo se sinta eufórico, alegre e com uma falsa segurança em si mesmo que o poderá levar, em determinadas ocasiões, a adotar comportamentos perigosos.

Acidentes rodoviários

Os acidentes rodoviários merecem uma menção especial. Uma altíssima percentagem destes têm relação direta com o consumo do álcool. Há mais mortes, por dia, causadas pelo álcool do que por outras substâncias psicoativas. Podemos afirmar que é a primeira causa de morte entre os jovens. Contrariamente ao que se diz, o álcool não é um estimulante do sistema nervoso central mas sim um depressor.

O excessivo consumo de álcool produz:

Se as doses ingeridas forem muito elevadas, caso de intoxicação etílica aguda, pode surgir depressão respiratória, coma etílico e eventualmente a morte.

Leia também: Esta é a melhor forma de desintoxicação do nosso corpo, toda a verdade!

Efeitos a longo prazo

O consumo crónico produz alterações diversas em diferentes órgãos vitais:

  • Cérebro – deterioração e atrofia;
  • Sangue – anemia, diminuição das defesas imunitárias;
  • Coração – alterações cardíacas (miocardite);
  • Fígado – hepatopatia, hepatite, cirrose;
  • Estômago – gastrite, úlceras;
  • Pâncreas – inflamação, deterioração;
  • Intestino – transtornos na absorção de vitaminas, hidratos e gorduras, que provocam sintomas de carência.

Leia também: Fígado gordo sem consumo de álcool, estes são os perigos, toda a verdade!

Perturbações Psíquicas

As perturbações psíquicas mais relevantes causadas pelo álcool são as seguintes:

  • Irritabilidade;
  • Insónia;
  • Delírios por ciúmes;
  • Ideias de perseguição;
  • Encefalopatias com deterioração psico-orgânica (demência alcoólica).

Consumo na gravidez

O consumo habitual na mulher grávida pode dar lugar à síndrome alcoólica-fetal, caracterizado por malformações no feto, baixo coeficiente intelectual, etc.

Tolerância inversa

O álcool provoca tolerância e um alto grau de dependência, tanto física como psicológica. Nos consumidores crónicos pode surgir a Tolerância Inversa, então, basta uma pequena quantidade para se ficar embriagado.

Supressão súbita do álcool

A supressão súbita do álcool no paciente consumidor dependente pode desencadear uma grave síndrome de abstinência que requer atenção médica urgente. Os sintomas entre as doze e as dezasseis horas seguintes à privação da bebida, são os seguintes:

  • Inquietação,
  • Nervosismo,
  • Ansiedade.

Várias horas depois, podem aparecer:

  • Cãibras musculares,
  • Tremores,
  • Náuseas,
  • Vómitos,
  • Grande irritabilidade.

A partir do segundo dia de abstinência, nos casos mais graves, surge o denominado “delirium tremens”, caracterizado por:

  • Confusão mental,
  • Desorientação no tempo e no espaço, em relação a si e aos outros,
  • Clara desintegração dos conceitos,
  • Aparecimento de delírios,
  • Alucinações,
  • Fortes tremores.

No núcleo familiar, um elevado grau de alcoolismo pode conduzir à falta de responsabilidade, desintegração familiar, crises, maus tratos, etc. Outras consequências provocadas pelo alcoolismo são:

  • Instabilidade e o absentismo laboral,
  • Aumento de acidentes,
  • Comportamentos criminosos,
  • Alterações da ordem,
  • Suicídio.

Intoxicação alcoólica aguda

Após a ingestão de grandes quantidades, o álcool chega rapidamente ao cérebro e provoca os sintomas da embriaguez nos seus mais variados aspetos. As manifestações mais importantes são: comportamentos desadaptados, como por exemplo os impulsos sexuais desinibidos ou agressivos, sensibilidade emocional, deterioração da capacidade de raciocínio e da atividade social, fala premente, descoordenação, instabilidade motora, rubor facial, mudanças no estado de ânimo, irritabilidade, loquacidade e falta de atenção. A conduta habitual do indivíduo pode acentuar-se ou alterar-se. Por vezes, aparecem fenómenos de amnésia durante a intoxicação.

Fatores como a existência de tolerância; o tipo do álcool; a quantidade ingerida; a rapidez do consumo; a ingestão simultânea de alimentos; as circunstâncias ambientais; a personalidade do consumidor ou o consumo de algum medicamento, poderão influir de forma acentuada nas características da embriaguez. Os casos mais graves de intoxicação levam à perda de consciência, ao coma e inclusivamente à morte por depressão cardiorrespiratória.

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Metabolização hepática

Quando ingerimos qualquer substância, ela passa basicamente por três fases:

    • Digestão,
    • Absorção,
    • Metabolização no fígado.

