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LEITE E LACTOSE GUIA DA POLÉMICA: BEBER LEITE SIM OU NÃO?

Leite e lactose guia da polémica: Beber leite sim ou não? Segundo a American Society for Nutrition, num artigo intitulado “The Milk debate”, para a nossa saúde, ao contrário do que seria de esperar o leite magro é pior para o controle de peso, triglicéridos e Colesterol VLDL, que o leite gordo! Este artigo pretende ser um contributo para ajudar muitas pessoas a decidirem, de forma informada, se devem continuar a beber a quantidade de leite animal que habitualmente usam no seu dia-a-dia e das suas famílias.

Será que sabe que existem imensas pessoas que adoram leite, tomaram leite toda a vida e as 50 anos têm osteoporose? É no mínimo surpreendente…mas é uma realidade que me deparo todos os meses na minha vida profissional! Esta realidade fez-me pensar e investigar um pouco sobre este assunto e o que encontrei de facto dá que pensar sobre as “verdades absolutas” que nos são “vendidas” durante décadas!

Existe uma realidade escondida sobre o leite que a maioria das pessoas desconhece mas que está documentada há vários anos. Esta realidade é tanto mais grave quanto a importância do leite na alimentação de milhões de pessoas pelo mundo, “vendido” como sendo uma pedra basilar de uma alimentação equilibrada, mesmo nos países desenvolvidos!

Artigo actualizado em 15 de Fevereiro de 2016

Neste artigo vamos responder ás seguintes questões:

  • Como surgiu a cultura enraizada de que “O leite só faz bem”?
  • O que diz a ciência sobre o leite?
  • Afinal qual é o mal do leite?
  • O que é a intolerância à lactose?
  • Qual a diferença entre intolerância e alergia ao leite?
  • O que é a lactose? E a lactase?
  • Quais as causas de deficiência em lactase?
  • Que doenças podem causar intolerância secundária à lactose?
  • Quais os sintomas da intolerância à lactose?
  • Qual o tratamento da intolerância à lactose?
  • Que problemas de saúde pode o leite causar?
  • A quantidade de leite bebida importa?
  • Existem hormonas no leite?
  • O que é a hormona rBGH ?
  • Qual é o mal da rBGH ?
  • Quais os Lobbies associados a esta hormona?
  • Quais os alimentos com mais cálcio?
  • Quais os alimentos que podem substituir o leite?
  • O que é o Kefir?
  • Quais os benefícios do Kefir ?
  • Como preparar o Kefir ?
  • Onde encontrar o Kefir?

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Como surgiu a crença enraizada de que ”O leite só faz bem”?

O leite surgiu sempre como um bom alimento para tentar suprir algumas das necessidades em meios subdesenvolvidos. Além disso existem muitos interesses económicos na área da alimentação, como é o caso da indústria dos lacticínios, que incentivam fortemente o seu consumo.

As industrias “leiteiras” gastaram imensos recursos financeiros para convencer o público em geral que o leite é necessário por razões de saúde, mas “esqueceram-se” de informar que, nos adultos, o consumo de leite animal pode piorar diversas doenças graves a começar pelas doenças coronárias.

O que diz a ciência sobre o leite?

Contrariamente ao que foi apregoado durante muitos anos, as evidências científicas têm vindo a confirmar que também existem malefícios associados à ingestão de leite.

A alergia ao leite de vaca é uma das mais frequentes alergias alimentares assim como a intolerância à lactose é uma condição de saúde comum devido ao facto de o leite ser frequentemente intolerado pelo nosso tracto intestinal.

Afinal qual é o mal do leite?

Ao contrário da informação passada e enraizada ao longo de anos a fio, segundo a qual o leite é muito rico em proteinas e cálcio e previne a osteoporose, o que se sabe hoje é que o nosso corpo tem uma enorme necessidade de deslocar parte do cálcio que já existe nos nossos ossos para ir neutralizar um aumento da acidez do estômago provocada pelo leite!

Como todas as proteínas animais o leite aumenta a acidez do corpo humano despoletando uma correcção biológica natural como a que acima referimos, pois o cálcio é um excelente neutralizador dessa acidez.

