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Mononucleose e doença do beijo a verdade




Mononucleose infecciosa ou doença do beijo (2021) o que é? Quais os sintomas? Como se apanha? Qual a sua causa? Quais os seus perigos? Quem são as faixas da população mais expostas? Qual o melhor tratamento? Segundo os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o Epstein Barr Vírus (EBV)  é uma dos vírus mais comuns a nível mundial e transmite-se principalmente pela saliva daí o nome de Doença do Beijo.

Neste artigo vou responder ás seguintes questões:

  • Porque se chama doença do beijo?
  • Doença do beijo: Como se transmite o vírus?
  • Quanto tempo pode ficar o vírus no organismo depois dos sintomas desaparecerem?
  • Quem tiver contraído o vírus não deve beijar ninguém durante muitos meses?
  • O vírus da mononucleose é muito infecioso?
  • Quais os sintomas?
  • Como se diferencia da faringite comum?
  • Pode provocar manchas no corpo?
  • É verdade que pode afetar com gravidade o baço?
  • O fígado pode ser afetado?
  • Que complicações menos comuns podem acontecer?
  • Quais os riscos para uma grávida que contraia a doença do beijo?
  • O que é a síndrome de mononucleose?
  • Qual a diferença entre síndrome de mononucleose e a doença mononucleose infecciosa?
  • Quais as principais doenças que apresentam quadro de síndrome de mononucleose?
  • Como se faz o diagnóstico?
  • Qual o melhor tratamento?
  • Pode provocar fadiga crónica?
  • Como beijar bem ? 🙂

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Doença do beijo o que é?

A mononucleose também conhecida como doença do beijo, é uma doença contagiosa, causada pelo vírus Epstein Barr,  da família do herpes. A mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos jovens.

Mononucleose e vírus Epstein Barr como se apanha?

O vírus Epstein Barr é transmitido de humano para humano através da saliva. Por este motivo ganhou a alcunha de “doença do beijo”. Além do beijo, a mononucleose pode ser transmitida das seguintes formas:

  • Tosse
  • Espirro
  • Objectos como copos e talheres
  • Sempre que haja contacto com a saliva de uma pessoa contaminada

Quanto tempo fica no organismo?

Um indivíduo infectado pelo Epstein-Barr pode manter-se com o vírus na sua orofaringe  durante 18 meses após a resolução dos sintomas, podendo contaminar pessoas com quem mantenha algum contacto íntimo, principalmente se prolongado. É por isso que a maioria das pessoas que desenvolve mononucleose não se recorda de ter tido contacto com alguém doente. A própria pessoa que transmite o vírus também nem sequer imagina que ainda possa transmiti-lo. Não é de estranhar, portanto, que apesar da baixa infectividade, em alguns países mais de 90% da população adulta já tenha tido contato com o vírus da mononucleose.

Contágio: Quando se contrai o vírus?

Posso beijar alguém se tiver o vírus?

Na maioria dos casos, as pessoas têm o primeiro contacto com o vírus da mononucleose ainda em criança. Esta infeção passa despercebida porque o vírus da mononucleose não costuma causar a doença quando adquirido na infância. Na verdade, menos de 10% das crianças que se contaminam com o Epstein-Barr desenvolvem algum sintoma. Portanto, a imensa maioria da população já teve contacto com o vírus da mononucleose e já possui anticorpos, estando imunes ao vírus.

Adolescência, qual a frequência?

Os casos de mononucleose na adolescência e juventude ocorrem naquela minoria que por acaso não foi contaminada ainda quando criança. Ao contrário do que ocorre nas crianças, nos adolescentes e adultos jovens a mononucleose infecciosa costuma causar os sintomas clássicos que serão descritos mais adiante.

Vírus Epstein barr é muito infeccioso?

Apesar do modo de transmissão ser semelhante ao da gripe, o Epstein Barr é um vírus menos contagioso, o que faz com que seja possível haver contacto com pessoas infetadas e não se infectar. A infecção só ocorre após contacto prolongado de uma pessoa contaminada com outra que nunca tenha sido exposta ao vírus. Portanto, quando se soma o facto da maioria da população já ser imune à mononucleose com a natural baixa taxa de contaminação do vírus, o risco de transmissão entre jovens e adultos é muito baixo. Logo, uma vez curado dos sintomas, não há motivos para impedir ninguém de voltar a namorar.