Todos os alimentos que ingerimos são decompostos ou quebrados na boca, estomago e intestino em elementos mais simples na forma de proteínas, gorduras, hidratos de carbono, vitaminas, minerais e toxinas para serem  absorvidos pelo trato gastrointestinal e passarem pelo fígado antes de chegar a qualquer outro órgão. Isto é válido para alimentos, álcool, remédios, drogas, etc. O fígado é uma espécie de central de tratamento dos alimentos que comemos e bebemos. Nada chega à circulação sanguínea sem antes ter sido metabolizado pelo fígado. Este processo chama-se metabolização hepática.

A metabolização hepática inativa substâncias tóxicas que tenham sido ingeridas, como por exemplo o álcool (etanol). O processo de metabolização hepática do álcool  é curioso, pois, como o fígado humano não produz uma enzima que neutralize diretamente o álcool, ele é metabolizado em duas fases:

    • Fase 1 – transforma o álcool em acetaldeído (metabolito tóxico)
    • Fase 2 – transformação do acetaldeído em acido acético (metabolito neutro, não ativo e não tóxico)

Esta metabolização tem dois problemas:

  1. O acetaldeído é uma substância mais tóxica que o próprio álcool;
  2. O acetaldeído só é transformado e inativado em ácido acético após uma segunda passagem pelo fígado.

Resumindo, consumimos álcool, mas antes do mesmo chegar à circulação sanguínea central, o fígado transforma-o em acetaldeído, uma substância ainda mais tóxica. Só depois de rodar todo o organismo e retornar ao fígado é que finalmente o álcool ingerido (agora sob a forma de acetaldeído) consegue ser transformando-se em  ácido acético, este sim inativo e não tóxico.

Após bebermos álcool, o resultado final é o seguinte:

    • 92% do etanol ingerido é metabolizado e inativado pelo fígado,
    • 3% é eliminado na urina,
    • 5% é eliminado pelos pulmões na respiração (daí o teste do balão)
    • Menos de 1% sai na pele através do suor.

O acetaldeído é um carcinogénico e pode levar à lesão do fígado se a exposição for frequente e prolongada.

Bioquímica do álcool

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Porque ficamos bêbados?

Já sabemos que o álcool, que é uma substância tóxica, após ser ingerido é transformado noutro elemento ainda mais tóxico antes de circular por todo o corpo. Mas o problema não termina aí. A absorção do álcool pelos intestinos é muito mais rápida do que a capacidade do fígado de metabolizá-lo. O fígado só consegue metabolizar o equivalente a 10 gramas de álcool por hora, o que é menos que um 1 copo de vinho ou 300 ml de cerveja, que possuem cerca de 12 gramas de álcool. Portanto, se tomarmos o equivalente a 5 copos de vinho, o corpo vai demorar, em média, 6 horas para eliminar todo esse volume. Isso significa que após um consumo exagerado de álcool, durante várias horas o nosso organismo vai ter que lidar com duas substâncias altamente tóxicas a circular no sangue:

    • Álcool,
    • Acetaldeído.

Beber durante a refeição

Quando estamos de estômago cheio, a absorção de etanol fica mais lenta, dando mais tempo ao fígado para metabolizar o álcool que chega. Por isso, a intoxicação por etanol é mais intensa quando bebemos em jejum. Bebidas alcoólicas gasosas são absorvidas mais lentamente e alimentos ricos em proteínas (ex: carne e peixe) ou em açúcar reduzem a absorção do álcool.

Níveis de álcool elevados

Conforme o nível de álcool aumenta, a capacidade de julgamento fica alterada e surgem os comentários e as ações impróprias. Doses maiores de álcool e acetaldeído na circulação intoxicam os neurónios, levando à inibição do funcionamento do sistema nervoso. Á medida que a concentração sanguínea aumenta, a pessoa vai passando pelas seguintes fases:

  1. Letargia,
  2. Sonolência,
  3. Redução do nível de consciência,
  4. Coma alcoólico,
  5. Eventualmente, morte.

Estar bêbado significa estar com os neurónios intoxicados por álcool (e acetaldeído). Os sintomas da bebedeira duram até o fígado conseguir neutralizar todo o álcool e o acetaldeído que circulam no sangue, o que já vimos que pode levar horas.

Ressaca, o que é?

Estes são os principais sintomas que sinalizam uma ressaca:

  • Sensibilidade à luz,
  • Boca seca,
  • Gosto amargo,
  • Tonturas,
  • Fraqueza nas pernas,
  • Dor de cabeça,
  • Náuseas,
  • Vómitos,
  • Diarreia,
  • Fezes com cheiro a álcool,
  • Dificuldade de raciocínio,
  • Falha de memória.

A ressaca habitualmente surge quando o nível de álcool no sangue já está baixo, quase zero, após um enorme trabalho de limpeza feito pelo fígado.