Simultaneamente o nosso organismo é incapaz de absorver adequadamente o cálcio proveniente da ingestão do leite de vaca, especialmente o pasteurizado.

Sendo assim o mesmo cálcio que os nossos ossos tanto necessitam para se manterem fortes e saudáveis vai ser usado para neutralizar o aumento de acidez provocada pela ingestão do leite.

Depois de deslocado dos ossos esse cálcio vai ser eliminado pela urina e não é adequadamente compensado pelo leite de vaca que bebemos, potenciando o aparecimento de osteoporose em milhares de pessoas que confiam demasiado no leite como fonte principal de cálcio e não compensam com outros lacticínios mais saudáveis como à frente veremos.

O que é a intolerância à lactose? 

As novas gerações fazem hoje outras opções quando procuram os profissionais para se aconselharem, com base na internet ou revistas da especialidade. A intolerância à lactose é uma problema de saúde comum, prova de que o nosso tracto intestinal tolera mal o leite, provocada pela incapacidade de digerir lactose, um açúcar encontrado no leite e nos laticínios. A falta da lactase, enzima que digere a lactose, leva ao aparecimento de sintomas gastrointestinais sempre que um produto à base de leite é consumido. A intolerância à lactose não costuma ser uma doença grave, mas os seus sintomas podem ser bastante incómodos.

A dieta ocidental habitual de um adulto contém cerca de 300 gramas de açúcares (carboidratos). Destes, cerca de:

  • 52% são amido (presente em cereais, arroz e batatas),
  • 37% são sacarose (presente no açúcar comum),
  • 5% são lactose (presente no leite e seus derivados),
  • 3% são frutose (presentes nas frutas e no mel).

A intolerância ao leite e aos produtos lácteos ocorre nos indivíduos que possuem níveis insuficientes da enzima lactase, responsável por digerir a lactose, o tipo de açúcar presente no leite. A lactose representa cerca de 5% do leite de vaca habitualmente comercializado.

O que difere intolerância e alergia ao leite?

Intolerância à lactose não é a mesma coisa que alergia ao leite. A intolerância à lactose ocorre por uma falha enzimática e nada tem a ver os processos alérgicos e reacções imunitárias de quem tem alérgia a alimentos.

O que é a lactose?

A lactose é um dissacarídeo, uma molécula de açúcar grande, formada pela união de dois açúcares simples:

  • Glicose e
  • Galactose.

O nosso organismo não consegue absorver moléculas grandes de açúcar, por isso, o sistema digestivo possui enzimas especiais, que transformam os açucares complexos em simples (monossacarídeos), permitindo a absorção nos intestinos.

O que é a lactase?

A lactase é uma das enzimas produzidas no intestino delgado, sendo responsável por transformar a lactose em glicose e galactose, permitindo que os intestinos consigam absorver estes açúcares. Quando os níveis de lactase são insuficientes, a lactose não é digerida no intestino delgado e chega em grande quantidade ao cólon que é uma parte do intestino rica em bactérias. Várias bactérias do nosso intestino grosso são capazes de fermentar a lactose, resultando este processo na produção de gases de hidrogênio e ácidos. Além disso, a lactose é uma substância altamente osmótica, que “atrai” água e sais minerais da parede do cólon, aumentando o volume das fezes.

O que pode causar deficiência de lactase?

A deficiência de lactase pode ser:

  • Primária, ou seja, o indivíduo já nasce com essa predisposição;
  • Secundária, quando a intolerância à lactose é adquirida ao longo da vida, devido a algum problema intestinal.

A quantidade de lactase produzida no intestino delgado costuma ser elevada durante os primeiros anos de vida, mas vai diminuindo conforme a dieta se torna mais variada, menos dependente de leite e derivados. Diferentes etnias podem desenvolver intolerância à lactose em alturas diferentes da vida, a saber:

  • Nos asiáticos, uma leve a moderada intolerância à lactose costuma surgir a partir dos 5 anos de idade.
  • Nos afrodescendentes e latinos, a redução nos níveis de lactase costuma surgir cerca dos 10 anos.
  • Nos caucasianos (brancos) esta redução costuma aparecer após a adolescência.