Sintomas

Quando adquirida na infância, a mononucleose costuma passar despercebida. Menos de 10% das crianças infetadas apresentam sintomas. Essa incidência começa a subir com o passar dos anos, atingindo seu ápice entre os 15 e 24 anos. Esta é a faixa etária que mais costuma apresentar infeção sintomática. A mononucleose é rara após os 30 anos, uma vez que virtualmente todos neste grupo já terão sido expostos ao vírus em algum momento da vida.

Nas pessoas que desenvolvem sintomas, o período de incubação, ou seja, desde o contacto até ao aparecimento da doença, é em média de 4 a 8 semanas.

Os sintomas típicos da mononucleose incluem:

  • Febre
  • Cansaço
  • Dor de garganta
  • Aumento dos nódulos linfáticos do pescoço (ínguas)

É um quadro muito semelhante às faringites comuns causadas por outros vírus e bactérias. Pode também em alguns casos confundir-se com uma gripe por apresentar alguns sintomas semelhantes tais como:

  • Febre,
  • Dores musculares,
  • Tosse,
  • Cansaço.

Outros sintomas inespecíficos que podem aparecer incluem:

  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Tosses
  • Náuseas também são comuns

Na mononucleose a fadiga costuma ser intensa e persiste durante semanas mesmo depois de desaparecerem todos os outros sintomas.

O QUE DETESTAS NA SAÚDE-

Faringite vs Mononucleose diferenças

O aumento dos nódulos linfáticos na mononucleose infeciosa é um pouco diferente dos da faringite comum, a saber:

  • Afetam principalmente as cadeias posteriores do pescoço
  • Frequentemente espalham-se pelo resto do corpo

Manchas no corpo será da mononucleose?

Uma dica para o diagnóstico diferencial entre as faringites bacterianas e a mononucleose é que nesta pode haver o aparecimento de uma rash (manchas vermelhas) pelo corpo após o início do tratamento com  antibióticos, principalmente amoxicilina. Uma situação clássica é o doente procurar o médico por causa de uma infeção na garganta e receber uma prescrição de amoxicilina para tratamento. O doente começa a tomar os antibióticos e horas depois surgem manchas vermelhas difusas pelo corpo.

Baço afetado de forma perigosa?

Sim, um  sinal característico da mononucleose é o aumento do baço, chamado de esplenomegalia. Quando este ocorre, é necessário manter repouso, devido ao risco de rutura do mesmo. A rutura esplênica (rutura do baço) é rara, mas quando acontece leva a risco de morte devido ao intenso sangramento que se sucede. O baço aumenta tanto de tamanho que pode ser palpável abaixo das costelas à esquerda do abdómen..

Fígado e Hepatite

Ser afetado o fígado não é incomum, podendo levar a um quadro de hepatite com icterícia em até 20% dos casos.

Complicações menos comuns

Outras complicações descritas, porém, menos comuns, são:

  • A síndrome de Guillain-Barré
  • Paralisia facial

SUGERE UM TEMA (1)

Mononucleose e a Gravidez

A mononucleose não costuma causar  problemas de maior quando adquirida durante a gravidez. Não há evidências de aumento do risco de má-formação, aborto ou parto prematuro.

Síndrome de mononucleose e doença mononucleose qual a diferença?

Um facto que causa muita confusão, inclusive entre médicos, é a diferença entre a doença mononucleose infeciosa e a síndrome de mononucleose. O primeiro, a mononucleose infeciosa, é causado pelo Epstein barr vírus e é o objeto deste artigo.

A síndrome de mononucleose  engloba todas as doenças que apresentam o seguinte quadro de sintomas:

  • Dor de garganta
  • Nódulos linfáticos aumentados
  • Febre
  • Aumento do tamanho do baço

Entre as doenças que apresentam quadro de síndrome de mononucleose destacam-se:

  • HIV
  • Citomegalovírus
  • Linfomas

Resumindo, ter mononucleose infecciosa é diferente de ter uma síndrome de mononucleose.