Ressaca porque acontece?

A ressaca parece ocorrer basicamente por três motivos:

  1. Intoxicação pelo acetaldeído.
  2. Queda da glicose sanguínea (hipoglicémia).
  3. Desidratação.

Intoxicação pelo acetaldeído

O acetaldeído chega a ser até 30 vezes mais tóxico para as células do que o etanol. No caso de um consumo exagerado de álcool pode haver presença deste metabólito tóxico na circulação ainda por várias horas após o indivíduo ter parado de beber. Grande parte do mal estar da ressaca é consequência da exposição prolongada das células ao acetaldeído, o que provoca uma espécie de inflamação generalizada do organismo. Além disso, os neurónios ficam intoxicados, o que atrapalha o estabelecimento de um padrão adequado de sono. A pessoa fica sonolenta, mas a qualidade do sono é má, mantendo o cansaço.

Glicose sanguínea baixa

O processo de metabolização do etanol envolve vias enzimáticas do fígado que também participam na produção de glicose, principalmente em períodos de jejum. Como essa enzimas estão ocupadas metabolizando o etanol, temos uma queda no nível de glicose para o cérebro e outras regiões do organismo. Daí surgem os sintomas de fraqueza e mal-estar.

Desidratação

Um dos efeitos adversos do etanol no cérebro é inativar a produção de uma hormona chamada ADH (hormona antidiurética). Os rins filtram em média 180 litros de sangue (água) por dia. Graças à hormona ADH, destes 180 litros filtrados, urinamos apenas 1 ou 2 por dia. A hormona ADH é um dos principais mecanismos de controle da quantidade de água corporal. Quando ele é inibida, toda a água que passa pelos rins é eliminada na urina. Por isso, alguns minutos após o ingestão de álcool, começamos a urinar com frequência. Após consumo de bebidas alcoólicas a urina fica clara porque neste momento a sua urina é basicamente água pura. Esse efeito diurético leva à desidratação, que causa os seguintes sintomas sintomas:

    • Boca seca,
    • Sede,
    • Dor de cabeça,
    • Irritação,
    • Cãibras.

A hormona ADH só volta a ser produzida pelo sistema nervoso central quando os níveis de álcool voltam a valores baixos, o que só acontece, geralmente, após horas de eliminação excessiva de água.

Quantidade de álcool a beber sem ressaca?

O risco de ressaca é maior quando há um consumo de pelo menos 4 copos de vinho ou 4 latas de cerveja (ou o equivalente em álcool de qualquer outra bebida) no intervalo de 2 horas. Esta é uma quantidade de álcool consumido acima da capacidade de metabolização hepática, promovendo a formação no fígado de grandes quantidades de acetaldeído que é de seguida libertado para a corrente sanguínea.

Evitar a ressaca

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Afinal como conseguimos evitar a ressaca? Antes de mais deve dizer-se que é possível beber uma boa quantidade de álcool sem ficar com ressaca… basta ter os cuidados ou técnicas que de seguida se descrevem. No entanto, que fique claro, que qualquer quantidade de álcool consumida parece ser lesiva para o nosso corpo… portanto evite ou pelo menos modere o consumo e a frequência com que bebe!

Beber devagar

Beber mais devagar e só depois de ingerir alimentos ricos em proteínas e carboidratos diminui a velocidade de absorção de álcool pelos intestinos, dando tempo para o fígado metabolizar o álcool que vai sendo consumido. O ideal é comer antes de começar a beber. Depois de bêbado, o álcool já foi todo absorvido, comer só vai aumentar o risco de você vomitar. Todavia, nada impede que você petisque durante a festa enquanto bebe, pois isso ajuda a retardar a absorção do álcool.

Beber muita água

Beber muita água antes, durante e depois da festa talvez seja a melhor dica. Sempre que for urinar, beba algo não alcoólico, seja água, sumo ou refrigerantes (com açúcar de preferência).

Evitar bebidas mais escuras

Bebidas mais escuras – como uísque, vinho tinto, tequila (que não é tão escura) e conhaque – geralmente causam ressacas piores do que o vinho branco, cerveja ou bebidas claras, como vodka ou gin. No entanto não esqueça que a cerveja ou a vodka também provocam  ressaca quando tomadas de forma exagerada.

Produtos anti-ressaca

Produtos anti-ressaca, tomados antes de beber têm pouco fundamento científico. São drogas que misturam substâncias contra náuseas, analgésicos e cafeína, tentando amenizar alguns dos sintomas da ressaca. O problema é que o seu efeito já não é tão grande muitas horas depois de tomado e alguns deles ainda contêm anti-inflamatórios ou aspirina, que são substâncias que irritam o estômago.