É importante destacar que nem toda redução na produção de lactase leva a sintomas de intolerância à lactose. Muitas vezes, a quantidade de lactase está reduzida, mas ainda é suficiente para não causar uma grande aporte de lactose para o cólon. À medida que vamos envelhecendo a produção de lactase torna-se cada vez menor, ao ponto da intolerância à lactose ser extremamente comum na população mais velha, principalmente em negros, latinos e asiáticos.

É raro, a intolerância à lactose já estar presente nos primeiros meses de vida, devido a um defeito genético que faz com que o paciente não produza quantidade alguma de lactase. O bebê é intolerante ao leite materno, que naturalmente costuma ter mais lactose que o leite de vaca, e precisa ser alimentado com fórmulas especiais sem lactose.

Que doenças podem causar intolerância secundária à lactose?

A intolerância secundária à lactose surge por doenças ou após cirurgia do intestino. Exemplos de doenças que causam deficiência de lactase são:

  • Doença celíaca
  • Doença de Crohn
  • Diarreias causadas por gastroenterite viral
  • Giardíase
  • Diabetes mellitus avançado
  • Quimioterapia.
  • HIV

Quais os sinais mais comuns de intolerância à lactose?

Os sinais e sintomas da intolerância à lactose geralmente começam entre 30 minutos a 2 horas depois de comer ou beber alimentos que contenham lactose.

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Diarreia,
  • Cólicas abdominais,
  • Flatulência e abdómen distendido (inchaço intestinal),
  • Prisão de ventre,
  • Refluxo gástrico

Nos adolescentes, náuseas e vômitos também são comuns. A fermentação da lactose pelas bactérias produz ácidos, o que torna as fezes mais ácidas e pode causar irritação (assaduras) na região anal.

Porque varia tanto a gravidade dos sintomas?

A gravidade dos sintomas de intolerância à lactose varia de pessoa para pessoa. Esta variabilidade depende da quantidade de lactose presente na dieta e do grau de insuficiência da enzima lactase de cada indivíduo. Pequenas quantidades de lactose podem causar fortes sintomas em pessoas com deficiência grave de lactase, mas apenas leves ou nenhum sintoma em pessoas com deficiência leve a moderada. Há também casos de pessoas com dietas e níveis semelhantes de lactase que apresentam graus de sintomas distintos. A razão para isto não é clara, mas pode estar relacionada com o tipo e a quantidade de bactérias intestinais presentes em cada um.

Os sintomas de intolerância à lactose são pouco específicos e podem ocorrer em diversas doenças gastrointestinais, principalmente nas gastroenterites agudas. Para se pensar em intolerante à lactose o aparecimento dos sintomas está sempre relacionado com a ingestão de alimentos com leite ou derivados, como por exemplo gelados iogurtes e queijos.

Como se faz o diagnóstico de intolerância à lactose?

O diagnóstico da intolerância à lactose é geralmente baseado apenas na história clínica e nos sintomas do paciente. Raramente são necessários exames laboratoriais. Todavia, se o médico sentir necessidade de confirmar o diagnóstico com exames complementares, os testes mais usados são:

1- Teste respiratório para pesquisar a eliminação de hidrogênio

Em geral, eliminamos apenas pequenas quantidades de hidrogênio pelos pulmões. Já os pacientes com intolerância à lactose produzem grandes quantidades de hidrogênio no cólon, sendo parte desse gás reabsorvido para o sangue e eliminado pelos pulmões através da respiração. Este teste, portanto, consiste na pesquisa de hidrogênio no ar expirado após o consumo de lactose.

2- Teste de tolerância à lactose

Após a ingestão de lactose, medimos a glicose no sangue para saber se houve elevação dos seus níveis. Em pessoas sadias, a lactose é quebrada em glicose e galactose, sendo reabsorvida pelo intestino e lançada na corrente sanguínea. Nos pacientes com deficiência de lactase, a lactose não é digerida e a glicose contida nela não é absorvida. Logo, a elevação da glicose sanguínea é apenas discreta nestes pacientes.