Diagnóstico da mononucleose infecciosa

O diagnóstico da mononucleose é feito através do quadro clínico e é confirmado por análises de sangue. No hemograma da mononucleose é frequente o aumento do número de leucócitos (leucocitose), causado pela maior produção de linfócitos (linfocitose), ou seja, o doente apresenta leucocitose e linfocitose. Quando o fígado é afetado, pode haver elevação das enzimas hepáticas, chamadas de TGO e TGP.  Em resumo as análises de sangue apresentam:

  • Aumento do número de leucócitos ( leucocitose )
  • Aumento do número de linfócitos ( linfocitose )
  • TGO aumentada
  • TGP aumentada

Diagnóstico definitivo

O diagnóstico definitivo, porém, é feito através da sorologia, com a pesquisa de anticorpos específicos de vários antigénios existentes nas estruturas do vírus de Epstein-Barr (anticorpos anti EBV-VCA IgG e IgM; anti-EAD e anti-EBNA). A combinação destes resultados permitem-nos detetar a existência de mononucleose infeciosa, assim como se estamos perante uma doença ativa ou se apenas existem anticorpos desenvolvidos com uma doença antiga.

Tratamento mais eficaz

O tratamento é sintomático ou seja baseia-se no amenizar dos sintomas e repouso. Não há droga específica para o vírus e o quadro costuma resolver-se espontaneamente em duas semanas. Devido ao risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios pelo menos durante quatro semanas.

Resumindo o tratamento:

  • Tratamento da febre ( com antipiréticos como paracetamol )
  • Tratamento das dores ( com analgésicos como paracetamol )
  • Tratamento da tosse ( antitussicos )
  • Tratamento das nauseas ( antieméticos como domperidona )
  • Repouso
  • Hidratação

Fadiga crónica

Durante muitos anos associou-se a mononucleose com a síndrome da fadiga crónica . Porém, hoje sabe-se que a fadiga da mononucleose é diferente. O cansaço prolongado que pode ocorrer normalmente não vem associado com os outros sintomas da síndrome da fadiga crónica e normalmente ocorre por reactivações mais fracas do vírus.

Estudos recentes

De seguida descrevo alguns dos estudos publicados nos últimos anos:

COMO BEIJAR BEM? 🙂

Já que falamos de beijo e em jeito de nota de boa disposição aqui ficam de seguida 5 dicas para ensinar a beijar bem, segundo uma “autoridade” no assunto!

Beijar e ser beijado é tema de diversos livros de todos os tipos (as culturas orientais dispõem de tratados inteiros sobre esse tema). Um exemplo de manual prático para beijar bem é a obra da especialista americana em marketing Tomina Edmark, The kissing book, na qual se revelam as cinco dicas que asseguram que um beijo seja inesquecível, a saber:

  1. Selecionar a pessoa adequada (para conseguir uma perfeita comunhão física e mental).
  2. Escolher um lugar propício (é melhor um lugar privado do que público, e silencioso).
  3. Decidir o momento oportuno.
  4. Inclinar-se até que os lábios se toquem levemente. Fazer isso devagar e começar com suavidade.
  5. Estabelecer um contacto visual com a parceira/o porque os olhos proporcionam valiosíssima informação sobre como o outro se sente. Se os olhares não se encontram, é um aviso de retirada.

O que acontecer depois permitirá interpretar se o desejo de beijar correspondia a um impulso qualquer ou era o início de algo muito mais intenso.

Concluindo

A doença do beijo ou mononucleose infeciosa não é geralmente uma doença grave mas se o baço for afetado é necessário uma vigilância mais apertada por causa do risco de rutura e hemorragia grave. Na maioria dos casos como fomos uns “bebés muito queridos” os nossos amigos e familiares deram-nos tantos beijos que é muito difícil não apanhar o vírus com tenra idade! Significa que a maioria de nós ficou imune logo desde a infância pelo que, mais tarde na adolescência,  se tiver o azar de namorar com alguém que contraia o vírus da mononucleose infeciosa isso não vai ser impedimento para continuar a celebrar o namoro com beijos mais carinhosos 🙂 … porque, provavelmente, já está imune.

Fique bem

Franklim Fernandes

Bibliografia:

Por favor PARTILHE este artigo com os seus amigos para que fiquem bem informados e já agora, para os que necessitarem   também dicas sobre beijar… BEM e ser mais FELIZ

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