Estas drogas não são eficazes sobre a desidratação, nem sobre a hipoglicemia, nem sobre a irritação que o acetaldeído provoca nas células. Além de não funcionarem bem como prevenção da ressaca, estes medicamentos ainda podem estimular o indivíduo a beber mais, pois o mesmo passa a achar que está protegido contra os efeitos maléficos de um consumo exagerado de álcool.

Pera asiática antes de beber

Pera asiática– A Organização de Pesquisas da Comunidade Científica e Industrial da Austrália desenvolveu um estudo para saber de que maneira uma ressaca pode ser curada. Os cientistas descobriram que beber 220ml de sumo de pera asiática é o ideal antes de ingerir bebida alcoólica. A pera asiática tem formato de maçã e possui enzimas capazes de acelerar o metabolismo do álcool, inibindo a absorção da substância.

A autora do estudo, Manny Noakes disse que as reduções foram observadas nos níveis de acetaldeído do sangue. A gravidade da ressaca, medida numa escala com 14 sintomas, diminuiu significativamente no grupo que bebeu o sumo de pera-asiática, comparado com aqueles que beberam placebo. O efeito mais forte foi visto no sintoma de dificuldade de concentração.

Estudo Autraliano: Researchers find pear juice can ward off hangovers

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Curar ressaca mas como?

Beba muitos líquidos ao acordar. A não ser que esteja habituado a beber café de manhã, o ideal é evitá-lo, pois a cafeína também é um diurético. Água e sumos são o ideal. Isotónicos também podem ser usados.

Não existe um remédio que cure a ressaca nem que acelere o metabolismo do etanol. De nada adianta tomar banho frio, café, chás, produtos com cheiro forte ou qualquer outra medicação caseira. O importante é hidratação, carboidratos e bastante repouso. Habitualmente, a ressaca melhora no espaço de um dia.

Desintoxicantes ajudam na ressaca

Existem diversos produtos que alegam ter efeito mitigador da ressaca ou seja diminuir os seus danos e sintomas no nosso organismo. No entanto para ser utilizado com eficácia e segurança e comprado facilmente na sua Farmácia  destaca-se um medicamento não sujeito a receita médica chamado Guronsan®, muito utilizado como desintoxicante, após uma noite de copos, cuja composição é a seguinte:

  • Cafeína (50mg), um estimulante psíquico por excelência.
  • Glucuronamida (400mg), responsável pela eliminação de toxinas do organismo, daí a sua importância como efeito desintoxicante.
  • Ácido ascórbico (500mg), tónico geral, a famosa vitamina C.

Pela composição, é indicado como desintoxicante, mas também para um dia de estudo ou esforço intenso e é tomado ao pequeno-almoço e almoço, dissolvido em água, para que os efeitos sejam sentidos logo pela manhã e ao longo do dia.

O problema deste produto quando usado para tratar a ressaca é a cafeína porque esta tem um efeito diurético e portanto num contexto de desidratação e excesso de urina pode aumentar ainda mais o efeito desidratante da ressaca. Este produto é portanto útil apenas quando a frequência urinária volta ao normal ou seja quando deixamos de sentir a vontade permanente de urinar.

Cafeína

A Cafeína, que no Guronsan aparece na dose de 50mg, equivale a meio café expresso e tem um efeito estimulante. Quando em circulação, estimula a libertação de cortisol e adrenalina. O cortisol e a adrenalina ajudam a acelerar o metabolismo, a melhorar a concentração e o estado de vigília.

Glucuronamida

O ácido glucorónico é uma substância que existe naturalmente no fígado. A Glucuronamida é um derivado deste ácido. No organismo, a Glucuronamida vai ligar-se às toxinas, tornando-as mais solúveis, fazendo com que as toxinas sejam mais facilmente excretadas pela urina.

Vitamina C ou ácido ascórbico

A Vitamina C tem um papel importante na proteção de todas as estruturas do organismo. Em casos de “intoxicação”, a Vitamina C encontra-se diminuída. Nessas situações, o aumento do aporte de Vitamina C ajudará ao reforço do sistema imunitário, acelerando a resposta natural do organismo a agressões e claro intoxicações

 Concluindo

O consumo excessivo e generalizado de álcool é um assunto que deve preocupar-nos a todos. São inúmeros os casos de jovens alcoolizados em idade escolar e universitária que acabam na urgência do hospital passando a ser motivo apenas de “risota” em vez de serem motivo de séria preocupação e acompanhamento por parte dos educadores! O álcool é de longe a maior “droga legal” e o seu consumo é tão transversal por toda a sociedade que os custos de saúde associados são “monstruosos”! A educação dos mais jovens têm de ser muito mais eficaz a alertar para os malefícios do álcool, não só para os proteger mas também para que levem a mensagem para casa onde, em muitos lares, é certamente necessária!

Referências

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