Qual o tratamento da intolerância à lactose?

Em geral, não é preciso nenhum tratamento medicamentoso para a intolerância à lactose. A redução do consumo de laticínios costuma ser suficiente na maioria dos casos. Alguns pacientes toleram queijos e margarinas e precisam suspender apenas o leite propriamente dito.

Para os casos mais graves, já existem no mercado leite e outros produtos lácteos sem lactose. Existem produtos com 0% de lactose e produtos com redução de 80 a 90% da lactose.

Mesmo nos casos mais severos, quando o doente precisa de suspender totalmente o consumo de laticínios, essa interrupção pode ser apenas temporária. Depois de um tempo sem sintomas, o paciente pode reintroduzir gradualmente os laticínios na dieta. O organismo é capaz de se readaptar à falta da enzima lactase, e, se for “habituado” de forma gradual, o paciente pode conseguir voltar a ingerir leite sem ter sintomas graves. Já existem no mercado medicamentos para repor a lactase. O doente pode tomar a lactase (em pó, pílulas ou líquido) antes da refeição, permitindo uma melhor digestão dos laticínios.

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Que problemas de saúde pode o leite causar?

Os adultos devem moderar a ingestão de leite, uma vez que essas evidências científicas associam o seu consumo a diversos problemas de saúde, a saber:

  • Doenças coronárias,
  • Obsidade,
  • Diabetes,
  • Eczema,
  • Sinusite,
  • Enxaquecas,
  • Dores nas articulações,
  • Doenças autoimunes,
  • Osteoporose ( sim está a ler bem! ).

A quantidade de leite bebida importa?

Os nutricionistas salvaguardam que os malefícios apontados são proporcionais à quantidade de leite ingerida e que não é certamente por um adulto saudável ingerir um copo de leite ( cerca de 250ml ) por dia que irá prejudicar, à partida, a sua saúde. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o consumo de leite e produtos lácteos per capita no país teve uma quebra, embora pouco acentuada, entre 2009 e 2013.

Enquanto em 2009 cada português consumia 85,2 litros de leite, em 2013, últimos dados conhecidos, este valor era de 79,8 litros.

Existem hormonas no leite?

Sim, o leite pode conter uma hormona chamada rBGH, utilizada nas vacas para aumentar a produção de leite.

O que é a hormona rBGH?

rBGH
Vacas livres de rBGH

Trata-se da hormona do crescimento bovino recombinante ( rBGH ).

A Monsanto (multinacional Americana na área da agricultura trangénica, pesticidas, etc) gerou polémica em todo o território dos EUA com a introdução da somatotropina bovina, abreviada como rBST e vulgarmente conhecida como rBGH.

Trata-se de uma hormona sintética que é injectada nas vacas para aumentar a produção de leite. A IGF-1 é a hormona directamente responsável pela produção de leite e que é estimulada pela rBGH na corrente sanguínea da vaca.

A IGF-1 é uma hormona natural encontrada no leite de vacas e também no dos seres humanos, e é a causa da aceleração do crescimento nas crianças.

Qual é o mal da rBGH?

Embora a hormona, IGF-1, ocorra naturalmente no leite materno para alimentar os nossos filhos, produz efeitos adversos em não-lactentes, comportando-se como um acelerador de cancro em adultos e não-lactentes. Esta hormona activa biologicamente é associada ao cancro da mama (a correlação refere-se sobretudo a mulheres na pré-menopausa), cancro da próstata, cancro de pulmão e cancro no cólon.

Existem grupos pró-rBST?

De acordo com o The New York Times, em 2008, a marca da Monsanto de rBST, Posilac, foi o foco de um grupo de pressão pro-rBST, chamado AFACT, composto por grandes conglomerados empresariais lácteos e intimamente ligados à própria Monsanto. Este grupo envolveu-se em grandes esforços de pressão ao nível estatal para evitar que o leite que é livre de rBST seja rotulado como tal.

Como o leite rotulado como livre de hormonas provou ser extremamente popular entre os consumidores, a justificação principal da AFACT pelos seus esforços foi a de que a rBST foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, e que a popularidade do leite vendido sem essas hormonas estaria a prejudicar aquilo que eles afirmam ser o direito dos produtores de leite de usar uma tecnologia que maximiza os seus lucros ( pois claro.. os seus lucros! ).

Qual o alimento com mais cálcio para substituir o leite?

As sementes de chia, são o alimento que se conhece atualmente com o teor mais elevado de cálcio que existe no planeta e que facilmente se pode inserir na alimentação com um iogurte, uma sopa ou uma salada.

Que alimentos podem substituir o cálcio do leite?

O leite é visto como um alimento “rico” por ser:

  • Fonte de proteína,
  • Fonte de vitaminas,
  • Fonte de cálcio.

Hoje existem muitos outros alimentos com teor de cálcio igualmente elevado tais como:

  • Brócolos,
  • Sementes de chia
  • Ameixas,
  • Espinafres cozidos,
  • Sardinha

Quais os lacticínios que fazem bem à nossa saúde?

Os lacticínios naturalmente processados e sem adição de açucares ou adoçantes estão livres de acidez e os estudos atestam que têm claros benefícios para a saúde, porque não possuem a hormona rBGH, a saber:

  • Iogurte natural
  • Natas
  • Kefir

O que é o KEFIR?

Kefir
O Kefir pode susbstituir o leite com enormes benefícios para a saúde

Este probiótico tem origem nas montanhas do Cáucaso, onde foi descoberto e é feito há séculos. Kefir é um probiótico produzido através da fermentação do leite. Possui um aspecto semelhante ao Iogurte, mas o seu valor nutricional e terapêutico é muito superior.

Tanto o Iogurte como o kefir são produtos fermentados, feitos a partir do leite. Existem grupos de bactérias que não existem no Iogurte, como a Lactobacillus caucasus, Leuconostoc, e espécies de Acetobacter e Streptococcus.

O kefir contém também leveduras benéficas como as Saccharomyces kefir e Torula kefir, que dominam, controlam e eliminam as leveduras patogénicas (prejudiciais) presentes no organismo.

O kefir pode ser feito a partir de qualquer tipo de leite (vaca, cabra ou ovelha, soja, coco ou arroz). Tem aparência de uma massa branca e gelatinosa, composta por proteínas, Lípidos e mucopolissacarídeo solúvel (kefiran).

A bebida pode ser preparada em casa, adicionando os grãos de kefir no leite e armazenar adequadamente. O líquido fermenta em aproximadamente 24 horas, a uma temperatura de 18-30ºC. Depois deste período, o leite deve ser coado e os grãos do kefir são adicionados a outro leite, fazendo assim de forma cíclica, por tempo indeterminado.

Tem consistência cremosa, com sabor agridoce e refrescante, e pode conter de 0.08 a 2% de álcool na sua composição.
Todos esses microrganismos utilizados na produção de leites fermentados possuem efeitos desejáveis ao organismo e, portanto, são considerados microorganismos seguros (CRAS) (JAY,1996).

Possuem a característica de resistir ao suco gástrico, sais biliares e de se adequar à possível presença de antibióticos. Desta forma chegam vivos ao intestino em quantidades suficientes para promover efeitos benéficos e auxiliares na redução de riscos de algumas doenças.

Quais os benefícios do Kefir?

Os benefícios do consumo de kefir são inúmeros, mas os principais são:

  • Incrementa o valor biológico das proteínas do leite;
  • As proteínas do kefir são parcialmente digeridas e, assim, mais facilmente utilizadas pelo organismo. O triptofano, um dos aminoácidos essenciais abundantes no kefir, é conhecido pelo seu efeito relaxante do sistema nervoso;
  • Sintetiza ácido láctico, o que diminui a intolerância a lactose e favorece a digestibilidade do leite mesmo para pessoas que sejam sensíveis ao leite de vaca;
  • Sintetiza vitaminas do complexo B;
  • Aumenta a resistência à infecções;
  • Activa sistema imunológico – e já foi usado, com sucesso, para ajudar pessoas que sofrem de sida, síndroma de fadiga crónica, cancro e herpes;
  • Efeito tranquilizador do sistema nervoso beneficia muitas pessoas que sofrem de depressão, distúrbios do sono, entre outras;
  • Restabelece e equilibra a flora intestinal – elimina dos intestinos as bactérias e leveduras prejudiciais, e aumenta a população bacteriana benéfica e protectora;
  • Regulador da flora intestinal, podendo ser usado tanto em casos de obstipação quanto diarreia, reduz a flatulência e melhora de uma forma geral todo o sistema digestivo.

O efeito de “limpeza” que exerce em todo o corpo, ajuda a estabelecer o equilíbrio do ecossistema interno, permitindo uma óptima saúde e aumento da longevidade.

  • Diminui o risco de cancro , principalmente de cólon
  • Diminui a fracção do LDL colesterol

Estudos realizados em ratos no Japão revelam acção anti- carcinogénica do kefir; o kefir foi administrado via oral e os resultados indicam diminuição do tamanho do tumor, induzindo a uma resposta auto imune nos ratos.

Como preparar o Kefir?

INSTRUÇÕES PARA PREPARAR O “KEFIR”

1 – Deitar ¾ de leite (não fervido) num frasco de boca larga de l litro com tampa hermética (1/4 do espaço é reservado para o ar);
2 – Colocar 150 grs. do cogumelo de ‘”KEFIR” no seu interior a flutuar no leite. O cogumelo não pode ir ao frigorifico porque morre;
3 – Deixá-lo em repouso 24 horas e coar em seguida por um coador o leite “KEFIRADO”. Está pronto para ser utilizado. O creme pode ir para o frigorifico, por 1 ou 2 dias;
4 – Voltar a colocar o cogumelo do “KEFIR” no mesmo frasco depois de lavado e deitar, . novamente, a mesma quantidade de leite. Nunca deixar o cogumelo mais de 48 horas no mesmo leite. Fazer isto todos os dias;
5 – No Verão, deve lavar o cogumelo uma vez por semana com água tépida (morna), no Inverno pode fazê-lo de 15 em 15 dias, nunca use água fria;
6 – No Verão deve colocar o frasco em lugar fresco e no Inverno deve resguardá-lo do frio.

Como conservar o Kefir?

O “KEFIR” deve conservar-se sempre no leite fresco (não fervido) e à temperatura ambiente. O leite frio mata o cogumelo.

O COGUMELO NÃO PODE IR PARA O FRIGORÍFICO.
O creme, esse sim, pode ir por um ou dois dias.

Como comer o Kefir?

Pode-se usar sem açúcar, mas quem quiser pode juntar açúcar .

  • O “KEFIR” deve tomar-se de manhã e à noite diariamente.
  • Pode substituir uma refeição pois é muito nutritivo.
  • Pode fazer-se uma excelente salada juntando morangos, alperces. ananás, ou outras frutas.
  • Pode também, juntar-se mel.

Onde encontrar o Kefir?

O Kefir não é fácil de encontrar já pronto.

Aqui fica um dos locais onde pode encontrar, basta clicar nesta ligação

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Concluindo

Atualmente, as pessoas procuraram, cada vez mais, outras opções, incluindo substituir leite por outros alimentos e lacticínios mais saudáveis. Sem sombra de dúvida que pode fazer uma alimentação equilibrada sem prejudicar a sua saúde, não bebendo leite mas enriquecendo a sua dieta, por exemplo, com sardinhas, brócolos, espinafres, sementes de chia, ameixas, iogurte natural, nata entre outros  alimentos ricos em cálcio, bem absorvido,  essencial para a saúde dos seu ossos.

Se gosta de leite não é um copo por dia que vai fazer diferença mas deve tentar introduzir na sua alimentação alguns dos complementos descritos neste artigo… para bem da sua saúde. No fundo variar a sua alimentação e não “encher a barriga” com alimentos processados (não naturais) é sempre o mais saudável!

Quanto ao leite cada especie tem o seu e os humanos são os únicos que bebem leite de outros animais na fase adulta… dá que pensar…!

Fique bem!

Franklim A. Moura Fernandes

Fontes:

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